Shaw 240 SC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Acaricida/Inseticida
Espiromesifeno (cetoenol) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
36025
Marca Comercial
Shaw 240 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espiromesifeno (cetoenol) (240 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Tegolophus perseaflorae
Ácaro-das-flores-do-abacateiro
Abacaxi
Dolichotetranychus floridanus
Ácaro-alaranjado; Ácaro-plano-da-base-das-folhas
Abobrinha
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Abobrinha
Poliphagotarsonemus latus
Ácaro-branco
Abóbora
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Abóbora
Poliphagotarsonemus latus
Ácaro-branco
Acelga
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Agrião
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Alface
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Almeirão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Azaléia
Atrichoproctus neocaledonicus
Ácaro bronzeado
Açaí
Brevipalpus phoenicis
ácaro plano
Batata
Bemisia tabaci biótipo B
.
Batata-doce
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Begônia
Bemisia tabaci
Mosca Branca
Berinjela
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Beterraba
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Brócolis
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Caqui
Tetranychus urticae
ácaro-rajado
Carambola
Tetranychus urticae
ácaro-rajado
Chicória
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Chuchu
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Chuchu
Poliphagotarsonemus latus
Ácaro-branco
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Couve
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Couve-chinesa
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Couve-de-bruxelas
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Couve-flor
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Dendê
Brevipalpus phoenicis
ácaro-plano
Espinafre
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Estévia
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Figo
Brevipalpus phoenicis
ácaro-plano
Goiaba
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Jiló
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Mamão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Mandioca
Bemisia tabaci raça B
mosca-branca
Mandioca
Tetranychus cinnabarinus
Ácaro-vermelho
Manga
Oligonychus spp
Ácaro
Manga
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Maracujá
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose
Maracujá
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Maracujá
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Maracujá
Tetranychus ludeni
Ácaro-vermelho
Maxixe
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Maxixe
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Melancia
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Melão
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Milho
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Orquídeas
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Pepino
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Pimenta
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Pimentão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Poinsétia
Bemisia tabaci
Mosca branca
Poinsétia
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Pupunha
Brevipalpus phoenicis
ácaro-plano
Quiabo
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Rabanete
Bemisia tabaci raça B
mosca-branca
Repolho
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Rosa
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Rúcula
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
SHAW 240 SC – BULA Revisada em 07.10.2025
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SHAW 240 SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 36025
COMPOSIÇÃO:
3-mesityl-2-oxo-1-oxaspiro[4,4]non-3-en-4-yl 3,3-dimethylbutanoate (ESPIROMESIFENO) ................... 240,00 g/L (24,00% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................................................. 810,00 g/L (81,00% m/v)
GRUPO 23 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e Acaricida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Cetoenol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO: (*)
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
ESPIROMESIFENO TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA nº TC11624
SHANDONG KANGQIAO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD. – Lvyi Industrial Park, Boxing County 256500, Shandong Province,
China.
FORMULADOR:
− BENGBU BIOAGRILAND FAITHCHEM CO., LTD – N° 23, Feihezhong Road, Mohekou Industrial Park, Huaishang District,
Bengbu, Anhui – China.
− BHARAT RASAYAN LTD – Bharat 620/3 GIDC Panoli, Near Ganesh Chokadi, Panoli, Gujarat, 394115 – Índia.
− INDOGULF CROPSCIENCES LTD – Kh no. 16/22/33, VPO Nathupur, Distt, Nathupur, Haryana – Índia.
− JIANGSU CORECHEM CO., LTD – 18, Shilian Avenue, Huaian, Jiangsu, 223000 – China.
− SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD – N° 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou, Shandong, 256600 –
China.
− SHANDONG KANGQIAO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD. – Lvyi Industrial Park, Boxing County 256500, Shandong Province,
China.
− NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD – BeiHai Road, 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhejiang
District, Zhenhai, Ningbo, 315040 – China.
