Sanson AZ
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/kg) + nicossulfurom (sulfoniluréia) (20 g/kg)
Informações
Número de Registro
7997
Marca Comercial
Sanson AZ
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/kg) + nicossulfurom (sulfoniluréia) (20 g/kg)
Titular de Registro
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Echinochloa colona
capim-arroz (1); capim-coloninho (2); capim-jaú (1)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Indigofera hirsuta
anil (1); anil-roxo; anileira (1)
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Conteúdo da Bula
BULA_SANSON AZ_09
BULA
SANSON AZ
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n° 07997
COMPOSIÇÃO:
NICOSSULFUROM (nicosulfuron)
2-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-ylcarbamoyl sulfamoyl)-
N,N-dimethylnicotinamide ...................................................................................... 20g/kg (2,05% m/m)
ATRAZINA (atrazine)
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine ............................. 500 g/kg (49,99% m/m)
Outros ingredientes ............................................................................................. 480 g/kg (47,97% m/m)
GRUPO B HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo
CLASSE: Herbicida
NICOSSULFUROM (nicosulfuron): sulfoniluréia
GRUPO QUÍMICO:
ATRAZINA (atrazine): Triazina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos Dispersíveis em Água (WG).
TITULAR DO REGISTRO:
ISK BIOSCIENCES DO BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av. Fábio Ferraz Bicudo, 448 - CEP: 13331-501- Indaiatuba/SP Tel.: (19) 3875-7450 - Fax: (19)
3894-5993 CNPJ: 02.657.037/0001-12 – Registro CFICS/GDSV/CDA nº 341
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)
FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
(Nicosulfurom Técnico ISK - Nº Registro: 5094)
ISHIHARA SANGYO KAISHA, LTD.
(Sede): 3-15, Edobori 1-Chome - Nishi-ku, Osaka 550-0002 - Japão
(Fábrica): 1, Ishihara-Cho, Yokkaichi-City, Mie, 510-0842 - Japão
JINGMA CHEMICALS CO. LTD.
(Fábrica): Nº 50 Baota Road, Longyou County, Zhejiang, 324400 – China
(Fábrica) N° 11, Weisan Road, Lingang Industry área, Guanyun County, Lianyungang City - Jiangsu -
China
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO. LTD.
(Fábrica): No.18 Haiyou Road, Yangkou, Rudong, Jiangsu, 226407, China
ATRAZINA:
SYNGENTA CROP PROTECTION INC.
3905 Higway 75 – St. Gabriel, LA - 70776 - USA
FORMULADORES/MANIPULADORES:
ISHIHARA SANGYO KAISHA, LTD.
(Sede): 3-15, Edobori 1-Chome - Nishi-ku, Osaka 550-0002 - Japão
(Fábrica): 1, Ishihara-Cho, Yokkaichi-City, Mie, 510-0842 - Japão
BULA_SANSON AZ_09
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 – B. Cajuru do Sul - Sorocaba, SP - CEP: 18.087-170
Tel/Fax: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro CFICS/GDSV/CDA n 008
IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO:
OURO FINO QUÍMICA LTDA.
Fábrica: Avenida Filomena Cartafina, 22335, Lote 05 Quadra14, Distrito Industrial III, Uberaba/MG,
inscrita no CNPJ sob o nº 09.100.671/0001/07 - Registro da Empresa no Estado de Minas Gerais: IMA
nº 8.764
No do lote ou partida :
Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento :
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293C
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INSTRUÇÕES DE USO:
Trata-se de uma mistura de um herbicida sistêmico (NICOSSULFUROM) e um residual
(ATRAZINA) seletivo à cultura do milho, a ser pulverizado em área total após a emergência da
cultura e das plantas infestantes.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E
INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Cultura: MILHO
NÚMERO E
PLANTAS VOLUME
INTERVALO ÉPOCA DE
CULTURA INFESTANTES DOSES DE
DE APLICAÇÃO
CONTROLADAS CALDA
APLICAÇÃO
Folhas estreitas:
Capim marmelada ou
papuã Brachiaria
plantaginea 1,75 kg/ha Até o
(910 g perfilhamento.
Capim carrapicho i.a./ha)
Cenchrus echinatus
Capim pé-de-galinha
Eleusine indica
2,0 kg/ha
Até dois
(1040 g
Capim arroz perfilhos.
i.a./ha)
Echinochloa colona
Capim colchão ou milhã 2,0 kg/ha
Até o
Digitaria horizontalis (1040 g Fazer uma
perfilhamento
i.a./ha) única
Folhas largas: aplicação do
Carrapicho de carneiro produto
Acanthospermum quando o 200 a 300
MILHO hispidum milho estiver litros por
no estádio de 2 hectare
Apaga fogo a 6 folhas (10
Alternanthera tenella a 25 cm de
altura).
