Rubephos33
CD Safety Comércio e Importação Ltda -Paranaguá/PR
Inseticida
fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) (560 g/kg)
Informações
Número de Registro
33523
Marca Comercial
Rubephos33
Formulação
FD - Fumigante em Lata
Ingrediente Ativo
fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) (560 g/kg)
Titular de Registro
CD Safety Comércio e Importação Ltda -Paranaguá/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 1 Produto Extremamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Ephestia kuehniella
Traça-da-farinha
Arroz
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Arroz
Rhizopertha dominica
Besourinho
Arroz
Sitophilus oryzae
Besourinho; Caruncho dos cereais; Gorgulho do arroz
Arroz
Sitophilus zeamais
Caruncho dos cereais
Arroz
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Arroz
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Aveia
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho
Aveia
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Aveia
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Café
Araecerus fasciculatus
Caruncho-das-tulhas; Caruncho-do-café
Cevada
Rhizopertha dominica
Besourinho
Cevada
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho
Cevada
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Farelo de soja - Armazenado
Plodia interpunctella
Traça indiana
Farelo de soja - Armazenado
Rhizopertha dominica
Besourinho
Farelo de soja - Armazenado
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais
Farelo de soja - Armazenado
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Farinha-de-trigo - Armazenada
Ephestia kuehniella
traça; traça-da-farinha
Farinha-de-trigo - Armazenada
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Farinha-de-trigo - Armazenada
Stegobium paniceum
besouro; gorgulho-da-farinha
Farinha-de-trigo - Armazenada
Tenebrio molitor
besouro
Farinha-de-trigo - Armazenada
Tenebroides mauritanicus
besouro
Farinha-de-trigo - Armazenada
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Feijão
Acanthoscelides obtectus
Caruncho-do-feijão; Gorgulho-do-feijão
Feijão
Zabrotes subfasciatus
Caruncho; Caruncho-pequeno-do-feijão
Fumo
Ephestia elutella
Traça; Traça-do-fumo
Fumo
Lasioderma serricorne
Bicho-do-fumo; Carruncho-do-fumo
Milho
Carthartus quadricollis
Besouro
Milho
Laemophloeus minutus
Besouro
Milho
Oryzaephilus surinamensis
Besouro
Milho
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho
Milho
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Milho
Tenebroides mauritanicus
Besouro
Milho
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Soja
Callosobruchus maculatus
Caruncho
Soja
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Soja
Sitophilus zeamais
gorgulho
Soja
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Trigo
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Trigo
Rhizopertha dominica
Besourinho
Trigo
Sitophilus oryzae
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-das-grãos-armazenados
Trigo
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho
Trigo
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Trigo
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Conteúdo da Bula
FASTER
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob no 33523
COMPOSIÇÃO:
Aluminium Phosphide (Fosfeto de Alumínio)............................560 g/kg (56,0 % m/m)
Outros Ingredientes.........................................................440 g/kg (44,0 % m/m)
GRUPO 24A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida fumigante
GRUPO QUÍMICO: Inorgânico precursor de fosfina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pastilha Fumigante (FD)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syncrom Assessoria e Comércio de Produtos Agropecuários Ltda.
Rua Tabapuã, 888 - Conj. 61 – Itaim Bibi - São Paulo/SP - CEP: 04533-003
CNPJ 06.876.953/0001-02 – Cadastro na SAA/CDA/ SP sob no 623.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE / FORMULADOR:
Jining Shengcheng Chemical Experimental Co., Ltd.
Nº 59 West Jinyu Road, Rencheng District, Jining City - Shandong Province – China
Shenyang Harvest Agrochemical Co., Ltd.
Nº 100 Jidong Road, Linsheng Town, Sujiatun District, Shenyang, Liaoning Province – China
Shandong LVQIAO Biological Technology Co., Ltd.
Chengwu Chemical Industry Park, Heze City, Shandong Province - China
Cropsafe Pesticides India pvt. Ltd.
B-371, 1 st Floor, Meera Bagh, Delhi 110063- India
IMPORTADOR:
CD Safety Comercio E Importação Ltda.
