Rugby 200 CS
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Nematicida
cadusafós (organofosforado) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
7008
Marca Comercial
Rugby 200 CS
Formulação
CS - Suspensão de Encapsulado
Ingrediente Ativo
cadusafós (organofosforado) (200 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Nematicida
Modo de Ação
De contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Café
Meloidogyne exigua
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Pratylenchus zeae
Nematóide
Cana-de-açúcar
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Soja
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Soja
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Soja
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões

Conteúdo da Bula

                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                           Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                           1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                           13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                           + 55 19 2042 4500
                                                                                           fmc.com
                                                                                           fmcagricola.com.br




                                                   RUGBY® 200 CS
                                                   Nematicida e Inseticida

                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 07008

COMPOSIÇÃO:
S, S-di-sec-butyl O-ethyl phosphorodithioate
(CADUSAFÓS) .................................................................................................... 200,0 g/L (20,0% m/v)
Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic......................................................... 94,0 g/L (9,4% m/v)
Outros ingredientes .............................................................................................. 766,0 g/L (76,6% m/v)
             GRUPO                                                1B                                             INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Inseticida e nematicida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Cadusafós: Organofosforado
                  Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão de Cápsulas (CS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Cadusafos Técnico FMC - Registro MAPA nº 06801
Viakem S.A. de C.V.
Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada – Zona Industrial – 66450, San
Nicolás de los Garza - Nuevo León - México

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001-970 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG

FMC Corporation
100 Niagara Street, Middleport 14105 New York – Estados Unidos da América

Fersol Indústria e Comércio S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D’água - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 31 - CDA/SP

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG


                                                                                                                   Página 1 de 19
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                                                                  Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                  1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                  13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                  + 55 19 2042 4500
                                                                  fmc.com
                                                                  fmcagricola.com.br




Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP


                          No do lote ou partida:
                           Data de fabricação:     VIDE EMBALAGEM
                          Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.
  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

           Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no
             Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de
                                                2010).

                                    AGITE ANTES DE USAR

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO
                         PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                           Página 2 de 19
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                                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                   + 55 19 2042 4500
                                                                   fmc.com
                                                                   fmcagricola.com.br



 INSTRUÇÕES DE USO:
 O nematicida e inseticida Rugby® 200 CS possui modo de ação de contato e ingestão, e deve ser
 utilizado para controle de pragas conforme recomendações abaixo:
                                                                                          No máximo
                                                                                              de
                        Pragas                       Volume de Época e Intervalo de
Culturas                                   Dose                                           aplicação
                                                      calda (1)          aplicação
                                                                                           por ciclo
                                                                                          da cultura
                 Nematóides-das-
                                                                  Aplicar no sulco do
                         galhas                       80 – 100
Algodão                                6,0 – 8,0L/ha              plantio,    juntamente      01
                   (Meloidogyne                         L/ha
                                                                  com a semeadura.
                      incognita)
                                                                  Aplicar em sistema
                                                                  meia lua, dos dois
                  Nematóide-das-
                                                                  lados da planta na
                         galhas                       50 – 90
   Café                                  15,0 L/ha                projeção da copa e          01
                    (Meloidogyne                        L/ha
                                                                  cobrir com terra com
                         exigua)
                                                                  equipamento
                                                                  adequado.
                  Nematóide-das-
                         lesões          10,0 L/ha
                (Pratylenchus zeae)
                  Nematóide-das-
                         galhas
                                         12,0 L/ha
                   (Meloidogyne
                      incognita)
Cana-de-                                              80 – 100    Aplicar no sulco do
                  Nematóide-das-                                                              01
 Açúcar                                                 L/ha      plantio.
                         galhas
                                         14,0 L/ha
                   (Meloidogyne
                       javanica)
                         Cupins
                Heterotermes tenuis    5,0 L – 10,0
                  (Procornitermes           L/ha
                        triacifer)
                  Nematóide-das-
                         lesões
                   (Pratylenchus
                     brachyurus)
                                                                  Aplicar no sulco do
                  Nematóide-das-
                                                                  plantio,    juntamente
                         galhas                       80 – 100
   Soja                                   4,0 L/ha                com a semeadura,            01
                   (Meloidogyne                         L/ha
                                                                  anterior ao deposito da
                      incognita)
                                                                  semente no sulco
                  Nematóide-das-
                         galhas
                   (Meloidogyne
                       javanica)
 (1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
 de aplicação.

