Sparviero 50
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
13918
Marca Comercial
Sparviero 50
Formulação
CS - Suspensão de Encapsulado
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Titular de Registro
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Arroz
Mocis latipes
Curuquerê-dos-capinzais; Mocis
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Tibraca limbativentris
Percevejo; Percevejo-grande-do-arroz
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Citros
Dilobopterus costalimai
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Couve
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Fumo
Epitrix fasciata
Pulga-do-fumo; Vaquinha-do-fumo
Melão
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Milho
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milho
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Morango
Capitophorus fragaefolli
Pulgão-do-morangueiro
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Uva
Eumorpha vitis
Lagarta-das-folhas; Mandarová-da-uva
Conteúdo da Bula
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SPARVIERO 50
BULA
SPARVIERO 50
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob o no 13918.
COMPOSIÇÃO:
Produto de reação compreendendo quantidades iguais de (S)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl (Z)-(1R,3R)- 3-
(2- chloro-3,3,3-trifluoropropenyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate e (R)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl
(Z)- (1S,3S)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoropropenyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA) .................................................................................................... 50,0 g/L (5,00% m/v)
Solvente Nafta ................................................................................................................. 141,1 g/L (14,11% m/v)
Outros Ingredientes ......................................................................................................... 843,4 g/L (84,34% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo.
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Lambda-cialotrina: Piretróide.
Nafta: Hidrocarboneto aromático.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão de Cápsulas (CS).
TITULAR DO REGISTRO (*):
OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Tabapuã, 474 – 6º andar – cj. 64/65 – Itaim Bibi
CEP: 04.533-001 – São Paulo/SP – Fone: (11) 2337-2007
CNPJ: 07.224.503/0001-90 – Registro no Estado nº 727 - CDA-SP
*IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO OXON – Registro MAPA no 05213
Youth Chemical CO., LTD. - 3 Dalian Road, Yangzhou Chemical lndustry Zone, Yizheng - 211402
Jiangsu – China
Bharat Rasayan Limited. – 2Km, Madian-mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak, 124022, Haryana
– Índia.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO MEGA – Registro MAPA n° TC18422
Meghmani Organics Limited.- Plot Nº 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B; 4707/P39300, Dist. Bharuch,
Ankleshwar, Gujarat - Índia
FORMULADOR:
SIPCAM OXON S.P.A. - Via Vittorio Veneto, 81, Salerano sul Lambro (LO), 26857- Itália
MANIPULADOR:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - Uberaba/MG - CEP: 38044-755 -
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
IMPORTADOR:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - Uberaba/MG - CEP: 38044-755 -
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SPARVIERO 50
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
Rodovia de acesso a via Anhanguera, 999-B – Igarapava/SP – CEP: 14540-000
CNPJ: 23.361.306/0007-64 – Registro no Estado n° 530 - CDA/SP
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONOMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Origem Itália
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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SPARVIERO 50
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
INSTRUÇÕES DE USO:
SPARVIERO 50 é um inseticida de ação por contato e ingestão, apresentado na forma de suspensão de
cápsulas recomendado para aplicação nas culturas de algodão, amendoim, arroz, batata, café, cebola,
citros, couve, feijão, fumo, melão, milho, morango, soja, tomate, trigo e uva.
ALVOS
CULTURAS (NOME COMUM/ DOSE* ÉPOCA E INTERVALO DE Nº MÁX. DE VOLUME DE
NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÃO APLICAÇÕES CALDA
Aplicar o produto quando foram
Curuquerê 100 constadas 2 lagartas/planta ou 25%
(Alabama argillacea) ml/ha de desfolha.
Aplicar o produto quando o nível de
Bicudo botões florais danificados atingir no
300 máximo 10% e repetir as aplicações a Aplicação
(Anthomonus grandis) ml/ha Terrestre:
cada 5 dias ou toda vez que atingir o
ALGODÃO nível de 10% de botões danificados. 3 100 - 150 L/ha
Aplicação Aérea:
Lagarta-das-maçãs Aplicar o produto quando 20% dos 10 - 30 L/ha
400 ponteiros apresentarem ovos ou 15%
(Heliothis virescens) ml/ha dos ponteiros estiverem ameaçados.
Percevejo-rajado 250 Estabelecer as aplicações por
(Horcias nobilellus) ml/ha monitoramento da praga.
