Sivanto Fusion A
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Acaricida/Inseticida
Flupiradifurona (butenolida) (120 g/kg) + Espiromesifeno (cetoenol) (120 g/kg)
Informações
Número de Registro
09724
Marca Comercial
Sivanto Fusion A
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Flupiradifurona (butenolida) (120 g/kg) + Espiromesifeno (cetoenol) (120 g/kg)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Batata
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Melão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Conteúdo da Bula
SIVANTO® FUSION A
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09724
COMPOSIÇÃO:
4-[(6-chloro-3-pyridylmethyl)(2,2-difluoroethyl)amino]furan-2(5H)-one (Flupiradifurona)..........................120 g/Kg (12% m/m) 3-
mesityl-2-oxo-1-oxaspiro[4.4]non-3-en-4-yl 3,3-dimethylbutyrate (Espiromesifeno)…………....…......120 g/Kg (12% m/m) Outros
Ingredientes .......................................................................................................................................760 g/Kg (76% m/m)
GRUPO 4D INSETICIDA
GRUPO 23 INSETICIDA
CLASSE: Inseticida e Acaricida sistêmico, de contato e ingestão, do grupo químico butenolidas e cetoenol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
São Paulo/SP - CEP 04779-900
CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Flupyradifurone Técnico - Registro MAPA nº 14917
Bayer AG - Alte Heerstrasse, 41538, Dormagen – Alemanha.
Oberon Técnico - Registro MAPA Nº 01306
Bayer AG - Alte Heerstrasse, D-41538, Dormagen – Alemanha.
FORMULADOR:
Bayer AG - Alte Heerstrasse, 41538, Dormagen – Alemanha.
MANIPULADOR:
Bayer S.A. Estrada da Boa Esperança, 650 Belford Roxo/RJ – CEP 26110-100 CNPJ: 18.459.628/0033-00 Licença
de operação expedida pelo INEA - LO N°IN023132.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).
IRRITANTE
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
SIVANTO® FUSION A é um inseticida e acaricida sistêmico, de contato e ingestão, do grupo químico
butenolidas e cetoenol, indicado para o controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Pragas Controladas Dose Intervalo
No máximo Volume Equipamento
Culturas Produto de
Nome de de calda de
Nome Científico Comercial segurança
Comum aplicações (L.ha-1)) aplicação
(Kg/ha) (dias)
Mosca-
Bemisia tabaci 2
branca Terrestre Avião
Pulgão Aphis gossypii 100 – 200
Algodão Ácaro- 0,8 – 1,2 Barra
Tetranychus urticae Aérea
rajado 3
Ácaro- Polyphagotarsonemus 30 - 50 Costal
branco latus
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biotipo B): para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser iniciadas
no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas
jovens através do monitoramento, intercalando as aplicações com outros produtos em um programa de rotação
de ativos. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo.
Pulgão (Aphis gossypii): para pulgão iniciar o controle de acordo com a amostragem, assim que as folhas
estiverem começando a se deformar e com presença de colônias de pulgões. Para variedades susceptíveis a 21
viroses, a aplicação deve ser iniciada quando 5% das plantas apresentarem infestação e 10 a 15% de ataque
para variedades tolerantes a viroses.
Acaro-rajado (Tetranychus urticae): a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no
monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
Acaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando
no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o
estádio de desenvolvimento da cultura. Recomenda-se adicionar 0,25% v/v de óleo mineral ou vegetal.
Terrestre Avião
Mosca- 300 – 500
Batata Bemisia tabaci 0,8 – 1,2 3 Barra
branca
Aérea
Costal
30 - 50
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca (Bemisia tabaci biotipo B): para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser iniciadas
3
7-10 dias após a emergência ou no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos ou
as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações com outros produtos em um programa de
rotação de ativos.
Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de
cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
Pragas Controladas Dose Intervalo
No máximo Volume Equipamento
Culturas Produto de
Nome de de calda de
Nome Científico Comercial segurança
Comum aplicações (L.ha-1)) aplicação
(Kg/ha) (dias)
Cigarrinha-
Empoasca kraemeri 2
verde
Mosca- Terrestre Barra
Feijão Bemisia tabaci 0,8 – 1,2
branca 100 - 200 Costal
3
Ácaro- Polyphagotarsonemus
branco latus
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri): iniciar as aplicações quando for constatada a presença dos primeiros
adultos na cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biotipo B): para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser
21
iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos ou as primeiras “ninfas” ou
formas jovens através do monitoramento, intercalando as aplicações com outros produtos em um programa de
rotação de ativos. Iniciar a aplicação 7-10 dias após a emergência da cultura ou logo após o aparecimento das
pragas e reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das mesmas.
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando
no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o
estádio de desenvolvimento da cultura.