FORMULADOR/MANIPULADOR:
− NORTOX S/A – Melo Peixoto, BR 369, km 197, Aricanduva, Arapongas/PR, CEP: 86700-970.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Produto MUITO PERIGOSO ao meio ambiente –
CLASSE II
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INSTRUÇÕES DE USO:
Alvos Dose Intervalo
Nº máximo Volume de Equipamento de
Culturas Produto de
de aplicações calda aplicação
Nome Comum Nome Científico Comercial segurança
(L/ha)
(L/ha) (dias)
Tegolophus
Abacate Ácaro-das-flores
perseaflorae
Dolichotetranychus
Abacaxi Ácaro-alaranjado
floridanus
Mamão Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Ácaro Oligonychus spp Turboatomizador
Manga 0,5 – 0,6 3 500 - 1000 Barra
Poliphagotarsonemus Costal
Ácaro-branco
latus Estacionário
5
Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco
latus
Maracujá Ácaro-plano Brevipalpus phoenicis
Ácaro-vermelho Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho Tetranychus ludeni
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após a emergência ou o transplante da cultura, conforme o monitoramento das folhas
e inflorescências. O controle deve começar no início da infestação, assim que forem observados os primeiros adultos ou formas
jovens das pragas (ovos ou ninfas iniciais). Se necessário, realizar reaplicação a cada 7 dias. Utilize a dose mais alta em
situações de maior pressão de pragas ou em áreas com histórico de ocorrência. Realizar, no máximo, três aplicações foliares
por ciclo da cultura. Caso sejam necessárias aplicações adicionais, deve-se alternar com inseticidas que possuam mecanismo
de ação diferente de SHAW 240 SC.
Poliphagotarsonemus
Abóbora Ácaro-branco
latus
Mosca-branca Bemisia tabaci
Poliphagotarsonemus
Abobrinha Ácaro-branco
latus
Mosca-branca Bemisia tabaci Barra
0,5 – 0,6 3 300 - 1000 Costal
Poliphagotarsonemus Estacionário
Chuchu Ácaro-branco
latus
1
Mosca-branca Bemisia tabaci
Pepino Mosca-branca Bemisia tabaci
Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Maxixe
Mosca-branca Bemisia tabaci
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após a emergência ou o transplante da cultura, conforme o monitoramento das folhas.
O controle deve começar no início da infestação, quando forem observados os primeiros adultos ou formas jovens das pragas
(ovos ou ninfas iniciais), realizando reaplicações em intervalos de 7 dias, se necessário. Utilize a dose mais alta em situações
de maior pressão de pragas ou em áreas com histórico de ocorrência. Realizar, no máximo, três aplicações foliares por ciclo
da cultura e, caso sejam necessárias aplicações adicionais, alternar com inseticidas que possuam mecanismo de ação diferente
de SHAW 240 SC.
Açaí
Costal
Dendê Estacionário
Ácaro-plano Brevipalpus phoenicis 0,4 – 0,6 3 400 - 1000
Turbo atomizador
Figo
1
Pupunha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Iniciar as aplicações ao detectar os primeiros indivíduos da praga por meio do monitoramento das folhas das plantas. Se
necessário, realizar reaplicações em intervalos de 5 dias. Empregar a maior dose em situações de alta infestação. Efetuar, no
máximo, três aplicações por ciclo da cultura.
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Alvos Dose Intervalo
Nº máximo Volume de Equipamento de
Culturas Produto de
de aplicações calda aplicação
Nome Comum Nome Científico Comercial segurança
(L/ha)
(L/ha) (dias)
Acelga
Alface
Agrião Barra
Almeirão Mosca-branca Bemisia tabaci 0,5 – 0,6 3 300 - 600
Costal
Chicória
Estacionário
Espinafre 1
Estévia
Rúcula
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas,
no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas (ovos ou as
primeiras ninfas) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo
da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente de SHAW 240 SC.
Polyphagotarsonemus Terrestre:
Ácaro-branco 0,5 – 0,6 Avião
latus 100 - 300
Algodão 2 Barra
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Costal
Aérea:
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,6 30 - 50
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 21
Para ácaro-branco e ácaro-rajado a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem
observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto
é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior
dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Para mosca-
branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as
primeiras “ninfas” ou formas jovens. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Ácaro do Atrichoproctus
Azaleia
bronzeado neocalendonicus
Begônia Mosca-branca Bemisia tabaci
Barra
Crisântemo Ácaro-rajado Tetranychus urticae 0,5 – 0,6 3 500 - 1000
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Costal
Poinsétia
Mosca-branca Bemisia tabaci Estacionário
UNA*
Orquídea Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Rosa Ácaro-rajado Tetranychus urticae
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas
e inflorescências, no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas
(ovos ou as primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário. A maior dose deve ser utilizada em
condições de maior pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar no máximo 3
aplicações durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo de ação
diferente de SHAW 240 SC.
