Scout
Monsanto do Brasil Ltda - São Paulo
Herbicida
glifosato-sal de amônio (glicina substituída) (792.5 g/kg)

Informações

Número de Registro
06704
Marca Comercial
Scout
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
glifosato-sal de amônio (glicina substituída) (792.5 g/kg)
Titular de Registro
Monsanto do Brasil Ltda - São Paulo
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Não seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Eucalipto
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Eucalipto
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Eucalipto
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Eucalipto
Bromus catharticus
aveia-louca; cevadilha; falsa-cevada
Eucalipto
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Eucalipto
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Eucalipto
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Eucalipto
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Eucalipto
Malvastrum coromandelianum
guanxuma (1); guaxima (2); malvastro
Eucalipto
Paspalum paniculatum
capim-da-guiné; capim-de-burro (2); grama-da-guiné
Eucalipto
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Eucalipto
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Eucalipto
Solidago chilensis
arnica-do-brasil; erva-lanceta; espiga-de-ouro
Eucalipto
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Eucalipto
Trifolium repens
flor-de-primavera; trevo (3); trevo-branco
Pinus
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Pinus
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Pinus
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Pinus
Bromus catharticus
aveia-louca; cevadilha; falsa-cevada
Pinus
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Pinus
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Pinus
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Pinus
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Pinus
Malvastrum coromandelianum
guanxuma (1); guaxima (2); malvastro
Pinus
Paspalum paniculatum
capim-da-guiné; capim-de-burro (2); grama-da-guiné
Pinus
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Pinus
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pinus
Solidago chilensis
arnica-do-brasil; erva-lanceta; espiga-de-ouro
Pinus
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Pinus
Trifolium repens
flor-de-primavera; trevo (3); trevo-branco

Conteúdo da Bula

                                    REGISTRADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA SOB Nº 06704

COMPOSIÇÃO:
Sal de Amônio de N-(phosphonomethyl)glycine (GLIFOSATO).................792,5 g/kg (79,25% m/m)
Equivalente ácido de N-(phosphonomethyl)glycine (GLIFOSATO)........... 720,0 g/kg (72,00% m/m)
Outros ingredientes.................................................................................... 207,5 g/kg (20,75% m/m)

               GRUPO                                          G                                   HERBICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.

CLASSE: Herbicida não seletivo de ação sistêmica do grupo químico glicina substituída.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG).

TITULAR DO REGISTRO:
MONSANTO DO BRASIL LTDA.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP
CNPJ 64.858.525/0001-45 - Registro Estadual nº 426 - CDA/SP

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Glifosate Técnico Monsanto registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária MAPA - sob Nº 01998
MONSANTO DO BRASIL LTDA.
Av. Carlos Marcondes, 1200, km 159,5 - Limoeiro - CEP 12241-421 - São José dos Campos - SP
Tel.: 0800-011-5560 - CNPJ: 64.858.525/0002-26 - Registro Estadual nº 525 - CDA/SP
BAYER CROPSCIENCE LP
Luling Plant - 12.501 - River Road - Luling - Louisiana - 70.070 - E.U.A.
BAYER CROPSCIENCE LP
Muscatine Plant - 2.500 - Wiggins Road - Muscatine - Iowa - 52.761 - E.U.A.
MONSANTO ARGENTINA S.R.L.
Zarate Plant - Ruta 12, km 83.100 - Zarate - 2800 - Argentina
BAYER AGRICULTURE BV
Antwerp Plant - Haven 627, Scheldelaan 460 - Antuérpia (Lillo) 2040 - Bélgica

FORMULADORES:
MONSANTO DO BRASIL LTDA.
Av. Carlos Marcondes, 1200, km 159,5 - Limoeiro - CEP 12241-421 - São José dos Campos - SP
Tel.: 0800-011-5560 - CNPJ: 64.858.525/0002-26 - Registro Estadual nº 525 - CDA/SP
BAYER CROPSCIENCE LP
Luling Plant - 12.501 - River Road - Luling - Louisiana - 70.070 - E.U.A.
BAYER CROPSCIENCE LP
Muscatine Plant - 2.500 - Wiggins Road - Muscatine - Iowa - 52.761 - E.U.A.
IQL AGRO INDÚSTRIA LTDA.
Rua 01, esquina com a Rua 06, Loteamento Ind. Nova Roseira, Roseira, CEP 12.580-320, São
Paulo Brasil

