Relicta
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida/Regulador de Crescimento
Florpirauxifen-benzil (Arilpicolinato) (25 g/L)

Informações

Número de Registro
32519
Marca Comercial
Relicta
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Florpirauxifen-benzil (Arilpicolinato) (25 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida/Regulador de Crescimento
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar

Conteúdo da Bula

                                    Relicta®
                                               ˂logomarca do produto˃

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 32519

COMPOSIÇÃO:
Benzyl 4-amino-3-chloro-6-(4-chloro-2-fluoro-3- methoxyphenyl)-5-fluoropyridine-2-carboxylate
(FLORPIRAUXIFENO-BENZÍLICO) ................................................................... 25,00 g/L (2,50% m/v)
Equivalente ácido do florpirauxifeno-benzílico......................................................19,91 g/L (1,99% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................ 900 g/L (90% m/v)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Regulador de crescimento

GRUPO QUÍMICO:
FLORPIRAUXIFENO-BENZÍLICO: Arilpicolinato

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
RINSKOR TÉCNICO
Registro MAPA nº 21119
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
Lianhetech Seal Sands
Seal Sands, Middlesbrought, TS2 1UB - Reino Unido
W. R. Grace & Co.-Conn.
2858 Back Vail Road, Tyrone, Pensilvânia 16686 - Estados Unidos da América

FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 -
Franco da Rocha/SP - Brasil - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro Estadual CDA/SP nº 678

Helena Industries, LLC
3525 Vandalia Road, Des Moines, IA 50317 - Estados Unidos da América

Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipólito Irigoyen 2900, Puerto General San Martin, Santa Fé S2202DRA - Argentina

Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Mamonal, km 14, Cartagena Bolívar, Apartado 2888 - Colômbia

PT Corteva Agriscience Manufacturing Indonesia
Sisingamangaraja Street, km 9,5, Medan, North Sumatera 20148 - Indonésia

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP


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                   Nº do lote ou partida:
                   Data de fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
                   Data de vencimento:


   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.

          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                       Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
                          do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                     III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:
RELICTA é recomendado como maturador e inibidor de florescimento na cultura da cana-de-açúcar.

Cultura, Desígnio, Modo de Aplicação, Doses, Número, Intervalo e Época de Aplicação:
  Cultura            Desígnio           Dose (mL/ha)             Época de Aplicação
                                                             Aplicar o produto com a planta em
                                                             desenvolvimento vegetativo e em condições
                                                             fitossanitárias adequadas, bem como
                                                             possibilidade de maturação de acordo com
                                                             as premissas agronômicas e análises
                       Maturador              100 - 300      tecnológicas. Deve ser aplicado em cana-
                                                             de-açúcar desde 10 meses, com o objetivo
                                                             de melhoria ou manutenção da qualidade da
                                                             matéria prima para a indústria e antecipação
                                                             da colheita, a depender do momento do ano
                                                             a ser utilizado.
                                                             Aplicar o produto com a planta em
                                                             desenvolvimento vegetativo e em condições
                                                             fitossanitárias adequadas, antes da indução
                                                             de florescimento, que ocorre influenciado
                                                             pelos fatores climáticos, localidade (latitude
                                                             geodésica, que determina o período
 Cana-de-                                                    indutivo) e variedade, de forma a evitar o
  açúcar                                                     florescimento da cana-de-açúcar, com
                                                             consequente possibilidade de isoporização
                Inibidor de Florescimento     200 - 400
                                                             dos colmos, bem como diminuição das
                                                             qualidades industriais como quantidades
                                                             totais de açúcares industrializáveis e
                                                             produtividade agrícola. Deve ser aplicado
                                                             em cana-de-açúcar desde 4 meses e, ou
                                                             desde 4 a 5 entrenós visíveis. Com a
                                                             inibição do florescimento, pode-se ocorrer a
                                                             antecipação da colheita, pelo favorecimento
                                                             da maturação.
             Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
             Intervalo de aplicações: 30 dias

             Volume de calda:
              - Aplicação aérea
                 • Aeronave Tripulada: 20 a 50 L/ha
                 • Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drones): mínimo 15 L/ha

As plantas de cana-de-açúcar devem estar em suas condições vegetativas normais, bem como dentro
dos padrões fitossanitários, para que ocorra a boa distribuição da pulverização e performance por parte
do produto. Não aplicar em condições de estresse das plantas, ocasionado por ataque de pragas,
doenças, dentre outras, até mesmo hídrico.