*UNA: Uso não alimentar
Barra
Batata Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,4 – 0,6 3 400
Costal
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem começar no início da infestação, ao serem observados adultos, ovos ou ninfas jovens, por meio do 3
monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros nas primeiras horas do dia. Utilize a menor dose em aplicações
preventivas e a maior em condições de alta pressão ou histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo três aplicações
por ciclo da cultura, com intervalos de 5 a 7 dias, conforme o estágio de desenvolvimento.
SHAW 240 SC – BULA Revisada em 07.10.2025
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Alvos Dose Intervalo
Nº máximo Volume de Equipamento de
Culturas Produto de
calda
Nome Comum Nome Científico Comercial de aplicações aplicação segurança
(L/ha)
(L/ha) (dias)
Batata-doce
Barra
Beterraba Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 – 0,6 3 200 - 400 Costal
Rabanete
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou
formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas
do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na
cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão,
ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Berinjela
Barra
Jiló Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 – 0,6 3 400 - 1000 Costal
Estacionário
Pimentão
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 1
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou
formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas
do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na
cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão,
ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Brócolis
Couve
Couve- Barra
chinesa Mosca-branca Bemisia tabaci 0,5 – 0,6 3 300 - 800
Couve-de- Costal
bruxelas
Estacionário 3
Couve-flor
Repolho
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas,
no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas (ovos ou as
primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário.
A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou
região. Realizar no máximo 3 aplicações foliares durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar
inseticidas de mecanismo de ação diferente de SHAW 240 SC.
Costal
Café Ácaro-vermelho Oligonychus ilicis 0,2 – 0,5 2 400 - 800
Turbo atomizador
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de 21
desenvolvimento da praga, antes dos sintomas de bronzeamento aparecerem nas folhas. A dose menor deve ser utilizada em
aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver
presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou quando houver histórico de
ocorrência da praga, em condições de clima favorável ao seu desenvolvimento. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo
de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Caqui Costal
Ácaro-rajado Tetranychus urticae 0,5 – 0,6 3 400 - 1000 Estacionário
Carambola Turbo atomizador
1
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar a primeira aplicação quando detectar a a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem
altas infestações. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
SHAW 240 SC – BULA Revisada em 07.10.2025
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Alvos Dose Intervalo
Nº máximo Volume de Equipamento de
Culturas Produto de
calda
Nome Comum Nome Científico Comercial de aplicações aplicação segurança
(L/ha)
(L/ha) (dias)
Ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis 20 – 30
mL /100L
Citros água 1 2000 Costal
Ácaro-da-falsa- Turbo atomizador
ferrugem Phyllocoptruta oleivora
(0,4 – 0,6
L/ha) 21
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para ácaro-da-leprose realizar amostragens periodicamente e aplicar quando for constatada a presença de ácaros em 3% dos
frutos ou ramos examinados. Para ácaro-da-falsa-ferrugem realizar amostragens periodicamente e aplicar quando for
constatada a presença de 20 a 30 ácaros/cm² em 5% dos frutos examinados. A maior dose deve ser utilizada em condições de
maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura, variando
de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Costal
Coco Ácaro-da-necrose- Eriophyes guerreronis 0,4 – 0,6 3 400 - 1000 Estacionário
do-coqueiro
Turbo atomizador
1
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar a primeira aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem
altas infestações. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco Terrestre: Avião
latus
Feijão 0,5 – 0,6 3 100 - 300 Barra
Bemisia tabaci Aérea: Costal
Mosca-branca 30 - 50
Bemisia tabaci biótipo B
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 21
Para ácaro-branco a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início
da infestação, quando for constatada a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, ou a partir de 7-10 dias
após a emergência da cultura com a presença da praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é,
quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior
dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em caso de
reinfestação, reaplicar com intervalo de 5 - 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Costal
Goiaba
Turboatomizador
Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco latus 0,4 – 0,6 3 400 – 1000
Pimenta Barra
Costal 1
Estacionário
Quiabo
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar a primeira aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Realizar no máximo 3 aplicaçõespor ciclo
da cultura.
