Romper
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Inseticida
acetamiprido (neonicotinóide) (75 g/L) + fenpropatrina (piretróide) (112.5 g/L)

Informações

Número de Registro
31424
Marca Comercial
Romper
Formulação
EW - Emulsão Óleo em Água
Ingrediente Ativo
acetamiprido (neonicotinóide) (75 g/L) + fenpropatrina (piretróide) (112.5 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Bemisia tabaci
Mosca branca
Arroz irrigado
Oebalus poecilus
Arroz irrigado
Pseudaletia sequax
lagarta-da-panícula
Arroz irrigado
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Arroz irrigado
Tibraca limbativentris
Percevejo
Aveia
Dichelops melacanthus
PERCEVEJO- BARRIGA VERDE
Aveia
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Aveia
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde; Pulgão-verde-dos-cereais
Aveia
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Café
Hypothenemus hampei
Broca-do-café
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Centeio
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Centeio
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Centeio
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde; Pulgão-verde-dos-cereais
Centeio
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Cevada
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Cevada
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Cevada
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde; Pulgão-verde-dos-cereais
Cevada
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Ervilha
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Feijão-caupi
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Fumo
Epitrix fasciata
Pulga-do-fumo; Vaquinha-do-fumo
Milheto
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Rosa
Macrosiphum rosae
Pulgão-grande-da-roseira; Pulgão-roxo-da-roseira
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Sorgo
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Triticale
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Triticale
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Triticale
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-verde-dos-cereais
Triticale
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar

Conteúdo da Bula

                                    ROMPER®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o n.º 31424

COMPOSIÇÃO:
(E)-N1-[(6-chloro-3-pyridyl)methyl]-N2-cyano-N1-methylacetamidine
(ACETAMIPRIDO) ..................................................................................................... 75,0 g/L (7,5% m/v)
(RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl 2,2,3,3-tetramethylcyclopropanecarboxylate
(FENPROPATRINA) ............................................................................................ 112,5 g/L (11,25% m/v)
Solvente de nafta (petróleo), aromático pesado
(Hidrocarboneto aromático naftênico) ................................................................. 76,44 g/L (7,64% m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................... 776,06 g/L (77,60% m/v)

                GRUPO                                           4A                                       INSETICIDA
                GRUPO                                           3A                                       INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de Contato e Ingestão, Translaminar e Sistêmico, dos grupos químicos
Neonicotinoide (Acetamiprido) e Piretroide (Fenpropatrina).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Emulsão de Óleo em Água (EW)

TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Mospilan Técnico (Registro MAPA nº 09798)
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
LILING FINE CHEMICALS CO., LTD
Xing Gang Road, Riverside Industry Park, Changshu Economic Development Zone, 215537, Jiangsu –
China
NIPPON SODA CO., LTD.
Nihongi Plant - 950, Fujisawa, Nakago-ku, Joetsu-Shi, Niigata, 949-2392 – Japão
TIANJIN ROTAM CHEMICAL CO. LTD.
Tie Dong Road, Beichen District, Tianjin - China
JIANGSU CHEMSPEC-WEIER CHEMICAL CO. LTD.
Weiliu Road, Chenjiangang Chemical Park, Xiangshui, 224600 Yancheng, Jiangsu - China
DECCAN FINE CHEMICALS (INDIA) PRIVATE LIMITED
Plot Nº 74A, Road Nº 9, Jubilee Hills 500 033 Hyderabad, Telangana - Índia
RUDONG HUASHENG CHEMICAL CO. LTD.
Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong Coastal Economic Development Zone, 226407 Rudong,
Jiangsu, China
NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO. LTD.
Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, Ningxia, 755000, China.
LANZHOU CHEMSPEC TECHNOLOGY CO. LTD.
No. 336, Yulin River Street, Lanzhou New Area, Lanzhou City, Gansu Province, China.




                                                                                       25/08/2025
                                                                                         Pág.: 1
JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL NANTONG CO. LTD.
No. 3, Haibin Road, Chemical Industrial Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong
City, Jiangsu, China.
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone, Weifang Shandong, China

Acetamiprid Técnico Nortox (Registro MAPA nº 3417)
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County - 050000 Shijiazhuang, Hebei – China
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD
Nº 39 Wenfeng Road - 225009 Yangzhou, Jiangsu – China
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industry Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong - China
CRIMSUN ORGANICS PRIVATE LTD.
Reg. Office: C-9, C-10 & C-11, SIPCOT Indust. Complex, 607005, Kudikadu, Cuddalore Tamil Nadu -
Índia.
NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.
Fine Chemical Park, 755000, Zhongwei Industry Complex, Ningxia Province - China.
INSECTICIDES INDIA LTD.
Plot Nº CH/21, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Tal-Vagra, Dist, 392 130, Bharuch, Gujarat - Índia.

Acetamiprido Técnico OF (Registro MAPA nº 3917)
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO, LTD.
Nº1165, Benhai Road, Chemical Industry Zone of Ningbo, Zhenhai, 315040 Ningbo, Zhejiang‐ China.