Picão Preto
Bidens pilosa
1,75-2,0
Trapoeraba kg/ha
Commelina benghalensis (910 - 2 a 4 folhas.
1040 g
Amendoim bravo i.a./ha)
Euphorbia heterophylla
Corda-de-viola
Ipomoea grandifolia
Anileira
Indigofera hirsuta
Beldroega
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Portulaca oleracea
Poaia branca
Richardia brasiliensis
Nabiça
Raphanus raphanistrum
i.a. = ingrediente ativo
OBSERVAÇÃO: Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de
altura).
MODO DE APLICAÇÃO:
Com pulverizador tratorizado ou costal: Usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-
se em área total com volume de calda de 200 a 300 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60
libras por polegada quadrada (30 a 60 psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02; 80.03; 110.02 ou
110.03.
- O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
Obs.: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Milho: 45 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de adentrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O produto não deverá ser aplicado quando a planta estiver passando por estado de estresse hídrico.
Respeitar um período de sete dias entre a aplicação de SANSON AZ e a aplicação de produtos
organofosforados. A ocorrência de chuvas uma hora após a pulverização poderá diminuir sua
eficiência. Não aplicar em culturas de sorgo, nem em locais onde possa haver deriva para este cultivo.
Fitotoxicidade: SANSON AZ, é seletivo para a maioria das cultivares comerciais de milho, mas
existem alguns híbridos/variedades que não devem ser tratados com o produto; por isso, antes de
aplicar, consulte a “Lista de Híbridos e Variedades Recomendadas para o Tratamento de
SANSON AZ “, que se encontra junto à embalagem ou fornecedor do produto. Para os
híbridos/variedades que são recomendados, em alguns casos poderão ser observados sintomas iniciais
de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. Recomenda-se
consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
. Durante a manipulação e a preparação da calda, use macacão com mangas compridas, capa ou
avental impermeável, luvas impermeáveis, botas e óculos protetores.
. Durante a aplicação use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira
facial, luvas, botas e máscara apropriada.
. Evite comer, fumar ou beber durante o manuseio ou aplicação do produto.
. Não utilize equipamento com vazamentos.
. Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca.
. Distribua o produto da própria embalagem sem contato manual.
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. Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Vide item Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida SANSON AZ é composto por NICOSSULFURON e ATRAZINA, que
apresentam mecanismos de ação como Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido
de cadeia ramificada) e Inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupos B e C1,
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas),
respectivamente.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B e C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, e Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifício, e válvulas
com a boca.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico
classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; viseira facial/óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe; luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e
boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe; luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeiras.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e
boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe; luvas de nitrila.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), macacão
impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou
P3/máscara de proteção para nariz e boca; viseira facial/óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe; luvas de nitrila.
- Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe; viseira facial/óculo de proteção, avental, botas de borracha, macacão, luvas de nitrila e
respirador.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
PICTOGRAMAS E PALAVRAS DE ADVERTÊNCIAS QUANTO A TOXICIDADE AGUDA
Pode ser nocivo se
Sem ingerido
pictograma ATENÇÃO
Pode ser nocivo em
contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
• Olhos: Em caso de contato lavar com água corrente em abundância durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retira-las.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
BULA_SANSON AZ_09
- INTOXICAÇÕES POR SANSON AZ –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Sulfoniluréia e Triazina
Classe toxicológica Categoria 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a ratos por
via oral (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos eritrócitos (1,6%) e
fígado (0,6%). A atrazina é metabolizada a seus derivados mono e
dialquilados, em humanos e animais, por duas vias principais: 1) desalquilação
dos grupos etila e isopropila da cadeia lateral; e 2) descloração através da
conjugação com glutationa. Sua eliminação principal é através da urina (73%),
possuindo meia vida de 31,3 horas em ratos e 11,5 horas em humanos. A
eliminação segue uma cinética de primeira ordem a partir de dois
compartimentos; o segundo sendo representado por ligação covalente da
atrazina com moléculas da hemoglobina de ratos, esta ligação prolonga a meia-
vida da substância e é considerada rato-específica e não relevante para
humanos.
Nicossulfuron:
Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o Nicossulfurom é
rapidamente absorvido (taxa de absorção 38 a 42%) e eliminado pelo
organismo, principalmente pelas fezes (> 62%), quando absorvido pelo trato
gastrointestinal. Outras vias de excreção são a urina (> 14%) e bile (> 14%).
