Sparviero 100
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
06822
Marca Comercial
Sparviero 100
Formulação
CS - Suspensão de Encapsulado
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (100 g/L)
Titular de Registro
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Conteúdo da Bula
AGROFIT_V02
04/04/2023
SPARVIERO 100
BULA
SPARVIERO 100
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob o nº 06822
COMPOSIÇÃO:
Produto de reação compreendendo quantidades iguais de (S)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl (Z)-(1R,3R)- 3-(2- chloro-
3,3,3-trifluoropropenyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate e (R)-alfa-cyano-3-phenoxybenzyl (Z)- (1S,3S)-3-(2-
chloro-3,3,3-trifluoropropenyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA)................................................................................................................100,0 g/L 10,0% m/v)
Solvente Nafta...............................................................................................................................182,0 g/L (18,2% m/v)
Outros Ingredientes.......................................................................................................................781,0 g/L (78,1% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo.
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Lambda-cialotrina: Piretróide.
Nafta: Hidrocarboneto aromático.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão de Cápsulas (CS).
TITULAR DO REGISTRO (*):
OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Tabapuã, 474 – 6º andar – cj. 64/65 – Itaim Bibi CEP: 04.533-001
São Paulo/SP – Fone: (11) 2337-2007
CNPJ: 07.224.503/0001-90 – Registro no Estado nº 727 - CDA-SP
*IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 05213
Youth Chemical CO., LTD.
3 Dalian Road, Yangzhou Chemical lndustry Zone, Yizheng - 211402 Jiangsu – China.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO MEGA – Registro MAPA n° TC18422
Meghmani Organics Limited.- Plot Nº 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B; 4707/P39300, Dist. Bharuch,
Ankleshwar, Gujarat - Índia
FORMULADOR:
SIPCAM OXON S.P.A.
Via Vittorio Veneto, 81, Salerano sul Lambro (LO), 26857- Itália.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE
Data de vencimento: EMBALAGEM
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
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04/04/2023
SPARVIERO 100
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Origem Itália
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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04/04/2023
SPARVIERO 100
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
SPARVIERO 100 é um inseticida de ação por contato e ingestão, apresentado na forma de suspensão de cápsulas
recomendado para aplicação nas culturas de algodão, milho e soja:
Alvos Volume de
Dose* Época e intervalo N° máx. de
Culturas Calda
(ml/ha) de aplicação aplicações
(L/ha)
Nome comum
(Nome científico)
Aplicar quando o nivel de
Aplicação
botões florais atacados
Terrestre:
atingir no maximo 5%, e
Bicudo 100 - 200
150 repetir as aplicações a
Algodão (Anthomonus 3
cada 5 dias ou toda vez
grandis) Aplicação
que o ataque atingir o
Aérea:
limiar de 5% de botões
10 - 30
danificados.
Aplicação
Melhor memento para o Terrestre:
Lagarta do
controle ocorre no início 100 - 200
cartucho 75
Milho da infestação, fase de 1
(Spodoptera
folha raspada (estádio 1), Aplicação
frugiperda)
plantas com 2 a 4 folhas. Aérea:
10 - 30
Aplicar quando o nível de
percevejos por pano de Aplicação
batida atingir 2 Terrestre:
percevejos/pano para 100 - 200
Percevejo da soja 75
Soja áreas de produção de 2
(Nezara viridula)
sementes e 4 Aplicação
percevejos/pano de· Aérea:
batida para áreas de 10 - 30
produção de grãos
*Doses referentes ao produto comercial (p.c.)
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MODO DE APLICAÇÃO/EQUIPAMENTOS:
A dose recomendada do SPARVIERO 100 deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de
pulverização com equipamento terrestre costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves
especializadas para pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se
observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e
pressão de trabalho.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a
topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou auto-
propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de
trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e
a topografia do terreno.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
- Pulverizadores costais providos de bicos de jato leque ou equivalentes, com espaçamento, vazão e
pressão de trabalho corretamente calibrados.
- Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes;
- Pressão de trabalho: 40 a 60 lbs/pol2 (costais) e 80 a 150 lbs/pol2 (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de
pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a
técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança.
