Requat
Ventura Comércio e Distribuição de Insumos Agrícolas Ltda
Herbicida
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
28524
Marca Comercial
Requat
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (200 g/L)
Titular de Registro
Ventura Comércio e Distribuição de Insumos Agrícolas Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Contato/Total
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Batata
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Batata
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Batata
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Batata
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Batata
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Batata
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Batata
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Batata
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Café
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Café
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Citros
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Citros
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Citros
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Citros
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Citros
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Citros
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Feijão
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Soja
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Conteúdo da Bula
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AllierBrasil Agro Ltda.
REQUAT
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 28524
COMPOSIÇÃO:
9, 10−dihydro−8a, 10a−diazoniaphenanthrene (DIQUATE) ....... 200 g/L (20% m/v)
Outros ingredientes ..................................................................... 906 g/L (90,6% m/v)
GRUPO D HERBICIDA
CONTEÚDO: vide rótulo
CLASSE: herbicida não seletivo e dessecante de ação de contato
GRUPO QUÍMICO: bipiridílio
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
AllierBrasil Agro Ltda.
Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123. São Paulo, SP. CEP 01307-013. CNPJ n°
02.850.049/0001-69. Telefone: (11) 3151-4360.
Cadastro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 597.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Dezhou Luba Fine Chemical Co., Ltd.
Nº 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, Dezhou, Shandong, China.
Produto técnico: DIQUATE TÉCNICO LA. Registro no MAPA n° TC14020
FORMULADOR:
CHD'S Agrochemicals S.A.I.C.
Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.
Dezhou Luba Fine Chemical Co., Ltd.
Nº 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, Dezhou, Shandong. China.
Jinan Luba Pesticides Co., Ltd.
West Yuhuang Avenue, South Keyuan Street, Shanghe Economic Development Zone,
Jinan, Shangdong, China. CEP 250118
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia, SP. CEP 13140-000.
CNPJ nº 03.855.423/0001-81.
No do lote ou partida :
Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento :
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
BULA
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Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art.
4° Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C
INSTRUÇÕES DE USO:
REQUAT é um herbicida não seletivo e dessecante de ação de contato, do grupo químico
bipiridílio, na formulação Concentrado Solúvel.
INDICAÇÃO DE USO:
Dessecante nas culturas de batata, feijão e da soja; e herbicida nas culturas de café,
citros e feijão.
PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:
PLANTAS INFESTANTES
Nome comum Nome científico
Carrapichinho Acanthospermum australe
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus
Amaranto, bredo, caruru-manso Amaranthus viridis
Picão−preto Bidens pilosa
Amendoim−bravo, leiteira Euphorbia heterophylla
Corda−de−viola Ipomoea aristolochiaefolia
Cordão−de−frade Leonotis nepetifolia
Guanxuma Sida rhombifolia
Dessecação de Saco-de-padre na pré−colheita da soja Cardiospermum halicacabum
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Dessecante:
Batata, feijão e soja: Até uma aplicação por ciclo da cultura.
Herbicida:
Café, citros: Até uma aplicação por ciclo da cultura.
Feijão: Até duas aplicações por ciclo da cultura.
BULA
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Dose de aplicação Ingrediente
Cultura Produto comercial ativo/ha Época de aplicação e recomendação
L/ha (gramas)
DESSECANTE
Batata 1,5 a 2,5 300 a 500 Aplicar no mínimo 7 dias antes da colheita.
Aplicar quando o feijão estiver
Feijão 1,5 a 2 300 a 400 fisiologicamente maduro. Utilizar espalhante
adesivo a 0,1% v/v.
Aplicar quando a soja estiver
Soja 1a2 200 a 400 fisiologicamente madura. Utilizar espalhante
adesivo a 0,1% v/v.
HERBICIDA
Aplicar o produto nas fases iniciais de
Café
crescimento da planta infestante (5 - 15 cm)
1,5 a 2,5 300 a 500 para o controle de plantas infestantes nas
Citros entrelinhas.
Utilizar espalhante adesivo a 0,1% v/v.
Aplicação antes do plantio, nas fases iniciais
de crescimento da planta infestante (5 - 15
Feijão 1,5 a 2,0 300 a 400
cm). Reaplicar se ocorrer infestação.
Utilizar espalhante adesivo a 0,1% v/v.