IMPORTADOR:
MONSANTO DO BRASIL LTDA.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP
CNPJ 64.858.525/0001-45 - Registro Estadual nº 426 - CDA/SP



                                                                                                                          1/15
MONSANTO DO BRASIL LTDA.
Av. Carlos Marcondes, 1200, km 159,5 - Limoeiro - CEP 12241-421 - São José dos Campos - SP
Tel.: 0800-011-5560 - CNPJ: 64.858.525/0002-26 - Registro Estadual nº 525 - CDA/SP
® Marca registrada Bayer CropScience LP / USA

                             Nº do lote ou partida:
                             Data de Fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                             Data de Vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                       E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                             Indústria Brasileira

                                 Corrosivo ao Ferro Comum e Galvanizado

                                        PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
         CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL
              PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE - CLASSE III




Cor da faixa: Azul intenso


INSTRUÇÕES DE USO:
SCOUT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes através de equipamentos
costais, manuais ou motorizados, tratorizados e aeronaves agrícolas.
Recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Eliminação de vegetação para implantação de espécies florestais (pré-plantio) e para limpeza de
entrelinhas após sua implantação (pós-emergência) - Pinus e Eucalipto.

CULTURAS: Pinus e Eucalipto.

INSTRUÇÕES DE USO:

Recomendado para o controle em pós-emergência de plantas daninhas nas seguintes
situações:

- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas, para limpeza de entrelinhas nas culturas de
eucalipto e pinus.

- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas
daninhas) para eliminação de vegetação para implementação das culturas de eucalipto e pinus.



                                                                                               2/15
CULTURAS: eucalipto e pinus.

CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

                                                   EUCALIPTO E PINUS
                          ALVOS                                       Doses P.C.(1)
                                                                                         Número e Época de Aplicação
  Tipo            Nome Comum                Nome Científico              kg/ha
                 Capim-marmelada          Brachiaria plantaginea                           Realizar 1 (uma) aplicação.
                                                                          0,50
                     Cevadilha             Bromus catharticus                           Aplicação em jato dirigido sobre
                                           Digitaria horizontalis                            as plantas daninhas.
 Folhas            Capim-colchão                                       0,75 - 1,00
Estreitas        Capim-carrapicho          Cenchrus echinatus                                  Aplicação: Terrestre.
                Capim-pé-de-galinha         Eleusine indica (2)            1,0                         OU
                  Capim-da-guiné          Paspalum paniculatum
                                                                                        Aplicação em área total em pré-
                                                                                        plantio (pré-plantio da cultura e
                    Fazendeiro             Galinsoga parviflora           0,50           pós-emergência das plantas
                    Picão-preto               Bidens pilosa               0,75                     daninhas).

                 Carrapicho-rasteiro    Acanthospermum australe                            Aplicação: Terrestre e Aérea.
                                               Malvastrum
                     Guanxuma                                             1,00
                                            coromandelianum                                     Depende do estádio de
                                           Sonchus oleraceus                           desenvolvimento da planta daninhas,
                      Serralha
                                                                                          usar menores doses para a fase
 Folhas              Guanxuma                Sida rhombifolia          1,00 - 1,50      inicial de desenvolvimento, maiores
 Largas                                                                                      doses para a fase adulta ou
                    Erva-lanceta            Solidago chilensis            1,50                       perenizada.
                   Poaia-branca           Richardia brasiliensis
                                                                                          O controle das plantas daninhas
                                                                                       indicadas no pré-plantio das culturas
                                                                          2,50         anuais é importante para o adequado
                       Trevo                 Trifolium repens                          controle das plantas daninhas após o
                                                                                         plantio das culturas, de forma que
                                                                                       estas se desenvolvam livres de mato-
                                                                                                     competição
(1) P.C.: Cada quilo (kg) do SCOUT corresponde a 792,5 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 720 g/kg do equivalente
ácido de glifosato.
(2) Para controle das plantas daninhas considerar também as orientações do item “RECOMENDAÇÕES PARA O
MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”.

RECOMEDAÇÕES GERAIS:
   • Aplicar SCOUT quando as plantas daninhas estiverem em boas condições de
     desenvolvimento vegetativo, sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água).