Não há fitotoxicidade ou dano ao desenvolvimento da cultura, quando empregado nas dosagens e
parâmetros de aplicação recomendados.

A ocorrência de chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem influenciar em baixa
performance da ação do RELICTA, sendo necessário um período mínimo de 4 horas entre aplicação e
a primeira chuva de intensidade conhecida como normal.

Para a rotação de cultura, observar período mínimo de 60 dias após a aplicação para plantio de culturas
sensíveis ao RELICTA.

Durante a aplicação, não permitir que RELICTA atinja plantações e/ou vegetações vizinhas por deriva.

Embora não se conheça na prática casos de incompatibilidade, o produto deve ser utilizado apenas
conforme recomendação agronômica.




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MODO DE APLICAÇÃO:
RELICTA pode ser aplicado através de pulverizações aéreas. É importante ressaltar que a definição
dos equipamentos de pulverização e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá
ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação aérea

• Aeronave pilotada:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos
para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS,
ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização,
modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição (evitando sobreposição
não adequada), velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro
Agrônomo e de acordo com os conceitos de boas práticas para redução do risco de deriva.

Mantenha uma faixa de segurança de 250 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas
e/ou vegetações sensíveis ao produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea
deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto.

Taxa de aplicação: Para aplicações de RELICTA, recomenda-se que seja utilizado volume de calda
de 20 a 50 L/ha, com gotas das classes Médias (M), Grossas (G) ou superiores.

Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da
aplicação.

É recomendado que a altura de voo varie entre 3,5 e 4 m, conforme características da aeronave, para
minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação.

Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve
haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos
para que não haja a ocorrência desse problema.

Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do
defletor, de pulverização adequadas para a geração das classes de gotas recomendadas (Médias (M),
Grossas (G) ou superiores), para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com
ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero
graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor
potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso
de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas
sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do
espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas médias, grossas ou superiores). Não é
recomendado o uso de atomizadores rotativos (de telas ou discos) em nenhuma condição de aplicação
do RELICTA.

Condições meteorológicas: As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser
adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pela cultura, com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor
deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes
convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo
recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%,
velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser monitorados
constantemente durante a aplicação.

As aplicações também devem ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando
período de chuva de até 4 horas após a aplicação.



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O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade
do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da
decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva,
aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

• Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drones):
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há
um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança
operacional.

A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização, mantendo-se uma
altura de voo de 3,5 a 5 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses
procedimentos aumentam o risco de deriva. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação
(volume de calda) mínima de 15 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos
deve propiciar espectro de gotas das classes de média a grossa, de forma a minimizar o risco de deriva
e proporcionar deposição adequada no alvo, bem como minimizar ao máximo a sobreposição não
adequada de voo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características
operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.

No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes
de média a grossa, dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.

Evite utilizar o drone sem que haja adequada e necessária sobreposição de passadas durante a
aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal
para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea
convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones
multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo
dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo
de drone.

Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma
plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas
hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.

Mantenha uma faixa de segurança de 250 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas
e/ou vegetações sensíveis ao produto.

Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do RELICTA com empresas que tenham
realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de
acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha
complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para
operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
  Volume de calda     Classe de gotas      Altura de voo                   Faixa de aplicação
                                                                        Ajuste de acordo com cada
  Mínimo de 15 L/ha        Média a Grossa           3,5 a 5 m
                                                                             modelo de drone

Condições meteorológicas para pulverização:
        Temperatura                   Umidade do ar                        Velocidade do vento
           < 30°C                         > 50%                              entre 3 e 10 km/h

LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é
recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia
subsequente. Imediatamente após a aplicação de Relicta, proceda com a limpeza completa do tanque
e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.