Nota: 1 litro de REQUAT contém 200 g do íon diquate
MODO DE APLICAÇÃO:
REQUAT deve ser aplicado somente nas dosagens recomendadas, diluído em água, em
pulverização com jato dirigido ou em área total (antes do plantio ou antes da emergência
da cultura).
Equipamentos de aplicação:
REQUAT pode será aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal
pressurizado, pulverizador tratorizado convencional e através de aeronave agrícola. Os
equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de
bico.
- Pulverizador de barra tratorizado:
Bico tipo leque, série 80 ou 110, pressão entre 30 a 40 lb/pol², volume de calda: 200 a 300
L de água/ha.
Para pulverização nas entrelinhas, através de jato dirigido, utilizar protetores de bicos.
Evitar a deriva na cultura.
- Pulverizador costal:
Bico tipo leque, série 80 ou 110, pressão entre 15 a 20 lb/pol², volume de calda mínimo:
200 L de água/ha.
- Aplicação através de aeronave agrícola (avião acoplado de barra aplicadora):
Bico tipo cônico, pontas D6 e D12 provido de caracóis e placas com orifícios (ângulo de
90°), pressão: 25 lb/pol², volume de calda: 30 a 40 L de água/há. Altura do voo: 2 a 3 m,
faixa de deposição: 12 a 15 m. Tamanho de gotas entre 250 a 300 micras, e 30 a 40
gotas/cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de pulverização
para adequar a densidade. Evitar as perdas por deriva e evaporação.
BULA
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- Condições climáticas: temperatura máxima: 28ºC; umidade relativa (mínimo): 55%;
velocidade do vento (máximo): 10 km/h
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar
REQUAT. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o
volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu
preparo.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra,
pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros
produtos/culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as seguintes recomendações: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de
esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água
por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A
quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento
da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para
aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada
pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos.
Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de
trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e coloca-los
em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira
lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE SEGURANÇA (dias):
Batata 7, Café 16, Citros 14, Feijão 7, Soja 7.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Utilizar somente as doses recomendadas.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às
culturas indicadas.
Durante a aplicação do produto evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
BULA
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FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS:
- O produto é um herbicida de contato, portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a
deriva atinja a cultura para evitar a fitotoxicidade.
- Na dessecação da batata não utilizar espalhante adesivo e não pulverizar a folhagem da
batata quando o solo estiver muito seco e, especialmente, se a folhagem murchar durante
o dia.
- Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido
completamente molhado pela chuva em volta das raízes. Não aplicar com solo seco.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente
prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os
problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D (inibidores do
fotossistema I) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas
agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org.br), Ministério da Agricultura e
Pecuária (www.agricultura.gov.br).
O produto é composto por diquate, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do
fotossistema I, pertence ao Grupo D, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
BULA
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS INFESTANTES:
O manejo de plantas infestantes é um procedimento sistemático adotado para minimizar a
interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de
métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural
(rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico
ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo
mecânico). (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o
impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.
BULA
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto junto com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
BULA
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance das crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental, botas,
macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
BULA
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Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo se inalado
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR DIBROMETO DE DIQUATE (REQUAT)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Bipiridílio
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, ocular e dérmica.
Após a administração oral do diquate em ratos, a maioria da dose
administrada foi excretada rapidamente pelas fezes. Levando em
consideração todos os estudos de absorção oral disponíveis, 4% foi
considerado para o diquate. A excreção foi 83-102% via fezes e 3-9%
via urina nas 48 horas para doses baixas e 7% via urina e 44% via fezes
Toxicocinética para doses altas, com 29% ainda presente no trato gastrointestinal
depois de 48 horas. Excreção biliar representou 60% da dose excretada
inalterada. Cerca de 5% da dose foi excretada como monopiridona
diquate, principalmente pelas fezes. Resíduos urinários foram < 20% (<
1% da dose administrada) e consiste nos metabótitos ácido picolínico,
dipiridona diquate e monopiridona diquate.
