Reflect Top
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (125 g/L) + Isopirazam (pirazol carboxamida) (125 g/L)

Informações

Número de Registro
35325
Marca Comercial
Reflect Top
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (125 g/L) + Isopirazam (pirazol carboxamida) (125 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática

Conteúdo da Bula

                                    REFLECT TOP
                                                                                  Bula Completa – 24/09/2025




    Logotipo Syngenta                                                            Logomarca do produto


                                        REFLECT TOP
        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 35325

COMPOSIÇÃO:
Mistura de 3-(difluoromethyl)-1-methyl-N-[(1RS,4SR,9RS)-1,2,3,4-tetrahydro-9-isopropyl-
1,4-methanonaphthalen-5-yl]pyrazole-4-carboxamide (syn-isomers) e 3-(difluoromethyl)-1-
methyl-N-[(1RS,4SR,9SR)-1,2,3,4-tetrahydro-9-isopropyl-1,4-methanonaphthalen-5
yl]pyrazole-4-carboxamide (anti-isomers)
(ISOPIRAZAM) ......................................................................................125 g/L (12,5% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl) -1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL)................................................125 g/L (12,5% m/v)
Outros Ingredientes:............................................................................841 g/L (84,1 % m/v)

             GRUPO                                   C2                                  FUNGICIDA
             GRUPO                                   G1                                  FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: ISOPIRAZAM (PIRAZOL-4-CARBOXAMIDA) e DIFENOCONAZOL
(TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ISOPYRAZAM TÉCNICO – Registro MAPA nº TC08425:
Syngenta Nantong Crop Protection Co., Ltd. - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, 226009, Nantong, Jiangsu, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Pvt Ltd - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16 Meter
Road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC, Industrial Estate, District Bharuch, Ankleshwar,
393002, Gujarat, Índia.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fih TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China.

SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 02594:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I'lle-au-Bois - CH-1870 - Monthey – Suíça.
Deccan Fine Chemicals (Índia) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
                                                                         REFLECT TOP
                                                              Bula Completa – 24/09/2025


Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & A-4/2, SIPCOT Industrial Complex,
Pachayankuppam Tamil Nadu, 607 005 – Índia.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR- Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Seven Continent Green Chemical CO., Ltd. - Unit II - North Area of Dongsha
Chem-Zone Zhangjiagang, 215600 – China.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 00219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang CropScience Co., Ltd - nº 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New District,
Nanjing, Jiangsu – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº,
km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010- 80 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República
da Coreia.
Syngenta S.A. - Vía Mamonal Km 6, Cartagena, Colômbia.

   O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.

                Nº do Lote ou da Partida:
                Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                Data de Vencimento:

       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                            AGRONÔMICA E
                      CONSERVE-OS EM SEU PODER.
     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.

             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                               AGITE ANTES DE USAR

        Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
           conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


       CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL
                          DE CAUSAR DANO AGUDO

 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
             PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
                                               REFLECT TOP
                                    Bula Completa – 24/09/2025




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
                                                                             REFLECT TOP
                                                                  Bula Completa – 24/09/2025


INSTRUÇÕES DE USO:

                                DOSES
               DOENÇAS
                                 (p.c.)        NÚMERO
                                                          VOLUME       ÉPOCA,     NÚMERO                E
 CULTURAS    NOME COMUM                       MÁXIMO DE
                                                            DE         INTERVALO DE APLICAÇÃO
                NOME           mL p.c./ha    APLICAÇÕES
                                                           CALDA
              CIENTÍFICO

                                                                       Iniciar        as        aplicações
             Mancha-foliar-                                            preventivamente. Se necessário
               da-gala                                                 reaplicar em intervalos de até 7
                                                                       dias. Realizar no máximo 3
             (Colletotrichum                                           aplicações por ciclo da cultura. Se
             Gloeosporioide)                              Aplicação    forem       necessárias        mais
                                                          Terrestre:   aplicações, complementar com
                                                          1000 L/ha    fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                                       químico(s). Utilizar as doses mais
   MAÇÃ                         200-600          3                     baixas sob condições de menor
                                                          Aplicação    pressão da doença e utilização de
               Sarna-da-                                   Aérea:      variedades tolerantes. Já as doses
               macieira                                    20 a 40     maiores, utilizar em situações de
                                                            L/ha       maiores pressões da doença
                (Venturia                                              (utilização de variedades mais
               Inaequalis)                                             suscetíveis e/ou histórico da
                                                                       doença na região), associado a
                                                                       condições climáticas favoráveis ao
                                                                       desenvolvimento do fungo.