Tetranychus
Ácaro-vermelho 0,4 – 0,6
cinnabarinus
Mandioca 3 200 – 400 Barra
Costal
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 – 0,6
7
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o ácaro-vermelho realizar a 1ª aplicação quando forem constatadas a presença dos primeiros indivíduos através de
monitoramento das folhas das plantas. Para mosca-branca realizar o monitoramento a fim de detectar a presença de ovos, as
primeiras “ninfas” ou formas jovens observando atentamente a face inferior das folhas dos ponteiros das plantas nas primeiras
horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da
praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de
maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em
intervalos de 5 dias. Realizar máximo 3 aplicaçõespor ciclo da cultura.
SHAW 240 SC – BULA Revisada em 07.10.2025
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Alvos Dose Intervalo
Nº máximo Volume de Equipamento de
Culturas Produto de
calda
Nome Comum Nome Científico Comercial de aplicações aplicação segurança
(L/ha)
(L/ha) (dias)
Melancia Barra
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 – 0,6 4 200 – 400 Costal
Melão Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
1
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou
formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas realizado nas primeiras horas do
dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na
cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão,
ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias
em melancia e de 5-7 dias em melão. Número máximo de aplicações: 4 por ciclo da cultura.
Avião
Milho Ácaro-rajado Tetranychus urticae 0,3 – 0,6 2 Terrestre: 200 Barra
Aérea: 30 – 50 Costal
21
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas antes da população inicial se estabelecer. Aplicar no início da infestação, quando forem
constatadas a presença de ovos ou os primeiros estágios ninfais dos ácaros antes do dano foliar ou descoloração das folhas. A
maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou quando houver histórico de ocorrência da praga, em
condições de clima favorável ao seu desenvolvimento. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no
máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Terrestre:
Soja 0,4 – 0,6 2 Avião
100 – 300 Barra
Mosca-branca Bemisia tabaci raça B
Aérea: 30 – 50
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para ácaro-rajado, a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as 21
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início
da infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens. A dose menor deve
ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma
ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver
histórico de ocorrência da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Barra
Tomate 0,5 – 0,6 4 400 – 1000 Costal
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para ácaro-rajado, iniciar a aplicação logo após o aparecimento da praga e reaplicar na reinfestação. Para mosca-branca,
iniciar a aplicação 7-10 dias após a emergência das culturas ou logo após o aparecimento das pragas e reaplicar com intervalo 1
de 5-7 dias, seguindo o ciclo das mesmas. As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando forem constatadas
a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações com outros produtos do programa de
rotação de ativos. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da
praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de
maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura e em
caso de reinfestação, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente.
MODO DE APLICAÇÃO
O volume de calda a ser utilizado deve seguir as recomendações da bula, variando de acordo com o estágio
de desenvolvimento da cultura.
Preparo da calda
Para preparar a calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de colóides em suspensão, como terra,
argila ou matéria orgânica, pois a presença desses materiais pode reduzir a eficácia do produto. O
equipamento de pulverização deve estar limpo de resíduos de outros agrotóxicos. O tanque do pulverizador
deve ser preenchido até metade da sua capacidade, adicionando-se a dose recomendada de SHAW 240
SC, e em seguida completando-se o volume com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno
ligado durante todo o preparo e a pulverização, garantindo a homogeneidade da calda. Deve-se preparar
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apenas a quantidade necessária para cada aplicação e pulverizar imediatamente após o preparo. Caso a
agitação da calda seja interrompida, é necessário agitá-la vigorosamente antes de retomar a aplicação.
Equipamento de aplicação:
Aplicação terrestre: Para aplicação terrestre, podem ser utilizados pulverizadores costais, manuais ou
motorizados, pulverizadores tratorizados e/ou estacionários, munidos de mangueiras ou turbo-
atomizadores.
Pulverizadores costais: Recomenda-se o uso de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrada
de forma a proporcionar cobertura uniforme com gotas médias a grossas, dirigindo-se o jato para o alvo
desejado e evitando sobreposições, escorrimentos ou deriva.
Pulverizadores estacionários: Equipados com barra ou pistola com gatilho de abertura e fechamento,
devem ser calibrados para que a cada acionamento do gatilho a vazão seja constante, mantendo a
velocidade de deslocamento uniforme de modo a não prejudicar a formação das gotas e mantendo o
volume de calda em toda a área tratada, realizando movimentos uniformes para evitar concentrações de
calda em um único ponto.