Aplicação
Aplicar o produto logo no início da Terrestre:
Tripes-do-amendoim 100
AMENDOIM infestação. Repetir a aplicação com 7 3 100 - 150 L/ha
(Enneothrips flavens) ml/ha
dias de intervalo. Aplicação Aérea:
10 - 30 L/ha
Bicheira-da-raiz- do-
arroz 150 Aplicar o produto 1 a 2 dias antes da
(Oryzophagus oryzae) ml/ha irrigação definitiva.
Aplicar o produto quando a praga
Aplicação
estiver nos estádios iniciais de
Curuquerê-dos- capinzais 100-150 Terrestre:
desenvolvimento larval (lagartas
ARROZ (Mocis latipes) ml/ha 1 150 - 200 L/ha
menores de 1,5 cm) e antes da
Aplicação Aérea:
desfolha significativa da lavoura.
10 - 30 L/ha
Aplicar o produto entre 20 e 30 dias
Percevejo-grande-do-
150 após a emergência ou quando a
arroz
ml/ha população atingir 1 percevejo por
(Tibraca limbativentris)
metro quadrado.
Aplicação
50-100 As pulverizações devem ser Terrestre:
Larva-minadora realizadas visando a redução da
BATATA ml/100 L 5 250 - 800 L/ha
(Lyriomyza huidobrensis) população de insetos adultos. Repetir
de água Aplicação Aérea:
a aplicação com 7 dias de intervalo. 10 - 30 L/ha
Aplicação
Aplicar o produto no início da Terrestre:
Bicho-mineiro-do-café 100
CAFÉ infestação. Reaplicar a cada 45 dias, 2 400 - 600 L/ha
(Leucoptera coffeella) ml/ha
se necessário. Aplicação Aérea:
10 - 30 L/ha
Aplicação
Aplicar o produto logo no início da Terrestre:
Tripes-do-fumo 100
CEBOLA infestação. Repetir a aplicação com 7 3 100 - 250 L/ha
(Thrips tabaci) ml/ha
dias de intervalo. Aplicação Aérea:
10 - 30 L/ha
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ALVOS
CULTURAS (NOME COMUM/ DOSE* ÉPOCA E INTERVALO DE Nº MÁX. DE VOLUME DE
NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÃO APLICAÇÕES CALDA
Cigarrinha-do-cvc 200-400 Aplicar quando a praga for detectada
(Dilobopterus costalimai) ml/ha nas brotações.
Aplicação
Aplicar o produto ao entardecer, Terrestre:
antes da lagarta penetrar no fruto, 1 1000 - 2000 L/ha
CITROS logo no início do aparecimento dos Aplicação Aérea:
Bicho-furão 15-20 ml adultos ou quando o nº de adultos 10 - 30 L/ha
(Ecditolopha aurantiana) / 100 L capturados pelas armadilhas de
de água feromônio atingirem o nível de
controle (6 adultos/armadilha). Usar a
dose maior em infestações maiores.
Aplicar o produto logo que verificada
Curuquerê-da-couve 30 a presença de adultos na cultura. Aplicação
COUVE (Ascia monuste orseis) ml/100 L Repetir a aplicação com 10 dias de 2 Terrestre:
de água intervalo. 100 - 150 L/ha
Aplicar o produto logo no início da
Vaquinha-verde- amarela 150-200 infestação, alternando com outros
(Diabrotica speciosa) ml/ha Aplicação
produtos. Repetir se necessário.
Terrestre:
FEIJÃO 2 100 - 150 L/ha
Aplicar preventivamente. Aplicar em
Mosca-branca Aplicação Aérea:
600 alternância com outros produtos
(Bemisia tabaci raça B) 10 - 30 L/ha
ml/ha específicos. Iniciar o tratamento 28
dias após a emergência.
Aplicação
Pulga-do-fumo 100 Aplicar o produto quando a infestação Terrestre:
FUMO 1 100 - 150 L/ha
(Epitrix fasciata) ml/ha atingir 20 a 30 insetos por planta.
Aplicação Aérea:
10 - 30 L/ha
Aplicar o produto no florescimento ou
40-50 antes da broca penetrar no interior do Aplicação
Broca-das- cucurbitáceas ml/
MELÃO fruto, preferencialmente no período 4 Terrestre:
(Diaphania nitidalis) 100 L de da tarde. Repetir a aplicação com 7 800 L/ha
água dias de intervalo.
Lagarta-militar 150 Aplicar o produto no início da
(Spodoptera frugiperda) ml/ha infestação, fase da folha raspada.
Realizar uma aplicação preventiva
Broca-da-cana Broca- do-
300 por ciclo, podendo ser a mesma
colmo
ml/ha aplicação feita para controle da
(Diatraea saccharalis)
lagarta-militar.