APLICAÇÃO COM AERONAVES AGRÍCOLAS:
O SPARVIERO 100 pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo
bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de
aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Equipamento de pulverização:
- Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45” com ângulo do jato à 45º
para trás;
- Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU - 5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º;
- Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 μm);
- Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2;
- Volume de aplicação: ao redor de 10 - 30 L/ha;
Número de bicos na barra de pulverização: para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo,
utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três
intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião. Manter em
operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros tipos ou modelos de aeronaves,
utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de
deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas. Nota: O
fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada
para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices da ponta das asas
não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
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Altura de vôo: com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e
distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros,
sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os
mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de vôo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto,
independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos
bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendado.
Volume de aplicação: nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 30
litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima
ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Caso seja recomendado volume de aplicação acima daqueles
valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a serem utilizados
somente os bicos hidráulicos acima indicados.
Largura da faixa de aplicação:
- Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee:15 m;
- Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m;
- Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da
pulverização, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a
técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30º C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 18 km/h
Obs.: dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro. As recomendações e valores climáticos deverão
ser observados sempre no local da aplicação do produto.
Consulte sempre um profissional habilitado.
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Algodão...........................................................................................10 dias
Milho................................................................................................15 dias
Soja..................................................................................................20 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do
produto.
- Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a 18 Km/h.
- Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide “Modo de aplicação”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida SPARVIERO 100 pertence ao Grupo 3A (modulares de canais de sódio) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SPARVIERO 100 como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar SPAVIERO 100 ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de SPARVIERO 100 podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do SPARVIERO 100, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico das 3A não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou
outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
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GRUPO 3A INSETICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS
• SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem:
• macacão, botas, avental, máscara, óculos ou viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
• com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com
proteção lateral ou viseira; e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
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• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
• também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral ou viseira;
touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos ou viseira, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo em contato com a pele.
Nocivo se inalado.
PERIGO Pode ser fatal se ingerido e penetrar
nas vias respiratórias.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR SPARVIERO 100
- INFORMAÇÕES MÉDICAS -
Lambda-cialotrina: Piretróide
Grupo químico
Nafta: Hidrocarboneto aromático
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Lambda-cialotrina: a substância apresentou baixa absorção pela via dérmica
em humanos (<22%). As cialotrinas foram rapidamente absorvidas, mas não
completamente (30-40% da dose administrada) em ratos e cães, com pico de
concentração plasmática entre 4-7 horas após a administração. Em humanos, a
absorção gastrointestinal foi de 50-64% com base na excreção urinaria do
metabólito TFMCA {ácido 3-[(1Z-2-cloro-3,3,3-trifluoro-1-propen-1-il]-2-
(hidroximetil)-2-metilciclopropanocarboxílico}. Em ratos, a Lambda-cialotrina foi
amplamente distribuída no organismo com as maiores concentrações detectadas
no tecido adiposo seguido do fígado e dos rins. A biotransformação da cialotrina
se mostrou similar em ratos, cães e em humanos, e ocorreu principalmente
através da quebra inicial da molécula na ligação éster e posterior conjugação.
Em ratos, os principais metabólitos identificados na urina após a administração
da cialotrina foram o conjugado sulfatado do ácido 3-(4’-hidroxifenoxi) benzoico;
e o conjugado glucuronidado do ácido (1RS)-cis-3-(2-cloro-3,3,3-
trifluoropropenil)-2,2-dimetilciclopropanoico. A excreção da Lambda-cialotrina foi
rápida, 90% da dose administrada foi eliminada dentro das primeiras 48 horas
principalmente através das fezes e em uma menor proporção através da urina.
Foi observada evidência de bioconcentração desta substância no tecido adiposo,
Toxicocinética cerca de 2-3% da dose administrada permaneceu retida após 7 dias da
administração. A meia vida de eliminação deste tecido foi de 23-30,5 dias.
Nafta: a nafta é absorvida pelo trato gastrointestinal, trato respiratório e, em
menor extensão, pela via dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos,
de acordo com a lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade
pelo tecido adiposo e podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira
hematoencefálica. Por qualquer via que seja absorvida, a nafta é rapidamente
metabolizada e eliminada. Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados
por oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os intermediários
metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou,
ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina. A eliminação de nafta pode
ocorrer através da via pulmonar (ar exalado). Os metabólitos resultantes da
oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus compostos
precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns casos, à
excreção biliar. Assim, este processo pode ter importância tanto quanto à
desintoxicação, devido à rápida excreção, como quanto à intoxicação, devido
aos possíveis metabólitos tóxicos. Solventes hidrocarbonetos podem ser
secretados no leite em lactantes expostas.