O mecanismo de ação do diquate ainda não foi completamente
estudado. Efeitos tóxicos in vivo incluem severa desidratação após
administração oral e tremores e convulses após administração de
grandes doses via parenteral. In vitro, as moléculas de diquate são
capazes de levar a redução microssomal originando radicais livres
reativos, porém a relevância para esta toxicidade não é conhecida. A
ocorrência de alterações em um grande número de variáveis como
Toxicondinâmica
clearance do diquate pelos rins dos ratos após a administração oral de
doses tóxicas (680 e 900 µmol/Kg de peso corporal). Diquate não se
liga a proteínas plasmáticas dos ratos. A secreção renal ativa foi
confirmada pelo fato de que diquate é excretado pelos rins a uma taxa
levemente superior a inulina. Em ratos tratados oralmente com diquate
a 540 mol/Kg do peso corporal, o clearance renal diminuiu após 24
horas. Entretanto, a redução na função renal induzida por diquate foi
BULA
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considerada secundaria e devido a redistribuição de água causada por
intoxicação aguda. O acúmulo de líquidos no intestine tem caracterizado
vários envenenamentos humanos por diquate. Mortes são decorrentes
da destruição do epitélio do trate gastrointestinal em combinação com
falência renal.
Diquate apresenta efeito corrosivo sobre os tecidos. Eles incluem dor e
queimação na boca, garganta, peito e abdômen, náuseas e vômitos
intensos e diarreia. Em casos de intoxicação, observam-se diarreia
proeminente, fibrose pulmonar, inflamação, sangramento da mucosa
nasal, assim como alterações nas unhas e prejuízo na cicatrização de
feridas. Se a dose foi pequena, esses sintomas podem ser adiados por
1 a 2 dies. Sangue pode aparecer no vômito e fezes. O acúmulo de
líquidos no intestino tem caracterizado vários envenenamentos
humanos por diquate. O rim é a principal via de excreção do diquate
absorvido pelo corpo. O dano renal é, portanto, uma característica
importante das intoxicações. Proteinúria, hematúria e piúria podem
progredir para insuficiência renal e azotemia. Elevação das fosfatases
Sintomas e alcalina no plasma, TGO, TGP e LDH refletem dano hepático. Icterícia
Sinais clínicos pode ser desenvolvida. Em muitos casos de intoxicação humana com
diquate, os sinais clínicos de toxicidade neurológica são os mais
importantes. Estes incluem nervosismo, irritabilidade, inquietação,
combatividade, desorientação, declarações sem sentido, incapacidade
de reconhecer amigos ou familiares e reflexes diminuídos. Os efeitos
neurológicos podem progredir para o coma acompanhado por crises
convulsivas tônico-clônicas e resultar na morte do paciente.
Parkinsonismo também tem sido relatado após exposição cutânea ao
diquate. Outros sintomas: edema pulmonar, pancreatite e lesão renal.
Diarreia, tontura, cefaleia, febre, mialgia, letargia e coma. Toxicidade
neurológica: dor de cabeça, confusão, excitação, mania, desorientação,
labilidade emocional, estupor, depressão, coma, insuficiência
respiratória, muitas vezes sem convulsão.
O diagnóstico se baseia essencialmente na anamnese e se confirma
pelos sinais clínicos. Monitorar sinais vitais, funções renal e hepática por
meio de testes. Obter dados básicos de urianálise e monitorar a urina e
dados de testes de função pulmonar, Intoxicações por diquate não são
raras, e em muitos casos de intoxicação humana com diquate, os sinais
clínicos de toxicidade neurológica são os mais importantes. Em algumas
instalações de tratamento, um simples teste colorimétrico e usado para
identificar diquate na urina; e também dar uma indicação aproximada da
magnitude da dose absorvida. Para um volume de urina, adicionar 0,5
volumes de uma solução recém-preparada de hidrossulfito de sódio a
Diagnóstico 1% em hidróxido de sódio 1,0 N. Observe a cor ao final do um minuto.
Uma coloração verde indica a presença de diquate em excesso. Ambos
es controles, positive o negative, devem ser executados para assegurar
que o hidrossulfito do sódio não sofreu oxidação no armazenamento. O
diquate pode ser medido no sangue e na urina por métodos de
espectrofotometria, cromatografia em fase gasosa, cromatografia líquida
o radioimunoensaio. Estes testes estão disponíveis em vários
laboratórios clínicos de referência e, algumas vezes, nas empresas
fabricantes destes produtos. A sobrevivência é mais provável se as
concentrações plasmáticas não forem superiores a 2,0, 0,6, 0,3, 0,16 e
0,1 mg por litro a 4, 6, 10, 16 e 24 horas, respectivamente, após a
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ingestão. Não existem provas laboratoriais específicas para confirmação
da intoxicação. Podo ser efetuada pesquisa de diquate nos fluidos
corporais (sangue e urina) do intoxicado, no caso de confirmação de
contato do paciente com o pesticida.