Acetamiprido Técnico Ouro Fino (Registro MAPA nº 3517)
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County - 050000 Shijiazhuang, Hebei – China
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industry Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong- China

Danimen Técnico 900 (Registro MAPA nº 01688591)
SUMITOMO CHEMICAL INDIA LTD.
T-137/138/113/251, MIDC, Tarapur, Boisar, Taluka-Palghar- District Thane, 401 506, Maharashtra –
Índia
SUMITOMO CHEMICAL CO., LTD.
Ohita Works 2200, Tsurusaki, Ohita-shi, Ohita, 870-0106 – Japão

FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8



                       Nº do lote ou partida:
                       Data de fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:




                                                                 25/08/2025
                                                                   Pág.: 2
  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                           AGITE ANTES DE USAR
                             Indústria Brasileira

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO
                   ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                    25/08/2025
                                                      Pág.: 3
       INSTRUÇÕES DE USO:
       “ROMPER” é um inseticida de contato e de ingestão, translaminar e sistêmico, usado para o controle
       de pragas nas culturas: Algodão, Amendoim, Arroz, Arroz irrigado, Aveia, Café, Centeio, Cevada,
       Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Fumo, Milheto, Milho, Rosa, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale.

       CULTURAS, PRAGAS, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:

                                                                    RECOMENDAÇÕES DE USO
                                DOSES
CULTURAS       PRAGAS                                                                                   NÚMERO
                                 (p.c.)                                                                           VOLUME
                                                 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO                        MÁXIMO DE
                                                                                                                 DE CALDA
                                                                                                      APLICAÇÕES
                                          Realizar monitoramento de pragas constantemente.
              Ácaro-rajado
                                          Aplicar logo no início das infestações, quando for
              (Tetranychus
                                          constatado no máximo 10% de plantas com presença do
                 urticae)       750 a     ácaro. Se necessário, reaplicar com intervalo de 5 dias.
                                1500
                                mL/ha     Realizar monitoramento constante. Aplicar logo no início
                 Bicudo
                                          das infestações, quando atingir no máximo 5% de
              (Anthonomus
                                          botões florais atacados. Se necessário, reaplicar com
                grandis)
                                          intervalo de 5 dias.
                                          Realizar monitoramento de pragas constantemente.
                                          Aplicar quando atingir de 5 a 10% de plantas atacadas,
                                                                                                                 Terrestre:
               Pulgão-do-       200 a     que se caracteriza quando houver pelo menos uma
                                                                                                                 200 L/ha
 Algodão    algodoeiro (Aphis    300      colônia em formação. Em áreas com cultivares                    4
                                                                                                                 Aérea: 10
                gossypii)       mL/ha     susceptíveis a “doença azul”, realizar aplicação quando
                                                                                                                 a 40 L/ha
                                          atingir de 3 a 5 % de plantas atacadas pelo pulgão. Se
                                          necessário, reaplicar com intervalo de 5 dias.
                                          Recomenda-se realizar monitoramento constante da
              Mosca-branca      400 a     praga na cultura. Realizar aplicação quando for
             (Bemisia tabaci     800      observado o início de infestação de adultos na área, ou
                raça B)         mL/ha     conforme a população atingir o nível de dano na cultura.
                                          Se necessário, reaplicar com intervalo de 5 dias.
             Lagarta-militar    500 a     Realizar monitoramento constante e realizar a aplicação
              (Spodoptera        750      no início da infestação. Se necessário, reaplicar com
               frugiperda)      mL/ha     intervalo de 5 dias.
                                          Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
                                          quando for observado o início da infestação de adultos
                                                                                                                 Terrestre:
                                400 a     na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
             Mosca-branca                                                                                        200 L/ha
Amendoim                         600      Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2         2
            (Bemisia tabaci)                                                                                     Aérea: 10
                                mL/ha     aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
                                                                                                                 a 40 L/ha
                                          em condições de menor infestação da praga. Em
                                          maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
              Lagarta-do-
                cartucho
             (Spodoptera                  Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
              frugiperda)                 quando for observado o início da infestação de lagartas
            Lagarta-do-trigo              pequenas.
             (Pseudaletia
                sequax)                                                                                          Terrestre:
  Arroz /                       600 a
                                                                                                                 200 L/ha
   Arroz     Percevejo-do-       800                                                                      1
                                                                                                                 Aérea: 10
 irrigado          arroz        mL/ha
                                                                                                                 a 40 L/ha
                (Oebalus
                poecilus)                 Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
             Percevejo-do-                quando for observado o início da infestação.
                  colmo
                 (Tibraca
             limbativentris)




                                                                             25/08/2025
                                                                               Pág.: 4
                                      Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
                                      de pano, no mínimo uma vez por semana.
            Percevejo-                Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
                              400 a
           Barriga-verde              praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira
                               500                                                                2
            (Dichelops                aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
                              mL/ha
           melacanthus)               aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
                                      respeitando o intervalo de segurança.

             Lagarta-do-                                                                              Terrestre:
                              400 a
               cartucho                                                                               200 L/ha
Aveia                          500
            (Spodoptera                                                                               Aérea: 10
                              mL/ha
             frugiperda)                                                                              a 40 L/ha
          Lagarta-do-trigo    300 a
            (Pseudaletia       600    Realizar monitoramento de pragas constantemente.
                                                                                                  1
               sequax)        mL/ha   Aplicar logo no início das infestações.
           Pulgão-verde-
             dos-cereais      200 a
          (Rhopalosiphum       400
             graminum)        mL/ha

                                      Realizar monitoramento da praga, avaliando no mínimo
                                      100 frutos por talhão. Realizar uma aplicação no início
           Broca-do-café      500 a   do desenvolvimento dos frutos, em novembro ou
          (Hypothenemus       1500    dezembro, quando o nível de infestação atingir 5% de
              hampei)         mL/ha   frutos brocados. Utilizar a maior dose quando o cafeeiro
                                      tiver grande densidade vegetativa.                              Terrestre:
                                                                                                      400 L/ha
 Café                                                                                             2
                                                                                                      Aérea: 10
                                      Realizar monitoramento da praga constantemente.                 a 40 L/ha
                                      Realizar uma aplicação quando o nível de infestação
          Bicho-mineiro-do-   750 a
                                      atingir 3% de folhas minadas com larvas vivas, em
          café (Leucoptera    1250
                                      janeiro ou fevereiro. Utilizar a maior dose quando o
              coffeella)      mL/ha
                                      cafeeiro tiver grande densidade vegetativa.