Após absorção o produto é encontrado principalmente no sangue.
Não há efeito acumulativo no organismo. Insignificantes quantidades do
produto foram encontradas no ar expelido, trato intestinal, órgãos/tecidos e na
carcaça dos animais analisados.
A taxa de recuperação do produto e seus metabólitos variaram de 94,2 a
99,9%, sendo o Nicossulfurom o principal produto excretado.
Os mecanismos de toxicidade não são conhecidos em animais.
Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidades em humanos não são conhecidos.
Atrazina: Atrazina é translocada predominantemente por meio do sistema
apoplástico (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II. Ela se liga ao
sítio QB localizado na proteína D1 dos cloroplastos, causando o bloqueio do
transporte de elétrons e a paralisação da produção de NADPH e ATP. Como
consequência, há a interrupção da fixação de carbono e peroxidação dos
lipídios. As plantas tratadas apresentam clorose foliar e têm o seu crescimento
inibido. Esta via metabólica não existe em mamíferos, sendo seu modo de ação
pouco relevante para seres humanos.
Nicossulfurom:
Nas plantas, age como herbicida da enzima acetolactato sintetase (ALS), o que
leva ao bloqueio da produção de aminoácidos, valina e isoleucina, essenciais
para produção de proteínas e de outros componentes na planta. A enzima ALS
não é encontrada em animais ou no homem.
Sintomas e sinais Atrazina:
clínicos A toxicidade sistêmica aguda não costuma ocorrer até que grandes quantidades
tenham sido ingeridas. Não há dados publicados de toxicidade sistêmica aguda
em humanos e, apenas em doses elevadas, outros mamíferos apresentaram
sintomas de neurotoxicidade (incoordenação motora, paralisia dos membros,
alterações respiratórias).
Exposição aguda
Foi relatada elevação de temperatura em estudos com animais. A atrazina pode
causar irritação ocular
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Cardiovascular
Ocorreu colapso circulatório após a ingestão de um herbicida contendo
atrazina.
Respiratório
Pode ocorrer irritação do trato aéreo superior e alterações respiratórias. A
aspiração de produtos contendo solventes orgânicos pode causar ataxia,
anorexia, dispneia e espasmos musculares; sintomas estes relatados em estudos
com animais.
Neurológico
Foi relatado coma após a ingestão de um herbicida contendo atrazina,
aminotriazol, etileno glicol e formaldeído.
Tremores musculares, tetania e ataxia foram relatados em animais após a
ingestão de herbicidas triazínicos.
Gastrintestinal
Em estudos em animais, observou-se anorexia e salivação. Pode ocorrer
náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e sensação de queimação na boca.
Hepático
Foi relatada necrose hepática.
Geniturinário
Foi relatada falência renal, várias horas após ingestão intencional de um,
herbicida contendo atrazina, aminotriazol, etileno glicol e formaldeído.
Hematológico
Ocorreu coagulação intravascular disseminada, várias horas após a ingestão
intencional de um herbicida contendo atrazina, aminotriazol, etileno glicol e
formaldeído;
Dermatológico
A atrazina é um sensibilizante dérmico. Irritação da pele e olhos são os
sintomas mais frequentemente observados.
Endócrino
Foram observados, em estudos com animais, hipertireoidismo e elevação dos
níveis de T3 com níveis de Tiroxina e TSH normais. A atrazina parece
interferir no controle hipotalâmico da função do eixo pituitário-ovariano em
ratas ovariectomizadas.
Nicossulfurom:
Toxicidade aguda: toxicidade sistêmica é improvável a menos que grandes
quantidades tenham sido ingeridas. Em animais tem se observado:
Sinais e sintomas
Dérmica Irritação, desconforto ou exantema;
sensibilização da pele e sintomas alérgicos
Ocular Irritação, desconforto, lacrimejamento, visão
borrada
Inalatória Tosse e dispinéia
Oral Náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, confusão e
depleção de eletrólitos
Toxicidade crônica: pode causar alterações eritrocitárias, diminuição na
produção de leucócitos, produção de metahemoglobina, alteração do
metabolismo proteico, moderado enfisema e perda de peso. Não há evidência
de efeitos carcinogênicos, neurotóxicos, imunotóxicos ou endócrinos em
humanos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Tratamento Antidoto: não há antídoto específico.
Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção
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das vias respiratórias, de aspiração; tratamento sintomático e de suporte.