O tratamento deve ser instituído a critério médico. Instituição rápida
para uma boa eficácia. Lavar copiosamente pele e mucosa, se estas
foram expostas. Se houver ingestão, empregar Terra do Fuller ou, se
não houver, administre uma suspensão do carvão ativado em água (30g
do carvão/ 240 mL de água). Dose usual: 25 a 100 g om
adultos/adolescentes, 25 a 50g em crianças (1 a 12 anos) e 1g/Kg em
crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico. O tratamento
envolve a redução da absorção do produto através de medidas como
Tratamento lavagem gástrica, uso de purgativos salinos, a higienização das áreas
do corpo do paciente atingidas, dando atenção especial as regiões que
sofram maior depósito ou que podem reter o produto (cabelo, ouvido,
axilas, umbigo, unhas e genitais). Monitorar para edema pulmonar,
choque. Não utilizar eméticos. Administrar fluidos intravenosos como
solução isotônica salina, solução Ringer ou glicose 5% em agua, a fim
do corrigir a desidratação, acelerar a excreção do toxinas, reduzir a
concentração tubular de diquate e corrigir qualquer acides metabólica.
Monitorar proteínas e células na urina regularmente, prevenindo a
necrose tubular. Hemodiálise e hemoperfusao podem aumentar a
eliminação. Não existe antídoto.
A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração
Contraindicações
pulmonar.
Efeitos das
interações Não são conhecidos efeitos sinérgicos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-7712222
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
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Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda (ratas fêmeas): > 300 - 2000 mg/kg
CL50 inalatória, 4 horas, (ratos): > 10,25 mg/L de ar
DL50 dérmica (ratos) > 2.000 mg/kg
Irritação cutânea em coelhos: A substância-teste aplicada na pele dos coelhos apresentou
eritema em 3/3 dos animais e edema em 3/3 dos animais. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 14 dias após o tratamento para todos os animais. Não
irritante.
Irritação ocular em coelhos: Pouco irritante, os animais apresentaram hiperemia, irite, e
quemose grau 1 reversíveis em até 72 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em
células de camundongos.
Efeitos crônicos:
O diquate administrado na dieta de animais de laboratório, não foi detectado efeitos no
sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos.
Em estudos de teratogenicidade com coelhos, não houve evidências que diquate tenha
sido teratogênico, em nenhum dos níveis de dosagem testados no estudo. Na dose
testada de 10 mg e diquate/kg/dia foram observados fetos com fígados manchados ou
friáveis. A dose de 3 mg/Kg/dia foi considerada o nível sem efeito para o desenvolvimento
embriônico e fetal.
Para ratos não foram encontradas evidências de que diquate seja teratogênico nas doses
testadas. Em estudos realizados com esta espécie, verificou−se toxicidade materna
temporária leve tanto a 4 como a 12 mg/kg/dia. O nível de dose de 12 mg/kg/dia foi
estabelecido como o NOEL para desenvolvimento fetal. Grupos de ratos, machos e
fêmeas, receberam rações contendo 0, 20, 100 ou 500 ppm de diquate durante um
período de 90 dias. Na dose mais alta de 500 ppm foram observadas alterações nos olhos,
redução no aumento do peso do corpo, associada a uma diminuição no consumo e
assimilação de alimentos. O nível sem efeito foi de 100 ppm, equivalente a 8,5 ou 9,2
mg/kg de diquate para ratos machos e fêmeas, respectivamente.
Em estudos de longo prazo com ratos, a administração na dieta a níveis de 0, 5, 15, 75 e
375 ppm de diquate, não demonstraram evidências de efeito carcinogênico de diquate a
qualquer nível.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
- Este produto é:
o Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
o Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
• Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
o Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
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- Evite a contaminação ambiental -Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda - Telefone
da empresa: (11) 3151- 4360
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenas ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deverá ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
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Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico,
etc., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's-
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao Processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por
30 segundos;
-Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o
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produto ou no local Indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇAO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
especifica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNIQPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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