                                      Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
                                      de pano, no mínimo uma vez por semana.
            Percevejo-                Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
                              400 a
           Barriga-verde              praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira
                               500                                                                2
            (Dichelops                aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
                              mL/ha
           melacanthus)               aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
                                      respeitando o intervalo de segurança.

             Lagarta-do-                                                                              Terrestre:
                              400 a                                                                   200 L/ha
Centeio        cartucho
                               500                                                                    Aérea: 10
            (Spodoptera
                              mL/ha                                                                   a 40 L/ha
             frugiperda)
          Lagarta-do-trigo    300 a
                                      Realizar monitoramento de pragas constantemente.
            (Pseudaletia       600                                                                1
                                      Aplicar logo no início das infestações.
               sequax)        mL/ha
           Pulgão-verde-
                              200 a
             dos-cereais
                               400
          (Rhopalosiphum
                              mL/ha
             graminum)




                                                                         25/08/2025
                                                                           Pág.: 5
                                           Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
                                           de pano, no mínimo uma vez por semana.
                Percevejo-                 Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
                                   400 a
               Barriga-verde               praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira
                                    500                                                                2
                (Dichelops                 aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
                                   mL/ha
               melacanthus)                aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
                                           respeitando o intervalo de segurança.

                 Lagarta-do-                                                                               Terrestre:
                   cartucho                                                                                200 L/ha
  Cevada                           400 a
                (Spodoptera                                                                                Aérea: 10
                                    500
                 frugiperda)                                                                               a 40 L/ha
                                   mL/ha

                                           Realizar monitoramento de pragas constantemente.
             Lagarta-do-trigo      300 a                                                               1
                                           Aplicar logo no início das infestações.
               (Pseudaletia         600
                 sequax)           mL/ha
              Pulgão-verde-
                                   200 a
                dos-cereais
                                    400
             (Rhopalosiphum
                                   mL/ha
                graminum)
                                           Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
                                           quando for observado o início da infestação de adultos
                                                                                                           Terrestre:
                                   400 a   na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
               Mosca-branca                                                                                200 L/ha
  Ervilha                           600    Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2     2
              (Bemisia tabaci)                                                                             Aérea: 10
                                   mL/ha   aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
                                                                                                           a 40 L/ha
                                           em condições de menor infestação da praga. Em
                                           maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
                                           Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
                                           quando for observado o início da infestação de adultos
                                                                                                           Terrestre:
                                   400 a   na área, ou conforme nível de infestação na cultura.
               Mosca-branca                                                                                200 L/ha
                                    600    Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
              (Bemisia tabaci)                                                                             Aérea: 10
                                   mL/ha   aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor
                                                                                                           a 40 L/ha
                                           em condições de menor infestação da praga. Em
                                           maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.
   Feijão        Percevejo-                Realizar monitoramento constante e realizar a aplicação     2
                  marrom            500    no início da infestação. Caso seja necessário, devido a
                (Euschistus        mL/ha   reinfestação, realizar 2 aplicações com intervalo de 7          Terrestre:
                   heros)                  dias.                                                           150 L/ha
             Vaquinha-verde-               Realizar monitoramento da praga e iniciar as aplicações         Aérea: 10
                                   300 a                                                                   a 40 L/ha
                 amarela                   no início da infestação. Utilizar dose maior em caso de
                                    400
               (Diabrotica                 alta incidência da praga. Se necessário, reaplicar em 7
                                   mL/ha
                speciosa)                  dias. Realizar no máximo 2 aplicações por safra.
                                           Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
                                           quando for observado o início da infestação de adultos
                                           na área, ou conforme nível de infestação na cultura.            Terrestre:
                                   400 a
              Mosca-branca                 Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2         200 L/ha
Feijão-caupi                        600                                                                2
             (Bemisia tabaci)              aplicações com intervalo de 7 dias. Utilizar a dose menor       Aérea: 10
                                   mL/ha
                                           em condições de menor infestação da praga. Em                   a 40 L/ha
                                           maiores infestações da praga, utilizar a maior dose.

