Spectro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (150 g/L)
Informações
Número de Registro
3094
Marca Comercial
Spectro
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (150 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Fusarium oxysporum
Murcha; Murcha-de-Fusarium
Amendoim
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Aveia
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Ervilha
Cercospora arachidicola
Mancha-castanha
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão-radicular-seca
Feijão
Macrophomina phaseolina
Podridão-cinzenta-do-caule
Feijão
Rhizoctonia solani
mela; podridão radicular
Feijões
Cercospora arachidicola
Mancha Castanha
Feijões
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijões
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento de fusarium
Feijões
Macrophomina phaseolina
Podridão-cinzenta-do-caule
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Fusarium solani
Podridão-de-raízes
Grão-de-bico
Rhizoctonia solani
Tombamento
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Rhizoctonia solani
Podridão-de-raízes; Tombamento
Soja
Cercospora sojina
Mancha-olho-de-rã
Soja
Fusarium solani
Fusariose; Podridão-vermelha-da-raiz
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Pyricularia grisea
Brusone
Trigo
Ustilago tritici
Carvão; Carvão-nú
Triticale
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Triticale
Blumeria graminis f.sp. hordei
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Conteúdo da Bula
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
Logomarca do produto
SPECTRO®
Registrado no Ministério de Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 003094
COMPOSIÇÃO:
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl) -1,3-dioxolan-2-yl] phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL) ................................................................................150 g/L (15,0% m/v)
Outros Ingredientes ...............................................................................905 g/L (90,5% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL (DIFENOCONAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Limited – A - 4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu - Índia.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA nº 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China.
DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical CO., Ltd (Unit II) - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang Jiangsu – China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co., Ltd. - nº 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-
80 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
1
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois - CH-1870, Monthey - Suíça
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335 - Q.14 L. 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº
8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-
79 - Registro no IMA/MG 701-332/2011.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prod. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459
- Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR
CEP: 86031- 610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal Km 6 – Cartagena-Colômbia
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Produto Corrosivo ao Ferro
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
2
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
SPECTRO é um fungicida sistêmico usado em tratamento de sementes e recomendado para
o controle das doenças nas culturas e doses a seguir:
DOSE/100 kg de
DOENÇA
sementes Número/
Volume de
CULTURA Produto Ingrediente Época de
Calda
Nome Comum Nome Científico Comercial Ativo aplicação
(mL) (gramas)
ALGODÃO Tombamento Rhizoctonia solani 33,4 5
Cercospora
Mancha-castanha
arachidicola
AMENDOIM Murcha-de-fusarium Fusarium oxysporum 33,4 5
Tombamento Rhizoctonia solani
Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana
Blumeria graminis
Oídio
f.sp. hordei
AVEIA 200 30
Helmintosporiose Drechslera avenae
Drechslera tritici-
Helmintosporiose
repentis
Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana
Blumeria graminis
CENTEIO Oídio 200 30
f.sp. hordei
Drechslera tritici- Aplicação
Helmintosporiose
repentis única na
forma de
300 a 500 mL
Mancha-marrom Bipolaris sorokiniana tratamento
de água/100kg de
Blumeria graminis de sementes sementes,
CEVADA Oídio ou Cinza 200 30 antes da
f.sp. hordei
semeadura.
Mancha-reticular Drechslera teres
Cercospora
Mancha-castanha
arachidicola
Colletotrichum
Antracnose
lindemuthianum
ERVILHA Antracnose Colletotrichum pisi 33,4 5
Fusarium solani f.sp.
Mancha-amarela
ciceris
Tombamento Rhizoctonia solani
Colletotrichum
Antracnose
lindemuthianum
Fusarium solani f.sp.
phaseoli
FEIJÃO Podridão-radicular-seca 33,4 5
Macrophomina
phaseolina
Podridão-cinzenta-do-caule
Rhizoctonia solani
Podridão-radicular
3
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
DOSE/100 kg de
DOENÇA
sementes Número/
Volume de
CULTURA Produto Ingrediente Época de
Calda
Nome Comum Nome Científico Comercial Ativo aplicação
(mL) (gramas)
Cercospora
Mancha-castanha
arachidicola
FEIJÕES Colletotrichum
Antracnose
(qualquer truncatum
espécie de Fusarium solani f.sp.
