Seizer 100 EC
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Acaricida/Inseticida
bifentrina (piretróide) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
13709
Marca Comercial
Seizer 100 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
bifentrina (piretróide) (100 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Mononychellus planki
Ácaro-verde; Ácaro-verde-do-feijoeiro
Amendoim
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Coco
Brassolis sophorae
Lagarta-das-palmeiras; Lagarta-do-coqueiro
Crisântemo
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Crisântemo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Helicoverpa armigera
Lagarta
Fumo
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Fumo
Epitrix fasciata
Pulga-do-fumo; Vaquinha-do-fumo
Fumo
Faustinus cubae
Broca-do-caule-do-tomateiro; Broca-do-fumo
Mamão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Manga
Selenothrips rubrocinctus
Tripes-do-cacaueiro
Melancia
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Rosa
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Uva
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
SEIZER 100 EC
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 13709
COMPOSIÇÃO:
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl(Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (BIFENTRINA) ................................................ 100 g/L (10% m/v)
Outros Ingredientes...................................................................................... 842,80 g/L (84,28% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Bifentrina: piretroide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BIFENTRINA TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA nº 001807
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel.
AIMCO PESTICIDES LIMITED
B1/1, M.I.D.C. Industrial area, Lote Parshuram, 415707 - District Ratnagiri, Village Awshi,
Maharashtra - India
MEGHMANI ORGANICS LIMITED.
Plot N°. 5001B, 5027 - 5034, 4707/B & 4707/P, G. I. D.C Industrial State, Ankleshwar, Dist. Bharuch,
- 393002, Gujarat – India
BIFENTRINA TÉCNICO ADAMA BR - REGISTRO MAPA nº TC17321
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone 226407 Jiangsu - China
BIFENTRINA TÉCNICO ADAMA BRASIL - REGISTRO MAPA nº 29619
MEGHMANI ORGANICS LIMITED.
Plot N°. 5001B, 5027 - 5034, 4707/B & 4707/P, G. I. D.C Industrial State, Ankleshwar, Dist. Bharuch,
393002, Gujarat – India
BIFENTRINA TÉCNICO MIL – REGISTRO MAPA nº TC17221
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone 226407 Jiangsu - China
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BIFENTHRIN TÉCNICO BHARAT - REGISTRO MAPA nº TC08520
BHARAT RASAYAN LIMITED
2 km, Madian-mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak, 124022, Haryana – India
BIFENTRINA TÉCNICO RAINBOW – REGISTRO MAPA nº TC05921
QINGDAO RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Xinhe Eco-Chemical Science and Technology Industry Base Qingdao, 266717, Shandong - China
BIFENTHRIN TÉCNICO ROTAM - REGISTRO MAPA nº 09216
JIANGSU CHUNJIANG AGROCHEMICAL CO., LTD.
N° 84 Panjiawan, Zhixi Town – 213251 Jintan, Jiangsu - China
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel
ADAMA ANDINA B. V. SUCURSAL COLOMBIA
Calle 1C, No. 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colômbia
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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TRUÇÕES DE USO:
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÃO DE USO
O SEIZER 100 EC é um inseticida pertencente ao grupo dos piretróides, indicado para o controle de
insetos-praga nas culturas de Algodão, Amendoim, Batata, Cana-de-açúcar, Citros, Coco,
Crisântemo, Feijão, Fumo, Mamão, Manga, Melão, Melancia, Milho, Rosa, Soja, Tomate, Trigo e Uva.
CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
ALVO BIOLÓGICO Volume de Número e Intervalo de
Cultura Dose
Nome Comum Nome Científico Calda Aplicação
550 a 600
Ácaro-rajado Tetranychus urticae
mL/ha
Bicudo Anthonomus grandis 500 mL/ha
Terrestre:
Curuquerê Alabama argillacea
200 a 300 150 a 400 Máximo de 4 aplicações
mL/ha L/ha com intervalo de 7 dias
por ciclo da cultura.
Algodão 500 a 600
Lagarta-militar Spodoptera frugiperda
mL/ha
Aérea:
500 a 1000 máx. 40
Mosca-branca Bemisia tabaci raça B
mL/ha L/ha
Máximo de 4 aplicações
600 a 800
Lagarta Helicoverpa Helicoverpa armigera com intervalo de 5 dias
mL/ha
por ciclo da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Tetranychus urticae, Anthonomus grandis e Spodoptera frugiperda: Aplicar SEIZER 100 EC, logo no
início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar conforme a reinfestação.