Rua Comendador Correia Junior, 222 – sala B fundos – Joao Gualberto – Paranaguá / PR –
CEP: 83203-560 – CNPJ: 14.649.790/0001-45 – Registro ADAPAR/PR nº 003943
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CORROSIVO PARA METAIS
INFLAMÁVEL ESPONTANEAMENTE A PARTIR DE 26g DE FOSFINA / m³
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – Categoria 1 - Produto Extremamente Tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – Produto
Perigoso ao Meio Ambiente – Classe III
Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
FASTER trata-se de um inseticida fumigante precursor de Fosfina a ser utilizado no controle
das pragas de grãos armazenados nas culturas de arroz, aveia, café, cevada, farelo de soja,
farinha de trigo, feijão, fumo, milho, soja e trigo.
Recomendamos FASTER para o controle das Pragas nas seguintes situações:
PRAGAS CONTROLADAS DOSES
Equivalente Tempo de
CULTURAS NOME COMUM (Gramas de fosfeto de
(Fosfina/m³) Exposição
(NOME CIENTÍFICO) alumínio/m³)
Gorgulho do arroz
(Sitophilus oryzae)
Caruncho dos cereais
(Sitophilus zeamais)
Besourinho
(Rhizopertha dominica)
Arroz
Traça da farinha
(Ephestia kuehniella)
Traça indiana da farinha
(Plodia interpunctella)
Traça dos cereais
(Sitotroga cerealella)
Besouro castanho
(Tribolium castaneum)
Caruncho dos cereais
(Sitophilus zeamais)
Besouro castanho
Aveia (Tribolium castaneum) 2 pastilhas de 3 g/m³
10 comprimidos de 0,6 g/m³
Traça dos cereais 2 g fosfina / m³ 96 horas
1 sachet de 34 g/6,0 m³
(Sitotroga cerealella)
1 sleeve de 1 kg/166,6 m³
Caruncho do café
Café (Araecerus fasciculatus)
Caruncho dos cereais
(Sitophilus zeamais)
Besouro castanho
Cevada (Tribolium castaneum)
Besourinho
(Rhizopertha dominica)
Caruncho dos cereais
(Sitophilus zeamais)
Besouro-castanho
Farelo de (Tribolium castaneum)
soja Traça indiana
(Plodia interpunctella)
Besourinho
(Rhizopertha dominica)
Besouro castanho
(Tribolium castaneum) 2 pastilhas de 3 g/m³
Farinha de Traça da farinha 10 comprimidos de 0,6 g/m³
1 sachet de 34 g/6,0 m³ 2 g fosfina / m³ 96 horas
trigo (Ephestia kuehniella)
Gorgulho da farinha 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³
(Stegobium paniceum)
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PRAGAS CONTROLADAS DOSES
Equivalente Tempo de
CULTURAS NOME COMUM (Gramas de fosfeto de
(Fosfina/m³) Exposição
(NOME CIENTÍFICO) alumínio/m³)
Traça indiana da farinha
(Plodia interpunctella)
Besouro
(Tenebrio molitor)
Besouro
(Tenebroides mauritanicus)
Caruncho do feijão
(Acanthoscelides obtectus)
Feijão Caruncho pequeno do feijão
(Zabrotes subfasciatus)
Bicho do fumo 1 pastilhas de 3 g/m³
(Lasioderma serricorne) 5 comprimidos de 0,6 g/m³ 120 a 240
Fumo 1 sachet de 34 g/11,33 m³ 1 g fosfina / m³
Traça do fumo horas
(Ephestia elutella) 1 sleeve de 1 kg/333,33 m³
Traça dos cereais
(Sitotroga cerealella)
Caruncho dos cereais
(Sitophilus zeamais)
Besouro castanho
(Tribolium castaneum) 2 pastilhas de 3 g/m³
Besouro 10 comprimidos de 0,6 g/m³
Milho 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 2 g fosfina / m³ 96 horas
(Carthartus quadricollis)
Besouro 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³
(Laemopheoeus minutus)
Besouro
(Oryzaephilus surinamensis)
Besouro
(Tenebroides mauritanicus)
Traça indiana 1 pastilhas de 3 g/m³
(Plodia interpunctella) 5 comprimidos de 0,6 g/m³
1 sachet de 34 g/11,33 m³ 1 g fosfina / m³
Caruncho
(Callosobruchos maculatus) 1 sleeve de 1 kg/333,33 m³
Soja 72 horas
Gorgulho 2 pastilhas de 3 g/m³
(Sitophilus zeamais) 10 comprimidos de 0,6 g/m³
1 sachet de 34 g/6,0 m³ 2 g fosfina / m³
Besouro castanho
(Tribolium castaneum) 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³
Caruncho dos cereais
(Sitophilus oryzae)
Caruncho dos cereais
(Sitophilus zeamais)
Besourinho 2 pastilhas de 3 g/m³
(Rhizopertha dominica) 10 comprimidos de 0,6 g/m³
Trigo 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 2 g fosfina / m³ 96 horas
Traça indiana da farinha
(Plodia interpunctella) 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³
Besouro Castanho
(Tribolium castaneum)
Traça dos cereais
(Sitotroga cereatella)
Obs.: Cada comprimido de 0,6g libera 0,2g de fosfina // Cada pastilha de 3,0g libera 1,0g de fosfina.