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Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o
gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2)
lavagem com agente de limpeza comercial para tanques – detergente agrícola (base surfactantes); (3)
lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:

     1. Primeira lavagem: após esgotar o tanque, enxágue o interior com 50% do seu volume com
        água limpa. Recircular por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros.
        Pulverize (preferencialmente em baixa pressão) em local adequado até que a bomba fique
        seca.

     2. Segunda lavagem: complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água
        limpa e agente de limpeza comercial. Recircular por 20 minutos. Esgote completamente o
        tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas,
        incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale
        no sistema de pulverização.

     3. Terceira Lavagem: lave o tanque de pulverização com 50% do seu volume com água limpa.
        Recircular por pelo menos 20 minutos para garantir que o agente de limpeza e resíduos sejam
        removidos do tanque e das superfícies. Drene a solução através do sistema, se possível
        passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.

Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar.............................................................................................................................15 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• RELICTA não deve ser aplicado fora dos padrões de tecnologia de aplicação recomendados e
   descritos nesta bula, e recomenda-se adotar todas as instruções para mitigação de deriva em
   espécies vegetativas não-alvo e sensíveis ao produto, como exemplo de culturas dicotiledôneas.
• É recomendado evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, culturas ou vegetações
   vizinhas à cana-de-açúcar, por isso, aplicações aéreas não podem ser realizadas a menos de 250
   m de distância dessas áreas.
• RELICTA não deve ser aplicado em plantas de cana-de-açúcar que não estão em suas condições
   de desenvolvimento vegetativas normais e, ou padrões fitossanitárias adequadas, e, ou em
   condições de estresse ocasionado por ataque de pragas, doenças, dentre outras, até mesmo
   hídrico, para que não favoreçam a boa distribuição da pulverização e a performance.
• RELICTA não deve ser aplicado com espectro de gotas inferior a das classes de média (M) a grossa
   (G) ou superiores, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no
   alvo que é a cana-de-açúcar.
• RELICTA não deve ser aplicado em cana-de-açúcar inferiores a 4 meses de idade após o corte ou
   plantio e, ou com números inferiores a 4 a 5 entrenós visíveis, para a modalidade de inibição de
   florescimento.
• A eficiência do RELICTA pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após a
   aplicação.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia
   subsequente.
• Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá
   ser prejudicada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
 •  Produto para uso exclusivamente agrícola.
 •  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 •  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 •  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 •  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
 •  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
    com a boca.
 •  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
    útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
 •  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
    de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
    habilitado.
 •  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
    socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 •  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
    longe do alcance de crianças e animais.
 •  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
    ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
 •  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
    à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 •  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 •  Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
    botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de
    segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
 •  Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
    Individual (EPI) recomendados.
 •  Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 •  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 •  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
    (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 •  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
    estiver sendo aplicado o produto.
 •  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
    as melhores condições climáticas para cada região.
 •  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
    pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 •  Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
    botas de borracha; respirador combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
    touca árabe e luvas de nitrila.

 PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
    os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
    com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
    Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
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  •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
      aplicação.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
      (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
      vestidas para evitar contaminação.
  •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
      trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
      da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
  •   Não reutilizar a embalagem vazia.
  •   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco,
      luvas de nitrila e botas de borracha.
  •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
      ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso),
      botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
  •   A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
  •   Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.




                                                     Pode ser nocivo em contato com a pele.
                           ATENÇÃO                   Pode provocar reações alérgicas na pele.




  PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a embalagem, o
  rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
  de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
  água de lavagem entre no outro olho.
  Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
  A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
  exemplo.