                                                                                                               20
               Pulga-do-fumo       2000    Realizar aplicação via esguicho (“drench”), 30 dias após
   Fumo                                                                                                1   mL/planta
              (Epitrix fasciata)   mL/ha   o transplantio das mudas de fumo.
                                                                                                           (300 L/ha)




                                                                              25/08/2025
                                                                                Pág.: 6
                                      Realizar aplicação logo após a emergência do milheto
            Percevejo-                quando for constatada a presença da praga. Em áreas de          Terrestre:
           barriga-verde              histórico e de maior pressão, deve-se utilizar a maior          200 L/ha
            (Dichelops                dose. Caso seja necessário, devido a reinfestação,              Aérea: 10
           melacanthus)               realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.                  a 40 L/ha
                              400 a
Milheto                        500    Realizar    monitoramento     constante    e   aplicar      2
                              mL/ha   impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas ou
                                                                                                      Terrestre:
             Lagarta-do-              quando estiverem causando danos iniciais de raspagem
                                                                                                      150 a 200
               cartucho               nas folhas. Aplicar, no máximo, quando houver 20% de
                                                                                                        L/ha
            (Spodoptera               plantas com os sintomas de raspagem nas folhas. Caso
                                                                                                      Aérea: 10
             frugiperda)              seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
                                                                                                      a 40 L/ha
                                      aplicações com intervalo de 7 dias.

          Pulgão-do-milho     300 a   Realizar aplicação no início da ocorrência da praga.
          (Rhopalosiphum       500    Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
              maidis)         mL/ha   aplicações com intervalo de 7 dias.                             Terrestre:
                                      Realizar aplicação logo após a emergência do milho              200 L/ha
            Percevejo-                                                                                Aérea: 10
                                      quando for constatada a presença da praga. Em áreas
           barriga-verde                                                                              a 40 L/ha
                                      de histórico e de maior pressão, deve-se utilizar a maior
            (Dichelops
                                      dose. Caso seja necessário, devido a reinfestação,
           melacanthus)
                                      realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.
                              400 a
                               500    Realizar    monitoramento     constante    e   aplicar
Milho                                 impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas ou       2   Terrestre:
             Lagarta-do-      mL/ha
                                      quando estiverem causando danos iniciais de raspagem            150 a 200
               cartucho
                                      nas folhas. Aplicar, no máximo, quando houver 20% de               L/ha
            (Spodoptera
                                      plantas com os sintomas de raspagem nas folhas. Caso            Aérea: 10
             frugiperda)
                                      seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2              a 40 L/ha
                                      aplicações com intervalo de 7 dias.
                                      Realizar aplicação com a presença dos insetos na área,          Terrestre:
           Cigarrinha-do-
                               500    ou seja, no início das infestações. Caso seja necessário,       200 L/ha
                milho
                              mL/ha   devido a reinfestação, realizar 2 aplicações com                Aérea: 10
          (Dalbulus maidis)
                                      intervalo de 7 dias.                                            a 40 L/ha

          Pulgão-roxo-da-  2,5 a      Realizar monitoramento constante para verificar a               Terrestre:
              roseira       5,0       ocorrência da praga. Realizar aplicação no início da            500 L/ha
 Rosa                                                                                             1
           (Macrosiphum mL/100 L      ocorrência da praga. Realizar no máximo 1 aplicação             Aérea: 10
              rosae)      de água     por ciclo da cultura.                                           a 40 L/ha




                                                                         25/08/2025
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                                   Inspecionar periodicamente a lavoura, realizar aplicação
                                   quando for observado o início de infestação de adultos
                                   na área, ou conforme nível de infestação na cultura.            Terrestre:
         Mosca-branca      400 a
                                   Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2         150 L/ha
        (Bemisia tabaci     500                                                                2
                                   aplicações com intervalo de 7 dias.                             Aérea: 10
           raça B)         mL/ha
                                   Utilizar a dose menor em condições de menor infestação          a 40 L/ha
                                   da praga. Em maiores infestações da praga, utilizar a
                                   maior dose.
                                   Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
                                   de pano, no mínimo uma vez por semana.
                                   Recomenda-se realizar a batida de pano em um metro
                                   linear de um lado da fileira de soja nos momentos mais
Soja
           Percevejo-              frescos do dia. Realizar aplicação quando for observado
                           500 a
            marrom                 o início de infestação.
                            900
          (Euschistus              No máximo dois percevejos maiores que 0,4 cm por                Terrestre:
                           mL/ha
             heros)                metro linear em áreas de produção de grãos e no                 200 L/ha
                                   máximo um percevejo maior que 0,4 cm em áreas de            1
                                                                                                   Aérea: 10
                                   produção de sementes. Utilizar a dose menor em                  a 40 L/ha
                                   condições de menor infestação da praga. Em maiores
                                   infestações da praga, utilizar a maior dose.
         Lagarta-das-
                           500 a
            vagens                 Realizar monitoramento de pragas constantemente.
                            900
         (Spodoptera               Aplicar logo no início das infestações.
                           mL/ha
           eridania)
                                   Realizar aplicação no início da ocorrência da praga.            Terrestre:
        Pulgão-do-milho
                                   Caso seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2         200 L/ha
        (Rhopalosiphum
                                   aplicações com intervalo de 7 dias.                             Aérea: 10
            maidis)
                                                                                                   a 40 L/ha
                           400 a   Realizar    monitoramento     constante     e  aplicar
Sorgo                       500    impreterivelmente sobre as lagartas ainda pequenas, ou      2   Terrestre:
          Lagarta-do-      mL/ha   quando estiverem causando danos iniciais de raspagem
                                                                                                   150 a 200
            cartucho               nas folhas. Aplicar no máximo quando houver 20% de
                                                                                                     L/ha
         (Spodoptera               plantas com os sintomas de raspagem nas folhas. Caso
                                                                                                   Aérea: 10
          frugiperda)              seja necessário, devido a reinfestação, realizar 2
                                                                                                   a 40 L/ha
                                   aplicações com intervalo de 7 dias.