    •       SCOUT não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.

    •       SCOUT aplicado no período adequado e conforme a recomendação, controlará as plantas
            daninhas com uma única aplicação.

    •       A eficiência do produto é visualizada entre o 4° e o 10° dia após o tratamento.

MODO DE APLICAÇÃO:
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se
obter os efeitos desejados.
 Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da
pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a
regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição
uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.


                                                                                                                3/15
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas ou pulverização
costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.

• Volume de Aplicação:
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 100 a 150 L/ha.

• Seleção de Pontas de Aplicação:
Para a aplicação do SCOUT, recomendamos a utilização de pontas de pulverização do tipo com
indução de ar, que possibilitam uma geração de gotas grossas e muito grossas, minimizando
assim o risco de deriva. A seleção correta da ponta para aplicação de herbicidas é um dos
parâmetros mais importantes para se obter o resultado desejado na aplicação.

• Altura da Barra de Aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto
menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e
menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo
vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura
ideal da ponta em relação ao alvo.

• Velocidade do Vento:
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento estiver entre 10 a 15 Km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.

• Velocidade do Equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, não devendo
ser superior a 25 km/h, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A
aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e
deposição na área alvo.

• Pressão de Trabalho:
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o
tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta
(Bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta (Bico) e trabalhar dentro da
pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas.

APLICAÇÃO AÉREA
Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, aeronaves de asa fixa,
providas com barra e pontas (Bicos) apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por
empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações
e restrições gerais.

• Volume de Aplicação:
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 20 a 40 L/ha.

• Seleção de Pontas de Aplicação:




                                                                                            4/15
Para a aplicação do SCOUT, recomendamos a utilização de pontas de pulverização que possibilitam
uma geração de gotas grossas e muito grossas.

• Altura de voo:
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição com 15m
a 18 m de largura dependendo do tipo de avião.

• Velocidade do Vento:
Recomenda-se a aplicação do produto com a velocidade do vento entre 3 a 10 km/h.

RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS

• Temperatura e Umidade:
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de
gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade
relativa do ar (menores que 60 %) e altas temperaturas (maiores que 30o C). Não aplicar o produto
em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

• Deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas
é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar
a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho
de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

• Período de Chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto
pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento.
Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva,
suspenda a aplicação.

• Preparação da Calda:
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a
altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de SCOUT. Com o agitador
ligado complete o volume do tanque com água. Por se tratar de uma formulação do tipo WG
(Grânulos dispersíveis em água) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do
pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipientes adequados. A aplicação deve
ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

Outras restrições:
   • Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço
       inoxidável. Não armazenar a solução em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço
       comum.

    •   Para aplicação do produto somente utilize água limpa (sem argila, limo e matéria orgânica
        em suspensão).

    •   Não aplicar SCOUT com as folhas das plantas daninhas cobertas de poeira, porque nestas
        condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).


                                                                                              5/15
   •   Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de SCOUT.

Em caso de dúvidas consultar o departamento técnico da MONSANTO DO BRASIL LTDA.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                              Intervalo de Segurança
                              Cultura
                                                       (dias)
                             Eucalipto                  U.N.A
                               Pinus                 U.N.A
                                  Uso Não Alimentar (U.N.A.)

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
   • O uso do SCOUT está restrito ao indicado no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado
      nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

   •   Durante a aplicação em jato dirigido, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes
       das plantas úteis.

   •   SCOUT não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.

   •   Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para
       culturas vizinhas.

   •   A Monsanto do Brasil Ltda não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste
       produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones).

Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da empresa.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



                                                                                                6/15
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.

- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.

- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.

- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.

Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                               G                          HERBICIDA

O herbicida SCOUT é composto por Glifosato que apresenta mecanismo de ação dos inibidores de
EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a
interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos
preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas,
variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual,
roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle
químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio
ambiente.

        MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
   vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.


                                                                                                7/15
•   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
    e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
    habilitado.
•   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
    longe do alcance de crianças e animais.
•   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
    ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
•   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
    relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara com
   filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a
   produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe
   P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos
   químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
   os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
   com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
   da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.



                                                                                              8/15
•    Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
•    Não reutilizar a embalagem vazia.
•    No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
     algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
     das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
     ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•    A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
     protegida.




