Ravina
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (700 g/kg)
Informações
Número de Registro
30324
Marca Comercial
Ravina
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (700 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico e ingestão.
Classe Toxicológica
Extremamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Cana-de-açúcar
Euetheola humilis
Cascudo-preto; Pão-de-galinha
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Migdolus fryanus
Broca-da-cana; Migdolus
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Eucalipto
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Palma forrageira
Dactylopius opuntiae
Palma forregeira
Conteúdo da Bula
RAVINA®
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 30324
COMPOSIÇÃO:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO)..........................................................................................................700 g/kg (70,0% m/m)
Outros Ingredientes.........................................................................................................300 g/kg (30,0% m/m)
GRUPO 4A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida sistêmico, com ação de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Imidacloprido: Neonicotinoide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A:
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
IMIDACLOPRIDE TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA sob nº 00412
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel.
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL CO., LTD.
Nº 39, Wenfeng Road, 225009, Yangzhou, Jiangsu – China.
PREMIER TÉCNICO – REGISTRO MAPA sob nº 06194
BAYER CROPSCIENCE AG
ChemPark, 41538, Dormagen – Alemanha.
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel. (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
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No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
O RAVINA é um inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas
na cultura do algodão, cana-de-açúcar, citros, eucalipto e palma forrageira.
CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Pulgão-do-
Aphis gossypii 70 g/ha Máximo de 3
algodoeiro Terrestre:
Algodão aplicações por
200 - 300 L/ha
Tripes Frankliniella schultzei 100 g/ha ciclo da cultura
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar RAVINA
Para:
- Aphis gossypii: Aplicar RAVINA quando, em 70% das plantas examinadas em variedades tolerantes e
10% em plantas suscetíveis às viroses, as folhas estiverem começando a se deformar, houver presença
de fumagina e de pulgões vivos.
- Frankliniella schultzei: Aplicar RAVINA quando forem encontrados 6 insetos/plantas e antes do
engruvinhamento das folhas. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias.
Equipamento de Aplicação: Barra Costal
Cigarrinha-das- Terrestre:
Mahanarva fimbriolata 700 g/ha
raízes 100 - 180 L/ha
Terrestre: Máximo de 1
Cupim Heterotermes tennuis 400 g/ha
Cana-de- 300 L/ha aplicação por
açúcar Terrestre: ciclo da
Pão-de-galinha Euetheola humilis 800 g/ha cultura.
150 - 200 L/ha
1700 g/ha Terrestre:
Migdolus Migdolus fryanus
300 L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Para:
- Mahanarva fimbriolata: Realizar uma pulverização dirigida à base das touceiras em ambos os lados das
ruas, atingindo as ninfas identificadas pela presença de espuma. Pulverizar quando forem encontradas as
primeiras ninfas nas touceiras. A aplicação deve ser no início do desenvolvimento da cultura, quando o
ataque é mais severo e os danos são maiores.
- Heterotermes tennuis, Euetheola humilis, Migdolus fryanus: Aplicar RAVINA dirigido ao solo sobre o
sulco de plantio, direcionando o jato de pulverização no interior do sulco sobre os toletes da cana-de-
açúcar, fechando o sulco com uma camada de terra imediatamente após o tratamento. Realizar o
tratamento nas áreas onde a amostragem prévia identificar a presença da praga.
Equipamento de Aplicação:
Para:
- Mahanarva fimbriolata: Jato Dirigido;
- Heterotermes tennuis, Euetheola humilis, Migdolus fryanus: Pulverizador costal e tratorizado e bicos
tipo leque plano;
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Dose Volume de
Cultura Intervalo de
Calda
Nome Comum Nome Científico Aplicação
Cigarrinha-da- 5 g/100 L
Oncometopia facialis Terrestre:
cvc de água Máximo de 1
10 2000 L/ha +
Citros aplicação por
Cochonilha- 0,25% v/v óleo
Orthezia praelonga g/ 100L ciclo da cultura
orthezia vegetal
de água
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Para:
- Oncometopia facialis: Aplicar RAVINA no aparecimento dos primeiros insetos no pomar.
- Orthezia praelonga: Aplicar RAVINA no início da infestação, procurando atingir toda a copa da planta,
inclusive caule e pernadas, a fim de atingir a praga no interior da planta.