Pulverizadores de barra tratorizados ou autopropelidos: Devem ter pontas hidráulicas com espaçamento e
altura ajustados conforme as recomendações do fabricante das pontas, garantindo que a altura da barra
seja uniforme em toda sua extensão e adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, produzindo
gotas médias a grossas para perfeita cobertura das plantas.
Hidropneumáticos ou turbo-atomizadores tratorizados: Devem utilizar pontas do tipo cone vazio,
direcionadas para o alvo de acordo com a cultura, podendo desligar pontas superiores ou inferiores para
evitar pulverização no solo ou acima do topo da cultura, empregando pontas com perfil de gotas variando
de grossa a muito grossa nas posições superiores. O ventilador deve ser regulado para fornecer energia
suficiente para impulsionar as gotas para o interior do dossel da planta, garantindo a melhor cobertura
possível.
Aplicação aérea: A aplicação aérea é indicada para as culturas de algodão, feijão, milho e soja, utilizando
aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas, considerando
vazão, diâmetro do orifício, ângulo de inclinação, pressão e velocidade de voo para garantir densidade
mínima de 40 gotas por cm² e cobertura uniforme. Deve-se utilizar pontas e pressão adequadas para
produzir gotas de tamanho médio a grosso, evitando o uso de sistemas eletrostáticos. A distância entre
pontas na barra não deve exceder 75% do diâmetro do rotor, sendo preferencialmente 65% no limite da
bordadura. A aplicação aérea deve ser realizada por empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS).
Recomendações para evitar deriva:
É fundamental que a deriva proveniente da aplicação não atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, cursos
d’água, criações ou áreas de preservação ambiental, respeitando a legislação vigente. O potencial de
deriva é determinado pela interação de diversos fatores relacionados ao equipamento de pulverização,
sendo o tamanho das gotas um dos mais importantes, e pelas condições meteorológicas, como velocidade
do vento, umidade e temperatura. Sempre que possível, recomenda-se o uso de pontas antideriva. O
aplicador deve considerar todos esses fatores antes de decidir pela aplicação. Aplicar gotas de diâmetro
maior, de média a grossa, ajuda a reduzir a deriva, mas não elimina o risco caso a aplicação seja feita de
forma imprópria ou em condições desfavoráveis. O controle do diâmetro das gotas envolve o uso de pontas
de maior vazão para aplicar volumes adequados de calda, pressões menores para manter gotas maiores
e escolha do tipo de ponta apropriado ao tipo de aplicação. Em clima quente e seco, ajustes devem ser
feitos para produzir gotas maiores, evitando evaporação. Inversões térmicas aumentam o potencial de
deriva, pois dificultam o movimento vertical do ar, formando nuvens de pequenas gotas suspensas
próximas ao solo com movimento lateral. Elas geralmente ocorrem em noites com poucas nuvens e pouco
vento, iniciando ao pôr do sol e podendo persistir até a manhã seguinte. A presença de neblina no nível do
solo ou a observação do movimento da fumaça podem indicar inversão térmica; fumaça que sobe
rapidamente indica boa movimentação vertical do ar, sinal de condições mais seguras para pulverização.
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O uso deste produto é restrito às indicações presentes em seu rótulo e bula. Quando aplicado nas doses
recomendadas, não causa danos às culturas indicadas. Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para
as culturas tratadas com este produto podem não estar estabelecidos internacionalmente ou podem diferir
dos valores adotados no Brasil. Para culturas destinadas à exportação, é fundamental verificar essas
informações antes do uso. A responsabilidade por essa verificação é exclusivamente do usuário, que assume
integralmente a decisão sobre a exportação das culturas tratadas. Em caso de dúvida, consulte o exportador,
o importador ou a CropChem antes da aplicação. Recomenda-se ainda manter registros detalhados de todas
as atividades de campo (caderno de campo), especialmente no caso de culturas destinadas à exportação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou a outros agentes de controle pode se tornar um problema econômico,
resultando em falhas no controle das infestações. O inseticida SHAW 240 SC pertence ao Grupo 23
(Inibidores da acetil CoA carboxilase – Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico – Cetoenol), sendo seu
ingrediente ativo o Espiromesifeno. O uso repetido deste produto, ou de outros inseticidas do mesmo grupo,
pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em determinadas culturas. Para
preservar a eficácia e prolongar a vida útil do SHAW 240 SC como ferramenta de manejo de pragas agrícolas,
recomenda-se adotar as seguintes estratégias para prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
seguir as boas práticas de manejo de inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 23. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar SHAW 240 SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de SHAW 240 SC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do SHAW 240 SC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
Cetoenóis não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na
bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SHAW 240 SC ou outros produtos do Grupo 23
(Espiromesifeno) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
- Utilizar as recomendações de uso e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
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- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC- BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
GRUPO 23 INSETICIDA
O inseticida SHAW 240 SC é composto por Espiromesifeno, que apresenta mecanismo de ação como Inibidor
da acetil CoA carboxilase – Derivado de ácido tetrônico e tetrâmico (Cetoenol), pertencente ao Grupo 23,
segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas; avental; máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual E(PI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
− Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
Poder ser nocivo se inalado
ATENÇÃO
Pode provocar reações alérgicas
na pele
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR SHAW 240 SC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Cetoenol
Classificação
Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo.