                                              ATENÇÃO                         Nocivo se inalado




    PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
    levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
    produto.
    Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
    médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
    ou comer.
    Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos.
    Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-
    la.
    Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
    anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
    Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
    ventilado.
    A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
    impermeáveis, por exemplo.

                                  INTOXICAÇÕES POR SCOUT
                               INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os
procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).

      Grupo químico         GLICINA SUBSTITUÍDA
                            CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
    Classe toxicológica
                            AGUDO
    Vias de exposição       Oral, dérmica, inalatória e ocular
                            Após exposição oral única, aproximadamente 35% do volume ingerido
                            é absorvido. Em exposição cutânea, são absorvidos 5,5% após 24
                            horas. Do glifosato absorvido, 14 - 29 % é excretado pela urina, e 0,2%
      Toxicocinética
                            excretado pelo ar expirado. 99% da quantidade absorvida é eliminada
                            em até 7 dias. Somente 0,3% do glifosato absorvido é biotransformado,
                            e seu único metabólito é o ácido aminometilfosfônico.
                            Os mecanismos específicos de toxicidade do glifosato em humanos
     Toxicodinâmica         não são conhecidos. O glifosato tem ação irritante aos olhos e
                            mucosas.



                                                                                                  9/15
                    Produto Formulado
                    Exposição oral: em estudo realizado em animais de experimentação
                    (ratos) observou-se coloração ano-genital e redução do volume fecal.
                    Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de
Sintomas e sinais
                    experimentação (coelhos) foram observados eritemas e edemas
     clínicos
                    reversíveis em 72 horas.
                    Exposição ocular: em estudo realizado em animais de
                    experimentação (coelhos) observou-se vermelhidão, quemose e
                    secreção reversíveis em 72 horas.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                    ocorrência de quadro clínico compatível, e, nos casos de ingestão,
  Diagnóstico
                    confirmado pela presença do composto no material gástrico, e do
                    AMPA na urina.




                                                                                    10/15
                      NÃO EXISTE ANTÍDOTO PARA GLIFOSATO e a atropina não tem
                      nenhum efeito neste caso. O tratamento das intoxicações por glifosato
                      é basicamente sintomático e de manutenção das funções vitais, e deve
                      ser implementado paralelamente às medidas de descontaminação.
                      ADVERTÊNCIA: a pessoa que executa as medidas de
                      descontaminação, deve estar protegida por avental impermeável, luvas
                      de nitrila e botas de borracha, para evitar a contaminação pelo agente
                      tóxico.
                      Descontaminação: remover roupas e acessórios, e proceder
                      descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades,
                      orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Se houver
                      exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água,
                      por no mínimo 15 minutos, evitando contaminar o outro olho.
                      Em caso de ingestão, considerar o volume e a concentração da solução
                      ingerida, e o tempo transcorrido até o atendimento. Ingestão recente
                      (menos de 2 horas): proceder à lavagem gástrica e administrar carvão
                      ativado na dose de 50-100 g em adultos, de 25-50 g em crianças de 1-
                      12 anos e de 1g/kg em menores de 1 ano. O carvão ativado deve ser
                      diluído em água, na proporção de 30 g para 240 mL de água. Atentar
                      para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração.
    Tratamento
                      Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
                      desobstruídas, aspirar secreções e oxigenar (O2 a 100%). Observar
                      atentamente ocorrência de insuficiência respiratória. Caso ocorra
                      edema pulmonar, manter ventilação e oxigenação adequada. Se
                      necessário, use ventilação mecânica com pressão positiva.
                      Monitorar alterações na pressão sanguínea e arritmias cardíacas
                      (ECG) que deverão receber tratamento específico. Manter acesso
                      venoso de bom calibre para infusão de fluidos em casos de hipotensão.
                      Se necessário, associar vasopressores.
                      Manter o fluxo urinário para prevenir insuficiência renal. A acidose
                      metabólica deve ser corrigida. Nos casos refratários, pode ser
                      necessário hemodiálise.
                      Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico (tópico).
                      Nas ulcerações gastroduodenais usar bloqueadores H2 (cimetidina,
                      ranitidina, famotidina) ou bloqueadores de bomba de próton
                      (omeprazol, lansoprazol, pantoprazol).
                      Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento
                      dos sintomas.
                      Alertar o paciente para retornar em caso de sintomas de
                      fotossensibilização e proceder ao tratamento sintomático.
                      O vômito é contraindicado em razão do risco de aspiração. A diluição
                      do conteúdo gastrintestinal é contraindicada em razão de aumento da
 Contraindicações     superfície de contato. A utilização de morfina é contraindicada porque
                      pode comprometer a pressão arterial e causar depressão
                      cardiorrespiratória.
     Efeitos das
                      Não são conhecidos.
interações químicas
                      Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                      e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
    ATENÇÃO           RENACIAT – ANVISA/MS
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
                      (SINAN/MS)
                      Telefone de Emergência da empresa: 0800-701-0450