                                                                       Iniciar        as        aplicações
                                                                       preventivamente. Se necessário
                                                                       reaplicar em intervalos de até 14
                                                                       dias. Realizar no máximo 2
                                                                       aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                          Aplicação
                                                                       forem       necessárias        mais
                                400-600                   Terrestre:
                                                                       aplicações, complementar com
                                                          100 a 200
               Ferrugem-                                               fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                  Utilizar                  L/ha
                asiática                                               químico(s). Utilizar as doses mais
                                adjuvante
   SOJA                                          2                     baixas sob condições de menor
                               específico,
              (Phakopsora                                              pressão da doença e utilização de
                               recomenda                  Aplicação
               Pachyrhizi)                                             variedades tolerantes. Já as doses
                                  do pelo                  Aérea:
                                                                       maiores, utilizar em situações de
                                fabricante                 20 a 40
                                                                       maiores pressões da doença
                                                            L/ha
                                                                       (utilização de variedades mais
                                                                       suscetíveis e/ou histórico da
                                                                       doença na região), associado a
                                                                       condições climáticas favoráveis ao
                                                                       desenvolvimento do fungo.


MODO DE APLICAÇÃO:

REFLECT TOP deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
                                                                           REFLECT TOP
                                                                Bula Completa – 24/09/2025


cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar
o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação foliar:
A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado ou tratorizado
com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano
(leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico)
entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm 2. A
velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de
trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado,
variando entre 100 a 1000 kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
finas a médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas finas a médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas:
O produto REFLECT TOP pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as
culturas recomendadas, devendo este ser adequado para cada tipo de cultura e alvo,
provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados
e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O
                                                                          REFLECT TOP
                                                               Bula Completa – 24/09/2025


equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro
das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos
que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro
fino a médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

MODO DE PREPARO DE CALDA:

   1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
   2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
      metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento, então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
      seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
      isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
      agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
   3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
   4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar
      vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:


                              Cultura                  Dias

                               Maçã                      7

                               Soja                      30
                                                                           REFLECT TOP
                                                                Bula Completa – 24/09/2025


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na
cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 24
horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar equipamento
de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, REFLECT TOP não causa
fitotoxicidade às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
                                                                            REFLECT TOP
                                                                 Bula Completa – 24/09/2025


RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo
       G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira
       de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de
       Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                            C2                      FUNGICIDA
            GRUPO                            G1                      FUNGICIDA

O produto fungicida REFLECT TOP é composto por isopirazam e difenoconazol, que
apresentam mecanismos de ação no complexo II: succinato-desidrogenase e no sítio C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupo C2 e G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas), respectivamente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
                                                                            REFLECT TOP
                                                                 Bula Completa – 24/09/2025




   •   Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
       mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo G1 sempre que possível; Se
       o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
       permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
       equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
       do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
       de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira
       de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de
       Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br.

            GRUPO                            C2                      FUNGICIDA
            GRUPO                            G1                      FUNGICIDA

O produto fungicida REFLECT TOP é composto por isopirazam e difenoconazol, que
apresentam mecanismos de ação no complexo II: succinato-desidrogenase e no sítio C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupo C2 e G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas), respectivamente.
                                                                        REFLECT TOP
                                                             Bula Completa – 24/09/2025


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do
sistema.

              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
  e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
  com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
  fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
  pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
  um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
  em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
  seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
  compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
  respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção
  lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
  com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
  impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
  PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
  produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
                                                                         REFLECT TOP
                                                              Bula Completa – 24/09/2025


Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
   em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
   outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
   proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com
   proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
  manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
  tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
  Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
  aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
  tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
  ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
  em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
  roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
  aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
  macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
  proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
  seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
  borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
                                                                             REFLECT TOP
                                                                  Bula Completa – 24/09/2025


   luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com
   filtro mecânico classe P1 ou PFF1.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
   devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.




                                                   Pode ser nocivo se ingerido
                                                   Pode ser nocivo se inalado
                               ATENÇÃO             Suspeita-se     que   prejudique            a
                                                   fertilidade ou o feto




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
                                                                     REFLECT TOP
                                                          Bula Completa – 24/09/2025


                    INTOXICAÇÕES POR REFLECT TOP
                        INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Isopirazam: Pirazol-4-Carboxamida
                    Difenoconazol: Triazol
Classe
                    Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética      Isopirazam: Estima-se que mais de 85% da dose
                    administrada, por via oral, seja absorvida no rato. O
                    Isopirazam é amplamente e uniformemente distribuído nos
                    tecidos do rato, sendo as concentrações plasmáticas
                    máximas atingidas entre 3-6 horas após a administração oral.
                    Sem evidência de acúmulo em qualquer tecido específico, os
                    maiores níveis residuais são encontrados nos fígados e rins.
                    A principal via de excreção do Isopirazam é pelas fezes (77-
                    83%), que deriva principalmente da excreção biliar (48-58%)
                    sendo que, 20-27% da dose aplicada é excretada na urina.

