Sector
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (667 g/L)
Informações
Número de Registro
5016
Marca Comercial
Sector
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (667 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Eucalipto
Adenocalymma flaviflorum
Eucalipto
Bauhinia corifolia
Miroró
Eucalipto
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Eucalipto
Cnidoscolus urens
arre-diabo; pinha-queimadeira; urtiga-brava
Eucalipto
Eucalyptus urograndis
Eucalipto
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Eucalipto
Myrcia bella
Eucalipto
Qualea parviflora
Pau-terra
Eucalipto
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Eucalipto
Solanum viarum
arrebenta-cavalo (2); joá (2); joá-bravo (2)
Eucalipto
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú
Eucalipto
Pinus
Adenocalymma flaviflorum
Pinus
Bauhinia corifolia
Miroró
Pinus
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Pinus
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Pinus
Myrcia bella
Pinus
Qualea parviflora
Pau-terra
Pinus
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Conteúdo da Bula
Sector®
<logomarca do produto>
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 5016
COMPOSIÇÃO:
butoxyethyl 3,5,6-trichloro-2-pyridyloxyacetate
(TRICLOPIR-BUTOTÍLICO) ............................................................................ 667,0 g/L (66,70% m/v)
Equivalente ácido de Triclopir ......................................................................... 480,0 g/L (48,00% m/v)
Outros Ingredientes....................................................................................... 415,0 g/L (41,50% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO:
TRICLOPIR-BUTOTÍLICO: Ácido piridiniloxialcanóico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TRICLOPYR ÉSTER BUTOXI ETÍLICO TÉCNICO
Registro MAPA nº 0528598
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
TRICHLOPYR-BUTOTYL TÉCNICO LIER
Registro MAPA n° 30019
Lier Chemical Co., Ltd.
Economy and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan Province - 621000 - China
FORMULADOR:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Adama Brasil S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Cadastro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
Adama Brasil S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Cadastro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro Estadual nº 008 - CDA/SP
Nortox S.A.
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Cadastro Estadual nº 466 - ADAPAR/PR
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Nortox S.A.
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Cadastro Estadual nº 183/06 - INDEA/MT
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750
Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro Estadual nº 8.764 - IMA/MG
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Cadastro Estadual nº 2.972 - IMA/MG
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273°
do Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)
Irritante
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
Sector é um herbicida sistêmico não residual, de ação pós-emergente, recomendado para o controle de
plantas daninhas de folhas largas em áreas de floresta de eucalipto e pinus e rebrotes de eucalipto.
Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
Cultura Alvos Dose Época de Aplicação
Pau-terra*
(Qualea parviflora)
Lobeira*
(Solanum Iycocarpum)
1,5 L/100 L
Murta*
(Myrcia bella)
Deve-se fazer uma aplicação ao ano,
Miroró*
quando as plantas daninhas ou rebrotes
(Bauhinia corifolia)
de eucalipto a serem controlados
Eucalipto*
1,0 L/100 L estiverem em pleno processo de
(Eucalyptus urograndis)
desenvolvimento vegetativo.
Corda-de-viola*
Eucalipto (Ipomoea grandifolia)
0,4 L/ha
Picão-preto*
(Bidens pilosa)
Cipó-preto*
4 L/ha
(Adenocalymma flaviflorum)
N° máximo de aplicações: 1/ano.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 120 L/ha.
- Aplicação aérea: 20 a 50 L/ha.
*Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral.
Pau-terra*
(Qualea parviflora)
Lobeira*
(Solanum Iycocarpum)
1,5 L/100 L
Murta*
(Myrcia bella) Deve-se fazer uma aplicação ao ano,
Miroró* quando as plantas daninhas a serem
(Bauhinia corifolia) controladas estiverem em pleno processo
Corda-de-viola* de desenvolvimento vegetativo.
(Ipomoea grandifolia)
0,4 L/ha
Pinus Picão-preto*
(Bidens pilosa)
Cipó-preto*
4 L/ha
(Adenocalymma flaviflorum)
N° máximo de aplicações: 1/ano.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 120 L/ha.
- Aplicação aérea: 20 a 50 L/ha.
*Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral.
L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando
que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Sector deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por
meio de equipamento costal, tratorizado ou aéreo, com proteção da cultura.
