Sanmite EW
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Acaricida/Inseticida
piridabem (piridazinona) (150 g/L)
Informações
Número de Registro
12017
Marca Comercial
Sanmite EW
Formulação
EW - Emulsão Óleo em Água
Ingrediente Ativo
piridabem (piridazinona) (150 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato.
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Berinjela
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Café
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Tetranychus mexicanus
Ácaro-vermelho
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Crisântemo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Jiló
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Mamão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Melancia
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Melancia
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Melão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Melão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Morango
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Pimenta
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Pimentão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Quiabo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Rosa
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Uva
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
SANMITE EW
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 12017
COMPOSIÇÃO:
2-tert-butyl-5-(4-tert-butylbenzylthio)-4-chloropyridazin-3(2H)-one
(PIRIDABEM) ......................................................................................................150 g/L (15,00 % m/v)
Hidrocarboneto aromático pesado (solvente aromático pesado de nafta - petróleo).....194,10 g/L
(19,41% m/v)
Outros Ingredientes ...................................... ....................................................705,90 g/L (70,59% m/v)
GRUPO 21A INSETICIDA - ACARICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida / Acaricida de Contato do grupo químico Piridazinona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Emulsão de Óleo em Água (EW)
TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PIRIDABEN TÉCNICO (Registro MAPA nº 07294)
NISSAN CHEMICAL CORPORATION
Onoda Plant - 6903-1, Oaza Onoda, Sanyo Onoda-shi, Yamaguchi 756-0093 – Japão
SHANDONG UNITED PESTICIDE INDUSTRY CO., LTD.
Building 1#, Middle Shengli Road, Daxin Village, Fan Town, Daiyue District, Taian City, Shandong,
China
FARMHANNONG CO., LTD.
131, Haean-ro, Danwon-gu Ansan-si,Gyeonggi-do, 15610, Coreia
FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
09-04-2024
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
09-04-2024
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto SANMITE EW é um inseticida e acaricida com ação de contato, atuando particularmente
contra todas as fases móveis de ácaros fitófagos. O ingrediente ativo Piridabem age inibindo a
respiração, por atuação sobre o “complexo I” mitocondrial.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:
Recomendações de uso
Doses Nº máximo Volume de
Culturas Pragas
(p.c.) Época e intervalo de aplicação de calda
aplicações (L/ha)
Realizar monitoramento de pragas Terrestre:
Ácaro-rajado constantemente. Aplicar logo no início 200
1000 a 1250
Algodão (Tetranychus das infestações. Realizar 2 aplicações 2
mL/ha
urticae) por ciclo da cultura com intervalo de 7 Aérea:
dias, caso haja necessidade. 10-40
Realizar monitoramento de pragas
constantemente. Aplicar logo no início
Ácaro-rajado 75 a 100
das infestações. Realizar, no máximo, 2 Terrestre:
Berinjela (Tetranychus mL/100 L de 2
aplicações por ciclo da cultura, com 800 a 1000
urticae) água
intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Realizar inspeções periódicas e realizar
Ácaro-
aplicação logo no início do ataque do
vermelho
500 mL/ha ácaro com, no máximo, 5% de folhas Terrestre:
(Oligonychus
infestadas. Realizar, no máximo, 1 500 a 600
ilicis)
Café aplicação por ciclo da cultura. 1
Ácaro-da- Realizar inspeções periódicas e realizar Aérea:
mancha-anular 500 a 750 aplicação logo no início da infestação do 10-40
(Brevipalpus mL/ha ácaro. Realizar, no máximo, 1 aplicação
phoenicis) por ciclo da cultura.
Realizar inspeções periódicas com o
auxílio de lupas de aumento. Inspecionar
ramos e frutos principalmente. Realizar a
aplicação imediatamente após a
Ácaro-da-
constatação de, no máximo, 5% das
leprose
partes vistoriadas apresentarem 1 ácaro
(Brevipalpus
por cm². Realizar, no máximo, 1
phoenicis)
aplicação por ciclo da cultura. É
importante garantir boa distribuição e
recobrimento dos galhos e de frutos Terrestre:
50 a 100 internos e externo da copa das plantas. 2000
mL/100 L de Realizar inspeções periódicas com o 1
Citros água auxílio de lupas de aumento. Inspecionar Aérea:
1% das plantas do talhão em zig-zag, 10-40
avaliando 3 folhas maduras por planta.