                                   Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
                                   de pano, no mínimo uma vez por semana.
          Percevejo-
                           400 a   Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
         Barriga-verde
                            500    praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira           2
          (Dichelops
                           mL/ha   aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
         melacanthus)
                                   aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
                                   respeitando o intervalo de segurança.
          Lagarta-do-                                                                              Terrestre:
                           400 a
            cartucho                                                                               200 L/ha
Trigo                       500
         (Spodoptera                                                                               Aérea: 10
                           mL/ha
          frugiperda)                                                                              a 40 L/ha
        Lagarta-do-trigo   300 a
                                   Realizar monitoramento de pragas constantemente.
         (Pseudaletia       600                                                                1
                                   Aplicar logo no início das infestações.
           sequax)         mL/ha
         Pulgão-verde-
                           200 a
          dos-cereais
                            400
        (Rhopalosiphum
                           mL/ha
          graminum)




                                                                      25/08/2025
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                                         Inspecionar periodicamente a lavoura através de batidas
                                         de pano, no mínimo uma vez por semana.
              Percevejo-
                                 400 a   Iniciar as aplicações foliares no início da infestação da
             Barriga-verde
                                  500    praga. Repetir a aplicação 7 dias após a primeira            2
              (Dichelops
                                 mL/ha   aplicação, não ultrapassando o limite máximo 2
             melacanthus)
                                         aplicações durante o ciclo da cultura, sempre
                                         respeitando o intervalo de segurança.
               Lagarta-do-                                                                                     Terrestre:
                                 400 a
                 cartucho                                                                                      200 L/ha
Triticale                         500
              (Spodoptera                                                                                      Aérea: 10
                                 mL/ha
               frugiperda)                                                                                     a 40 L/ha
            Lagarta-do-trigo     300 a
                                         Realizar monitoramento de pragas constantemente.
             (Pseudaletia         600                                                                 1
                                         Aplicar logo no início das infestações.
               sequax)           mL/ha
             Pulgão-verde-
                                 200 a
              dos-cereais
                                  400
            (Rhopalosiphum
                                 mL/ha
              graminum)
       p.c.: produto comercial

       MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
       Aplicar ROMPER nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação.
       Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais
       ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
       Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.

       As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do
       engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da
       aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

       - Preparo da calda:
       O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
       para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou
       de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a
       quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a
       pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
       Sempre consultar um engenheiro agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
       Deriva.

       - Aplicação via terrestre:
                A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e
       ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como:
       - Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
       utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
       mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
       prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
       - Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
       gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
       operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
       desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
       - Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo
       com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas
       a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
       a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
       e ao vento.
       - Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
       uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.




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- Pressão: selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.

Aplicação via esguicho (“DRENCH”):
Esta modalidade de aplicação é indicada para a cultura do fumo
Diluir o produto na dose recomendada por ha em volume de água suficiente para aplicação de 20 mL/planta
(aplicação sobre a planta). Usar pulverizador costal (manual ou motorizado) ou equipamento tratorizado
corretamente calibrado e adaptado para aplicação no solo limpo.

- Aplicação via aérea:
Esta modalidade de aplicação é indicada para as culturas: Algodão, Amendoim, Arroz, Arroz
irrigado, Aveia, Café, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Milheto, Milho, Rosa, Soja,
Sorgo, Trigo e Triticale.
         Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito
de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades
aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável.
         Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de
barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa
cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
- Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
- Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
- Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
- Faixa de deposição: a faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
- Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

- Condições climáticas:
        Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais
para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias
durante a aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

Observação: seguir as recomendações de aplicação acima indicadas e consultar um engenheiro
agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                     Cultura                       Intervalo de Segurança
 Amendoim, Ervilha, Feijão e Feijão-caupi                   14 dias
 Arroz, Arroz irrigado e Soja                               30 dias
 Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale                  15 dias
 Algodão, Milheto, Milho e Sorgo                             7 dias
 Café                                                       60 dias
 Fumo e Rosa                                                 U.N.A
U.N.A: Uso Não Alimentar




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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
          A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
          O inseticida ROMPER pertence ao Grupo 3A e ao Grupo 4A (moduladores de canais de sódio
e moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina, respectivamente) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
          Para manter a eficácia e longevidade do ROMPER como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter
a evolução da resistência:
          Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A e ao Grupo 4A. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar ROMPER ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de ROMPER podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ROMPER ou outros produtos do Grupo 3A e
Grupo 4A quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).




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                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
   do alcance de crianças e animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
   forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
   vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas
   de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando
   as melhores condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
   botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
   filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
   o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
   logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
   para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as suas roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
   da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de
   algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                      - Tóxico se ingerido
                                     PERIGO           - Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                      - Nocivo se inalado




 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
 vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
 água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo.




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                                 - INTOXICAÇÕES POR ROMPER-
                                   (Acetamiprido, Fenpropatrina)

                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde
etc.).