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
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O produto é aplicado quando há sintomas de infestação. Sempre que houver reinfestação
realizar uma nova aplicação e isso será determinado, segundo critério do técnico
responsável, de acordo com o nível da reinfestação no produto armazenado
Soja: Aplicar uma vez, na fumigação de soja a granel nos porões de navios destinados à
exportação.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto pode ser aplicado no expurgo de arroz, aveia, café, cevada, feijão, milho, fumo,
trigo, soja, farinha de trigo e farelo de soja.
Para os grãos de arroz, aveia, café, cevada, feijão, milho, trigo e soja armazenados podem
ser expurgados de várias formas:
1- Em tendas plásticas (graneleiro e sacaria), hermeticamente fechadas com cobras de
areia.
2- Em armazéns fechados onde se fumiga todo o volume do armazém o qual tem que
estar hermeticamente fechado para que não haja escape de gás.
3- Em silos os quais devem estar bem fechados para que não haja escape do gás.
Introduzir as pastilhas de fosfeto de alumínio, com o auxílio de sondas, cujas
extremidades inferiores apresentem aletas, que se abrem para deixar cair pastilhas,
sendo que estas são distribuídas a diferentes alturas, conforme o volume ou
tonelagem.
4- O produto em sachet (saco) deve ser distribuído, após ser constatado às condições de
hermeticidade, nas doses recomendadas para cada tipo de armazenamento.
Sacarias ou fardos (Armazéns convencionais): Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser
fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo
um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de
aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas em pequenas
caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia
para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas,
facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Graneleiros e silos (produto a granel): distribuir o produto nos dutos do sistema de expurgo
existente ou durante a operação de carregamento (silos verticais) ou distribuidos com sondas
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manuais (silos horizontais). Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para
fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar
com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas
e em seguida fechá-las com fita adesiva ou “velcro”, se as lonas tiverem este dispositivo nas
laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e
demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Para os grãos de soja destinados à exportação devem ser aplicados nos porões dos navios da
seguinte forma:
1. Deve-se utilizar pedaços de tiras de lençol plástico de boa espessura e fita adesiva,
assegurando-se da perfeita vedação dos porões e da impossibilidade de vazamento
para áreas limítrofes com presença da tripulação, procurando fechar bem todo ponto,
onde o gás fosfina possa escapar, como por exemplo, escotilhas de acesso, orifício de
exaustores do teto, etc.
2. Anteriormente, deve-se estender os sachets em tiras nas superfícies dos grãos de soja
e enterrá-los entre 20 e 30 cm de profundidade.
Observação: O expurgo para fins de exportação de soja em grãos deve ser realizado por
empresa credenciada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Engenheiro Agrônomo poderá alterar as condições de aplicação, por exemplo em locais com
circulação de ar forçado.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
As instruções de aplicação devem ser seguidas para que se obtenha a ação total do gás fosfina
em função do tempo de exposição, necessário para o controle eficaz dos insetos.
Obs.: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de
fumigação e dos produtos armazenados nos silos, armazéns graneleiros e porões de navios.