- Alabama argilacea: Aplicar SEIZER 100 EC quando encontrado uma lagarta (maior que 1,5 cm) por planta
em lavouras sem maçã aberta. Para lavouras no início da abertura das maçãs, o controle deve ser feito quando
encontrado duas lagartas (maiores que 1,5 cm) por planta e/ou desfolhamento de até 10% no terço superior das
plantas.
- Bemisia tabaci raça B: Aplicar SEIZER 100 EC logo após o início da infestação. Manter a lavoura monitorada
e reaplicar conforme a reinfestação, fazendo rotação de grupos químicos no manejo para evitar a redução de
suscetibilidade aos produtos disponíveis no mercado. Aplicar somente via terrestre (manual costal ou tratorizado)
até o ponto de escorrimento e procurando atingir o máximo possível a face inferior das folhas.
- Helicoverpa armigera: Aplicar SEIZER 100 EC quando as larvas estiverem no estádio máximo de até o 2º
instar.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar conforme a reinfestação.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
Ácaro-vermelho Tetranychus ogmophallos Terrestre:
150 a 400
Ácaro-verde Mononychellus planki L/ha Máximo de 3 aplicações
Amendoim 500 mL/ha com intervalo de 7 a 10
Aérea: dias por ciclo da cultura.
Ácaro-rajado Tetranychus urticae máx. 40
L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC quando forem notados os sintomas de ataque ou forem observados ácaros vivos com
uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle. Reaplicar se necessário de
acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
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ALVO BIOLÓGICO
Volume de Número e Intervalo
Cultura Dose
Calda de Aplicação
Nome Comum Nome Científico
Máximo de 5
50 a 100
Lyriomyza Terrestre: aplicações com
Batata Larva-minadora mL/100L de
huidobrensis 500 L/ha intervalo de 7 dias por
água
ciclo da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar logo após o início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar conforme a reinfestação.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
Heterotermes tenuis Terrestre:
Cupim 100 a 300
Proconitermes
Cana-de- 1200 a 1500 L/ha Máximo 1 aplicação
triacifer
açúcar mL/ha por ciclo da cultura.
Aérea:
Bicudo-da-cana Sphenophorus levis
máx. 40 L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Heterotermes tenuis e Proconitermes triacifer: Aplicar SEIZER 100 EC no controle de cupins por ocasião
do plantio, em áreas de expansão ou áreas de reforma da cultura. Nestas áreas, devem ser realizados
levantamentos prévios, nos diversos cortes de cana (soqueiras). Recomenda-se o controle de cupins em áreas
com presença de infestação.
A pulverização deve ser dirigida diretamente no sulco de plantio, sobre os toletes de cana, a uma altura de 30
cm dos toletes. Após a aplicação do produto, cobrir o sulco imediatamente com terra.
- Sphenophorus levis: Aplicar SEIZER 100 EC quando constatado o início da infestação da praga.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
Ácaro-da- leprose Brevipalpus phoenicis 20 mL/100L
Ácaro-purpúreo Panonychus citri de água
Terrestre:
Máximo de 3
7,5 a 10 mL/ 2000 L/ha
Ecdytolopha aplicações com
Citros Bicho-furão 100 L de
aurantiana intervalo de 15 dias por
água Aérea:
ciclo da cultura.
máx. 40 L/ha
Cochonilha-de- placa Orthezia praelonga 20 mL / 100
Cigarrinha Oncometopia facialis L de água
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Brevipalpus phoenicis, Panonychus citri e Orthezia praelonga: Aplicar SEIZER 100 EC logo após o início
da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar conforme infestação.
- Ecdytolopha aurantiana: Aplicar SEIZER 100 EC quando for constatado nas vistorias, o primeiro fruto atacado
por talhão. Deve-se fazer o monitoramento permanente do pomar observando a presença da praga.
- Oncometopia facialis: Aplicar SEIZER 100 EC quando ocorrer 10% das plantas ou 20% das armadilhas, com
a presença de uma cigarrinha.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
Lagarta das Terrestre:
Brassolis sophorae 500 L/ha
palmeiras Máximo de 3 aplicações
20 mL/100
Coco com intervalo de 14 dias
Traça das flores e L de água Aérea:
Hyalospila ptychis por ciclo da cultura.
dos frutos novos máx. 40
L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Brassolis sophorae: Aplicar SEIZER 100 EC quando constatada a presença da praga nas folhas. Deve-se
fazer o monitoramento permanente do pomar observando a presença da praga.
- Hyalospila ptychis: Aplicar SEIZER 100 EC quando constatada a presença da praga nas inflorescências
recém-abertas e nos frutos novos. Deve-se fazer o monitoramento permanente do pomar observando a presença
da praga.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Calda
Nome Comum Nome Científico Aplicação
8,3 mL/100L
Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Crisânte de água Terrestre: Reaplicar conforme
mo 6000 L/ha reinfestação.
