Shelter
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Inseticida
fipronil (pirazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
1313
Marca Comercial
Shelter
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
fipronil (pirazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
de contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Milho
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Milho
Phyllophaga cuyabana
Coró
Pastagens
Atta capiguara
Saúva-parda
Pastagens
Cornitermes cumulans
Cupim
Soja
Aracanthus mourei
Torrãozinho
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Soja
Phyllophaga cuyabana
Coró
Soja
Porcellio laevis
Piolho-de-cobra
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja

Conteúdo da Bula

                                    SHELTER
                                                                  Inseticida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01313
(RS)-5-amino-1-(2,6-dichloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyl)-4-trifluoromethylsulfinylpyrazole-3-carbonitrile
(FIPRONIL) .................................................................................................................. 250,00 g/L (25,00% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................ 879 g/L (87,9% m/v)

          GRUPO                                                         2B                                         INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Fipronil (Pirazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)


TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FIPRONIL TÉCNICO MIL – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 01412.
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva - Israel
DALIAN RAISER PESTICIDES CO. LTD.
Nº 101 Xinanyao, Jinzhou, Dalian – China
JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, Yangzhou, Jiangsu - China

FIPRONIL TÉCNICO MILENIA – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº
01112.
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva - Israel
DALIAN RAISER PESTICIDES CO. LTD.
Nº 101 Xinanyao, Jinzhou, Dalian – China
JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, Yangzhou, Jiangsu - China




                                                                                                                     Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                                                                      Página 1 de 19
FIPRONIL TÉCNICO ADA – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 30719.
JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, 225215, Yangzhou, Jiangsu - China

FIPRONIL TÉCNICO ADAMA – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº
26016.
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO. LTD.
Lantian, Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang - China

FIPRONIL TÉCNICO ADAMA BR – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº
25916
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO. LTD.
Lantian, Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang - China
FIPRONIL TÉCNICO AT – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 44119.
SYNWILL NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Nº 20, 4th Haibin Road, Rudong Coastal Economic Development Zone Nantong City, Jiangsu Province,
226407 - China

FIPRONIL TÉCNICO GHARDA – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº
10614.
GHARDA CHEMICAL LIMITED.
B-27/29, MIDC, Dombivli (E)-421 203, Dist. Thane, Maharashtra State - Índia

FIPRONIL TÉCNICO HAILIR – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 31418.
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong - China.

FIPRONIL TÉCNICO TAGROS – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº
34317.
TAGROS CHEMICALS INDIA PRIVATE LIMITED.
A-4/1 & 2, Sipcot Industrial Complex, Pachayankuppam Cuddalore, 607 005, Tamil Nadu - Índia.

FIPRONIL TÉCNICO YN - Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 05812
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD.
Dui Gou Gang Town (Chemical lndustry Zone), Guan Nan County, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province -
China
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Tecnology Development Zone, 312369, Shangyu,
Zhejiang - China
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian, Yongqiang, 325024 Wenzhou City, Zhejiang Province - China

REGENT TÉCNICO – Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 005894
BASF AGRI PRODUCTION SAS
32, Rue de Verdun – 76410 – St. Aubin Lês Elbeuf – Haute-Normandie - França.


FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR




                                                                                Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                             Página 2 de 19
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

ADAMA ANDINA B.V. SUCURSAL COLOMBIA - COLOMBIA
Calle 1C, Nº 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colômbia

ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva – Israel

                           No do lote ou da partida:
                           Data de fabricação:           VIDE EMBALAGEM
                           Data de vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                   EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                           Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
                                     7.212, de 15 de junho de 2010)

           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
                        MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                    Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                                 Página 3 de 19
INSTRUÇÕES DE USO:
SHELTER é um inseticida de contato e ingestão, recomendado em tratamento de sementes para o controle
de diferentes pragas nas culturas de arroz, feijão, milho, pastagem e soja.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                            ALVO BIOLÓGICO
                                                                                                     Número e
  Cultura     Nome Comum                   Nome Científico         Dose         Vol. de Calda        Intervalo
                                                                                                         de
                                                                                                     Aplicação
                                                                               240 a 300 mL/
                                                                                 100 kg de
                                                                                 sementes