Em casos excepcionais, o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca
reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
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INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Arroz 4
Aveia 4
Café 4
Cevada 4
Farelo de Soja 4
Farinha de Trigo 4
Feijão 4
Fumo UNA
Milho 4
Soja 3
Trigo 4
U.N.A = Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada
após o período de aeração indicado e, quando a concentração de Fosfina (PH3) estiver abaixo
do limite mínimo de 0,23 ppm, medido por meio de um detector de gás Fosfina.
A reentrada deve ser realizada exclusivamente por trabalhadores habilitados e protegidos
da mesma forma que para as operações anteriores (veja DISTRIBUIÇÃO DE PASTI-LHAS).
São necessários, no mínimo, um operador e um assistente para socorro.
Faça a aeração do local durante o intervalo de segurança de reentrada de 4 dias.
Use exaustores para facilitar a aeração do local.
O retorno dos outros trabalhadores só poderá ser permitido após o fim do processo de
aeração.
LIMITAÇÕES DE USO:
- O produto quando utilizado nas doses recomendadas não apresenta fitotoxicidade nem
afeta o poder germinativo das sementes.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de
pessoas não autorizadas e de animais.
- Não realizar a fumigação em temperaturas inferiores a 15ºC. Sempre considerar a
temperatura sob a lona de fumigação, pois esta pode diferir da temperatura externa.
- O produto é inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g/m³.
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- As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de
até 48 horas semanais.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 24A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode torna-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida FASTER pertence ao grupo 24A (inibidores do Complexo IV da cadeia de
transporte de elétrons na mitocôndria – Inorgânicos) e o uso repetido deste inseticida ou de
outro produto do mesmo grupo podem aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do FASTER
como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes
estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter à evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre
rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar FASTER ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de FASTER podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do FASTER, o período total de exposição (número de
dias) a inseticidas do grupo químico Inorgânico não deve exceder 50% do ciclo da
cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do FASTER ou outros produtos
do Grupo 24A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais susceptíveis
das pragas a serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc,
sempre que disponível e apropriado.
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• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide “Modo de Aplicação”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO
INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não faça fumigação com o produto a menos de 150 metros das residências.
• Proteja a instalação elétrica do local de fumigação: a fosfina reage fortemente com o
cobre dos fios elétricos.
• O odor característico de alho ou de peixe não é percebido por todas as pessoas e não
garante a ausência de gases tóxicos no ar.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Garanta sistemas de emergência e primeiros socorros adequados.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, máscara, touca árabe e luvas.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas não habilitadas para o manuseio do produto.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara Full Face com
filtro combinado contra vapores orgânicos e gases ácidos; touca árabe e luvas de
nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
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• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara Full Face com
filtro combinado contra vapores orgânicos e gases ácidos; touca árabe e luvas de
nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo
de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados
para o uso durante a aplicação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPIs), lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: touca árabe, botas, macacão, luvas e máscara.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
• Troque e lave as suas roupas de proteção separadas das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
• Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação
do produto.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações
do fabricante.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI:
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e
botas de borracha.
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Fatal se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca lesões oculares graves
Fatal se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
INGESTÃO: ATENÇÃO! FATAL SE INGERIDO: se engolir o produto, não provoque vômito,
exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
PELE: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire
toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
INALAÇÃO: ATENÇÃO! FATAL SE INALADO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a
pessoa para um local aberto e ventilado, e verifique se respira livremente. Se a vítima parar
de respirar, faça imediatamente respiração artificial, utilizando “ambu” e providencie
assistência médica de urgência.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeável.
INTOXICAÇÕES POR FASTER
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Fosfeto de Alumínio............................................inorgânico
Classe
Categoria 1 - Produto Extremamente Tóxico
toxicológica
Vias de Dérmica, inalatória, oral e ocular.
exposição As principais vias de exposição são a respiratória e a oral.
Ao entrar em contato com a umidade, o fosfeto de alumínio se decompõe
em hidróxido de alumínio e fosfina, que é o componente toxicologicamente
ativo. A fosfina é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal e pelos
Toxicocinética
pulmões, sendo ampla e uniformemente distribuída (níveis
temporariamente mais altos foram detectados no fígado e no bulbo
raquidiano), não apresentando potencial para acumulação. A fosfina é
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excretada inalterada através do ar expirado ou, após oxidação metabólica,
pela urina em forma de hipofosfito ou fosfito.