Aplicação
MILHO 1 Terrestre:
Percevejo- barriga-verde Aplicar o produto logo no início da
300 infestação, alternando com outros 100 - 150 L/ha
(Dichelops melacanthus) ml/ha produtos.
Aplicar o produto no início da
Lagarta-rosca infestação, assegurando que o jato
500-600 de pulverização atinja o colo das
(Agrotis ipsilon) ml/ha plantas. A dose mais alta deve ser
aplicada no caso de alta infestação.
Aplicar o produto logo que verificada
Pulgão-do- morangueiro a presença de adultos na cultura Aplicação
MORANGO 80 ml/100
(Capitophorus fragaefolli) (inicio da infestação). Repetir a 2 Terrestre:
L de água
aplicação com 7 dias de intervalo. 500 L/ha
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ALVOS
CULTURAS (NOME COMUM/ DOSE* ÉPOCA E INTERVALO DE Nº MÁX. DE VOLUME DE
NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÃO APLICAÇÕES CALDA
Aplicar o produto quando houver 40
lagartas por batida de pano ou 30%
Lagarta-da-soja
75 ml/ha de desfolha (antes do florescimento)
(Anticarsia gemmatalis)
ou 15% de desfolha (após
florescimento).
Aplicar o produto quando houver 4 Aplicação
percevejos maiores que 0,5 cm, por Terrestre:
SOJA Percevejo-da- soja 150 ml/ha batida de pano. Em caso de produção 2 100 - 150 L/ha
(Nezara viridula) de sementes o limite é de 2 Aplicação Aérea:
percevejos/batida. 10 - 30 L/ha
Vaquinha-verde- Aplicar o produto quando o nível de
amarela dano causado pelo inseto equivaler a
150 ml/ha
(Diabroticca 15% da área foliar. Reaplicar no caso
speciosa) de re- infestação.
Aplicar o produto logo no início da
Broca-pequena- do-fruto 30-50 infestação, alternando com outros
(Neoleucinodes ml/100L produtos. A dose mais alta deverá ser
elegantalis) de água recomendada no caso de alta
infestação. Repetir se necessário.
Aplicar o produto no início da Aplicação
TOMATE frutificação, garantindo que o produto 5 Terrestre:
atinja as sépalas. Utilizar um volume 400 - 800 L/ha
40-50 de calda que pode variar de 600 a
Broca-grande- do-fruto
ml/100 L 800 L/ha dependendo da área foliar,
(Helicoverpa zea)
de água sendo que a maior dose deve ser
utilizada somente para o menor
volume de calda. Repetir a aplicação
com 10 - 14 dias de intervalo.
Aplicação
Aplicar o produto logo no início da Terrestre:
Lagarta-do-trigo
TRIGO 100 ml/ha infestação. Repetir a aplicação a 2 100 - 150 L/ha
(Pseudaletia sequax)
cada 15 dias. Aplicação Aérea:
10 - 30 L/ha
50 ml/ Aplicar o produto logo após Aplicação
UVA Lagarta-das- folhas 100 L de constatação da praga nas folhas. 2 Terrestre:
(Eumorpha vitis) água Reaplicar se necessário. 1000 L/ha
*Doses referentes ao produto comercial (p.c.)
MODO DE APLICAÇÃO/EQUIPAMENTOS:
A dose recomendada do SPARVIERO 50 deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização
com equipamento terrestre costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para
pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do
fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a
topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou auto- propelido,
providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das
plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do
terreno.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
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- Pulverizadores costais providos de bicos de jato leque ou equivalentes, com espaçamento, vazão e
pressão de trabalho corretamente calibrados.
- Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes;
- Pressão de trabalho: 40 a 60 lbs/pol2 (costais) e 80 a 150 lbs/pol2 (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de
pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a
técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança.
Culturas:
Algodão, Amendoim, Batata, Café, Cebola, Couve, Feijão, Fumo, Milho, Soja e Trigo: pulverização
foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 100 a 150 L/ha, sempre
assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar de 1 a 5 aplicações durante o ciclo da cultura com
intervalos de 5 a 15 dias, dependendo da cultura e a praga a ser controlada, conforme instruções de uso
do produto.
Arroz: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação entre 150 a
200 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar no máximo 1 aplicação durante
o ciclo da cultura.
Citros: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de entre
1.000 a 2.000 L/ha, conforme o porte das plantas, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Realizar no máximo 1 aplicação em alternância com outros produtos específicos.