                                                                 120 a 150          A diluição
              Bicheira-da-raiz-do-arroz    Oryzophagus oryzae    mL/100 kg         deverá ser
                                                                    de               feita na
                                                                  semente        proporção de
                                                                                 1:1 (1 litro do
                                                                                 produto em 1       Máximo de
                                                                                litro de água),     1 aplicação
 Arroz                                                                             400 a 500        por ciclo da
                                                                                mL/100 kg de        cultura.
                                           Procornitermes                           sementes
              Cupim
                                           triacifer
                                                                 200 a 250          A diluição
                                                                 mL/100 kg         deverá ser
                                                                    de               feita na
              Cupim-de-montículo                                  semente        proporção de
                                           Syntermes molestus                    1:1 (1 litro do
                                                                                 produto em 1
                                                                                litro de água),

 ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

 SHELTER deve ser aplicado no tratamento de sementes.

                                                                             600 mL/100 kg
                                                                               de sementes
                                                                   200
                                                                             A diluição deverá      Máximo de
                                                                mL/100 Kg
             Vaquinha-verde-                                                     ser feita na       1 aplicação
 Feijão                                   Diabrotica speciosa       de
             amarela                                                         proporção de 1:2       por ciclo da
                                                                 semente
                                                                             (1 litro do produto    cultura.
                                                                               em 2 litros de
                                                                                    água),
 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

 SHELTER deve ser aplicado no tratamento de sementes.




                                                                                   Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                                   Página 4 de 19
                         ALVO BIOLÓGICO
                                                                                            Modo de
 Cultura                                                   Dose        Vol. de Calda
           Nome Comum           Nome Científico                                             Aplicação


                                                                         80 a 160
                                                                          mL/ ha
Milho
                                                                           A diluição
                                                                          deverá ser
           Coró                 Phyllophaga cuyabana   40 a 80 mL/ha        feita na
                                                                        proporção de
                                                                        1:1 (1 litro do
                                                                        produto em 1
                                                                       litro de água).     Máximo de
                                                                                           1 aplicação
                                                                         100 a 400         por ciclo da
                                                                          mL/ha              cultura.

                                                                           A diluição
                                                                          deverá ser
                                Elasmopalpus           50 a 200             feita na
           Broca-do-colo                                                proporção de
                                lignosellus            mL/ha
                                                                        1:1 (1 litro do
                                                                        produto em 1
                                                                       litro de água).


ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

SHELTER deve ser aplicado no tratamento de sementes.


           Cupim                Cornitermes cumulans                     200 a 400
Pastagem                                                                  mL/há
           Saúva-parda          Atta capiguara
                                                                          A diluição
           Cupim                Cornitermes cumulans                                       Máximo de
                                                                          deverá ser
                                                                                           1 aplicação
                                                       20 a 40 mL/ha        feita na
                                                                                           por ciclo da
                                                                       proporção de
                                                                                             cultura.
                                                                       1:9 (1 litro do
                                                                       produto em 9
                                                                       litros de água


ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

SHELTER deve ser aplicado no tratamento de sementes.




                                                                          Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                          Página 5 de 19
                           ALVO BIOLÓGICO
                                                                               Vol. de          Modo de
Cultura                                                         Dose
                                                                               Calda            Aplicação
           Nome Comum            Nome Científico
                                                                            240 mL/100
                                                                               Kg de
                                                                             sementes

                                                                             A diluição
                                                            80 mL/100 Kg     deverá ser
           Piolho-de-cobra       Porcellio laevis           de sementes        feita na
Soja                                                                         proporção
                                                                            de 1:2 (1 litro
                                                                             do produto
                                                                             em 2 litros
                                                                              de água)

                                                                            300 mL/100
                                                                               Kg de
                                                                             sementes

                                                                             A diluição
           Coró                  Phyllophaga cuyabana       100 mL/100 Kg                      Máximo de
                                                                             deverá ser
                                                             de sementes                       1 aplicação
                                                                               feita na
           Torrãozinho           Aracanthus mourei                                             por ciclo da
                                                                             proporção
                                                                                                 cultura.
                                                                            de 1:2 (1 litro
                                                                             do produto
                                                                             em 2 litros
                                                                              de água)


                                                                            600 mL/100
                                                                               Kg de
                                                                             sementes
           Broca-do-colo
                                 Elasmopalpus lignosellus
                                                                             A diluição
           Tamanduá-da-soja                                  200 mL/ 100
                                 Sternechus subsignatus                      deverá ser
                                                                Kg de
                                                                               feita na
           Vaquinha-verde-                                    sementes
                                 Diabrotica speciosa                         proporção
           amarela
                                                                            de 1:2 (1 litro
                                                                             do produto
                                                                             em 2 litros
                                                                              de água)

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

SHELTER deve ser aplicado no tratamento de sementes.