                                   INTOXICAÇÕES POR RELICTA
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico          Arilpicolinato
Classe Toxicológica    CATEGORIA 5 - IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de Exposição      Oral, cutânea e inalatória.
Toxicocinética         Taxa e extensão da absorção: A absorção foi rápida, sem aparente tempo de
                       atraso, com um Tmax médio de 2 horas. Florpyrauxifen-benzyl foi
                       moderadamente bem absorvido, com maior absorção em doses mais baixas
                       (36-42% em doses únicas ou múltiplas de 10 mg/kg) em comparação com
                       doses mais elevadas (8-9% em uma dose única de 300 mg/kg) em ratos. Cmax
                       e ½ Cmax no plasma ocorreram dentro de 2 horas e 6 horas após a
                       administração, respectivamente.
                       Distribuição: A concentração mais elevada foi no trato gastrointestinal, seguido
                       pela bexiga urinária, plasma, fígado e rim, consistente com a presença da
                       substância teste, principalmente, na porta de entrada e de tecidos primários de
                       excreção.
                       Potencial de acumulação: Com base nos dados, não existe um potencial para
                       a acumulação, com < 0,02% da dose administrada permanecendo nos tecidos
                       após 7 dias.
                       Taxa e extensão da excreção: A excreção é realizada principalmente através
                       das fezes (51-101%) e da urina (8-42%) com a maior parte eliminada dentro de
                       24 horas.
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                     A eliminação plasmática do florpyrauxifen-benzyl é bifásica com uma curva alfa
                     de declínio rápida (t½ α = ~ 2 horas) e uma curva beta mais lenta (t½ β = 27-51
                     horas), em ratos de ambos os sexos. A fração eliminada na urina foi maior nos
                     grupos de dose mais baixa, consistente com uma absorção mais elevada em
                     doses mais baixas. Esta não-linearidade cinética é consistente tanto com a
                     redução da absorção ou superior eliminação biliar na dose alta, como possíveis
                     razões para a eliminação renal reduzida com a dose alta.
                     Com base nas recuperações relativamente baixas no fígado (estudo de
                     distribuição de tecido) e em amostras biliares (estudo de canulação biliar), a
                     não-linearidade parece ser um resultado de uma redução da absorção do
                     florpyrauxifen-benzyl em níveis de dose mais elevados.
                     Metabolismo: Florpyrauxifen-benzyl é bem metabolizado primariamente a
                     único metabólito, o XDE-848 ácido (X11438848), e prontamente eliminado na
                     urina e fezes de ratos, com quase nenhum resíduo tecidual. Um total de 13
                     picos foram identificados na urina e fezes. O florpyrauxifen-benzyl foi totalmente
                     metabolizado. O metabólito mais abundante identificado nas amostras de urina
                     foi o XDE-848 ácido (X11438848), com metabólitos restantes representando
                     menos de 5%.
                     Florpyrauxifen-benzyl em sua forma original foi a substância mais abundante
                     nas fezes, representando ~35-92%. Foram observados dois metabólitos
                     adicionais representando mais de 5%: XDE-848 ácido (X11438848) foi
                     observado entre 3-6% e XDE-848 hidroxi-benzil-éster entre 2-11%, com
                     metabólitos restantes representando <5%.
                     O perfil cinético do florpyrauxifen-benzyl foi consistente entre as espécies de
                     ratos, camundongos, cães e coelhos, com uma rápida absorção sistêmica e
                     completa hidrólise da fração absorvida para o metabólito principal, X11438848
                     e outros metabólitos menores. Não foi detectado florpyrauxifen-benzyl em sua
                     forma original em amostras de urina, sangue ou fígado, em várias espécies,
                     sugerindo que a exposição sistêmica é apenas para o metabólito principal,
                     X11438848. Os resultados do estudo de metabolismo comparativo in-vitro
                     demostraram que o florpyrauxifen-benzyl foi altamente metabolizado em
                     microssomas do fígado de ratos, camundongos, cães, coelhos e doadores
                     humanos. Nenhum metabólito foi formado em incubações microssomais
                     humanas em relação aos ratos, camundongos, cães e coelhos, indicando que
                     o perfil metabólico do florpyrauxifen-benzyl é consistente em todas estas
                     espécies.
Toxicodinâmica       Não é conhecido mecanismo de toxicidade específico para o ingrediente ativo.
Sintomas e           Florpyrauxifen-benzyl é um membro da família de herbicidas arilpicolinato, e,
Sinais Clínicos      em pesquisas extensas, foi identificado como sendo de muito baixa toxicidade
                     aguda pelas vias de exposição oral, cutânea e inalatória. Não é irritante para os
                     olhos ou a pele e só demonstrou um potencial de sensibilização dérmica fraco
                     no ensaio de gânglio linfático local em camundongos. Não é genotóxico e não
                     houve resultados relacionados com o tratamento até a dose-limite ou as
                     maiores doses testadas nos estudos agudos, de curto prazo, crônicos, de
                     carcinogenicidade, de reprodução em duas gerações, de toxicidade do
                     desenvolvimento e neurotoxicidade agudos ou subcrônicos. Isto indica que não
                     há preocupação de risco alimentar agudo, a curto prazo ou crônico. Não há
                     sinais ou sintomas clínicos específicos esperados da exposição pelas vias
                     normais.
Diagnóstico          Não há testes clínicos e laboratoriais específicos para o diagnóstico de
                     intoxicação.
Tratamento           O produto é de toxicidade geral muito baixa - recomendações de primeiros
                     socorros são baseadas na orientação genérica para este tipo de agente.
                     Não há antídoto específico. O tratamento da exposição deve ser baseado no
                     julgamento médico em resposta às reações do paciente.
                     No caso de contato com o produto, procure logo um serviço médico de
                     emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do
                     produto.
                     INGESTÃO: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito
                     ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
                     OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos
                     15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