Melão: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de 800 L/ha,
sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de
7 dias.
Morango: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de 500
L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar no máximo 2 aplicações com
intervalo de 7 dias.
Tomate: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de 600 a
800 L/ha, dependendo da área foliar, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar no
máximo 5 aplicações por ciclo da cultura, repetir a aplicação com 10 a 14 dias de intervalo. No caso
específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de 400 a 800 litros de calda por hectare, dependendo do
estágio da cultura.
Uva: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de 1.000 L/ha,
sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar no máximo 2 aplicações após a
constatação da praga nas folhas.
APLICAÇÃO COM AERONAVES AGRÍCOLAS:
O SPARVIERO 50 pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos
apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve
estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Seguir os seguintes
parâmetros de aplicação:
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Culturas: Algodão, Arroz, Amendoim, Batata, Café, Cebola, Citros, Feijão, Fumo, Soja e Trigo.
Equipamento de pulverização:
- Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45” com ângulo do jato
à 45º para trás;
- Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU - 5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º;
- Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 μm);
- Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2;
- Volume de aplicação: ao redor de 10 - 30 L/ha;
Número de bicos na barra de pulverização: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo,
utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três
intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião. Manter em
operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros tipos ou modelos de aeronaves,
utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de
deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas. Nota: O
fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada
para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices da ponta das asas
não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
Altura de vôo:
Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas
nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em
relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura
mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de vôo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto,
independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo
dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendado.
Volume de aplicação:
Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 30 litros/hectare. Nesta faixa
de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo
MICRONAIR. Caso seja recomendado volume de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não
recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a serem utilizados somente os bicos
hidráulicos acima indicados.
Largura da faixa de aplicação:
- Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee:15 m;
- Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m;
- Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30º C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 18 km/h
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DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
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CEP 04533-001 – Itaim Bibi
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Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo-higrômetro. As recomendações e valores climáticos
deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
Consulte sempre um profissional habilitado.
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Culturas Intervalo de Segurança (Dias)
Algodão 10
Amendoim 7
Arroz 14
Batata 3
Café 1
Cebola 3
Citros 10
Couve 1
Feijão 7
Fumo Uso Não Alimentar
Melão 3
Milho 15
Morango 1
Soja 5
Tomate 3
Trigo 15
Uva 7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a 18 Km/h.
- Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide “Modo de aplicação”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
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SPARVIERO 50
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida SPARVIERO 50 pertence ao Grupo 3A (modulares de canais de sódio) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SPARVIERO 50 como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar SPAVIERO 50 ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de SPARVIERO 50 podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do SPARVIERO 50, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico das 3A não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou outros
produtos do Grupo 3A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
GRUPO 3A INSETICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
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SPARVIERO 50
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com
proteção lateral ou viseira; e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR SPARVIERO 50 -
- INFORMAÇÕES MÉDICAS -
Lambda-cialotrina: Piretróide
Grupo químico
Nafta: Hidrocarboneto aromático
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
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Lambda-cialotrina: a substância apresentou baixa absorção pela via dérmica em
humanos (<22%). As cialotrinas foram rapidamente absorvidas, mas não
completamente (30-40% da dose administrada) em ratos e cães, com pico de
concentração plasmática entre 4-7 horas após a administração. Em humanos, a
absorção gastrointestinal foi de 50-64% com base na excreção urinaria do
metabólito TFMCA {ácido 3-[(1Z-2-cloro-3,3,3-trifluoro-1-propen-1-il]-2-
(hidroximetil)-2-metilciclopropanocarboxílico}. Em ratos, a Lambda-cialotrina foi
amplamente distribuída no organismo com as maiores concentrações detectadas
no tecido adiposo seguido do fígado e dos rins. A biotransformação da cialotrina
se mostrou similar em ratos, cães e em humanos, e ocorreu principalmente
através da quebra inicial da molécula na ligação éster e posterior conjugação. Em
ratos, os principais metabólitos identificados na urina após a administração da
cialotrina foram o conjugado sulfatado do ácido 3-(4’-hidroxifenoxi) benzoico; e o
conjugado glucuronidado do ácido (1RS)-cis-3-(2-cloro-3,3,3-trifluoropropenil)-
2,2-dimetilciclopropanoico. A excreção da Lambda-cialotrina foi rápida, 90% da
dose administrada foi eliminada dentro das primeiras 48 horas principalmente
através das fezes e em uma menor proporção através da urina. Foi observada
evidência de bioconcentração desta substância no tecido adiposo, cerca de 2-3%
Toxicocinética
da dose administrada permaneceu retida após 7 dias da administração. A meia
vida de eliminação deste tecido foi de 23-30,5 dias.