                                                                              Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                              Página 6 de 19
MODO DE APLICAÇÃO:
O tratamento de sementes com SHELTER para as culturas arroz, feijão, milho, pastagem e soja, deve ser
realizado através de máquinas apropriadas para tal finalidade.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicar produto na dose e diluição recomendada, distribuindo homogeneamente sobre as sementes, podendo
utilizar como equipamentos, tambor rotativo com eixo excêntrico, máquinas apropriadas para tratamento de
sementes e o tratamento industrial de sementes.
Tambor rotativo: colocar as sementes e metade do produto na diluição recomendada, girar o mesmo
algumas vezes e, em seguida colocar o restante do produto, girando novamente até que haja uma perfeita
distribuição e cobertura das sementes. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder
à semeadura.
Máquinas para tratamento de sementes: verificar o rendimento do equipamento para a semente e colocar
o produto na diluição recomendada no reservatório, calibrar a máquina e efetuar o tratamento. Após o
tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder à semeadura.
Tratamento de Sementes Industrial (TSI):
Com equipamentos de tratamento de sementes por batelada ou lotes:
    • Colocar um peso de sementes conhecido.
    • Adicionar o produto na diluição recomendada para este peso de sementes.
    • Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda
      sobre as sementes durante um tempo de 1-2 minutos por batelada
    • Realizar um tratamento piloto (pequena quantidade) para avaliar a qualidade do tratamento com
      relação à liberação de poeira, determinação do ativo e recobrimento ou uniformidade do tratamento.
Com equipamentos de tratamento de sementes com fluxo contínuo (seguir as instruções do fabricante):
   • Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
   • Regular o volume de calda recomendado para este peso de sementes, no mesmo período de tempo.
   • Realizar um tratamento piloto (pequena quantidade) para avaliar a qualidade do tratamento com
      relação à liberação de poeira, determinação do ativo e recobrimento ou uniformidade do tratamento.


CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto
e eficiência.
INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA CALDA:
Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma mistura homogênea.
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.




                                                                                    Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                                 Página 7 de 19
Equipamentos de aplicação:

Utilizar máquinas específicas para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da calda
sobre as sementes.

Operação de tratamento de sementes:

Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido.
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejado para este peso de sementes.
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda
sobre as sementes durante um tempo de 1-2 minutos por batelada.

Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes (seguir as instruções do fabricante):
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes, no mesmo período de tempo.

Importante:

Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.

Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas
semeadoras.

A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme
do produto sobre as sementes, pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle dos alvos biológicos.

O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes
limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).

Assegurar-se que após o tratamento as sementes estejam com umidade adequada para armazenamento e
comercialização.


O uso de corante é obrigatório e deve ser adicionado ao tratamento de sementes com o SHELTER no
momento da aplicação a fim de diferenciar as sementes tratadas das não tratadas. É de responsabilidade das
empresas que realizam o tratamento das sementes a adição do corante durante a operação de tratamento de
sementes.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:

Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais
como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.




                                                                                     Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                                  Página 8 de 19
 INTERVALO DE SEGURANÇA:
 CULTURA                                       INTERVALO DE SEGURANÇA
 Arroz                                                       (1)
 Feijão                                                      (1)
 Milho                                                       (1)
 Pastagem                                                    (1)
 Soja                                                      (1)
 (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Como a finalidade do produto é tratamento de sementes, não há restrições quanto à reentrada de pessoas
em lavouras oriundas de sementes tratadas.


LIMITAÇÕES DE USO:
• Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadora, devido à baixa
   eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme nas sementes.
• Proceder à regulagem das semeadoras com as sementes já tratadas, pois poderá haver alteração na
   fluidez das mesmas.
• Para as culturas de soja e feijão utilizar no máximo 600 mL de calda inseticida para 100 kg de sementes,
   pois poderá haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento, o que poderá alterar a qualidade das
   mesmas quanto à germinação e vigor vegetativo.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.