O modo de ação tóxico da fosfina, além de ação corrosiva, inclui a falha
da respiração celular devido à inibição da enzima citocromo C oxidase
(complexo IV) durante o transporte de elétrons da cadeira respiratória,
com formação de radicais hidroxila altamente reativos que podem causar
peroxidação lipídica, e consequentemente, lesão celular. Há aumento da
Toxicodinâmica
atividade da enzima superóxido dismutase, bem como diminuição nos
níveis de catalase e glutationa em pacientes com intoxicação por fosfeto
de alumínio, o que também pode explicar a lesão celular, uma vez que são
enzimas antioxidantes que agem na tentativa de neutralizar a ação de
espécies reativas do oxigênio.
Fosfina: Sintomas principais normalmente envolvem inquietação e
fadiga, distúrbios da fala, da visão e na marcha, náusea, dor abdominal,
vômitos e diarreia, dor de cabeça, sede e calafrios. Os sintomas
respiratórios incluem dispneia, aperto no peito e edema pulmonar diferido.
Estes podem ser seguidos por convulsões e coma. A morte pode ocorrer
por insuficiência cardíaca no prazo de quatro dias, podendo ainda levar de
uma a duas semanas.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de fosfeto
de alumínio, Faster:
Exposição oral: No estudo agudo de toxicidade oral em ratos, todos os
animais tratados com a maior dose (50 mg/kg p.c.) apresentaram
prostração, dispneia, ataxia, decúbito e vieram a óbito. Os animais que
Sintomas e receberam a menor dose (5 mg/kg p.c.) não apresentaram sinais clínicos
Sinais Clínicos de toxicidade, entretanto um animal morreu 24 horas após a
administração da substância.
Exposição inalatória: Fosfeto de alumínio é considerado muito tóxico
pela via inalatória.
Exposição cutânea: Todas as ratas fêmeas testadas no estudo de
toxicidade cutânea apresentaram feridas na pele, porém com recuperação
total ao sinal do período de observação de 14 dias. O produto não foi
considerado irritante, tampouco sensibilizante cutâneo.
Exposição ocular: No único coelho testado no estudo de irritação ocular
observou-se irite, hiperemia, quemose e opacidade da córnea. O animal
apresentou ainda exsudato e necrose da conjuntiva, lesões oculares
consideradas irreversíveis.
Exposição crônica: considerado não-mutagênico, teratogênico ou
carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é
considerado desregulador endócrino e não interfere com a reprodução.
Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição
ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. A respiração
do paciente pode ter odor de fosfina (odor semelhante ao de peixe ou
Diagnóstico
alho) e pode ocorrer tosse com expectoração esverdeada. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
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Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorespiratória, hipotensão e arritimias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
Tratamento
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa
ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, removendo primeiramente o produto com um pano
seco e depois com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para
local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto;
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
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descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Contraindicações Deve-se atentar que o vômito contendo fosfeto de alumínio pode exalar
gás, o que pode levar a uma contaminação secundária em áreas fechadas,
tais como ambulâncias. Caso ele ocorra deve-se estar preparado para
limpá-lo e isolá-lo em sacolas plásticas ou em outros recipientes
apropriados.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para fosfeto de
interações
alumínio em humanos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
ATENÇÃO Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN / MS)
Telefone de Emergência da empresa: (041) 99244-2569
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 via oral em ratos: 5 - 50 mg/kg p.c.
DL50 via dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 0,048 mg/L de ar (fosfina – EFSA, 2008).
Irritação dérmica em coelhos: Não foram observados edema ou eritema, tampouco sinais
de toxicidade sistêmica. O produto foi considerado “Não irritante” sob as condições de teste.
Irritação ocular em coelhos: O único animal tratado apresentou irite, hiperemia, edema,
opacidade de córnea, exsudato e necrose da conjuntiva. O produto foi considerado como
“Irritante severo/Corrosivo” sob as condições de teste.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
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Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vivo com células da
medula óssea de camundongos. Não foram relatados potenciais genotóxicos em níveis reais
de exposição (fosfina – EFSA, 2008).