MODO DE APLICAÇÃO:
O nematicida e inseticida Rugby® 200 CS pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos
tratorizados específicos para aplicação no sulco.
A umidade do solo é um fator importante para melhor eficácia do produto.
Recomenda-se que o produto seja aplicado no solo na capacidade de campo.



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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 2042 4500
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a aplicação sem causar riscos à cultura, ao aplicador
e ao meio ambiente.

Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não
houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.



                                                                                              Página 4 de 19
                                                              BL RUGBY® 200 CS_agrofit_ Rev-IBAMA_29Fev24
                                                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
 Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
 Umidade relativa do ar acima de 50%.
 Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
 As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
                 Culturas                    Intervalo de segurança (dias)
                 Algodão                                   (1)
                   Café                                    98
             Cana-de-açúcar                                (1)
                   Soja                                    (1)
   (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas
ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.




                                                                                             Página 5 de 19
                                                             BL RUGBY® 200 CS_agrofit_ Rev-IBAMA_29Fev24
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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 2042 4500
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA DE INSETICIDAS:

             GRUPO                               1B                             INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar- se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O nematicida e inseticida Rugby® 200 CS pertence ao Grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase –
Organofosforado) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do nematicida e inseticida Rugby® 200 CS como uma ferramenta
útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência.

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
. Usar o nematicida e inseticida Rugby® 200 CS ou outro produto do mesmo grupo químico somente
dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
. Aplicações sucessivas do nematicida e inseticida Rugby® 200 CS podem ser feitas desde que o
período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do nematicida e inseticida Rugby® 200 CS, o período total de exposição (número de dias) a
inseticidas do grupo químico dos Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50%
do número total de aplicações recomendadas na bula.
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do nematicida e inseticida Rugby® 200 CS ou
outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;



                                                                                              Página 6 de 19
                                                              BL RUGBY® 200 CS_agrofit_ Rev-IBAMA_29Fev24
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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 2042 4500
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.


                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado classe P2,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita);



                                                                                              Página 7 de 19
                                                              BL RUGBY® 200 CS_agrofit_ Rev-IBAMA_29Fev24
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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
                                                                      fmcagricola.com.br



- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
  botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas
  de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
  aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                          Nocivo se ingerido
                                         ATENÇÃO               Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                          Nocivo se inalado




                                                                                               Página 8 de 19
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
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   PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
   embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
   • Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
   Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
   • Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
   abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a
   água de lavagem entre no outro olho.
   • Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
   contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
   • Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
   A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
   exemplo.

                                         INTOXICAÇÕES POR
                                           - RUGBY® 200 CS –
                                        Nematicida e Inseticida

                                        -Informações Médicas-

Grupo químico         CADUSAFÓS: organofosforado; SOLVENT NAPHTHA (PETROLEUM), HEAVY
                      AROMATIC: hidrocarboneto aromático.
Classe toxicológica   Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
Vias de exposição     Dérmica e inalatória.
                      Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                      considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética        Cadusafós: em ratos, a substância foi rápida e quase completamente absorvida
                      pelo trato gastrointestinal (~100%) após administração oral de 1 mg/kg, com pico
                      de concentração plasmática em 4-8 horas, aproximadamente. Houve ampla
                      distribuição nos tecidos, com maiores concentrações observadas no fígado, tecido
                      adiposo, rins e pulmões. O cadusafós foi extensivamente metabolizado através da
                      clivagem dos grupos tio-(2-butil) ou O-etil, seguido por reações de oxidação e
                      metilação.
                      A eliminação foi rápida, com 70-80% da dose administrada excretada pela urina
                      dentro de 24 horas, seguido pelas fezes (4-14%) e ar exalado (12-18%). Verificou-
                      se que 5% da dose administrada foi excretada pela bile. Não foram observadas
                      diferenças significativas entre os sexos no comportamento cinético da substância
                      e também não houve evidência de bioacumulação.