Podridão-radicular-da-seca 33,4 5
Phaseulos, phaseoli
Vigna e Fusarium oxysporum
Cajanus) Murcha-de-fusarium
f.sp. phaseoli
Macrophomina
Podridão-cinzenta-do-caule
phaseolina
Colletotrichum
Antracnose
lindemuthianum
Fusarium solani f.sp.
Mancha-amarela
GRÃO-DE- ciceris
33,4 5
BICO Cercospora
Mancha-castanha
arachidicola
Podridão-negra-das-raízes Fusarium solani
Tombamento Rhizoctonia solani
Cercospora
Mancha-castanha
arachidicola Aplicação
Colletotrichum única na
Antracnose 300 a 500 mL
forma de
LENTILHA lindemuthianum 33,4 5 de água/100kg tratamento
Fusarium solani f.sp. de sementes de
Mancha-amarela sementes,
ciceris
antes da
Tombamento Rhizoctonia solani semeadura.
Mancha-olho-de-rã Cercospora sojina
SOJA Podridão-vermelha-da-raiz Fusarium solani 33,4 5
Podridão-aquosa Rhizoctonia solani
Helmitosporiose ou Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom
Blumeria graminis
Oídio
f.sp. tritici
TRIGO 200 30
Brusone Pyricularia grisea
Carvão Ustilago tritici
Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana
Blumeria graminis
Oídio
TRITICALE f.sp. hordei 200 30
Drechslera tritici-
Helmintosporiose
repentis
4
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
SPECTRO deve ser usado em uma única aplicação, na forma de tratamento de sementes,
antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto é aplicado através de quaisquer equipamentos tradicionais utilizados para o
tratamento de sementes, tais como: tambores rotativos, máquinas Amazone Trans-mix,
betoneiras ou máquinas específicas.
• Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale: Colocar as sementes no equipamento de
tratamento e adicionar aos poucos a dose indicada de SPECTRO, agitando até se obter a
perfeita cobertura das sementes. Para uma melhor distribuição, o SPECTRO pode ser diluído
em água. 300-500 mL de água/100kg de sementes é considerado um bom volume para
proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de
umidade das sementes.
O tempo da mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade
de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as
sementes.
• Algodão, Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijões (qualquer espécie de Phaseulos, Vigna
e Cajanus), Grão-de-bico, Lentilha e Soja: Diluir o SPECTRO em um volume de água
suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida,
aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 300-500 mL
de água/100 kg de sementes um bom volume, para proporcionar a adequada distribuição do
produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo
da calda;
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma pasta
homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
recomendado.
Importante:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes
fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e
limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a
capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou
mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
5
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix,
Arktos Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período
de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta
ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas
no controle de doenças.
OBSERVAÇÕES QUANTO AOS EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Tambores rotativos, Máquinas Amazone Trans-mix e Betoneiras: Colocar uma
quantidade de sementes com peso conhecido, no interior do equipamento de tratamento, e
adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das
sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da
quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente
as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do
equipamento utilizado.
• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode
ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira, tais como:
Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar
cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de
produtos, principalmente, com a de formulações viscosas, pois restos de produtos secos,
nestas unidades, podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem.
RECOMENDAÇÕES QUANTO A UTILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES
TRATADAS:
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
• Sementes de trigo, aveia, centeio, cevada e triticale tratadas com SPECTRO podem ser
armazenadas pelo prazo de um ano, após o tratamento.
• Sementes soja, feijão, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi, feijão-guandu e
demais espécies), ervilha, grão-de-bico e lentilha e algodão tratadas com SPECTRO
podem ser armazenadas pelo prazo de 6 meses, após o tratamento.
• Sementes de amendoim tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de
1 mês, após o tratamento.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
6
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente, para evitar o acúmulo de resíduos nas
paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das
sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não especificado devido à modalidade de emprego - Tratamento de sementes.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam
calçadas ao entrarem na área tratada e não manuseiem as sementes tratadas sem
Equipamento de Proteção Individual.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
A formulação de SPECTRO foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes. O
produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico na cultura e na dose recomendada.