Ácaro- Considerar infestada a folha que
vermelho apresentar 5 ou mais ácaros presentes. A
(Tetranychus aplicação deve ser feita quando atingir,
mexicanus) no máximo, 30% de folhas infestadas.
Realizar, no máximo, 1 aplicação por
ciclo da cultura para o controle do referido
alvo.
09-04-2024
Realizar monitoramento da praga
constantemente durante o ciclo da
Terrestre:
cultura. Aplicar logo no início das
1000 a
Psilídeo 75 a 100 infestações. Realizar no máximo 1
2000
Citros (Diaphorina ml/100 L de aplicação por ciclo da cultura. Utilizar
citri) água volume de calda de 1000 a 2000 L/ha, de
Aérea:
acordo com o desenvolvimento da cultura
10-40
assegurando a dose de 1,5 a 2,0 L de
p.c./ha.
Ácaro-da- Realizar uma aplicação logo no início da Terrestre:
necrose-do- infestação do ácaro. Realizar 2 1000
75 mL/100 L
Coco coqueiro aplicações por ciclo da cultura com 2
de água
(Eriophyes intervalo de 14 dias, caso haja Aérea:
guerreronis) necessidade. 10-40
Realizar monitoramento de pragas
Ácaro-rajado constantemente. Aplicar logo no início
75 mL/100 L Terrestre:
Crisântemo (Tetranychus das infestações. Realizar 2 aplicações 2
de água 200 a 600
urticae) por ciclo da cultura com intervalo de 7
dias, caso haja necessidade.
Realizar monitoramento de pragas
Terrestre:
Ácaro-branco constantemente. Aplicar logo no início
200
(Polyphagotar 750 a 1250 das infestações. Caso haja nova
Feijão 2
sonemus mL/ha infestação, realizar reaplicação. Realizar,
Aérea:
latus) no máximo, 2 aplicações durante o ciclo
10-40
da cultura.
Realizar monitoramento de pragas
constantemente. Aplicar logo no início
Ácaro-rajado 75 a 100
das infestações. Realizar, no máximo, 2 Terrestre:
Jiló (Tetranychus mL/100 L de 2
aplicações por ciclo da cultura, com 800 a 1000
urticae) água
intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Ácaro-
Aplicar no início das infestações.
vermelho-
100 mL/100 Realizar, no máximo, 2 aplicações por Terrestre:
Maçã europeu 2
L de água ciclo da cultura, com intervalo mínimo de 1000
(Panonychus
7 dias, caso haja nova infestação.
ulmi)
O monitoramento deve ser feito com o
auxílio de lentes de aumento
constantemente nas áreas de cultivo.
Proceder a amostragem de três plantas Terrestre:
por hectare em pontos distintos, 500 a 800
Ácaro-rajado 75 a 100 coletando-se a primeira folha de
Mamão (Tetranychus mL/100 L de coloração verde a partir da base da 2 Aérea:
urticae) água planta. Realizar a aplicação no início das 10-40
infestações ou, no máximo, quando for
encontrado de 6 a 10 ácaros por planta.
Realizar, no máximo, 2 aplicações por
ciclo da cultura, com intervalo mínimo de
7 dias, caso haja nova infestação.
Realizar a aplicação logo no início da
Ácaro-rajado infestação do ácaro. Realizar, no
(Tetranychus máximo, 2 aplicações por ciclo da cultura, Terrestre:
urticae) 75 a 100 com intervalo mínimo de 7 dias, caso haja 1000
Melancia mL/100 L de nova infestação. 2
água Aérea:
Mosca-branca Realizar monitoramento de pragas 10-40
(Bemisia constantemente. Aplicar logo no início
tabaci) das infestações. Realizar no máximo 2
09-04-2024
aplicações por ciclo da cultura com
intervalo de 7 dias caso haja
necessidade.