Barra
Mosca- Terrestre
Melão Bemisia tabaci 0,8 – 1,2 2 Costal
branca 300 - 500
Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca (Bemisia tabaci biotipo B): Para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser
iniciadas 7-10 dias após a emergência ou no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, 1
ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento, intercalando as aplicações com
outros produtos em um programa de rotação de ativos.
Reaplicar com intervalo de7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de
cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Mosca- Terrestre Avião
Bemisia tabaci
branca 100 – 200
Soja 0,8 – 1,2 2 Barra
Ácaro - Aérea
Tetranychus urticae Costal
rajado 30 - 50
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biotipo B): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação,
quando for constatada a presença de adultos, ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do 21
monitoramento, intercalando as aplicações com outros produtos em um programa de rotação de ativos.
Ácaro – rajado (Tetranychus urticae): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação,
quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de
cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
Pragas Controladas Dose No máximo Volume de Equipamento Intervalo de
Culturas Produto
Nome Nome de calda de segurança
Comercial aplicações (L.ha-1)) aplicação (dias)
Comum Científico
(Kg/ha)
Avião
Terrestre
Mosca- Bemisia 500 – 1000 Barra
Tomate 0,8 – 1,2 3
branca tabaci Aérea
Costal
30 - 50
Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Mosca-branca (Bemisia tabaci biotipo B): para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser iniciadas
01
7-10 dias após a emergência ou no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos,
ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento, intercalando as aplicações com
outros produtos em um programa de rotação de ativos.
Reaplicar com intervalo de 7 dias, seguindo o ciclo das pragas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de
cultivo. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
ocorrência da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO:
O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Preparo de calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SIVANTO® FUSION A deve estar
limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do SIVANTO® FUSION A, acrescentar óleo vegetal na proporção recomendada em cada
cultura, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema
em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea
a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
logo após sua preparação.
Parâmetros gerais para pulverizações terrestres:
A aplicação deve ser adequada ao estágio de desenvolvimento das plantas, de forma a permitir uma
perfeita cobertura das plantas, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. A aplicação
terrestre deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e no máximo de 10
km/h, quando a temperatura for inferior a 30°C e a umidade relativa do ar for superior a 60 %. Condições
diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Equipamento de aplicação:
Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou
estacionários munidos de mangueiras.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de
forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o
alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados
pelo operador.
Equipamento estacionário manual (pistola):
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante.
Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes,
manter velocidade de deslocamento constante, com a pistola de modo que não se prejudique a condição
da formação das gotas e não ocorra concentração de calda em um único ponto gerando, assim,
escorrimento e desperdício da calda.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo
fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda
sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a
permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Aplicação aérea: a aplicação aérea deve ser feita apenas nas culturas do algodão, batata, soja e
tomate
Para aplicação aérea utilizar bicos rotativos ou barras equipadas com bicos hidráulicos de acordo com
a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho
do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h),
que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de
pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o
volume de 50 a 30 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da copa das plantas alvo e largura
de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
- Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos
de gotas de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
- Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do
diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor
(ou envergadura) no limite da bordadura.
- Não aplicar em uma distância menor que 40 m (quarenta metros) da divisa com áreas não alvo
próximas à aplicação, onde podem existir plantas em florescimento, apiários, meliponários ou habitats de
abelhas nativas.
Volume de Tamanho de Cobertura Altura de Faixa de Distribuição
calda gotas mínima voo aplicação das pontas
30 - 50
Média - 15 - 18
Litros por 40 gotas/cm² 3 metros 65%
Grossa metros
hectare
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um
dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para
dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores
que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro
maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria
ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas
e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de bico: use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria
dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa
deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar
16 km/h.
Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 60%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação
à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao por do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem
ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem
de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto
se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento
vertical de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas
doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter
sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores
estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização
deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele
o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha
alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer S.A. antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
especialmente para culturas de exportação.
- A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves
remotamente pilotadas (drones).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O
inseticida SIVANTO® FUSION A pertence ao grupo 4D (moduladores competitivos de receptores
nicotínicos da acetilcolina – Butenolide), Flupiradifurona e 23 (inibidores de acetil CoA carboxilase;
derivados de ácido tetrônico e tetrâmico – Cetoenol), e o uso repetido deste inseticida ou de outro
produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SIVANTO® FUSION A como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4D e do Grupo 23. Sempre
rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar SIVANTO® FUSION A ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de SIVANTO® FUSION A podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do SIVANTO® FUSION A, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas
do grupo químico dos Butenolides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
total de aplicações recomendadas para a cultura.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SIVANTO® FUSION A ou outros produtos
do Grupo 4D (Flupyradifurona) e 23 (Espiromesifeno) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS.