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Lambda-cialotrina: a lambda-cialotrina é um piretroide tipo II, ou seja, que
possui um grupo ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação
proposto para esse tipo de piretroide envolve a interação com os canais de sódio
das membranas de células nervosas, causando um atraso na inativação deste
canal e levando a uma despolarização persistente da membrana, sem descargas
repetitivas. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e
resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares, sendo
neurotóxico para insetos e mamíferos. Além da interação com canais de sódio,
outros mecanismos de ação são propostos para os piretroides como o
antagonismo ao ácido gama-aminobutírico (GABA); a estimulação dos canais de
cloro mediados pela proteína-quinase C; a modulação da transmissão
colinérgica nicotínica; o aumento da liberação de noradrenalina; e ações no íon
cálcio.
Toxicodinâmica
Nafta: a exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção
destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a
barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema nervoso
central (SNC). O hidrocarboneto aromático com característica lipofílica dissolve a
porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a função das
proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a
conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos
depressores do SNC diminui a lipofilicidade do componente e representa um
processo que contrabalanceia a toxicidade que atua no SNC. A irritação
pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos
aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das células
nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução das membranas do
parênquima pulmonar.
Lambda-cialotrina: a lambda-cialotrina é tóxica pela via oral e inalatória e
nociva pela via dérmica. O sistema nervoso central é o principal alvo de
toxicidade da lambda-cialotrina.
Exposição ocular: em contato com os olhos, a substância pode causar irritação,
com lacrimação, ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação da substância pode provocar irritação no
trato respiratório com ardência no nariz e na garganta, tosse, dificuldade
respiratória, falta de ar e dor de garganta. A lambda-cialotrina é perigosa se
inalada e a exposição inalatória pode causar efeitos sistêmicos caracterizados
por dor de cabeça, tontura, anorexia, hipersalivação e coreoatetose (movimentos
involuntários e incontroláveis) e, em casos graves, pode ocorrer convulsões.
Exposição cutânea: em contato com a pele, a substância pode causar irritação,
vermelhidão, ressecamento e parestesia (sensação de coceira e queimação ou
Sintomas e sinais formigamento na pele). A lambda-cialotrina é nociva pela via dérmica e a
clínicos exposição a altas quantidades pode causar efeitos sistêmicos conforme descrito
no item “exposição respiratória”.
Exposição oral: a ingestão da lambda-cialotrina pode causar irritação no trato
gastrointestinal com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A lambda-
cialotrina é tóxica pela via oral e a ingestão de grandes quantidades da
substância pode causar efeitos sistêmicos conforme descrito no item “exposição
respiratória”.
Efeitos crônicos: o sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da
lambda-cialotrina em estudos em ratos (vias oral, dérmica e inalatória),
camundongos (via oral) e cães (via oral). A substância não apresentou potencial
mutagênico e nem é considerada carcinogênica. A lambda-cialotrina não
apresentou efeitos tóxicos para a reprodução nem para o desenvolvimento
embrio-fetal.
Nafta: esta substância pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório. A
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ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a aspiração aos
pulmões pode resultar em pneumonite química.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. Podem
ocorrer efeitos no sistema nervoso central como sedação, sonolência, tontura,
perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma. A
aspiração para os pulmões pode causar pneumonite química com consequente
dano pulmonar.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode causar depressão do sistema nervoso
central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição oral”, e irritação
do trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta.
Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos,
a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na
atividade motora e na discriminação visual.
Lambda-cialotrina: o diagnóstico pode ser estabelecido pela confirmação da
exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Os metabólitos da
lambda-cialotrina podem ser mensurados na urina, contudo, esta não é uma
Diagnóstico avaliação usualmente disponível para pacientes com intoxicação aguda.
Nafta: o diagnóstico pode ser estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Tratamento geral: as medidas gerais dever estar orientadas à estabilização do
paciente com avaliação de sinais vitais.