Realizar a aplicação logo no início da
Ácaro-rajado infestação do ácaro. Realizar, no
(Tetranychus máximo, 2 aplicações por ciclo da cultura,
urticae) com intervalo mínimo de 7 dias, caso haja Terrestre:
75 a 100 nova infestação. 1000
Melão mL/100 L de Realizar monitoramento de pragas 2
água constantemente. Aplicar logo no início Aérea:
Mosca-branca 10-40
das infestações. Realizar no máximo 2
(Bemisia
aplicações por ciclo da cultura com
tabaci)
intervalo de 7 dias caso haja
necessidade.
Realizar a aplicação logo no início da
Ácaro-rajado 75 a 100 infestação do ácaro. Realizar, no máximo,
Terrestre:
Morango (Tetranychus mL/100 L de 2 aplicações por ciclo da cultura, com 2
1000
urticae) água intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Realizar monitoramento de pragas
constantemente. Aplicar logo no início
Ácaro-rajado 75 a 100
das infestações. Realizar, no máximo, 2 Terrestre:
Pimenta (Tetranychus mL/100 L de 2
aplicações por ciclo da cultura, com 800 a 1000
urticae) água
intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Realizar monitoramento de pragas
constantemente. Aplicar logo no início
Ácaro-rajado 75 a 100
das infestações. Realizar, no máximo, 2 Terrestre:
Pimentão (Tetranychus mL/100 L de 2
aplicações por ciclo da cultura, com 800 a 1000
urticae) água
intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Realizar monitoramento de pragas
constantemente. Aplicar logo no início
Ácaro-rajado 75 a 100
das infestações. Realizar, no máximo, 2 Terrestre:
Quiabo (Tetranychus mL/100 L de 2
aplicações por ciclo da cultura, com 800 a 1000
urticae) água
intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Realizar a aplicação logo no início da
Ácaro-rajado 75 a 100 infestação do ácaro. Realizar, no
Terrestre:
Rosa (Tetranychus mL/100 L de máximo, 2 aplicações por ciclo da cultura, 2
500 a 1000
urticae) água com intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
Realizar a aplicação logo no início da
infestação, quando forem observados
ácaros vivos na face inferior das folhas. Terrestre:
Ácaro-rajado Realizar constante monitoramento com o 200
Soja (Tetranychus 750 mL/ha auxílio de lupa de bolso. Se necessário, 2
urticae) reaplicar com intervalo de 14 dias. Aérea:
Realizar, no máximo, 2 aplicações por 10-40
ciclo da cultura, com intervalo mínimo de
7 dias, caso haja nova infestação.
Realizar monitoramento constante e
realizar aplicação logo no início da Terrestre:
Mosca-branca 75 a 100
Tomate infestação. Realizar, no máximo, 3 1000
(Bemisia mL/100 L de 3
aplicações por ciclo da cultura com
tabaci) água
intervalo mínimo de 7 dias, caso haja
nova infestação.
09-04-2024
Realizar monitoramento de pragas
constantemente. Aplicar logo no início
Ácaro-rajado 75 a 100
Tomate das infestações. Realizar no máximo 1 Terrestre:
Tetranychus mL/100 L de
aplicação por ciclo da cultura, com 1000
urticae água
intervalo mínimo de 7 dias caso haja
nova infestação.
Realizar a aplicação logo no início da
Ácaro-rajado infestação do ácaro. Realizar, no
75 mL/100 L Terrestre:
Uva (Tetranychus máximo, 2 aplicações por ciclo da 2
de água 1000
urticae) cultura com intervalo mínimo de 7 dias,
caso haja nova infestação.
p.c.: produto comercial
Observação: Nas aplicações para as culturas do Algodão, Berinjela, Café, Citros (Brevipalpus phoenicis)
e (Tetranychus mexicanus), Coco, Crisântemo, Feijão, Jiló, Maçã, Mamão, Melancia (Tetranychus
urticae), Melão (Tetranychus urticae), Morango, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Rosa, Soja, Tomate
(Bemisia tabaci) e Uva, recomenda-se a adição de até 0,5% de óleo mineral.
Nas aplicações para a cultura de Citros (Diaphorina citri), Melancia (Bemisia tabaci), Melão (Bemisia
tabaci) e Tomate (Tetranychus urticae) recomenda-se a adição de 0,25% de óleo mineral.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicar SANMITE EW nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação.
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais
ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do
fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.
- Preparo da calda:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 da sua capacidade) ou
de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a
quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a
pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva.