Aplicação terrestre
• Equipamento costal:
Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em
faixa com indução a ar, tais como AI, capaz de gerar gotas das classes grossas (G) ou superior,
calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes
alvo com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes
de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O
volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem
controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos
que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Sector não é seletivo
às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá
ser feita com a proteção da cultura.
• Equipamento tratorizado:
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Sector é a pulverização do
produto através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com
indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA,
HF, TF, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 120 litros/ha de calda
de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com
pontas tipo leque tais como XP, XT, e MVI, com a taxa de aplicação de 120 litros/ha de calda de
pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes
de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não
deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos que o alvo a ser
controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre pois Sector não é seletivo às plantas de
folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita
com a proteção da cultura.
Aplicação aérea
• Aeronave tripulada:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas
definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações,
uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas
barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de
deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro
Agrônomo.
Taxa de aplicação: Para aplicações de Sector, recomenda-se que seja utilizado volume de calda
de no mínimo 20 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou
seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em
uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a
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uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 4 m do alvo,
conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor
uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao
final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de
pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do
defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de
abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus
de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor
potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência
pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que
as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a
classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente
grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas
para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com
a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo
biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão
térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura
inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 km/h e
10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados
durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na
presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à
tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a
orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela
Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a
aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante
ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve
seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o
produto Sector por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Limpeza do tanque e sistema de pulverização:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com Sector.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o
gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza
comercial para tanques; (3) lavagem com água.
Seguem as etapas em detalhes:
1. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20
minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.
2. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de
limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20 minutos. Passe
água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque através das
pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha
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e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de
pulverização.
3. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por
20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para
esgotar completamente o tanque.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• O produto só deverá ser aplicado quando não houver perigo das espécies úteis sensíveis a ele, tais
como dicotiledôneas em geral, serem atingidas. No caso das florestas cultivadas, as aplicações devem
ser restritas às plantas daninhas de folhas largas, com proteção da cultura, sem atingir folhagem e caule
das árvores úteis.
• Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate,
batata, feijão, soja, café, eucalipto (quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças, flores e outras
espécies úteis sensíveis à herbicidas mimetizadores auxínicos.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As
aplicações por meio de equipamentos costais só deverão ser realizadas quando não houver perigo
das espécies acima mencionadas serem atingidas.
• Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado
para aplicação de Sector.
• A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Sector por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA E INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO
INTEGRADO DE PRAGAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida Sector é composto por Triclopir-butotílico, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRO-
DUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
de borracha; avental impermeável; Respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
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- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
botas de borracha; avental impermeável (quando utilizar equipamento costal); Respirador com filtro
combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeável.
- A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa
contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR Sector®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico TRICLOPIR-BUTOTÍLICO: Ácido piridiniloxialcanóico
Classe Toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de Exposição Oral, dermal, inalatória e ocular.
Triclopir: Triclopir é rapidamente e extensamente absorvido. Os níveis de
absorção variam de 75 a 94% dentro de 72 horas. Depois de entrar no corpo o
triclopir é distribuído principalmente nos rins, e em menor quantidade no fígado
e no tecido adiposo, em ratos e cães, e plasma em macacos.
Triclopir é, principalmente, excretado não modificado na urina (> 80%) em todas
as espécies, com menor parte nas fezes (1-3%). A maior parte da excreção
Toxicocinética
urinária ocorre em 24 horas após a administração. Apenas uma pequena porção
(1-2%) da dose administrada é metabolizada e produz 3,5,6-tricloro-2-piridinol na
urina. Estudos em humanos mostram níveis de pico plasmático entre 1 e 3 horas
após a administração. Depois de 48 horas o triclopir não foi mais detectado; mais
de 80% das doses administradas de alta e baixa concentração foram excretadas
72 horas depois da administração.
Toxicodinâmica Triclopir: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Triclopir:
Oral: Podem ocorrer náusea, vômito, cólica e diarreia.
Dérmica: Pode ocorrer irritação da pele.