Equipamento de Aplicação: Costal Turbo
Máximo de 1
Citros 0,5 a 1,0 Terrestre:
Psilidio Diaphorina citri aplicação por
(Viveiro) g/planta 2000 L/ha
ciclo da cultura
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar RAVINA em jato dirigido (drench) no colo das plantas no viveiro entre 4 a 10 dias antes do
transplante para o local definitivo. As dosagens serão de acordo com o tamanho das mudas:
Mudas pequenas: 0,5 g/muda;
Muda média: 0,75 g/muda;
Mudas médias: 1,00 g/muda
Equipamento de Aplicação: Pulverizador manual, motorizado ou tratorizado
Terrestre:
500 a 750 Máximo de 1
Eucalipto Cupim Syntermes molestus 30 g/100 L de
g/100L aplicação
água
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar RAVINA na imersão das mudas antes do plantio ou rega das mudas após o plantio. Utilizar a menor
dose em condições de baixa infestação.
Equipamento de Aplicação: Imersão e Rega
Máximo 2
Terrestre:
aplicações
Palma Cochonilha-do- 1000 L/há + +
Dactylopius opuntiae 40 g/100L com intervalo
Forrageira carmim 0,50% v/v
de 6 dias por
óleo vegetal
ciclo da cultura
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar RAVINA no aparecimento das primeiras ninfas da Cochonilha-do-carmim (antes da formação de
colônias e antes da floração). Reaplicar o produto em caso de reinfestação. A ausência de controle pode
levar a redução do crescimento e, potencialmente, a morte das plantas
Equipamento de Aplicação: Pulverizador costal e tratorizado
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MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do inseticida RAVINA deverá ser efetuada através de pulverização terrestre.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Respeitar as distâncias de bordadura (zona de não aplicação do produto) entre a cultura tratada e as
áreas adjacentes, observando as recomendações conforme a tabela abaixo:
Cultura Dose Máxima Distância de bordadura
(g/ha) (metros)
Algodão 70 g/ha 19 m
Algodão 100 g/ha 30 m
Citros 5 g/100 L de água 42 m
Citros 10 g/100 L de água 68 m
Palma Forrageira 40 g/100 L de água 36 m
EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/ MOTORIZADOS):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou que permita aplicar
volume de calda específico para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O
equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume
de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda,
dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula.
Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
PULVERIZADORES DE BARRA:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante
das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo
esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura. O equipamento deve ser regulado e
calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Empregar volume de calda que permita
uma boa cobertura do alvo. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de
desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a
tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas
para cada cultura.
HIDROPNEUMÁTICOS (TURBO-ATOMIZADORES):
Utilizar pulverizador tratorizado dotado de pontas do tipo cone vazio. As pontas devem ser direcionadas para
o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligadas para que não seja
feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com espectro de gotas
variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva.
A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o
interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento
deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O uso de altas
pressões de trabalho e elevada rotação do ventilador não garantem boa penetração da calda no dossel da
cultura, e podem gerar elevada deriva. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio
de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte
a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas
para cada cultura.
JATO DIRIGIDO (específico para Cana-de-açúcar):
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigida
ao sulco de plantio, sobre os "toletes" OU colo OU base da planta (selecionar a(s) opção(ões) mais
adequada(s) em cada caso), adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo
que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação
ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de
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gotas médias a grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação. O volume de calda pode variar
de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de
aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre
as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador
manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. O equipamento
deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda
pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose,
momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula.
Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
BANDEJA:
Utilizar pulverizador costal manual, aplicando o produto sob a planta. O cálculo da quantidade de produto a
ser aplicado em cada bandeja deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser
transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados. Logo após a aplicação
do produto, recomenda-se a aplicação de água pura da mesma forma e com o mesmo volume utilizado, para
que seja feito o arraste do produto das folhas e ramos para o substrato, facilitando a absorção radicular. O
equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. (quando
o equipamento recomendado for o pulverizador costal manual) O volume de calda pode variar de acordo com
a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras
informações consulte a tabela de Instruções de Uso desta bula. Respeite sempre as restrições e
orientações de uso descritas para cada cultura.
Somente aplique o produto RAVINA com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do
local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do
responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo responsável, que poderá conciliar o tipo de bico, o
tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra
e outras características do equipamento de aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e
recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas. Direcione os
cuidados na aplicação para reduzir ao máximo a possibilidade de deriva.
O profissional que prescrever o uso do RAVINA deverá recomendar a especificação do equipamento mais
adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva. Observe
atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos.
Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
ou profissional responsável.
DIÂMETRO DAS GOTAS:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a
grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-
se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob
condições desfavoráveis.
TÉCNICAS GERAIS PARA O CONTROLE DO DIÂMETRO DE GOTAS:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
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- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes
forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva
como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto
e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar RAVINA nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da
calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do
tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto RAVINA, pois pode haver risco de
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto RAVINA, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.
INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação
e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, à
altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e
velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de
deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando
aplicar o produto.
- Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com RAVINA. Esta etapa é
importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos,
ocorrendo contaminação cruzada. Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se
consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
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Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar
o máximo de resíduos do sistema, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos
filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de
tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante. Recomenda-se realizar
diariamente a limpeza descartando qualquer calda remanescente que esteja dentro do equipamento de
aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão 30
Cana-de-açúcar (solo) (1)
Citros 21
Eucalipto UNA
Palma Forrageira 16
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
UNA: Uso não alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Fica proibido à aplicação do produto RAVINA através de aplicação aérea.
• Não aplique o produto RAVINA em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou
quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui
crime Ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízos de outras responsabilidades.
• Não aplicar o produto quando for observadas condições operacionais e meteorológicas inadequadas que
resultam na formação de deriva.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 4A INSETICIDA
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A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e acaricida RAVINA pertence ao grupo 4A (Imidacloprido - Moduladores competitivos de
receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinóides), e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto
do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do RAVINA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos, e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas de borracha, avental impermeável, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
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• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro simples; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro simples; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
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• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão, botas de
borracha, avental, máscara, óculos de segurança e luvas.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
ATENÇÃO Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR RAVINA -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Imidacloprido: Neonicotinóide
Classe Toxicológica
CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
Imidacloprido:
Estudos realizados com animais de laboratório demonstraram que o
Imidacloprido é rapidamente absorvido e distribuído por todos os órgãos e tecidos
Toxicocinética
dos animais estudados. Sua excreção ocorreu em grande parte (96%) dentro de
48 hrs após a exposição, sendo a principal via de excreção a urina (75%). O pico
de concentração plasmática ocorreu entre 1,1 e 2,5 horas após a administração.
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O Imidacloprido sofre biotransformação principalmente no fígado, através da
desmetilação oxidativa que resulta no metabólito ácido 6-cloronicotínico e seus
derivados, e na hidroxilação do anel imidazolidinico, seguido de conjugação ou
remoção da molécula de água, transformando-se no metabólito Olefin.
Imidacloprido:
A ação dos inseticidas neonicotinoides em insetos se dá pela ativação dos
receptores nicotínicos (nAChR), de seu Sistema Nervoso Central (SNC),
induzindo o fluxo de íons através da membrana celular, levando a um
desequilíbrio iônico. Por ter uma menor interação com os receptores nicotínicos
e não atravessarem prontamente a barreira hematoencefálica em humanos, os
Toxicodinâmica
neonicotinoides são relativamente pouco tóxicos aos seres humanos. Diante da
pouca passagem pela barreira hematoencefálica, não se esperam efeitos no SNC
quando o homem se expõe a baixas concentrações de Imidacloprido.
A toxicidade aguda dos diversos neonicotinoides em mamíferos está
predominantemente relacionada ao receptor nicotínico do subtipo 7-alfa, seguido
dos subtipos 4-alfa, 2-beta, 3-alfa e 1-alfa. Ações nestes receptores envolvem
uma combinação de efeitos agonistas e antagonistas.
Imidacloprido:
A exposição aguda oral e/ou inalatória ao Imidacloprido, pode causar efeitos
nocivos decorrentes da estimulação nicotínica excessiva provocada pelos
inseticidas neonicotinoides.
Exposição cutânea: pode causar irritação com ardência e vermelhidão na pele.
Exposição respiratória: se inalado, o Imidacloprido pode causar irritação do trato
respiratório caracterizada por ardência no nariz e na garganta, respiração
ofegante, sensação de aperto no peito, dispneia e hipóxia. Em casos mais graves,
pode ocorrer insuficiência respiratória. A exposição inalatória a grandes
quantidades de imidacloprido pode causar efeitos no sistema nervoso central
Sintomas e Sinais como desorientação, confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza,
clínicos tremores e, em alguns casos, perda da consciência.
Exposição ocular: pode causar irritação, com ardência e vermelhidão nos olhos.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia, em casos mais graves, pode ocorrer
ulceração da faringe, esôfago e estômago. Em caso de ingestão de grandes
quantidades, a substância pode provocar efeitos no sistema nervoso central como
confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza, tremores e, em alguns
casos, perda da consciência.
Sistema cardiovascular: O imidacloprido pode provocar alterações
cardiovasculares, que incluem taquicardia e/ou bradicardia, hipotensão e
palpitação.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico
quadro clínico compatível.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
Tratamento
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
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Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Lave a boca com água em abundância.
Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris
ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora)
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por Imidacloprido. Avaliar a necessidade de administração de
carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em
água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/
adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com
menos de 1 ano de idade.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação
ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Atenção para Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Avaliar a utilização de anti-histamínicos injetáveis como uma das opções para o
controle das reações alérgicas que podem ser causadas.