Nafta: a nafta é absorvida pelo trato gastrointestinal, trato respiratório e, em menor
extensão, pela via dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de
acordo com a lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo
tecido adiposo e podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira
hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvida, a nafta é rapidamente
metabolizada e eliminada. Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados
por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os intermediários
metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou,
ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina. A eliminação de nafta pode ocorrer
através da via pulmonar (ar exalado). Os metabólitos resultantes da oxidação ou
conjugação são mais hidrossolúveis do que seus compostos precursores e são,
assim, sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. Assim,
este processo pode ter importância tanto quanto à desintoxicação, devido à rápida
excreção, como quanto à intoxicação, devido aos possíveis metabólitos tóxicos.
Solventes hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em lactantes expostas.
Lambda-cialotrina: a lambda-cialotrina é um piretroide tipo II, ou seja, que possui
um grupo ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para
esse tipo de piretroide envolve a interação com os canais de sódio das membranas
de células nervosas, causando um atraso na inativação deste canal e levando a
uma despolarização persistente da membrana, sem descargas repetitivas. Isto
prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e resulta em uma
hiperexcitação de células nervosas e musculares, sendo neurotóxico para insetos
e mamíferos. Além da interação com canais de sódio, outros mecanismos de ação
são propostos para os piretroides como o antagonismo ao ácido gama-
aminobutírico (GABA); a estimulação dos canais de cloro mediados pela proteína-
Mecanismos de
quinase C; a modulação da transmissão colinérgica nicotínica; o aumento da
toxicidade
liberação de noradrenalina; e ações no íon cálcio.
Nafta: a exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção
destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a
barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema nervoso central
(SNC). O hidrocarboneto aromático com característica lipofílica dissolve a porção
lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a função das proteínas
de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação
proteica. O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos depressores do SNC
diminui a lipofilicidade do componente e representa um processo que
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contrabalanceia a toxicidade que atua no SNC. A irritação pulmonar e pneumonite
após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver
interação direta com as membranas das células nervosas, o que pode causar
broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima pulmonar.
Lambda-cialotrina: a lambda-cialotrina é tóxica pela via oral e inalatória e nociva
pela via dérmica. O sistema nervoso central é o principal alvo de toxicidade da
lambda-cialotrina.
Exposição ocular: em contato com os olhos, a substância pode causar irritação,
com lacrimação, ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação da substância pode provocar irritação no trato
respiratório com ardência no nariz e na garganta, tosse, dificuldade respiratória,
falta de ar e dor de garganta. A lambda-cialotrina é perigosa se inalada e a
exposição inalatória pode causar efeitos sistêmicos caracterizados por dor de
cabeça, tontura, anorexia, hipersalivação e coreoatetose (movimentos
involuntários e incontroláveis) e, em casos graves, pode ocorrer convulsões.
Exposição cutânea: em contato com a pele, a substância pode causar irritação,
vermelhidão, ressecamento e parestesia (sensação de coceira e queimação ou
formigamento na pele). A lambda-cialotrina é nociva pela via dérmica e a
exposição a altas quantidades pode causar efeitos sistêmicos conforme descrito
no item “exposição respiratória”.
Exposição oral: a ingestão da lambda-cialotrina pode causar irritação no trato
gastrointestinal com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A lambda-
cialotrina é tóxica pela via oral e a ingestão de grandes quantidades da substância
pode causar efeitos sistêmicos conforme descrito no item “exposição respiratória”.
Efeitos crônicos: o sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da lambda-
cialotrina em estudos em ratos (vias oral, dérmica e inalatória), camundongos (via
Sintomas e sinais oral) e cães (via oral). A substância não apresentou potencial mutagênico e nem
clínicos é considerada carcinogênica. A lambda-cialotrina não apresentou efeitos tóxicos
para a reprodução nem para o desenvolvimento embrio-fetal.
Nafta: esta substância pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório. A
ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a aspiração aos
pulmões pode resultar em pneumonite química.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. Podem
ocorrer efeitos no sistema nervoso central como sedação, sonolência, tontura,
perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma. A aspiração
para os pulmões pode causar pneumonite química com consequente dano
pulmonar.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode causar depressão do sistema nervoso
central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição oral”, e irritação
do trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta.
Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos,
a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na
atividade motora e na discriminação visual.