Sintomas e Ocular: Pode ocorrer irritação ocular após exposição a esses compostos. Foram
sinais clínicos observados em animais experimentais aumento do peso do fígado, hipertrofia
hepatocelular, necrose hepatocelular, icterícia colestática e pequeno aumento
nas enzimas hepáticas, alterações no peso da bexiga, falência renal aguda,
necrose tubular, aumento no peso dos rins e nefropatia.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
Diagnóstico de quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
informações disponíveis.
Antídoto: Não existem antídotos específicos conhecidos.
O tratamento deve ser sintomático e de suporte.
Exposição oral: A ingestão desta classe de herbicida é provavelmente seguida
de vômito e diarreia devido às suas propriedades irritantes.
A descontaminação gastrointestinal pode ser recomendada após ponderação
médica (menos de urna hora da ingestão grandes quantidades, avaliação risco-
benefício) em paciente intubado.
A administração de carvão ativado deve beneficiar das mesmas
considerações anteriores devido à má adsorção do querosene pelo carvão.
Caso haja aprovação, aportar o carvão na proporção de 50-100 g em adultos e
25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. Pode-se
administrar purgativo salino, conforme indicação médica, se forem necessárias
doses repetidas ou grandes quantidades de carvão ativado.
Tratamento
Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão
neutro por pelo menos 15 minutos.
Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos,
mantendo as pálpebras abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o
outro olho. Retire lentes de contato quando for o caso.
Exposição inalatória: Monitorar desconforto respiratório. Em caso de
desenvolvimento de tosse ou dificuldade respiratória, avaliar a irritação das vias
respiratórias, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e ventilação
assistida, se necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina,
hipotensão e arritmias. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
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estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração e
Contraindicação
pneumonite química.
Efeitos das Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias.
interações químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico
e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
ATENÇÃO incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique
o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de toxicidade no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1590 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: > 5,0 mg/L (4 horas)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Três de três animais testados apresentaram eritema e
edema bem definidos. A irritação foi reversível em todos os animais em até 14 dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Produto causou vermelhidão da conjuntiva e quemose nos
três animais citados e um dos animais apresentou também leve opacidade da córnea. Não foram
observados efeitos na íris. Todos os efeitos foram reversíveis em até 14 dias.
Sensibilização cutânea em camundongos: Produto sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: Produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico.
Efeitos crônicos:
Triclopir: O principal órgão alvo nos estudos de longa duração em ratos foram os rins. Aumentos
estatisticamente significativos nos pesos absoluto e relativo foram mensurados em ratos Fisher 344
machos tratados com 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. Após dois anos de administração de triclopir estes
efeitos também foram registrados nas doses de 12 mg/kg/dia em ratos machos. Estes efeitos foram
corroborados por achados histopatológicos (focos múltiplos de degeneração de células epiteliais
tubulares em conjunção com fibrose intersticial e adelgaçamento da membrana basal) nas doses de 12
e 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. As fêmeas não apresentaram aumento nos pesos dos rins, mas houve
um incremento de pigmentação na porção descendente dos túbulos proximais, observadas
microscopicamente nas doses de 3, 12 e 36 mg/kg/dia. A exata natureza deste pigmento não foi
determinada, mas não pareceu apresentar significância toxicológica.
Estudos de longa duração em ratos e camundongos mostraram que o principal órgão alvo foi o rim
(aumento de peso e, ocasionalmente, alterações histopatológicas). Outros efeitos consistem em alterações
dos parâmetros hematológicos em alguns pontos do estudo, alteração de células hepáticas e diminuição
no ganho de peso corpóreo.
Em estudo crônico com cães, foram observados diminuição no consumo de alimento e,
consequentemente, diminuição do ganho de peso corpóreo dos animais tratados com 20 mg/kg/dia em
relação ao grupo controle, 5% (machos) e 20% (fêmeas); alterações nos parâmetros hematológicos,
como diminuição do hematócrito, diminuição na hemoglobina e diminuição na contagem de células
vermelhas; aumento no peso absoluto e relativo do fígado em machos e aumento no peso relativo do
rim em fêmeas; com base nesses dados o LOEL e NOEL foram estimados em 20 e 10 mg/kg/dia,
respectivamente.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no
solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos
Ltda. - telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
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Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que
as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características
do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
-
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
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- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após
o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após
o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e
federal antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de
aplicação, o alvo e/ou a cultura são permitidos localmente.
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