3,5 mL/100L
Larva-minadora Liriomyza huidobrensis
de água
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC logo no início da infestação, com jatos dirigidos às folhas. Manter a lavoura monitorada
e reaplicar conforme a reinfestação, respeitando o manejo integrado de pragas.
Máximo de 3
50 a 60 aplicações com
Cigarrinha-verde Empoasca kraemeri
mL/ha intervalo de 15 dias
por ciclo da cultura.
Terrestre:
150 a 400
L/ha Máximo de 3
Feijão aplicações com
Mosca-branca Bemisia tabaci raça B 500 mL/ha
Aérea: intervalo de 3 dias
máx. 40 L/ha por ciclo da cultura.
Máximo de 2
350 a 500 aplicações com
Lagarta Helicoverpa Helicoverpa armigera
mL/ha intervalo de 5 dias
por ciclo da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Empoasca kraemeri: Aplicar SEIZER 100 EC quando o nível de controle atingir duas ninfas/folha em 100 folhas
examinadas/ha.
- Bemisia tabaci raça B: Aplicar SEIZER 100 EC logo após o início da infestação. Manter a lavoura monitorada
e reaplicar conforme a reinfestação, fazendo rotação de grupos químicos no manejo para evitar a redução de
suscetibilidade aos produtos disponíveis no mercado.
Aplicar somente via terrestre (manual costal ou tratorizado) até o ponto de escorrimento e procurando atingir o
máximo possível a face inferior das folhas.
- Helicoverpa armigera: Aplicar SEIZER 100 EC quando as larvas estiverem no estádio máximo de até o 2o
instar.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
50 a 100
Broca-do-fumo Faustinus cubae
mL/ha Terrestre: Máximo de 1
Fumo 200 a 300 aplicação por ciclo
Lagarta-rosca Agrotis ipsilon 50 mL/ha
L/ha da cultura.
Pulga-do-fumo Epitrix fasciata 25 mL/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC logo no início da infestação das pragas.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
Cigarrinha Empoasca kraemeri Máximo de 2
40 mL/100L Terrestre:
Mamão aplicações por ciclo
Polyphagotarsonemus de água 1000 L/ha
Ácaro-branco da cultura.
atus
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC logo no início da infestação buscando atingir o ponto de escorrimento. Manter a lavoura
monitorada e reaplicar em caso de reinfestação.
30 Terrestre: Máximo de 1
Manga Tripes-do-cacaueiro Selenotripes rubrocinctus mL/100L 500 a 1000 aplicação por ciclo
de água L/ha da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC logo no início da infestação buscando atingir o ponto de escorrimento. Manter a lavoura
monitorada e reaplicar em caso se reinfestação.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Calda
Nome Comum Nome Científico Aplicação
Máximo de 1
Melão 100 mL/100L Terrestre:
Mosca-branca Bemisia tabaci raça B aplicação por ciclo
Melancia de água 1000 L/ha
da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC logo após o início da infestação até o ponto de escorrimento e procurando atingir o
máximo possível a face inferior das folhas.
Terrestre:
100 L/ha Máximo de 1
Vaquinha-verde- 200 a 300
Milho Diabrotica speciosa aplicação por ciclo
amarela mL/ha
Aérea: da cultura.
máx. 40 L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC preventivamente em jato dirigido no sulco de plantio no momento da realização da
semeadura, cobrindo o produto que foi pulverizado imediatamente com terra. O controle de larvas de Diabrotica
speciosa deve ser feito por ocasião do plantio, em áreas com histórico de infestação da praga.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
Reaplicar
30 mL/100L Terrestre:
Rosa Ácaro-rajado Tetranychus urticae conforme a
de água 2000 L/ha
reinfestação.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC logo após o início da infestação com jatos dirigidos às folhas.
Máximo de 4
aplicações com
30 a 50
Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis Terrestre: intervalo de 15
mL/ha
150 a 250 dias por ciclo da
L/ha cultura.
Soja
Máximo de 3
Aérea: aplicações com
Percevejo- verde Nezara viridula 100 a 160 máx. 40 L/ha intervalo de 15
mL/ha dias por ciclo da
cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Anticarsia gemmatalis: Aplicar SEIZER 100 EC quando forem encontradas em torno de 20 lagartas grandes
(maiores que 1,5 cm) por metro linear ou 30% de desfolha no período anterior à floração e quando forem
encontradas em torno de 20 lagartas grandes por metro linear ou 15% de desfolha após a floração.