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
SIVANTO® FUSION A _BULA_AGROFIT_11.06.2024
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de
segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com
proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
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• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoas treinadas e devidamente
protegidas.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES (categoria 2). Em caso
de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de
contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar dever se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR SIVANTO® FUSION A
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os
procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
Flupiradifurona - Butenolidas
Grupo químico Espiromesifeno - Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico
Classificação toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, ocular e dérmica
Flupiradifurona: Absorção e Excreção: A absorção da Flupiradifurona foi
bastante rápida atingindo pico de concentração plasmática (Cmáx) entre 1 e 4
horas após administração oral. Embora mais do que 80 % da dose oral
administrada seja absorvida, a excreção foi muito rápida e praticamente completa
horas após a administração. A principal rota de excreção foi a renal respondendo
por 75 a 90 % da dose administrada. Apenas 0,02 a 3 % da dose foi recuperada
no ar expirado. Distribuição: A distribuição da Flupiradifurona entre órgãos e tecidos
foi rápida e foi principalmente para o fígado e rins que são os principais órgãos
de biotransformação e excreção. Biotransformação: A principal rota de
degradação em ratos envolve hidroxilação seguida de conjugação com ácido
glucurônico ou sulfato e clivagem da molécula.
Toxicocinética Espiromesifeno: Absorção e Excreção: A absorção do Espiromesifeno foi
bastante rápida e atingiu cerca de 48% da dose oral administrada. A excreção foi
muito rápida e praticamente completa 48 horas após a administração. A principal
rota de excreção foi a fecal provavelmente devido a incompleta absorção pelo
trato gastrointestinal. Distribuição: A distribuição do Espiromesifeno entre todos
órgãos e tecidos foi rápida e uma hora após administração as maiores
concentrações foram observadas em trato gastrointestinal, vesícula urinária e
sangue dentro do coração. Biotransformação: A principal rota de degradação em
ratos envolve a clivagem da molécula que é prontamente excretada pelas fezes
ou ainda transformada por hidroxilação, carboxilação e oxidação.
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Não é conhecido o mecanismo de toxicidade para os humanos.
Toxicodinâmica
Não são conhecidos sintomas e sinais clínicos específicos ao produto nos
humanos.
Em estudos experimentais o produto formulado administrado a ratos, por via oral,
em dose alta causou hipoatividade, vocalização e postura anormal, que
Sintomas e sinais clínicos desapareceram completamente após 24 horas da administração. Quando
administrado por via dérmica, não foi observado sinal clínico algum. O produto
formulado foi levemente irritante aos olhos. O produto formulado induziu
sensibilização cutânea.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
Não há antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico
para manutenção das funções vitais.
Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e
sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido,
utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e
procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do
paciente através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a
oferta de ar de boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de
respiração artificial quando necessário, desde o boca a boca a utilização de
ventilação assistida ao nível hospitalar.
As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão
e choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados,
aquecido e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
Tratamento Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de
medicamentos anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do
médico.
O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão.
Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma
hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro clinico na maioria
dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas
manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão
ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no
trato digestivo.
O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados
distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como
os distúrbios acidobásicos.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém
Contraindicações se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das interações Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ATENÇÃO ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: produto dispensado de apresentar estudo agudo de toxicidade inalatória devido
apresentar-se em formulação sólida contendo proporção significante (>99% em massa) de partículas com
diâmetro 50 m.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: a substância teste não causou irritação na pele de coelhos.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: o produto causou leve opacidade de córnea, vermelhidão na
conjuntiva e lacrimejamento nos olhos de coelhos, revertendo em 7 dias para 2 deles. Um dos animais
apresentou reversão dos efeitos após 14 dias.
Sensibilização cutânea em camundongos: o produto foi sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: não há evidências em humanos ou em animais de experimentação
de que o produto possa levar a um quadro de hipersensibilidade respiratória
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS
Flupiradifurona: Tanto em ratos como em camundongos a administração do ingrediente ativo
Flupiradifurona não apresentou potencial carcinogênico, assim como não apresentou potencial
genotóxico em estudos realizados in vitro e in vivo. Além disso, a administração do ingrediente ativo
Flupiradifurona não causou efeitos reprodutivos na ausência de toxicidade materna no estudo de duas
gerações em ratos, não alterou a fertilidade e não induziu efeitos teratogênicos ou no desenvolvimento
em ratos e coelhos.
Espiromesifeno: A administração do ingrediente ativo Espiromesifeno a ratos e camundongos não
apresentou potencial carcinogênico, assim como não apresentou potencial genotóxico em estudos
realizados in vitro e in vivo. Além disso, a administração do ingrediente ativo Espiromesifeno não
causou efeitos reprodutivos na ausência de toxicidade materna no estudo de duas gerações em
ratos, não alterou a fertilidade e não induziu efeitos teratogênicos ou no desenvolvimento em ratos e
coelhos.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aero agrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 -1 (Parte 1:
Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABTN; demais casos, consultar a parte específica da
norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3:
Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de
Emergência: 0800-0243334.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
o Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
o Corpos d'água - interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto deverá ser feita através de incineração em fornos destinados para esse tipo de
operação, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável.
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