Estabilização do paciente: proceder a estabilização do paciente com a
Tratamento
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de
pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Realizar a sucção de
secreções orais, se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral:
- Contraindicação: A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica é
contraindicada em casos de intoxicação por nafta devido ao aumento do risco de
aspiração e de pneumonite química.
- A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação
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por nafta, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de
vômito e aspiração.
Exposição inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avalie quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Exposição ocular:
- Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição dérmica:
- Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
Lambda-cialotrina: em caso de sintomas de parestesia decorrentes da exposição
à lambda- cialotrina, avaliar a necessidade de aplicação de vitamina E tópica
(acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos causados pelos
piretroides.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle
de convulsões causadas pela lambda-cialotrina.
Dose usual de diazepam – adultos: 5 a 10 mg pela via endovenosa a cada 5 a
10 minutos até a dose máxima de 30 mg; crianças: 0,2 a 0,5 mg/kg pela via
endovenosa a cada 5 minutos até a dose máxima de 10 mg em crianças com
mais de 5 anos e de 5 mg em crianças menores de 5 anos.
Dose usual de lorazepam – adultos e adolescentes: 2 a 4 mg pela via
endovenosa durante 2 a 5 minutos. Se necessário, repetir a administração até a
dose máxima de 8 mg para adultos e 4 mg para adolescentes, dentro de um
período de 12 horas; crianças menores de 12 anos: 0,05 a 0,1 mg/kg pela via
endovenosa durante 2 a 5 minutos. Se necessário, repetir a aplicação de 0,05
mg/kg entre 10 a 15 minutos após a aplicação da dose inicial com a dose
máxima de 4 mg.
A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica é contraindicada em
casos de intoxicação por nafta devido ao aumento do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Contraindicações
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
nafta, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de
vômito e aspiração.
Efeitos Sinérgicos Não são previstos efeitos sinérgicos para o produto.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Notifique ao sistema de notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450 (PlanitoxLine)
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Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório
“Vide item Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.020 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 1,65 mg/L (4 horas)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: o produto foi considerado não irritante dérmico. A substância-
teste aplicada na pele de coelhos produziu eritema em 1/3 dos animais testados que foi revertido em
até 24 horas após o tratamento.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: o produto foi considerado não irritante ocular. A substância-teste
aplicada nos olhos dos coelhos produziu opacidade na córnea e irite em 3/3 dos olhos testados,
vermelhidão na conjuntiva e quemose em 2/3 dos olhos testados. Os sinais de irritação foram
revertidos em até 48 horas em todos os animais testados.
Sensibilização cutânea: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de camundongos.
Efeitos Crônicos:
Lambda-cialotrina: o sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da lambda-cialotrina em
estudos em ratos (vias oral, dérmica e inalatória), camundongos (via oral) e cães (via oral), com os
cães sendo considerados como a espécie mais sensível. Os efeitos neurotóxicos consistiram em
salivação, incoordenação, tremores, hiperexcitabilidade e anormalidades posturais. Em estudo de um
ano em cães pela via oral foi estabelecido o NOAEL de 0,5 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 3,5 mg/kg/dia
com base nos efeitos neurotóxicos. Em estudo de 90 dias em ratos, pela via oral, foi estabelecido o
NOAEL de 2,6 mg/kg p.c./dia com base nos efeitos hepáticos e diminuição do peso corporal. A lambda-
cialotrina não é considerada carcinogênica com base na ausência de potencial mutagênico em estudos
in vitro e in vivo e nos resultados negativos nos estudos de carcinogenicidade em ratos e
camundongos com a cialotrina. A lambda-cialotrina não foi considerada tóxica para a reprodução nem
teratogênica, com base em estudos em ratos e coelhos.
Nafta: em estudo neurocomportamental em ratos pela via inalatória, após a exposição por 8 horas
durante 3 dias consecutivos, foram observados efeitos leves e reversíveis na atividade motora e
discriminação visual na concentração de 2000 mg/m³.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
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- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
LTDA. pelo telefone (11) 2337-2007 (Horário Comercial) ou telefone de emergencia 0800 701 0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintor s de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA(NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.
TELEFONES DE EMERGÊNCIA: (11) 2337-2007 (Horário comercial)
0800 701 0450 (Planitox Line)
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