                      Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic: a nafta é absorvida pelo trato
                      gastrointestinal, trato respiratório e, em menor extensão, pela via dérmica. A
                      distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade e a
                      constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo, podendo
                      atravessar barreiras biológicas como a barreira hematoencefálica. Por qualquer
                      via que seja absorvida, a nafta é rapidamente metabolizada e eliminada. Os
                      hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do
                      sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados
                      com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou
                      glicina.
                      A eliminação da nafta pode ocorrer através da via pulmonar (ar exalado). Os
                      metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do
                      que seus compostos precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária, ou,




                                                                                                Página 9 de 19
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                                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
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                    em alguns casos, à excreção biliar. Solventes hidrocarbonetos podem ser
                    secretados no leite em lactantes expostas.
                    Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve potencial de
                    bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido adiposo pode ser
                    observado.
Toxicodinâmica      Cadusafós: o mecanismo de toxicidade do cadusafós, assim como de outros
                    inseticidas organofosforados, é a inibição da atividade da enzima
                    acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do neurotransmissor
                    acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Este acúmulo
                    resulta em uma hiperestimulação de células musculares, glandulares,
                    ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos
                    (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor)
                    e no sistema nervoso central.

                    Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic: Sistema nervoso central (SNC) - A
                    exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes
                    solventes para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira
                    hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC. Devido à característica
                    lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e
                    interrompe a função das proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada
                    lipídica ou por alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar e a
                    pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode
                    envolver interação direta com as membranas das células nervosas, o que pode
                    causar broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima pulmonar,
                    resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos
                    alvéolos.
Sintomas e sinais   Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos            Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se
                    ingerido, inalado ou em contato com a pele. Em coelhos, a aplicação do produto
                    não provocou irritação/sensibilização dérmica ou ocular.

                    Cadusafós: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades de
                    inseticidas pertencentes à classe dos organofosforados pode produzir sinais e
                    sintomas resultantes da estimulação colinérgica excessiva. Os sintomas podem se
                    desenvolver rapidamente ou pode haver um atraso de algumas horas após a
                    exposição. São eles:
                    Efeitos     muscarínicos      (síndrome      muscarínica,      colinérgica   ou
                    parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
                    hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
                    broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada, bradicardia, incontinência
                    urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a altas doses pode provocar
                    desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar graves (devido à
                    hipersecreção).
                    Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações
                    musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são,
                    em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura
                    respiratória.
                    Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto,
                    agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem,
                    confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais graves, coma e morte.
                    Também podem ocorrer hipotermia e depressão do centro respiratório.




                                                                                          Página 10 de 19
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Em alguns casos pode haver o desenvolvimento de sintomas tardios, como:
Síndrome intermediária: é considerada uma complicação comum em indivíduos
expostos a organofosforados altamente lipofílicos e se manifesta entre 24 e 96
horas após a recuperação aparente. É caracterizada por manifestações nicotínicas
como oftalmoparesia, movimentos oculares lentos, dificuldade em engolir,
fraqueza muscular difusa, principalmente dos músculos respiratórios e músculos
proximais de membros, podendo evoluir rapidamente para uma falência
respiratória e óbito. Em geral, os sintomas regridem espontaneamente.
Polineuropatia tardia: pode raramente ser observada em casos de intoxicação
aguda ou crônica que se desenvolve entre 6 a 21 dias após a exposição, podendo
variar até 5 semanas. Caracterizada por dormência distal e parestesias, seguida
de fraqueza progressiva e diminuição dos reflexos tendinosos. Posteriormente
pode ocorrer ataxia, flacidez muscular distal que, em casos graves, também
acomete membros superiores (tetraplegia). A recuperação requer meses e pode
não ser completa.

Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele
pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,
nicotínica e/ou neurológica. Pode ocorrer, ainda, irritação com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de cadusafós
também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão. Podem ocorrer manifestações colinérgicas locais como aumento
de secreções oculares.
Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído
pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
Efeitos crônicos: o cadusafós é rapidamente biotransformado e excretado, e a
intoxicação a médio e longo prazo são raras. No entanto, intoxicações agudas ou
a exposição crônica podem levar a efeitos tardios. Como a reversibilidade da
inibição da aceticolinesterase ocorre de forma lenta para os organofosforados,
pode haver um acúmulo deste efeito. Assim, um indivíduo pode experimentar uma
inibição progressiva da acetilcolinesterase até atingir níveis críticos que geram
sinais e sintomas que se assemelham aos produzidos pela exposição aguda. A
interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação completa do
indivíduo.

Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic: pode causar irritação da pele, olhos
e trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a
aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório
superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e também pode causar a
depressão do sistema nervoso central com sintomas como sedação, sonolência,
tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão



                                                                       Página 11 de 19
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                                                             Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
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              pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes
              aos descritos em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode
              causar pneumonite química.
              Efeitos crônicos: O contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos,
              a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na
              atividade motora e na acuidade visual.
Diagnóstico   Cadusafós: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
              ocorrência de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade
              das colinesterases. A identificação da substância e seus metabólitos no sangue e
              na urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente utilizados.
              Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o
              paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              diagnóstica.
              Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
              pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
              prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
              aspiração).
              Na exposição ocupacional ao cadusafós, a depressão de 30% da atividade inicial
              da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase plasmática
              e de 25% da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total) caracterizam
              nível de risco.
Tratamento    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
              respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
              presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
              de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
              forma a não se contaminar com o agente tóxico.

              Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
              orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
              sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
              respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
              endovenosa. Avaliar estado de consciência.

              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
              orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
              adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
              ventilação pulmonar assistida.

              Medidas de Descontaminação e tratamento:
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
              impermeáveis.

              Exposição oral:
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
              espontânea em pacientes intoxicados.
              - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
              mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
              indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
              - Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.




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                                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                   + 55 19 2042 4500
                                                                   fmc.com
                                                                   fmcagricola.com.br



                   - A administração de carvão ativado é contraindicada.

                   Exposição inalatória:
                   Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                   respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                   avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
                   pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

                   Exposição dérmica:
                   Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
                   cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
                   Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
                   persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

                   Exposição ocular:
                   Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
                   por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
                   fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                   específico.

                   ANTÍDOTO: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não age
                   sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na depressão
                   respiratória. A dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo também
                   determinada de acordo com o agente tóxico e a realização concomitante de outras
                   intervenções. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de
                   acordo com a gravidade do caso clínico. Nunca administre atropina antes do
                   aparecimento dos sintomas de intoxicação.
                   Oximas (pralidoxima) – A pralidoxima constitui um antídoto específico para
                   organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
                   importante na regressão dos efeitos nicotínicos e da síndrome intermediária.
                   Porém, a variabilidade nas respostas clínicas obtidas após a sua utilização e a
                   ausência de um regime de dosagem definido faz com que as oximas levantem
                   controversas em relação à sua eficácia. A pralidoxima não substitui a atropina
                   e deve ser usada somente em associação com a mesma.