- Aplicação via terrestre:
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a
menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e
ao vento.
. Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
. Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
09-04-2024
- Aplicação via aérea:
Esta modalidade é indicada para as culturas de Algodão, Café, Citros, Coco, Feijão, Mamão,
Melancia Melão e Soja.
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito
de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades
aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de
barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa
cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
. Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
. Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
a aplicação, e não valores instantâneos:
. Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
. Umidade relativa do ar acima de 50%.
. Velocidade média do vento entre 3 a 10 Km/hora.
Observação: Seguir as recomendações de aplicação acima indicadas e consultar um Engenheiro
Agrônomo.
- LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à
Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas
úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal
vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão, Feijão e Soja: 14 dias.
Berinjela, Café, Citros, Jiló, Pimenta, Pimentão, Quiabo e Tomate: 7 dias.
Coco, Maçã, Mamão, Melancia, Melão, Morango e Uva: 3 dias.
Crisântemo e Rosa: U.N.A. (Uso Não Alimentar)
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Não efetuar o tratamento quando se prever chuvas para as próximas horas.
09-04-2024
Não há, desde que siga corretamente as instruções de uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-
PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida SANMITE EW pertence ao grupo 21A (inibidores do complexo I da cadeia de transporte de
elétrons na mitocôndria) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SANMITE EW como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 21A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar SANMITE EW ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de SANMITE EW podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SANMITE EW ou outros produtos do
Grupo 21A.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: controle cultural, biológico etc.) dentro do programa
do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
09-04-2024
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.”
PRECAUÇÕES GERAIS:
NOVA FÓRMULA.
− Produto para uso exclusivamente agrícola;
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
− Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas
de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
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aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PERIGO - Tóxico se ingerido
- Pode ser nocivo em contato com a pele
- Tóxico se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. -
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR SANMITE EW –
(PIRIDABEM)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
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As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
Grupo químico PIRIDABEM: Piridazinona
Hidrocarboneto aromático pesado: solvente nafta
Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Potenciais vias de Oral, dérmica, ocular e inalatória
exposição
Toxicocinética Piridabem: O mecanismo de ação do piridabem, em animais de laboratório, é
baseado na inibição da enzima NADH ubiquinona oxirredutase. Inibidores dessa
enzima, incluindo o piridabem, bloqueiam vias metabólicas moduladas por
espécies reativas de oxigênio. Em estudos realizados em animais de laboratório
foram utilizadas duas radiomarcações para avaliar a absorção, distribuição e
excreção do piridabem, a primeira radiomarcação foi feita no anel piridazinona
(14C-Pz) e a segunda no anel benzílico (14C-Bz). Ambas as radiomarcações foram
absorvidas rapidamente pelo trato gastrintestinal. A eliminação também foi rápida
e praticamente completa. Observou-se a presença de material radiomarcado
lipofílico, indicado pela concentração de radioatividade na gordura e pela sua lenta
eliminação da mesma. Baixas concentrações de piridabem foram detectadas na
urina, fezes, tecidos e carcaça após 168 horas.
Hidrocarboneto aromático pesado: os hidrocarbonetos aromáticos de cadeia
longa atravessam a membrana alveolar de ratos atingindo a corrente sanguínea,
e seus principais efeitos são locais.
Toxicodinâmica PIRIDABEM: o mecanismo de ação em humanos não é conhecido. Em animais
de experimentação foi observada inibição da enzima NADH ubiquinona
oxirredutase (da cadeia respiratória).
Hidrocarboneto aromático pesado: como são de alta viscosidade, agem
localmente devido a sua dificuldade de penetração por todas as vias.
Sintomas e PIRIDABEM: não são conhecidos sintomas e sinais clínicos específicos desse
sinais clínicos ingrediente ativo.
Hidrocarboneto aromático pesado: vapores de naftas de petróleo são irritantes
para membranas mucosas do trato respiratório. Aspiração de hidrocarbonetos
causa dano pulmonar agudo, que pode levar à síndrome aguda do estresse
respiratório.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
Após administração do piridabem a animais de laboratórios, foi observada leve
irritação ocular. Com a administração subcrônica ou crônica, observou-se
alterações nas atividades de algumas enzimas hepáticas.