                                                                                         11/15
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Após a administração via oral de glifosato radiomarcado em dose única em ratos, 30 a 36% da dose
foi absorvida e menos que 0,27% foi eliminada como CO2. Em estudo de metabolismo em ratos,
com administração via oral de glifosato radiomarcado em dose única e em doses repetidas, 97,5%
da dose administrada foi excretada, de forma inalterada, através da urina e das fezes. Em outro
estudo em ratos, 99% do glifosato radiomarcado foi eliminado inalterado pela urina e principalmente
nas fezes após 120 horas de administração. A via de eliminação biliar não é significativa. Glifosato
apresenta um grau muito baixo de biotransformação. O ácido aminometilfosfônico (AMPA) foi o
único metabólito encontrado na urina com 0,2 a 0,3% e nas fezes com 0,2 a 0,4% da dose de
glifosato radiomarcado administrada. Menos de 1% da dose absorvida foi encontrada nos tecidos e
órgãos, principalmente nos tecidos ósseos.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 5000 mg/kg pc.
DL50 Cutânea em ratos: > 5000 mg/kg pc.
CL50 Inalatória em ratos: > 2,10 mg/L. Não houve mortalidade no estudo de inalação.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: o produto causou eritemas e edemas reversíveis em 72
horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: o produto causou vermelhidão, quemose e secreção
reversíveis em 72 horas.
Sensibilização cutânea em porquinhos da Índia: o produto não foi sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não foi mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Em estudos realizados com Glifosato Técnico administrado à dieta de camundongos por 90 dias
não foram observadas reações comportamentais incomuns ou sinais toxicológicos relacionados ao
tratamento. O grupo de animais que recebeu a dose mais alta apresentou redução no ganho de
peso. Os exames macroscópicos na necrópsia e as avaliações histopatológicas não revelaram
quaisquer evidências de efeitos relacionados à administração do produto. Estudo crônico conduzido
com cães não revelou efeito adverso em nenhum dos níveis de dose testados. Estudos combinados
de longo prazo/carcinogenicidade com ratos e camundongos não evidenciaram efeitos
carcinogênicos. No estudo de longo prazo com camundongos, observou-se redução do peso
corpóreo nos machos que receberam a dose mais elevada da substância teste e hipertrofia lobular
central dos hepatócitos em 34% dos machos no tratamento com a maior dose. Esta alteração pode
ter representado uma adaptação hepatocelular do metabolismo à substância teste. A dilatação
tubular focal dos rins observada nos fetos machos que receberam a dose mais alta no estudo de
reprodução em 3 gerações com ratos, não foi observada no estudo conduzido em 2 gerações e não
foi considerada como efeito relacionado ao tratamento.


    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
                              RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).



                                                                                              12/15
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
    público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
    agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
    atividades aeroagrícolas.
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamentos.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d’água. Evite a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
    da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto na sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
   ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns
industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte específica
da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3:
Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa MONSANTO DO BRASIL LTDA. –
   através do Telefone de Emergência: 0800-011-5560.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
   • Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
      e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
      consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
   • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
      esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
      empresa registrante conforme indicado acima.
   • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
      contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
      medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
      corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
   QUÍMICO, ETC.. ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:



                                                                                              13/15
EMBALAGEM FLEXÍVEL:

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.


- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.


Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.


O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

EMBALAGENS SECUNDÁRIAS:

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


                                                                                            14/15
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável.




                                                                            BUSCCOMP/2408-00




                                                                                             15/15
                                

Compartilhar