Grupo químico        ACETAMIPRIDO: Neonicotinoide
                     FENPROPATRINA: Piretroide
                     Hidrocarboneto aromático naftênico: solvente nafta
Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Potenciais vias de   Dérmica, ocular, oral e inalatória.
exposição
Toxicocinética       Acetamiprido: Em estudos realizados em ratos, o Acetamiprido foi absorvido de
                     forma rápida e quase completamente pelo trato gastrointestinal (> 96%, 24 horas
                     após administração). Após absorvido, o produto foi distribuído pelo organismo,
                     sendo encontrado escassos resíduos (0,01-0,1 ppm) no trato gastrointestinal,
                     fígado, rins, adrenais e tireoide, com baixo potencial de bioacumulação. A
                     biotransformação ocorreu mediante processos de demetilação e conjugação com
                     glicina.
                     A maior concentração do produto no organismo dá-se na primeira hora pós-dose;
                     após este tempo, os níveis começam a cair e sua eliminação do organismo ocorre
                     em 6 horas. O Acetamiprido foi excretado principalmente pela urina e fezes. A
                     absorção dérmica (aprox. 30%) e inalatória foram baixas.
                     Fenpropatrina: Os piretroides são prontamente e rapidamente absorvidos
                     oralmente, com ampla distribuição por todo organismo. O pico de concentração
                     sorológica da permetrina foi de 4 horas após ingestão em um caso relatado.
                     Geralmente os piretroides são absorvidos lentamente através da pele, o que
                     geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito significante de
                     piretroide pode permanecer ligado à epiderme. Os piretroides são altamente
                     lipofílicos, passando através das membranas celulares; contudo, devido ao rápido
                     metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída.
                     Metabolismo: Os piretroides são rapidamente hidrolisados no fígado ao seu ácido
                     inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase microssomal.
                     Também ocorre degradação e hidroxilação do álcool da posição 4’, e a oxidação
                     produz uma grande quantidade de metabólitos. Há alguma estereoespecificidade
                     no metabolismo, com os isômeros trans sendo hidrolisados mais rapidamente do
                     que os isômeros cis, para os quais a oxidação é a mais importante via metabólica.
                     Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao
                     metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído
                     correspondente (com liberação do íon cianeto), seguido por oxidação ao ácido
                     carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma excreção eficiente pelos
                     mamíferos. Outras diferenças na estrutura química dos piretroides têm menos
                     efeito na velocidade do metabolismo.
                     Os padrões de metabólitos variam quando da administração oral ou dérmica em
                     humanos. Por exemplo, após administração dérmica de cipermetrina (outro
                     piretroide tipo II) a proporção de ácidos ciclopropano cis/trans excretados foi
                     aproximadamente 1:1, comparada a 2:1 após administração oral. Essas medidas
                     podem ser úteis na determinação da via de exposição. Estudos em animais
                     mostraram que a hidrólise de piretroides é inibida por agentes dialquilfosforiladores
                     tais como inseticidas organofosforados.
                     Experimentos com galinhas mostraram que a toxicidade de piretroides
                     (permetrina) também foi ampliada pelo brometo de piridostigmina e pelo repelente
                     de insetos N,N-dietil-m-toluamida. Os autores levantaram a hipótese de que a




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                 competição dos compostos pelas esterases hepáticas e plasmáticas leva ao
                 decréscimo da quebra de piretroides e aumento no transporte dos piretroides para
                 os tecidos neurais.
                 Eliminação: Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em
                 metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção
                 menor é excretada inalterada nas fezes. Os piretroides são eliminados dos
                 animais rápida e completamente.
                 Hidrocarboneto aromático naftênico: Estudos conduzidos com ratos mostraram
                 que os produtos pertencentes ao grupo dos hidrocarbonetos aromáticos são bem
                 absorvidos através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana alveolar e,
                 rapidamente, atingem o sistema nervoso central. Em caso de ingestão, a eliminação
                 ocorre principalmente através das fezes.
Toxicodinâmica   Acetamiprido: Os neonicotinoides, com estrutura similar à nicotina, agem como
                 agonistas nos receptores nicotínicos da acetilcolina no sistema nervoso central
                 (SNC), alterando assim a transmissão do sinal nas sinapses nervosas. A
                 Acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor que é liberado nas sinapses nervosas
                 para transmitir o impulso nervoso. Uma vez liberada, a ACh deve ser removida
                 rapidamente para permitir que ocorra a repolarização, processo realizado pela
                 enzima acetilcolinesterase. Os neonicotinoides mimetizam a acetilcolina, mas
                 não são inativados pela acetilcolinesterase, causando, assim, hiperestimulação
                 nervosa.
                 Os neonicotinoides apresentam relativamente baixa toxicidade devido a baixa
                 afinidade pelos subtipos de receptor nicotínico dos vertebrados, quando
                 comparados aos dos insetos, e não penetram a barreira hematoencefálica.
                 Efeitos no SNC não deveriam ser esperados a baixos níveis de exposição.
                 Fenpropatrina: O sítio primário de ação dos piretroides no sistema nervoso dos
                 vertebrados é o canal de sódio da membrana neural. Os piretroides causam
                 prolongamento da permeabilidade da membrana ao íon sódio durante a fase
                 excitatória do potencial de ação. Isso diminui o liminar para ativação de mais
                 potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações
                 sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o
                 sistema nervoso. Os piretroides do Tipo II (ex: fenpropatrina) possuem o grupo
                 alfa-ciano e são mais potentes e tóxicos, podendo produzir bloqueio da condução
                 nervosa, com despolarização persistente e redução da amplitude do potencial de
                 ação e colapso na condução axonal. A interação com os canais de sódio não é o
                 único mecanismo de ação proposto para os piretroides. Os efeitos causados no
                 SNC levaram à sugestão de ações via antagonismo do ácido gama-aminobutírico
                 (GABA) mediado por inibição, modulação da transmissão nicotínico-colinérgica,
                 aumento na liberação de noradrenalina ou ações nos íons cálcio; mas é
                 improvável que um desses efeitos represente o mecanismo primário de ação dos
                 piretroides.
                 Hidrocarboneto aromático naftênico: Sistema nervoso central (SNC) – A
                 exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes
                 solventes para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira
                 hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC. Devido à característica
                 lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e
                 interrompe a função das proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada
                 lipídica, seja por alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar e
                 pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode
                 envolver interação direta com as membranas das células nervosas, o que pode
                 causar broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima pulmonar,
                 resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos
                 alvéolos.