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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
               GRUPO                                    2B                             INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida SHELTER pertence ao grupo 2B (bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA -
Fenilpirazóis) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SHELTER como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
    • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de
         mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
    • Usar SHELTER ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
         aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
    • Aplicações sucessivas de SHELTER podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
         de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
    • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
         específico do SHELTER, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
         dos Fenilpirazóis não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
         recomendadas na bula.
    • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SHELTER ou outros produtos do Grupo 2B
         quando for necessário;
    • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
         controladas;
    • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
         culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
    • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
    • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
         para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
         IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o
melhor equilíbrio do sistema.




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
− Produto para uso exclusivamente agrícola;
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
   boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
   da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
   áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
   macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
   de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
   por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
   óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
   manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança.

Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.


PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
− Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
   estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
− Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
   atividades que envolvam o tratamento das sementes.


                                                                                    Bula_Shelter_27092024_v02
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−   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
    compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
    borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
    proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
−   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
    manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

−   Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
−   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
    tempo entre a última aplicação e a colheita);
−   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
    sendo aplicado o produto;
−   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
    melhores condições climáticas para cada região;
−   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
    também entrem em contato, com a névoa do produto;
−   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
    compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
    borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
    proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
−   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
    manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO

−   Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
    contaminação;
−   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
    longe do alcance de crianças e animais.
−   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
−   Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI), separado das demais roupas da família.
    Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
−   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
−   Não reutilizar a embalagem vazia;
−   No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
−   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
    touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
−   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
−   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
    manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.




                                                                                    Bula_Shelter_27092024_v02
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                                                        Nocivo se ingerido
                                ATENÇÃO                 Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                        Nocivo se inalado




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




                                    - INTOXICAÇÕES POR SHELTER -
                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS
 Grupo químico             Fipronil: Pirazol;

 Classe Toxicológica       CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

 Vias de exposição         Oral, Inalatoria, ocular e dérmica

 Toxicocinética            Fipronil:
                           Fipronil, em estudos com animais em laboratório (ratos) demonstrou ser ampla e
                           rapidamente absorvido após administração por via oral (> 80% em 72 hrs), e
                           rapidamente metabolizado. A distribuição tanto da substância intacta, quanto de
                           seus metabólitos foi ampla, mas predominante no tecido adiposo. Sua excreção
                           foi lenta, sendo a principal via de excreção as fezes (até 71% em 7 dias), seguido
                           pela urina (6-26%) e a bile (7-18%). Um estudo demonstrou que a radioatividade
                           eliminada pela bile pode ser reabsorvida pelo trato gastrointestinal. A meia-vida
                           no sangue é alta (150 – 245 hrs), o que se justifica pela lenta eliminação dos
                           resíduos, principalmente do tecido adiposo, sugerindo potencial de
                           bioacumulação tanto do Fipronil, quanto de seus metabólitos. Quanto ao perfil
                           toxicocinético, não foram detectados diferenças entre os sexos.


 Toxicodinâmica            Fipronil :
                           Causa bloqueio seletivo e reversível dos canais de Cloreto ligados aos receptores
                           GABA (ácido gama-aminobutírico). Esse bloqueio cauda desequilíbrio entre os
                           componente excitatórios e inibitórios do sistema nervoso resultando, nos animais
                           de experimentação, sinais clínicos como tremores e convulsões.




                                                                                      Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                                  Página 13 de 19
Sintomas e Sinais   Fipronil :
clínicos            Não há parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                    Fipronil. Em humanos, a ingestão s/ou/ exposição inalatória a grandes
                    quantidades pode causar : hiperexcitabilidade do SNC, caracterizada por
                    hiperatividade, irritabilidade, tremores e em casos mais severos letargia e
                    convulsões.

Diagnóstico         O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
                    produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
                    sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
                    imediatamente.

Tratamento          Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
                    Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
                    paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
                    respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
                    oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação
                    do paciente, medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo,
                    medidas sintomáticas e de manutenção.
                    Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água.
                    Atenção para possíveis : parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmia
                    cardíaca.
                    Medidas de Descontaminação : remover de imediato roupas, sapatos e
                    acessórios usados no momento da exposição e lavar de forma cuidadosa e
                    abundante pele e cabelos com água fria e sabão. Lavar bem os olhos com soro
                    fisiológico ou água por no mínimo 15 minutos.