Para as culturas amendoim, ervilha, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi, feijão-
guandu e demais espécies), grão-de-bico, lentilha, milheto, aveia, centeio, cevada e triticale
recomenda-se que o usuário trate uma pequena quantidade de sementes e faça o plantio
para confirmar a não-ocorrência de ação fitotóxica do produto na emergência das plântulas
da cultura e variedade selecionada, antes do tratamento e do plantio em maior escala.
Outras restrições a serem observadas:
• O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do
emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
• As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal e
nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva
de nível em locais de declive e o plantio direto.
Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma
redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma
quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura
com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem
ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das
mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo
7
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em
baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras
irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente
distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se cuidados especiais nessa operação.
Outras restrições a serem observadas:
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
Caso ocorra derramamento de sementes tratadas no momento do carregamento da
plantadeira ou no plantio, coletar as sementes ou cobri-las com solo, para evitar que animais
se alimentem das sementes tratadas.
As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins
industriais.
Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora do
alcance de crianças e animais.
Quando utilizados, recomenda-se fazer uso mínimo de agentes lubrificantes e secantes.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente
prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene
de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
8
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto SPECTRO é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de ação dos
Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS
RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
9
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão de algodão hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico, viseira facial
e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; viseira facial e
luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico, viseira facial e luvas de proteção para
produtos químicos.
Orienta-se ainda que recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas
pelo técnico responsável pela unidade de tratamento de semente em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
10
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres ‘PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.’
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
Macacão hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Viseira facial, botas de borracha, macacão, luvas e equipamento
de proteção respiratória com filtro mecânico.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
11
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR SPECTRO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Difenoconazol: Triazol
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente
e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.)
da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído
principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula
harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito
baixos, indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é
extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas
fezes, urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76%
a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-
hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-
vida variou de 20 a 48 horas.
Toxicodinâmica Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
12
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
ciproconazol ou difenoconazol.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por difenoconazol em humanos.
clínicos
As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol,
SPECTRO:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos às doses de 500, 1.000, 2.000 e 4.000 mg/kg p.c. Não foi observada
mortalidade em nenhuma das doses administradas. Os sinais clínicos
observados foram: apatia e diminuição da mobilidade; exoftalmia moderada
também foi observada nos animais das doses de 2.000 e 4.000 mg/kg p.c. Todos
os sinais clínicos foram revertidos nos animais após 24 horas de exposição.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade sistêmica
entre os animais expostos à concentração de 2,211 mg/L.
Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos às doses de 500, 1.000, 2.000 e
4.000 mg/kg. Os sinais clínicos observados incluíram: apatia e diminuição da
mobilidade. Todos os sinais foram revertidos após 12 horas de exposição à
substância de teste. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi
considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição Ocular: Durante o estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram efeitos que consistiram em: vermelhidão na conjuntiva
em 3/3 animais (score médio máximo/animal: 1,66) e secreção ocular em 3/3
animais (score médio/animal: 1). As reações oculares foram reversíveis em até
96 horas. O produto não foi considerado irritante ocular.
Exposição Crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
13
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças
de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
14
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para o difenoconazol em
químicas humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,211 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, os animais apresentaram efeitos que consistiram em: vermelhidão na conjuntiva em
3/3 animais (score médio máximo/animal: 1,66) e secreção ocular em 3/3 animais (score
médio/animal: 1). As reações oculares foram reversíveis em até 96 horas. O produto não foi
considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
15
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
Efeitos crônicos:
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos,
o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e
124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2.500 e 4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações
em ratos, houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela
redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi
observado apenas redução do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações
na maior dose (NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução
do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além
de salivação excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia;
coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à
anorexia relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores
doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose para coelhos
(NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas
alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL
fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução pelos estudos anteriormente descritos nas doses recomendadas para aplicação
no campo.
16
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais
de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a
danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
a atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e
demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre recipientes disponíveis, para envolver as embalagens rompidas.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe legislação estadual e municipal.
17
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste
caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
18
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
TRATADAS COM SPECTRO)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo
usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS VAZIAS:
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico SPECTRO ou
no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias
que as sementes foram tratadas com o agrotóxico SPECTRO e informar que as
mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
19
SPECTRO
Bula Completa – 29.04.2025
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
20