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Sintomas e        Acetamiprido:
sinais clínicos   Exposição aguda: este tipo de inseticida parece ser mais tóxico após ingestão.
                  Muitos dos efeitos observados podem ser derivados dos outros componentes da
                  formulação.
                  Dois casos de intoxicação por Acetamiprido em humanos foram descritos no
                  Japão. Os pacientes apresentaram: náuseas, vômitos, debilidade muscular,
                  hipotermia, convulsões, taquicardia, hipotensão, alterações eletrocardiográficas
                  e hipóxia. Os sintomas foram parcialmente semelhantes aos apresentados na
                  intoxicação por organofosforados. Tratamento de suporte foi suficiente e os dois
                  pacientes se recuperaram sem complicações, em 2 dias.
                  Em ratos mostrou elevada toxicidade aguda após ingestão causando:
                               Sinais e sintomas
                  Inalatória   Insuficiência respiratória, aspiração pulmonar.
                  Oral         Náuseas, vômitos.
                  Sistêmica    Hipotensão, depressão do SNC, desorientação, agitação, tremores,
                               delírios, hipotermia, arritmias.

                  Toxicidade crônica: não há dados disponíveis sobre toxicidade crônica em
                  humanos.
                  Fenpropatrina: Baseado nos sinais de toxicidade em mamíferos e invertebrados,
                  os piretroides podem ser classificados em dois tipos: Tipo I e Tipo II (alfaciano
                  piretroides). Os piretroides do tipo II (ex.: fenpropatrina) têm mostrado produzir uma
                  típica síndrome tóxica com ataxia, convulsões, hiperatividade, coreoatetose e
                  salivação profusa.
                  Exposição aguda:
                  Exposição Dérmica: os sintomas mais comuns são: formigamentos, prurido,
                  eritema e queimação na face ou em outras áreas expostas. Esses compostos não
                  são em princípio, irritantes, contudo o efeito principal da exposição é a dermatite. A
                  lesão usual é uma dermatite eritematosa moderada com vesículas, pápulas nas
                  áreas úmidas e intenso prurido.
                  Exposição Ocular: pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite
                  transitória, dano moderado ou severo da córnea, decréscimo da acuidade visual
                  e edema periorbital.
                  Inalação: a inalação é a principal via de exposição, sendo a irritação das vias
                  respiratórias o efeito tóxico primário. Após inalação, é comum ocorrer tosse, dispneia
                  moderada, rinorreia e sensação de garganta arranhada. Podem ser observadas
                  reações de hipersensibilidade incluindo respiração ofegante, espirros e
                  broncoespasmo.
                  Ingestão: pode causar náusea, vômito e dor abdominal.
                  Toxicidade Sistêmica:
                  Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de extensa
                  superfície dérmica, inalação ou ingestão prolongada. Os sintomas incluem dor de
                  cabeça, vertigem, anorexia e hipersalivação.
                  A intoxicação severa não é comum e geralmente sucede ingestão considerável e
                  causa comprometimento da consciência, fasciculações musculares, convulsões e,
                  raramente, edema pulmonar não cardiogênico.
                  Cardiovascular: podem ocorrer hipotensão e taquicardia associados à anafilaxia.
                  Respiratória: podem ocorrer reações de hipersensibilidade caracterizadas por
                  pneumonia, tosse, dispneia, dificuldade respiratória, dor no peito e broncoespasmo.
                  Foram relatados casos raros de parada respiratória e cardiopulmonar.
                  Neurológica: parestesias, dores de cabeça e vertigens são comuns. Exposição
                  substancial pode resultar em hiperexcitabilidade e convulsões, mas é raro.
                  Gastrointestinal: geralmente ocorrem náuseas, vômito e dor abdominal dentro de
                  10 a 60 minutos após a ingestão.
                  Dermatológica: podem ocorrer irritação e dermatite de contato. Após exposição
                  prolongada, também foi observado eritema semelhante àquele produzido por