- Nezara viridula: Aplicar SEIZER 100 EC logo no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar
conforme a reinfestação. Usar menor dose em baixa infestação e a maior em alta infestação.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
7,5 a 10 mL/
Neoleucinodes
Broca-pequena-do-fruto 100 L de
elegantalis Máximo de 3
água
aplicações com
10 a 15 mL/ Terrestre:
Tomate intervalo de 7 dias
Mosca Branca Bemisia tabaci raça B 100 L de 1000 L/ha
por ciclo da
água cultura.
Traça-do- tomateiro Tuta absoluta 50 mL/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
- Neoleucinodes elegantalis: Aplicar SEIZER 100 EC quando os frutos estiverem pequenos, antes que as
pragas penetrem em seu interior. O produto deve ser aplicado principalmente no local da postura, ou seja,
nas sépalas.
- Bemisia tabaci raça B e Tuta absoluta: Aplicar SEIZER 100 EC logo após o aparecimento da praga. Fazer
rotação com produtos que possuam diferentes mecanismos de ação sobre os insetos.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Calda
Nome Comum Nome Científico Aplicação
Terrestre: Máximo de 3
150 a 400 aplicações com
30 a 50 L/ha intervalo de 15
Trigo Lagarta-do-trigo Pseudaletia sequax
mL/ha dias por ciclo da
Aérea: cultura.
máx. 40 L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC quando for constatado os primeiros focos de infestação na área de cultivo.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Calda
Nome Comum Nome Científico Aplicação
50 Terrestre: Máximo 1
Uva Ácaro-rajado Tetranychus urticae mL/100L 500 a 1000 aplicação por ciclo
de água L/ha da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar SEIZER 100 EC quando for constatado os primeiros focos de infestação na área de cultivo, buscando
atingir o ponto de escorrimento.
Utilizar as maiores doses em condições de alta infestação da praga.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do inseticida SEIZER 100 EC poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e
aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O inseticida SEIZER 100 EC pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador de barras e
pulverizador autopropelido. Somente aplique o produto SEIZER 100 EC com equipamentos de
aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados,
conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável técnico pela aplicação.
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do
equipamento operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do
espaçamento entre bicos da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e
espectro de gotas, além das características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações
técnicas da bula e do fabricante do equipamento. Observe as prescrições conforme a receita
agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de
deriva.
Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com indução
de ar, capazes de gerar gotas finas a médias.
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição
dos jatos e cobertura uniforme no alvo.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação,
que poderá conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e
técnicas para redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de
aplicação, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno,
bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos
alvos e culturas.
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APLICAÇÃO AÉREA:
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura
e Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos
para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de
DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos
operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo,
largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de
pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre
supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de SEIZER 100 EC, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa
cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos
bicos em direção ao voo, evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade
da aplicação. Atentar-se aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização
e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema e ajuste do ângulo dos bicos em
direção ao voo.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área
alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das
condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral,
a altura de voo situa-se entre 2 e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da
aeronave.
- Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do
tamanho de gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as
características operacionais de cada aplicação.
- Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica
específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos
resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a
aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando
assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha
ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma
cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura
para as culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado
pela velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as
características técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas
da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com
curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas
operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de SEIZER 100 EC.
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SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO
COM AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o
operador licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a
averiguação da documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de
pontas hidráulicas ou discos de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos
para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações,
configurações e sinais de telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição
efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de
pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes,
corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de
povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de
captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de
preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção
estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser
respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do
produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das
pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no
tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos
a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo,
pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em
seguida, adicionar SEIZER 100 EC nas doses recomendadas, completando o tanque com água e
mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida,
mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto SEIZER 100 EC, pois
pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto SEIZER 100 EC, devido
ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento
de aplicação, o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas
(temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem
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ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve
considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com SEIZER 100
EC. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes
com outros produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar
problemas de contaminação de áreas vizinhas, caso ocorra deriva de gotas pelo vento.