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                      PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita
                      água corrente e sabão neutro.
                      INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local
                      aberto e ventilado.
                      A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
                      impermeáveis, por exemplo.
 Contraindicações     Não induzir o vômito.
 Efeitos          das
                      Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
 interações químicas
 ATENÇÃO              Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre
                      diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                      (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
                      incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique
                      o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                      Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).

                      Telefone de Emergência da Empresa: 0800 772 2492

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5.000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Apresentou leve eritema e leve edema em três de três
animais testados. Todos os efeitos foram reversíveis em até 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Apresentou leve vermelhidão da conjuntiva e quemose nos
três animais testados na primeira hora de observação. Todos os efeitos foram revertidos em até 72
horas. Não foi observado opacidade da córnea ou irite.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

Efeitos Crônicos:
Os estudos demonstram que o produto não é carcinogênico e não é teratogênico.
Toxicidade a longo prazo
- Camundongos (18 meses) NOEL: 1.000 mg/kg/dia (machos); 800 mg/kg/dia (fêmeas)
- Ratos (24 meses) NOEL: 300 mg/kg/dia (machos e fêmeas)
Efeitos sobre a reprodução e prole, em duas gerações sucessivas
- Ratos (toxicidade parental e reprodutiva) NOEL: 300 mg/kg/dia
Possíveis efeitos teratogênicos
- Ratos (toxicidade materna e de desenvolvimento) NOEL: 14.000 ppm
- Coelhos (toxicidade materna e de desenvolvimento) NOEL: 27.000 ppm

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   (X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos com Aeronaves Remotamente Pilotadas
   (ARP/drone) em áreas situadas a uma distância mínima de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
   povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de
   captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de
   preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção
   estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser
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    respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do
    produto a ser aplicado.
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
    e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
    de animais e vegetação suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
    aeroagrícolas.
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamentos.
-   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
    Evite a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
    água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
   ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou
   para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
    telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
    borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
    ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
    devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
    conforme indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
    o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
    serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
    questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
    favor do vento para evitar intoxicação.




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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
  não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
  de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
  de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
  de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.




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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
  tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
  fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
  de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
  de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
  de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
  o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
  OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
  pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
  equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
  competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
    inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os

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   agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
   outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
   antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou
   a cultura são permitidos localmente.




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