Lambda-cialotrina: o diagnóstico pode ser estabelecido pela confirmação da
exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Os metabólitos da
lambda-cialotrina podem ser mensurados na urina, contudo, esta não é uma
Diagnóstico avaliação usualmente disponível para pacientes com intoxicação aguda.
Nafta: o diagnóstico pode ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível.
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ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Tratamento geral: as medidas gerais dever estar orientadas à estabilização do
paciente com avaliação de sinais vitais.
Estabilização do paciente: proceder a estabilização do paciente com a
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de
pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Realizar a sucção de
secreções orais, se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral:
- Contraindicação: A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica é
contraindicada em casos de intoxicação por nafta devido ao aumento do risco de
Tratamento aspiração e de pneumonite química.
- A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
nafta, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de vômito
e aspiração.
Exposição inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avalie quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Exposição ocular:
- Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição dérmica:
- Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
Lambda-cialotrina: em caso de sintomas de parestesia decorrentes da exposição
à lambda- cialotrina, avaliar a necessidade de aplicação de vitamina E tópica
(acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos causados pelos
piretroides.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de
convulsões causadas pela lambda-cialotrina.
Dose usual de diazepam – adultos: 5 a 10 mg pela via endovenosa a cada 5 a 10
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minutos até a dose máxima de 30 mg; crianças: 0,2 a 0,5 mg/kg pela via
endovenosa a cada 5 minutos até a dose máxima de 10 mg em crianças com mais
de 5 anos e de 5 mg em crianças menores de 5 anos.
Dose usual de lorazepam – adultos e adolescentes: 2 a 4 mg pela via endovenosa
durante 2 a 5 minutos. Se necessário, repetir a administração até a dose máxima
de 8 mg para adultos e 4 mg para adolescentes, dentro de um período de 12 horas;
crianças menores de 12 anos: 0,05 a 0,1 mg/kg pela via endovenosa durante 2 a
5 minutos. Se necessário, repetir a aplicação de 0,05 mg/kg entre 10 a 15 minutos
após a aplicação da dose inicial com a dose máxima de 4 mg.
A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica é contraindicada em casos
de intoxicação por nafta devido ao aumento do risco de aspiração e de pneumonite
química.
Contraindicações
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
nafta, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de vômito
e aspiração.
Efeitos Sinérgicos Não são previstos efeitos sinérgicos para o produto.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
ATENÇÃO As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Notifique ao sistema de notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450 (PlanitoxLine)
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Mecanismos de Toxicidade”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: a CL50 não foi determinada nas condições do teste até a máxima concentração
atingida na atmosfera da câmara (> 2,96 mg/L)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante dérmico. Os animais não apresentaram sinais
de irritação dermal, alterações comportamentais ou clínicas e o teste foi concluído após os exames de 72
horas após a remoção da bandagem semi-oclusiva.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os animais de experimentação apresentaram hiperemia e quemose.
A irritação foi reversível em até 7 dias. Não houve opacidade da córnea.
Sensibilização cutânea: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de camundongos.
Efeitos Crônicos:
Lambda-cialotrina: o sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da lambda-cialotrina em estudos em
ratos (vias oral, dérmica e inalatória), camundongos (via oral) e cães (via oral), com os cães sendo
considerados como a espécie mais sensível. Os efeitos neurotóxicos consistiram em salivação,
incoordenação, tremores, hiperexcitabilidade e anormalidades posturais. Em estudo de um ano em cães pela
via oral foi estabelecido o NOAEL de 0,5 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 3,5 mg/kg/dia com base nos efeitos
neurotóxicos. Em estudo de 90 dias em ratos, pela via oral, foi estabelecido o NOAEL de 2,6 mg/kg p.c./dia
com base nos efeitos hepáticos e diminuição do peso corporal. A lambda-cialotrina não é considerada
carcinogênica com base na ausência de potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo e nos resultados
negativos nos estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos com a cialotrina. A lambda-cialotrina
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não foi considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica, com base em estudos em ratos e coelhos.
Nafta: em estudo neurocomportamental em ratos pela via inalatória, após a exposição por 8 horas durante 3
dias consecutivos, foram observados efeitos leves e reversíveis na atividade motora e discriminação visual
na concentração de 2000 mg/m³.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
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Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
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LTDA. pelo telefone (11) 2337-2007 (Horário Comercial) ou telefone de emergencia 0800 701 0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintor s de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA(NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
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O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
TELEFONES DE EMERGÊNCIA: (11) 2337-2007 (Horário comercial)
0800 701 0450 (Planitox Line)
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