- Considerar a administração de beta-agonistas ou corticoides sistêmicos para o
controle das reações asmáticas, principalmente em pacientes que tenham
predisposição ou histórico dessas.
- O tratamento de reações anafiláticas deve ser feito por meio de epinefrina
subcutânea, epinefrina intravenosa e suporte ventilatório.
- Tratar as dermatites de contato decorrentes da exposição cutânea aos
piretroides com corticoides tópicos.
- Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de
vitamina E tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos.
- Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de hemodiálise
após a administração de bicarbonato de sódio.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle
de convulsões causadas por neonicotinoides.
- Avaliar a necessidade de administração de broncodilatadores para o tratamento
de broncoespasmos.
CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS:
• EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
• Usar Equipamentos de Proteção Individual durante atendimento, como:
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico
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A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se
o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
Contraindicações
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não são conhecidos efeitos de interações químicas dos ingredientes ativos.
interações químicas
• Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre Diagnóstico e Tratamento - Rede
Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
• As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
ATENÇÃO
Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
(43) 3371-9330 Fax: (43) 3371-9017
https://www.adama.com/brasil/pt/contato
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Irritação leve ou ausente. Em contato com a pele de coelhos foi
observado eritema em 3/3 animais. O eritema foi completamente reversível em até 72 horas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu opacidade
na córnea em 2/3 dos olhos testados, congestão da íris em 1/3 dos olhos testados, e hiperemia pericorneana,
hiperemia, edema e secreção conjuntival em 3/3 dos olhos testados. O corante de fluoresceína sódica
detectou alterações na superfície da córnea relacionadas ao tratamento em 3/3 dos olhos testados. Todos os
sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 7 dias após o tratamento para 3/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea: produto não sensibilizante a pele
Mutagenicidade: produto mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Imidacloprido: Em ratos, no estudo de doses repetidas foi observada mineralização da substância coloide
nos folículos tireoidianos. As concentrações plasmáticas de TSH, T3 e T4 permaneceram inalteradas
excluindo a possibilidade de alteração na função da tireoide. Houve decréscimo no ganho de peso, no fígado
e tireoide. Houve redução no peso corporal e aumento na incidência de retardos de calcificação dos ossos.
Com relação aos demais parâmetros requeridos neste tipo de estudo não foram observados nenhuma
anormalidade ou efeitos significativos. Não há evidências de carcinogenicidade, mutagenicidade e/ou
teratogenicidade.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA POLINIZADORES:
- Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total não é permitida. Não aplique
este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada
visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito
a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
- Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no mesmo ciclo de
cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
- Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento, em campo
aberto.
RESTRIÇÃO QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES
Este produto apresenta restrições de aplicação por risco a abelhas e outros insetos polinizadores. Siga as
instruções de aplicação e recomendações para proteção de polinizadores.
RESTRIÇÕES DE APLICAÇÃO PARA PROTEGER POLINIZADORES:
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. Não aplique o produto no período de floração
das plantas invasoras.
• As abelhas e outros insetos polinizadores podem ser expostos a este produto da seguinte forma:
- Ingestão de resíduos no néctar e/ou pólen quando o produto for aplicado no solo.
- Nas aplicações terrestres utilizar somente gotas de tamanho médio para grosso e grosso conforme
descrito na parte de recomendação de uso desta bula.
- NUNCA utilizar gotas finas ou finas para média nas aplicações.
- NUNCA utilizar ultra baixo volume (UBV) nas aplicações.
- Não aplicar o produto próximo ou sobre as colmeias, assim como no horário de maior forrageamento
de abelhas e insetos polinizadores.
- Antes da aplicação, informar devidamente os apicultores num raio de 3 km ao redor da propriedade
para que o apicultor possa tomar medidas necessárias de proteção as colmeias.
- Remover, antes do tratamento, as plantas invasoras dentro das culturas se estas estiverem com flores.
- Fazer o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP), utilizando produtos biológicos ou seletivos para
abelhas e polinizadores no período de florescimento das culturas.
- Informações sobre proteção de abelhas e ou insetos polinizadores podem ser encontradas em:
http://projetocolmeiaviva.org.br/
- Incidentes, durante o uso deste produto que causem prejuízo a abelhas ou polinizadores (por exemplo,
morte de abelhas) devem ser imediatamente reportados através do telefone: 0800 771 8000
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
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( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas
- - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas
- - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves
- - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
rasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone de empresa:
0800 400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
- Piso Pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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Londrina - PR | R. Pedro Antonio de Souza, 400 | Jd. Eucaliptos | CEP 86031-610 | Fone/Fax +55 (43) 3371 9000
Taquari - RS | Av. Júlio de Castilhos, 2085 | Bairro Coqueiros | CEP 95860-000 | Fone/Fax +55 (51) 3653 9400
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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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