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              queimadura solar.
              Imunológica: após inalação foi relatado broncoespasmo repentino, inchaço das
              membranas mucosas da cavidade oral e da laringe e reações anafiláticas. Podem
              ser observadas: pneumonia por hipersensibilidade caracterizada por tosse,
              alterações respiratórias, dor no peito e broncoespasmo.
              Hidrocarboneto aromático naftênico: a ingestão de substâncias da classe dos
              hidrocarbonetos aromáticos pode causar tosse, náuseas, vômito, diarreia, dor e
              queimação abdominal, taquidisritmia cardíaca. A ingestão e a inalação podem
              causar depressão do sistema nervoso central, caracterizada por náuseas, dor de
              cabeça, tontura, perda da coordenação, inconsciência e coma. Pode causar irritação
              da pele, olhos e trato respiratório. A aspiração aos pulmões pode resultar em
              pneumonite química.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
              de quadro clínico compatível.
              Para efeito de diagnostico, observar:
              Leve a moderada intoxicação: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, tontura,
              dores de cabeça, salivação, tremores e excitabilidade.
              Intoxicação severa: ingestão em grande quantidade pode causar agitação,
              convulsões, acidose metabólica, hipotermia, pneumonite e depressão respiratória.
              Monitorar eletrólitos séricos, realizar monitoramento cardíaco e realizar ECG em
              pacientes sintomáticos.
Tratamento    Antídoto: não há antídoto específico conhecido para as substâncias.
              Tratamento: as medidas gerais devem estar orientadas à remoção da fonte de
              exposição ao produto, descontaminação do paciente, proteção das vias
              respiratórias, para evitar aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático
              e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
              contaminadas.
              Exposição Oral:
              Em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
              • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
              absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão. Em geral não
              atua com metais ou ácidos.
              1) Dose: qdministre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/
                   30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g
                   em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais
                   efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico;
              2) O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram ácidos
                   ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em
                   pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele pode obscurecer os
                   achados endoscópicos, nos casos em que o procedimento é necessário.
              • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário, dependendo da
              quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstâncias específicas.
              1) Considere após a ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente
              perigosa à vida, caso possa ser realizada logo após a ingestão (geralmente
              dentro de 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do
              risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou
              por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
              2) Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível
              diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão de
              compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração);
              pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal e ingestão de
              quantidade não significativa.
              • Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
              espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar
              que aspire resíduos. ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa
              inconsciente.
              • Fluídos intravenosos e monitorização de eletrólitos.




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                   • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg;
                   crianças: 0,2-0,5 mg/kg e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam (adultos:
                   2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol se há
                   recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
                   • Irritação: observe os pacientes que ingeriram a substância quanto a
                   possibilidade de desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrointestinal ou
                   esofágica. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimadura
                   esofágica, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
                   Hidrocarboneto aromático naftênico: o quadro de intoxicação deve ser
                   reconhecido o quanto antes. Mantenha vias aéreas abertas e aplique ventilação
                   assistida se necessário. Administrar oxigênio suplementar. Monitorar gases
                   sanguíneos ou oximetria, raio-x do peito e ECG e admitir pacientes sintomáticos ao
                   cuidado intensivo. Utilizar epinefrina e outras aminas simpatomiméticas com cautela
                   em pacientes com significante intoxicação por hidrocarboneto, visto que arritmias
                   podem ocorrer.
                   Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                   respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                   equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                   durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                   luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                   pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
                   evitado.
                   Fenpropatrina: a diálise e a hemoperfusão são contraindicadas. Aminas
                   adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à
                   possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina,
                   fenotiazinas e reserpina).
Efeitos das        Acetamiprido: não relatados em humanos.
interações         Fenpropatrina: com outros organofosforados ou carbamatos.
químicas           Hidrocarboneto aromático naftênico: não são conhecidos.
ATENÇÃO            Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                   tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                   Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT - ANVISA/MS).
                   As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                   Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
                   Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
                   Vigilância Sanitária (Notivisa).
                   Telefone de Emergência da empresa: 0800-774-4272
                   Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br
                   Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.




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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral em ratos: 200 mg/kg p.c
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,15 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: foram observados eritema e descamação na pele dos coelhos,
revertendo em até 10 dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: foi observada ocorrência de irite, hiperemia, secreção e quemose
na conjuntiva. Todos os sinais de irritação foram revertidos em 72h.
Sensibilização dérmica cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível.
Mutagenicidade: produto não mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS E COMPONENTES:
ACETAMIPRIDO: em estudos toxicológicos crônicos, os ratos apresentaram perda de peso, redução
no consumo da dieta e hipertrofia, com vacuolização hepatocelular (ratos e camundongos). Em altas
doses, o Acetamiprido causou incremento no consumo de água, hipotrigliceridemia, efeitos sobre o
SNC e alterações nas papilas renais.
FENPROPATRINA: não apresentou carcinogenicidade em ratos e camundongos. Os efeitos
observados foram redução do ganho de peso corpóreo e sinais clínicos de toxicidade nas maiores
doses testadas.
HIDROCARBONETO AROMÁTICO NAFTÊNICO: vapor de nafta de petróleo é irritante para
membranas mucosas do trato respiratório. Estudos em animais mostram que hidrocarbonetos de
petróleo causam mínimo ou nenhum dano aos olhos. Não há efeitos adversos observados em estudos
para o desenvolvimento em ratos. Há evidência inadequada quanto a carcinogenicidade de solventes
de petróleo em humanos, de maneira geral, não são classificados quanto à carcinogenicidade a
humanos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE
- Este produto é:
   (X) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
   ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
   podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
   aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
   (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
   e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
   animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
   Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
   água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.




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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
   para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
    QUÍMICAS
- Telefone da empresa 0800-770-1760.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
    • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
    de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
    deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
    devolução e destinação final.
    • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante conforme indicado.
    • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
    órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
    quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
    a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
  com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
  pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
  no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
  validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
  validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
  de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
  o produto ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser




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    realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
    competentes.
-   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
    OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
    EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
-   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
  pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
  equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
  competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
    como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
    medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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