toxicológica
Vias de exposição Oral, Ocular, Dérmica e inalatória.
A absorção do Espiromesifeno foi bastante rápida e atingiu pelo menos 48% da dose oral
administrada. A excreção foi muito rápida e praticamente completa 48 horas após a
administração, principalmente pela via fecal provavelmente devido a incompleta absorção
pelo trato gastrointestinal. A distribuição do Espiromesifeno entre todos órgãos e tecidos
Toxicocinética
foi rápida e uma hora após administração as maiores concentrações foram observadas
em trato gastrointestinal, vesícula urinária e sangue dentro do coração. A principal rota
de degradação em ratos envolve a clivagem da molécula que é prontamente excretada
pelas fezes ou ainda transformada por hidroxilação, carboxilação e oxidação.
Toxicodinâmica Não é conhecido o mecanismo de toxicidade para os humanos.
Não são conhecidos sinais de toxicidade em humanos, nos animais de laboratório não
Sintomas e sinais
foram observados sinais clínicos de toxicidade quando administrado por via oral, dérmica
clínicos
ou inalatória. Não foi irritante a pele ou olhos. Também não foi sensibilizante.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
Diagnóstico
clínico compatível.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico. Em caso de contato com a
pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O
profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis. As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de
vida e procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente
através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de
boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando
Tratamento
necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação assistida ao nível hospitalar.
As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e
choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido e
com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário. Eventuais convulsões
exigem medidas como proteger o paciente de lesões traumáticas, mantê-lo com vias
aéreas permeáveis, a administração de medicamentos anticonvulsivantes por via
endovenosa deve ser indicação do médico. O esvaziamento gástrico irá diminuir a
absorção do produto em caso de ingestão. Não induzir o vômito. Poderá ser realizado
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através de lavagem gástrica até uma hora após a exposição e dependendo da severidade
do quadro clínico na maioria dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material
proveniente destas manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos
laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto
ainda presente no trato digestivo. O aumento da excreção do produto já absorvido poderá
ser efetivado através de medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem
observados distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade,
bem como os distúrbios acidobásicos.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o
Contraindicações vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das
interações Não são conhecidos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
Endereço Eletrônico da Empresa: www.cropchem.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: cropchem@cropchem.com.br
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 3,564 mg/L de ar em 4h
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não classificado.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não classificado.
Sensibilização cutânea em cobaias: Sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico.
Efeitos crônicos:
A administração do ingrediente ativo Espiromesifeno a ratos e camundongos não apresentou potencial
carcinogênico, assim como não apresentou potencial genotóxico em estudos realizados in vitro e in vivo. Além
disso, a administração do ingrediente ativo Espiromesifeno não causou efeitos reprodutivos na ausência de
toxicidade materna no estudo de duas gerações em ratos, não alterou a fertilidade e não induziu efeitos
teratogênicos ou no desenvolvimento em ratos e coelhos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Esse produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
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- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
(51) 3342-1300.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga a instrução abaixo:
o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para
sua devolução e destinação final.
o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
o Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
o Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, OU PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- Lavagem da embalagem:
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Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- Armazenagem da embalagem vazia:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Devolução da embalagem vazia:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- Armazenamento da embalagem vazia:
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O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- Devolução da embalagem vazia:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- Armazenamento da embalagem vazia:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Devolução da embalagem vazia:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS
- Destinação final das embalagens vazias:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos
de produto:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Produtos impróprios para utilização ou em desuso:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
SHAW 240 SC – BULA Revisada em 07.10.2025
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TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.