Exposição Oral:
• Lavagem-gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até
1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito
lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
alteração de consciência em pacientes não intubados; corrosivos e
hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h).
1. Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em
adultos, 25 a 50 g em crianças de 1 a 12 anos, e 1 g/kg em < 1 ano.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado:
deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
• Irritação: considere endoscopia em casos de irritação gastrointestinal ou
esofágica, para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica.
• Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial. Manter internação por
no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Exposição inalatória Se ocorrer tosse/dispinéia, avalie quanto à irritação,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e
auxilie na ventilação. Trate broncoespasmos com
beta2-agonistas via inalatória e corticosteroides via
oral ou parenteral.
Exposição ocular Lave os olhos expostos com quantidades copiosas
de água ou salina 0,9%, à temperatura ambiente,
por pelo menos 15 minutos. Se os sintomas
persistirem, encaminhar o paciente para o
especialista.
Exposição dérmica Remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta com abundante água e sabão. Encaminhar o
paciente para o especialista caso a irritação ou dor
persistirem.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
• EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do
produto; usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
inalatório com o produto.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeito das Nicossulfuron incrementa a toxicidade do Diazinon, um inseticida
interações químicas organofosforado, mas o mecanismo não parece ser associado à atividade
acetilcolinesterase.
Não foram relatadas interações químicas para a atrazina.
Atenção Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefones de Emergência da empresa:
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ISK Biosciences do Brasil Def. Agríc. Ltda.: (19) 3875-7450 ou 0800-7010450
(PLANITOX LINE)
Correio eletrônico da empresa: office@iskbr.com
Mecanismos De Ação, Absorção e Excreção Para Animais De Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
Estudos realizados com animais de laboratório mostram que SANSON AZ apresenta baixa toxicidade
aguda oral e dérmica.
DL50 oral (ratos) > 4000 mg/kg de peso
DL 50 dérmica (ratos) > 4000 mg/kg
CL 50 inalatória: Não realizado devido as características de solubilidade do produto não permitir uma
concentração adequada na câmara de inalação.
Irritação dérmica (coelhos): Produto não irritante
Irritação ocular (coelhos): Levemente irritante
Sensibilização cutânea (cobaias): Produto não sensibilizante dérmico
Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de mutagenicidade in vitro (teste de
ames) ou no estudo de aberração cromossômica in vivo (estudo de formação de micronúcleos em
medula óssea de camundongos).
Efeitos crônicos:
Nicossulfuton:
A administração oral crônica do Nicossulfurom em animais causou distúrbios do metabolismo
proteico, enfisema moderado, perda de peso e incremento no peso do fígado e rins (machos).
Não há evidências de efeitos carcinogênicos, mutagênicos ou endócrinos em modelos animais.
Também não há indicações de efeitos neurotóxicos ou imunotóxicos. Em coelhos, em doses tóxicas
maternas (abortos, sinais clínicos, diminuição no ganho de peso) foi observado diminuição do
peso fetal e incremento nas perdas pós-implantação. Em ratos, em doses tóxicas maternas
(diminuição no ganho de peso) também ocorreram efeitos nos filhotes da segunda geração
(diminuição no tamanho ao nascer).
Atrazina:
Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos e fêmeas, não
demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores mamários e hipofisários ocorreu
apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley (NOAEL 0,5 mg/kg p.c); estudos mecanísticos
ainda demonstraram a não-relevância de seu modo de ação carcinogênico para humanos. A atrazina
não foi mutagênica, clastogênica ou genotóxica nos testes realizados. Estudos de toxicidade crônica
em ratos e camundongos mostraram redução no ganho de peso corpóreo, diminuição na contagem de
eritrócitos e outros parâmetros hematológicos (NOAEL ratos e camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia,
respectivamente). Em um estudo de duas gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na
redução do peso corpóreo de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8
mg/kg p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento em
ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima de 70 mg/kg
p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No segundo estudo, as ratas
prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal, ptose, inchaço abdominal e sangue na
vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em ambos estudos foram atribuídos à toxicidade materna.
No primeiro estudo, a dose de 100 mg/kg p.c./dia provocou apenas pequenas alterações esqueléticas,
sem comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg p.c./dia); no
segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente induziu diminuição do consumo alimentar e do
peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se observou ossificação incompleta do crânio, dentes e
patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75
mg/kg p.c./dia (redução do consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no
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número de reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis,
diminuição do peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5 mg/kg p.c./dia).
Não foi detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa ISK BIOSCIENCES DO BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA. - telefone (19) 3875-7450
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de co2, pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.