EFEITOS CRÔNICOS:
Os efeitos genotóxicos do fosfeto de alumínio e da fosfina foram avaliados em uma série de
ensaios in vitro e in vivo e os resultados foram consistentemente negativos, portanto fosfeto
de alumínio não apresenta potencial genotóxico. A carcinogenicidade do fosfeto de alumínio
foi investigada por estudo de dois anos em ratos expostos à fosfina por via inalatória. Como
não foram observados efeitos adversos nos níveis de doses testados, o NOAEL estabelecido
foi de 1,1 mg/kg p.c./dia. A toxicidade sobre o desenvolvimento foi investigada em estudo
no qual a fosfina foi administrada, por inalação (corpo inteiro), a ratas em período
gestacional e a substância não foi considerada maternalmente tóxica, embriotóxica,
fetotóxica ou teratogênica. No entanto, na dose de 7,5 ppm, 14 fêmeas morreram, de 3 a
10 dias após a exposição, durante os 8º e 15º dias de gestação (NOAEL materno e de
desenvolvimento = 1,9 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito indicativo de toxicidade sobre o
desenvolvimento foi observado neste estudo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (peixes, algas,
microcrustáceos).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
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- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- Os equipamentos e terminais elétricos devem ser protegidos, pois a Fosfina é corrosiva ao
cobre e à maioria dos metais.
- A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- O produto pode se inflamar espontaneamente quando atingir a concentração de 26 g/m³.
Em contato com o calor e umidade o produto libera vapores inflamáveis, que podem elevar
a temperatura no local e causar autoignição.
- Em contato com o fogo pode haver ruptura das embalagens lacradas e o produto reagir
com a umidade atmosférica produzindo o fosfeto de hidrogênio ou fosfina.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• Não estocar sob condições úmidas ou que possam adquirir umidade.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Contate as autoridades locais
competentes e a Empresa Syncrom Assessoria e Comércio de Produtos Agropecuários
Ltda. - telefone de Emergência: 041 99244-2569.
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• Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão com mangas compridas
passando por cima das luvas e as pernas das calças por cima das botas e proteção para a
cabeça, luvas de PVC/Nitrila, botas de borracha, óculos protetor (para máscara semi-facial)
e/ou máscara Full Face de proteção respiratória com filtro combinado contra gases ácidos e
vapores orgânicos próprio para o gás Fosfina). NUNCA INALE O GÁS.
• Impeça que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água.
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso consulte o registrante, através do telefone indicado no rótulo para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante, conforme indicado.
Corpos d'agua: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que
as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.
Materiais de Combate a incêndio: Areia seca, pá, extintor de pó químico, extintor de
CO2.
• Em caso de incêndio, isole a área e despeje areia seca sobre o fogo, use extintores DE
CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação e se possível efetuar
a ventilação do local. NUNCA COMBATER O FOGO COM ÁGUA.
• Equipamentos de Proteção Coletiva: Fita e cones zebrados e placas de aviso.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGENS PRIMÁRIAS
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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(Estas embalagens após o consumo de seu conteúdo tornam-se inertes, porém impróprios
para a reutilização doméstica)
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Mantenha as embalagens destampadas e armazenadas em separado das demais
embalagens vazias ou que contenham produto por, pelo menos, 10 dias, tempo suficiente
para que o gás fosfina residual se desprenda e disperse. A garantia da inexistência de gás
fosfina é feita através da medição da concentração com equipamento próprio de medição.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Devem ser transportadas com as tampas e em caixa coletiva, quando existente, ou nas
caixas de papelão (embalagens secundárias) originais. Sempre observe o prazo de
segurança para total desprendimento do gás fosfina. A verificação deve ser feita através da
medição da concentração com equipamento próprio de medição de fosfina.
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EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Mantenha as embalagens destampadas e armazenadas em separado das demais
embalagens vazias ou que contenham produto por, pelo menos, 10 dias, tempo suficiente
para que o gás fosfina residual se desprenda e disperse. A garantia da inexistência de gás
fosfina é feita através da medição da concentração com equipamento próprio de medição.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com o piso impermeável, no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Devem ser transportadas com as tampas. Sempre observe o prazo de segurança para total
desprendimento do gás fosfina. A verificação deve ser feita através da medição da
concentração com equipamento próprio de medição de fosfina.
PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
PROCEDIMENTOS PARA DESATIVAÇÃO DO PRODUTO RESIDUAL RESULTANTE DO
PROCESSO DE FUMIGAÇÃO:
A desativação do produto pode ser feita seguindo-se dois tipos de procedimento:
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do
produto.