                    Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi
                    dose-dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300
                    mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada.
                    O difenoconazol foi rapidamente distribuído principalmente
                    pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo,
                    glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os
                    resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência de
                    bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente
                    metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas
                    fezes, urina e fígado. A eliminação se deu
                    predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-
                    56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-
                    hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina
                    (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48 horas.
Toxicodinâmica      Isopirazam: Fungicida inibidor da succinato desidrogenase
                    (SDHI) que impede especificamente a respiração fúngica ao
                    bloquear os locais de ligação da ubiquinona, no Complexo II
                    da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria de
                    fungos. Esse complexo é um componente essencial da cadeia
                    respiratória e do ciclo de ácido tricarboxílico (ou Krebs) que
                    interfere nas atividades vitais da célula fúngica levando esses
                    organismos a morte. Sendo esse complexo um componente
                    universal das mitocôndrias de organismos vivos, não é
                    possível excluir que o seu modo de ação seja relevante para
                    humanos.
                    Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da
                    enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51, pertencente à
                                                                     REFLECT TOP
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Toxicodinâmica      superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese
                    do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                    membranas celulares, acarretando morte fúngica. Este modo
                    de ação é conservado para seres humanos, uma vez que
                    estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na
                    síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
                    colesterol está envolvido na estruturação das membranas
                    celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há
                    na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de
                    colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol ou difenoconazol.
Sintomas e sinais   Isopirazam: Não há dados de toxicidade do isopirazam em
clínicos            humanos.

                    Difenoconazol: Não há           dados    de    toxicidade   do
                    difenoconazol em humanos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos
                    agudos com animais de experimentação tratados com a
                    formulação à base de isopirazam e difenoconazol, REFLECT
                    TOP:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral
                    realizado em ratos, não houve mortalidade dos animais
                    tratados no nível de dose de 2.000 mg/kg p.c. Dentre os sinais
                    clínicos observados desde o dia 0 até o dia 2, destacam-se
                    atividade ligeiramente diminuída em 5/5 animais, postura
                    curvada em 5/5 animais, perda de coordenação, leve ou leve
                    a moderada, em 5/5 animais e piloereção em 2/5 animais. A
                    partir do terceiro dia, todos os animais estavam
                    assintomáticos durante o período de observação.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda
                    inalatória realizado em ratos, não foi observada mortalidade
                    entre os animais testados a 5,17 mg/L (teste preliminar) e 5,30
                    mg/L (teste principal). No teste preliminar, após a exposição,
                    todos os animais apresentaram atividade diminuída,
                    dificuldade respiratória e coloração ano-genital. No teste
                    principal, observou-se apenas dificuldade respiratória dos
                    animais. Os animais expostos, teste preliminar e principal, se
                    recuperaram e todos os sinais clínicos significativos cessaram
                    a partir do terceiro dia.

                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
                    realizado em ratos, não foi observada mortalidade ou
                    quaisquer sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os
                    animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. De acordo com
                    estudos de irritação cutânea realizados in vitro e em coelhos,
                    a substância teste não foi considerada irritante. O produto
                                                                     REFLECT TOP
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Sintomas e sinais   também não foi considerado sensibilizante dérmico em
clínicos            camundongos pelo teste do linfonodo local.

                    Exposição ocular: Em ambos os estudos de irritação ocular
                    in vitro e in vivo o produto não foi classificado como irritante
                    para os olhos. Coelhos testados no estudo in vivo (3/3)
                    apresentaram sinais de irritação negligenciáveis, com
                    reversão total em 24 horas.

                    Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação
                    não são considerados mutagênicos, teratogênicos ou
                    carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
                    conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
                    endócrinos. O difenoconazol também não é considerado
                    tóxico para a reprodução. Nos estudos de toxicidade para a
                    reprodução conduzidos com isopirazam, foram estabelecidos
                    níveis de dose segura para os efeitos observados. Vide item
                    “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico         O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação
                    de exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
                    compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas
                    indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
                    imediatamente.
                                                              REFLECT TOP
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Tratamento
             Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de
             acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
             vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
             sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
             temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
             especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
             arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do
             paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação
             para limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes
             quantidades do produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e
             25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1
             ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado
             para 240 ml de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma
             grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora),
             porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para
             nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
             (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses
             do produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não
             devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que
             aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
             dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local
             seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e
             oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
             insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio
             e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder
             a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
             cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e
             sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver
             irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no
             mínimo de 15 minutos, evitando contato com a pele e
             mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
                                                                        REFLECT TOP
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Tratamento               persistirem,   encaminhar   o   paciente   para   tratamento
                         específico.