Tratamento Antídoto: Não existe antídoto específico conhecido para a substância.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico
para manutenção das funções vitais.
1) Exposição oral
Pode ocorrer irritação do trato gastrointestinal. Considerar a realização da lavagem
gástrica após ingestão de uma quantidade que ameace a vida, se puder ser
realizada logo após a ingestão (dentro de 1 hora, geralmente).
Se estiverem presentes sinais de irritação do esôfago, considerar endoscopia
para avaliar o grau do dano.
2) Exposição inalatória
Mover o paciente a um local com ar fresco. Monitorar para casos de dificuldade
respiratória. Se houver dificuldade respiratória, avaliar quanto a irritação do trato
respiratório, bronquite ou pneumonite. Em casos de broncoespasmo, tratar com
agonista beta 2-adrenérgico. Observar o paciente cuidadosamente em caso de
aparecimento de sinais sistêmicos e administrar o tratamento sintomático
necessário.
3) Exposição ocular
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Remover lentes de contato e lavar os olhos com solução salina 0,9% ou água,
por pelo menos 15 minutos.
4) Exposição dérmica
Remover as roupas contaminadas, lavar áreas expostas com água e sabão por
10 a 15 minutos.
Hidrocarboneto aromático pesado: o quadro de intoxicação deve ser reconhecido
o quanto antes. Mantenha vias aéreas abertas e aplique ventilação assistida se
necessário. Administrar oxigênio suplementar. Monitorar gases sanguíneos ou
oximetria, raio-x do peito e ECG e admitir pacientes sintomáticos ao cuidado
intensivo. Utilizar epinefrina e outras aminas simpatomiméticas com cautela em
pacientes com significante intoxicação por hidrocarboneto, visto que arritmias
podem ocorrer.
Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
Efeitos das Não são conhecidos em humanos
interações
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT – ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272
Endereço Eletrônico da Empresa: www.ihara.com.br
Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens“Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral em ratos: 300 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 0,652 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: não foram observados efeitos de irritação cutânea na pele de
coelhos
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: observou-se irite leve reversível em 7 dias, quemose e hiperemia
leves, reversíveis em 72 horas
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante
Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível
Mutagenicidade: produto não mutagênico
EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS E COMPONENTES:
Piridabem: Ratos tratados por 90 dias com piridabem, apresentaram aumento da atividade da enzima
fosfatase alcalina (fêmeas), aumento da concentração de ureia e aumento da atividade da enzima gama
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glutamil transpeptidase (machos e fêmeas). Observou-se aumento do peso corpóreo em ambos os
sexos, tratados com a maior dose. Cães tratados por 1 ano com piridabem apresentaram aumento do
peso corpóreo e leve hipertrofia hepatocelular.
Em estudo de toxicidade crônica e carcinogenicidade conduzido em ratos, os principais efeitos
observados, nas duas maiores doses, foram queda no desempenho do crescimento, diminuição da
ingesta diária de ração e redução na eficiência de conversão alimentar. O piridabem não apresentou
potencial carcinogênico quando testado em ratos e camundongos. Não demonstrou potencial
genotóxico nos testes de Ames e no teste de micronúcleo, não houve evidência do piridabem induzir
dano no cromossomo ou outro dano no aparelho mitótico em camundongos.
Quando administrado em fêmeas durante o período gestacional, o piridabem não causou malformações
embriofetais. No estudo de reprodução de duas gerações, não foram observados efeitos adversos
significativos no crescimento somático, nem no desenvolvimento dos filhotes, tampouco alterações sobre
os parâmetros reprodutivos.
Hidrocarboneto aromático pesado: vapor de nafta de petróleo é irritante para membranas mucosas do
trato respiratório. Estudos em animais mostram que hidrocarbonetos de petróleo causam mínimo ou
nenhum dano aos olhos. Não há efeitos adversos observados em estudos para o desenvolvimento em
ratos. Há evidência inadequada quanto a carcinogenicidade de solventes de petróleo em humanos, de
maneira geral, não são classificados quanto à carcinogenicidade á humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Não execute a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2- INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
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- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3- INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
QUÍMICAS.
- Telefone da empresa 0800-770-1760.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2, pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4- PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
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Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
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- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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