Todo o processo deve ser realizado em local coberto, seco e ventilado, longe de pessoas e
animais e devidamente sinalizado.
1. DESATIVAÇÃO POR VIA SECA:
I. Produto Vazado: Em local ventilado, estenda uma lona própria para
fumigação em uma superfície horizontal; recolha o produto vazado, seja na
forma de pastilhas ou comprimidos e espalhe-os sobre a lona própria de
expurgo, evitando amontoamentos para facilitar o desprendimento e
dispersão do gás Fosfina. Retire todo o produto restante, pastilhas e/ou
comprimidos de Fosfeto de Alumínio e/ou Hidróxido de Alumínio, das
embalagens rompidas e deposite-o sobre a mesma lona evitando
amontoamentos e mantendo a camada de Hidróxido de Alumínio o mais fina
possível. Certifique-se que as embalagens rompidas foram totalmente
esgotadas e armazene-as em recipiente adequado conforme recomendações
de armazenamento de embalagens vazias.
II. Produto utilizado (resíduo): Recolha o eventual pó de Hidróxido de
Alumínio resultante da geração do gás Fosfina e espalhe-o sobre a lona
própria para expurgo, em uma fina camada, para facilitar o desprendimento
e dispersão do gás Fosfina.
III. Nessa circunstância o isolamento de todo esse material deve ser mantido por
pelo menos 10 dias para a desativação completa antes de sua devolução
como produto impróprio para utilização ou em desuso.
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IV. Armazene o produto desativado em local adequado à segurança de produtos
perigosos até que seja removido para o descarte final nos locais de
recebimento indicados na Nota Fiscal. O material desativado e seco deve ser
acondicionado em barricas de papelão homologadas de 50 L, com selo do
INMETRO impresso na embalagem. As barricas devem conter um “liner”,
filme plástico envolvendo internamente a barrica. As barricas devem estar
sobre paletes, revestidas com plástico e cobertas por lona para evitar
umidade. Antes do envio, medir a emissão de gás fosfina, que deve ser igual
a zero.
2. DESATIVAÇÃO POR VIA ÚMIDA:
I. A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante
de residências e de acesso restrito a pessoas e animais domésticos, bem
como devidamente sinalizado.
II. Encher com água um tambor ou qualquer recipiente apropriado até 2/3 de
sua capacidade. Cada 4 litros de água são suficientes para a desativação de
1 kg de Hidróxido de Alumínio.
III. Após o processo de fumigação, utilizando os mesmos EPI’s indicados para a
aplicação do produto, recolha o pó residual, ensaque em saco de algodão e
os coloque no interior do tambor, tomando o cuidado para que o saco fique
submerso por um período de 40 horas. Para isso, mergulhe os sacos com o
pó na água, dentro de engradados vazados de plástico ou de arame,
invertidos, de forma que seja possível colocar um peso sobre eles, de modo
a mantê-los totalmente submersos durante todo o período de desativação.
Esse cuidado evitará riscos de ignição, pois o pó residual não ficará
sobrenadando na água do tambor.
IV. Nunca feche o tambor onde está sendo feita a desativação.
V. Após o período recomendado acima, recolha os sacos, remova o pó residual
e o espalhe sobre uma lona plástica, evitando a formação de grossas
camadas, facilitando o desprendimento e dispersão do gás Fosfina, não
reagida. Depois de constatado que o pó residual está completamente seco,
recolha e o coloque em embalagens homologadas e regulamentadas pela Lei
pertinente ao Transporte de Produtos Perigosos. O material desativado e seco
deve ser acondicionado em barricas de papelão homologadas de 50 L com
selo do INMETRO impresso na embalagem. As barricas devem conter um
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“liner”, filme plástico envolvendo internamente a barrica. As barricas devem
estar sobre paletes, revestidas com plástico e cobertas por lona para evitar
umidade.
VI. Armazene o produto desativado em local adequado à segurança de produtos
perigosos até que seja removido para o descarte final nos locais de
recebimento indicados em Nota Fiscal.
VII. Antes do envio, medir a emissão de gás fosfina, que deve ser igual a zero.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPIO
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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