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para
realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira
lavagem retirar o máximo de resíduos, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e
limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos
para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
Recomenda-se, diariamente, após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda
a calda remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão 15
Amendoim 20
Batata, Citros, Coco, Mamão,
07
Manga, Melão, Melancia, Uva
Cana-de-açúcar (1)
Crisântemo (UNA)
Feijão 20
Fumo (UNA)
Milho (1)
Rosa (UNA)
Soja 30
Tomate 06
Trigo 14
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
UNA: Uso não alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não misturar com produtos de reação alcalina, como a calda bordaleza.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-
PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida e acaricida SEIZER 100 EC pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio -
Piretroides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SEIZER 100 EC como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar SEIZER 100 EC ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de SEIZER 100 EC podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do SEIZER 100 EC o período total de exposição a inseticidas do grupo
químico dos Piretroides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total
de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SEIZER 100 EC ou outros produtos
do Grupo 3A, quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação
de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes,
rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
− Produto para uso exclusivamente agrícola;
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
− Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter
os avisos até o final do período de reentrada;
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− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida;
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca moderada irritação a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
- Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
- Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
- Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis
etc.) Contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
- Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
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- INTOXICAÇÕES PELO PRODUTO SEIZER 100 EC –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Bifentrina: Piretroide
Classe Toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, respiratória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Os piretroides em geral são rapidamente absorvidos, metabolizados e
prontamente excretados. A absorção oral é muito mais eficiente que a
inalatória e que a dérmica. Geralmente os piretroides são absorvidos
lentamente através da pele, o que previne a toxicidade sistêmica.
Contudo, um depósito significante de piretroide pode permanecer ligado
à epiderme. Em mamíferos, a maior parte do produto absorvido é
rapidamente metabolizada no fígado através de hidrólise da ligação éster
(ao seu ácido inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela
carboxilesterase microssomal), oxidação e conjugação, com produção de
uma grande quantidade de metabólitos. Os produtos do metabolismo são
distribuídos pela maioria dos tecidos dentro das primeiras 24 horas,
sendo maiores no tecido adiposo, fígado e rins. A meia vida plasmática
foi de 38,5 horas. A eliminação é completa 6 a 8 dias após a
administração oral. Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise,
resultando em metabólitos inativos que são excretados principalmente na
urina e em menor proporção, nas fezes.
Toxicodinâmica É um piretróide tipo I, ou seja, que não possui um grupo ciano substituto
na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para os piretroides tipo
I, envolve a alteração interação dos canais de sódio em membranas de
células nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período
maior de repolarização, provocando hiperexcitação de células nervosas
e musculares.
Sintomas e sinais Os piretroides tipo I podem ocasionar o aparecimento da chamada
clínicos Intoxicação tipo I ou síndrome T em animais de experimentação,
caracterizada por: salivação, ansiedade, agitação, incoordenação
motora, prostração, paralisia, comportamento agressivo e tremores.
Para o homem, os sinais e sintomas resultantes das intoxicações agudas
pelos vários tipos de piretroides são bastante similares, podendo ser
locais ou sistêmicos, como reações dérmicas, pruridos e sensação de
ardor na pele, reações no trato respiratório superior (rinites, espirros,
irritação da garganta, edema da mucosa oral) e inferior (tosse, respiração
ofegante, ruídos respiratórios, dores na região torácica). O sintoma mais
frequentemente relatado nos estudos de exposição ocupacional é a
parestesia, caracterizada por dormência, coceira, queimação ou
formigamento da pele, após exposição dérmica aos piretroides, sendo
este considerado um efeito local e transitório, limitado ao local de
exposição.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início
do tratamento à confirmação laboratorial.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A
pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
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sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
(frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se
o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo
após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em
água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1
g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema
pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na
ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em
abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro
fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
de pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
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pacientes não entubados; pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos sinérgicos Não relatados em humanos
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: 300 – 2000 mg/kg p.c.;
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.;
CL50 inalatória em ratos: > 5,25 mg/L (4h);
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos produziu eritema
persistente por 14 dias. Além disso, edema, hiperqueratose, laceração e descamação da pele foram
observados ao longo dos 14 dias.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos de coelhos produziu
hiperemia, edema e secreção. Todos os efeitos observados foram reversíveis dentro de 48 horas.
Sensibilzação Cutânea: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o principal órgão-
alvo foi o sistema nervoso, sendo os tremores os principais efeitos observados. A bifentrina não se
apresentou carcinogênica para ratos. Estudos conduzidos em células procariontes (in vitro) e
eucariontes (in vivo) demonstram que a bifentrina não apresenta potencial genotóxico. Também não
foram observados efeitos teratogênicos nem efeitos sob os parâmetros reprodutivos, considerados
relacionados ao tratamento. Para todos os efeitos, doses seguras de exposição a bifentrina foram
estabelecidas.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique este produto no período de maior visitação de abelhas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
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público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
− Telefone da empresa: 0800 400 7070.
− Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
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Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça essa operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
− Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
− Use luvas no manuseio dessa embalagem.
− Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
− É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
− EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
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− A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, salvo se realizada por meio de
Aeronaves Remotamente Pilotadas – ARPs, conforme Lei nº 19.135 de 19 de dezembro de 2024.
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