                    Monitoramento em casos de Ingestão do produto : avaliar volume e concentração
                    do produto ingerido, e o tempo decorrido até o atendimento médico, sendo:
                        • Ingestão recente (até 2 hrs) : realizar lavagem gástrica e administrar
                           carvão ativado (50-100g para adultos, 25-50g para crianças de 1 a 12
                           anos, e 1g/kg para menores de 1 ano) diluido em água na proporção de
                           30g para 240mL de água.

                    Acompanhar nível de consciência do paciente e proteger vias aéreas de possível
                    aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
                    intubação endotraqueal com cuff.

                    IMPORTANTE : Não provocar vômito, mas caso apareça quadro de vômito
                    espontâneo, não deve ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que
                    aspire resíduo.

                    Monitoramento respiratório : Exposição Inalatória: Remover o paciente para um
                    local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
                    atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar
                    oxigênio e ventilação mecânica.

                    CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS :
                       • EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                          produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                          (Ambu) para realizar o procedimento.
                       • Usar Equipamentos de Proteção Individual durante atendimento, como:
                          luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                          contaminar com o agente tóxico.




                                                                               Bula_Shelter_27092024_v02
                                                                                           Página 14 de 19
 Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
                          porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos
                          quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração
                          do conteúdo gástrico.

                          Não foram relatados efeitos de interações químicas para Fipronil em humanos.
 Efeitos das
 interações químicas

                              •   Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar o
                                  caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
                                  Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                  Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).

                              •   As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                                  Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
 ATENÇÃO
                                  Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                                  Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)


                          Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
                          (43) 3371-9330 Fax: (43) 3371-9017
                          https://www.adama.com/brasil/pt/contato


MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: > 1,332 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Foram observados edema, hiperemia e secreção nos olhos de
coelhos 1h após a exposição. Houve reversão total dos efeitos dentro de 24h.
Sensibilização Dérmica: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Fipronil :
Em estudos de toxicidade subcrônica e crônica do Fipronil em cães, ratos e camundongos, os principais sinais
clínicos foram de origem no SNC, como convulsão, ataxia, tremores, hiper e/ou hipoatividade e efeitos
neurocomportamentais. Nos roedores, o fígado foi identificado como órgão alvo da toxicidade, sendo
observados aumento do peso e da vascularização nos hepatócitos. O Fipronil não é considerado genotóxico,
carcinogênico ou tóxico para a reprodução, além de não apresentar evidências de toxicidade para o
desenvolvimento pré-natal com base nos estudos com animais de experimentação.




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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


    Comunicado IBAMA Nº 17895409, Diário Oficial da União nº 247, Seção 3, página 248 de 29/12/2023:

    "Este produto é TÓXICO ÀS ABELHAS. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. A pulverização foliar não
    dirigida ao solo ou às plantas, ou seja, aplicações em área total, NÃO É PERMITIDA. Não aplique este
    produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada
    visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito
    a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades."


PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

−     Este produto é:
      ( )Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
      (X)MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
      ( )Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
      ( )Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
−     Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
−     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrutáceos).
−     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. Não aplique
      este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada
      visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental,
      sujeito a penalidades.
−     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
−     Não utilize equipamento com vazamentos.
−     Não aplique o produto com de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
−     Aplique somente as doses recomendadas.
−     Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
      contaminação da água.
−     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
      e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




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INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
− Telefone da empresa: 0800 400 7070.
− Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   • Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
       uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
       ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
       devolução e destinação final.
   • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
       material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
       conforme indicado.
   • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
       o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
       adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
       da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a favor
   do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

−   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
    as embalagens cheias.
−   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
−   Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
   no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalizacão, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.




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TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)
AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
− O armazenamento das embalagens - sacarias - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
  em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
− Use luvas no manuseio das sacarias.
− As embalagens - sacarias - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
  transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
  deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
− Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico CHANCELLA ou no local onde foram
   adquiridas as sementes tratadas.
− Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as sementes foram
   tratadas com o agrotóxico CHANCELLA e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em
   que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

−   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
    embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
   produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
   pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
− É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
   FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
− EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.




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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
   telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
− A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
   como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
   medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:


De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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