                         Antídoto: Não há antídoto específico.

                         Cuidados para os prestadores de primeiros socorros:
                         EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
                         ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de
                         reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A
                         pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                         durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
                         usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos
                         e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente
                         tóxico.
Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco
                         potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se
                         ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível
                         dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
                         deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações   Não foram relatadas interações químicas entre o isopirazam,
químicas                 difenoconazol e medicamentos possivelmente utilizados no
                         tratamento de intoxicação por isopirazam ou difenoconazol
                         em humanos.
ATENÇÃO                     Para notificar o caso e obter informações especializadas
                             sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-
                                           Intoxicação: 0800 722 6001
                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                     Toxicológica
                                             (RENACIAT/ANVISA/MS)
                         As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre
                              as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                                              Notificação (SINAN/MS)
                          Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                      (Notivisa)
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24
                         horas)
                         Endereço              Eletrônico         da         Empresa:
                         https://www.syngenta.com.br
                         Correio             Eletrônico           da         Empresa:
                         faleconosco.casa@syngenta.com

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
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DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (> 5,3 mg/L).
Corrosão/Irritação cutânea: não irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: não irritante.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro com linfócitos humanos e in vivo em células de
medula óssea de ratos.

Efeitos crônicos:

Isopirazam: Em estudo de toxicidade crônica em ratos por 2 anos, o Isopirazam provocou
aumento do peso hepático, associado ao aumento da incidência de hipertrofia e
vacuolização hepatocelular, focos eosinofílicos de hepatócitos alterados, alterações nas
enzimas hepáticas do sangue, assim como hiperplasia e fibrose de ductos biliares,
triglicerídeos reduzidos e colesterol aumentado. Adicionalmente, observou-se redução noo
ganho de peso corpóreo e, em fêmeas tratadas com a maior dose (232,8 mg/kg/p.c./dia),
alterações nos parâmetros hematológicos, aumento da incidência de adenocarcinoma do
endométrio uterino, adenoma hepatocelular e diminuição do fibroadenoma mamário. Esses
achados são considerados não representativos de potencial carcinogênico relevante do
Isopirazam (NOAEL: 5,5 mg/kg/p.c./dia). A fim de avaliar o modo de ação do potencial
tumoral do isopirazam, realizou-se um estudo de 18 meses em ratas fêmeas. A exposição
à maior dose de isopirazam (194 mg/kg/p.c./dia) causou redução de peso corpóreo,
consumo de ração, gordura corporal, alteração nos níveis de prolactina e leptina e aumento
de dopamina e ácido di-hidroxifenilacético. Além disso, as fêmeas expostas a maior dose
apresentaram diminuição da duração do ciclo estral, senescência reprodutiva retardada,
maior incidência de animais em estado estrogênico e estro persistente (NOAEL: 28
mg/kg/p.c./dia). No estudo crônico em camundongos com isopirazam, observou-se redução
de peso corpóreo e consumo de ração, aumento do peso hepático associado a aumento da
incidência de hipertrofia hepatocelular. Outras alterações histopatológicas (não
neoplásicas) foram identificadas em animais expostos a maior dose de isopirazam, como
epitélio da vesícula biliar com gotículas eosinofílicas e inflamação/exsudatos no ducto
nasolacrimal (NOAEL: 7,8 mg/kg/p.c./dia). Na ausência de genotoxicidade/mutagenicidade
in vivo e in vitro e considerando que a ocorrência de lesões neoplásicas se deu apenas em
altas doses, em um único sexo (fêmeas) e única espécie (ratos), esses achados não foram
considerados relevantes, portanto, o isopirazam não é considerado carcinogênico para
humanos. Em estudo da reprodução de duas gerações, ratos tratados pela dieta contendo
isopirazam apresentaram redução de peso corpóreo e consumo de ração, em ambas
gerações, quando expostos à maior dose (279 mg/kg/p.c./dia). Associado a redução do
ganho de peso corpóreo, ocorreu um ligeiro atraso na separação prepucial e na abertura
vaginal em filhotes (F2) expostos a maior dose. Além disso, foi observado aumento do peso
do fígado (F1 e F2) e hipertrofia dos hepatócitos (F1) (NOAEL parental e fetal: 8,3
mg/kg/p.c./dia; NOAEL reprodução: 279 mg/kg/p.c./dia). O desempenho reprodutivo,
parâmetros gestacionais e da prole (sobrevivência, sexo), ciclo estral e parâmetros dos
espermas não foram afetados pelo tratamento. Em dois estudos do desenvolvimento em
ratos, o isopirazam provocou evidências de toxicidade materna (redução do peso corpóreo),
                                                                          REFLECT TOP
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bem como sinais clínicos (incluindo mortalidade) em níveis de doses elevadas. Relacionado
à essa toxicidade materna, observou-se redução do peso fetal, ligeiro atraso na ossificação
dos fetos, aumento do número de perdas pós-implantação e, portanto, um número reduzido
de fetos vivos. Os NOAELs maternos e de desenvolvimento foram 75 (primeiro estudo) e
20 (segundo estudo) mg/kg/p.c./dia. Não houve indicação de teratogenicidade do
isopirazam em ratos. Foram realizados estudos de toxicidade do desenvolvimento e de
determinação de doses, em coelhos da Nova Zelândia e Himalaia. Observou-se indícios de
toxicidade materna em níveis de doses elevadas de isopirazam, incluindo perda de peso
corpóreo, redução do consumo de ração, redução de defecação, aumento do peso do
fígado associado a hipertrofia e vacuolização hepatocelular e mortalidade ou abortos. Os
efeitos da exposição aos fetos foram aumento de perda pós-implantação, redução do
número de fetos viáveis e redução do ganho de peso fetal. Adicionalmente, houve
incidência aumentada de microftalmia associada com anel hemorrágico ao redor da íris ou
áreas avermelhadas nos olhos (NOAEL materno e desenvolvimento: 30 e 150
mg/kg/p.c./dia, respectivamente). A relação com o tratamento foi considerada incerta em
alguns achados fetais externos e esqueléticos observados em coelhos Himalaia devido ao
tamanho limitado do grupo. Uma vez que estes achados não foram reproduzidos em
coelhos NZW tratados com doses igualmente altas, a relação com o tratamento também é
considerada improvável. Não se pode descartar relação com o tratamento para o aumento
na incidência de olhos pequenos/ microftalmia nos coelhos expostos a altas doses, que
ocorreram também em doses de toxicidade materna acentuada (excessiva).

Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos,
o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1
e 124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia).
Em estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos
níveis das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg
p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular
foram observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose
máxima tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos
tumores hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não
relevante para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não
foi considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações
em ratos, houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela
redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi
observado apenas redução do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações
na maior dose (NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução
do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração,
além de salivação excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg
p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães
devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto
nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose
para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram
observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado teratogênico
                                                                              REFLECT TOP
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 ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas doses recomendadas para
 aplicação no campo.


                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
 PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:
        - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

     X     - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

           - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

           - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

 •       Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
 •       Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e
         peixes).
 •       Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
         a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
         abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
         moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
 •       Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
         às atividades aeroagrícolas.
 •       Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
 •       Não utilize equipamento com vazamentos.
 •       Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 •       Aplique somente as doses recomendadas.
 •       Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
         d’água. Evite a contaminação da água.
 •       A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
         contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
         pessoas.

 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
 CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
 • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
 • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
    crianças.
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•    Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
     rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•    Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
     Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•    Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.   INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
•    Isole e sinalize a área contaminada.
•    Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
     CULTIVOS LTDA.
•    Telefone da empresa: 0800 704 4304.
•    Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
•    Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
     bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
•    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
     o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
     produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
     telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
•    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
     recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
     Contate a empresa registrante conforme indicado.
•    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
     animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
     visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
     características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em
     caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
     químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
                                                                        REFLECT TOP
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  •   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
  •   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
  •   Faça essa operação três vezes;
  •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

 Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
 seguintes procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
      la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
      30 segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
      lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
      da embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
      deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
      separadamente das embalagens não lavadas.
  •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
      ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
      impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
      embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
      o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
      dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
      6 meses após o término do prazo de validade.
  •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
      pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
                                                                       REFLECT TOP
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TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
       ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
   •   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
   •   Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
       quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
       o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
       seis meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
       TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
    ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio desta embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
    plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
    identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
                                                                       REFLECT TOP
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
       o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
       6 meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco
       plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
       identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
       ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
       onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
       estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
     autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
                                                                        REFLECT TOP
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   •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
       INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
       flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
     tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
     aprovados por órgão ambiental competente.

   5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

   6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
   DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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