                   Medidas sintomáticas e de manutenção:
                   - Monitorar o paciente cuidadosamente para começo da toxicidade por atropina, a
                   qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
                   hipertermia, delírio e retenção urinária.
                   - Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob
                   controle médico.
Contraindicações   Não administre morfina, succinilcolina, suxametônio e demais relaxantes
                   musculares despolarizantes, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
                   A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em
                   casos de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco
                   de aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
                   A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
                   hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a
                   probabilidade de vômito e aspiração.




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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



Efeitos das            Cadusafós: outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase (organofosforados
interações químicas    ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                       tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                       Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                       As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                       Agravos de Notificação Compulsória.
                       Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                       Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       Telefone de Emergência da Empresa: 0800 34 35 450 e (34) 3319-3019 (24
                       horas)
                       Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br

 Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
 “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

 Efeitos agudos:
 DL50 oral em ratos: 1097 mg/kg p.c.
 DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
 CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (>3,87 mg/L).
 Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de
 irritação. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
 Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu hiperemia,
 quemose e secreção na conjuntiva nos olhos testados. Todos os sinais de irritação foram
 completamente revertidos dentro de 24 horas após a aplicação. Não foram observados efeitos na
 córnea ou na íris dos animais. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para
 os olhos.
 Sensibilização cutânea em cobaias: sensibilizante.
 Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
 em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

 Efeitos crônicos:
 Cadusafós: em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o principal
 efeito observado foi a inibição da atividade da enzima colinesterase (cerebral, eritrocitária e/ou
 plasmática), acompanhada, na maioria das vezes, pelos sinais clínicos, lacrimejamento, ataxia e
 tremores. Não apresentou potencial carcinogênico. Estudos conduzidos em células procariontes (in
 vitro) e eucariontes (in vivo) demonstraram que o Cadusafós não apresenta potencial genotóxico. Em
 camundongos machos, após exposição em longo prazo, foi observada a presença de arterite
 necrosante renal. Não foram observados efeitos teratogênicos nas espécies testadas (ratos e coelhos),
 nem tampouco efeitos sobre os parâmetros reprodutivos. Para todos os efeitos observados, doses
 seguras de exposição ao Cadusafós foram estabelecidas.

 Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic: em estudo neurocomportamental, conduzido em ratos
 pela via inalatória, foram observados efeitos leves e reversíveis no sistema nervoso central (SNC),
 evidenciados pela alteração na atividade motora e acuidade visual na concentração de 2000 mg/m³. Já
 no estudo de irritação respiratória em camundongos, os efeitos de irritação e redução da frequência
 respiratória foram observados na concentração de 20,3 mg/m³. Em estudos subagudos e subcrônicos
 conduzidos em ratos pelas vias oral e inalatória, foram observados efeitos nos rins de ratos machos.
 Tais efeitos foram considerados sexo e espécie específicos, sem relevância para os seres humanos.
 Não há informações adequadas para avaliação do potencial carcinogênico da substância. No entanto,
 o solvente não foi considerado genotóxico com base nos resultados negativos de estudos conduzidos
 in vitro e in vivo.


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                                                                BL RUGBY® 200 CS_agrofit_ Rev-IBAMA_29Fev24
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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 2042 4500
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



Em estudos de toxicidade para a reprodução conduzidos em ratos com diferentes solventes da mesma
classe, não foram observadas evidências de toxicidade sobre os parâmetros reprodutivos ou sobre o
desenvolvimento fetal.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, diarreia, miose, visão turva, dor de cabeça, diurese frequente e involuntária,
sialorreia, lacrimejamento, tremores, tontura, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões.

                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).

• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismo aquático (microcrustáceos).
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2.INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.



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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 2042 4500
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



• Telefone de emergência da empresa: 0800 34 35 450 ou (34) 3319-3019.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
 Piso pavimentado: absorva o produto derramado areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.

4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:



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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
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• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local Indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.


                                                                                             Página 17 de 19
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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
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EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (embalagem
padronizada - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.




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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
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• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5.TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

6.RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

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