Raker
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Herbicida
Tolpiralate (Benzoylpyrazole ) (400 g/L)
Informações
Número de Registro
18823
Marca Comercial
Raker
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Tolpiralate (Benzoylpyrazole ) (400 g/L)
Titular de Registro
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Alternanthera ficoidea
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Bidens subalternans
picão-preto
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Milho
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Ipomoea triloba
Corda de viola; Corriola
Milho
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Conteúdo da Bula
Bula_03_ RAKER
RAKER
BULA
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n°18823
COMPOSIÇÃO:
1-[[1-ethyl-4-[3-(2-methoxyethoxy)-2-methyl-4-(methylsulfonyl)benzoyl]-1H-pyrazol-5-
yl]oxy]ethylmethylcarbonate
TOLPIRALATE (tolpiralate)............................................................................. 400 g/L
(40% m/v)
Outros ingredientes....................................................................................... 720 g/L
(72% m/v)
GRUPO F2 HERBICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Herbicida
GRUPO TOLPIRALATE: benzoilpirazol
QUÍMICO:
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ISK BIOSCIENCES DO BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av. Fábio Ferraz Bicudo, 448 – Indaiatuba, SP – CEP: 13.331-501 - Tel.: (19) 3875-
7450
CNPJ: 02.657.037 /0001-12 - Registro CFICS/ GDSV/ CDA n 341
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
(TOLPYRALATE TÉCNICO ISK – Registro MAPA nº TC09723):
ISHIHARA SANGYO KAISHA, LTD.
(Sede): 3-15, Edobori 1-Chome – Nishi-ku - Osaka, 550-0002 – Japão
(Fábrica): 1, Ishihara-Cho, Yokkaichi-City - Mie, 510-0842 – Japão
FARMHANNONG CO. LTD.
(SEDE): 5F, FKI Tower, 24 Yeoui-daero, Yeongdeungpo-gu, Seul, 07320, Coréia
(FÁBRICA): No. 131, Haean-ro, Danwon-gu, Ansan-si, Gyeonggi-do, 15610 – Coréia
SAJJAN INDIA LIMITED
(Sede): No. 2, Ground Floor, Matulya Center, Senapati Bapat Marg, Lower Parel,
Mumbai, 400 013, Estado de Maharashtra, Índia.
Bula_03_ RAKER
(Fábrica): No. Plot No. 6102/6103/6117-19, GIDC, Ankleshawar 393002, Estado d
Gujarat, Índia.
UNIVERSAL CHEMICALS & INDUSTRIES PVT. LTD.
Chemical Zone, C1-C2-C3 MIDC Industrial Area, Ambernath (W) 421501, Dist.
Thane, Maharashtra - India.
FORMULADORES:
ISHIHARA SANGYO KAISHA, LTD.
(Sede): 3-15, Edobori 1-Chome - Nishi-ku, Osaka 550-0002 - Japão
(Fábrica): 1, Ishihara-Cho, Yokkaichi-City, Mie, 510-0842 – Japão
CJB INDUSTRIES, INC.
204 East HiII Avenue, Valdosta, Georgia, Estados Unidos
SCHIRM GMBH STANDORT LÜBECK
Mecklenburger Strasse 229, DE-23568 – Alemanha
ARYSTA LIFESCIENCE SAS
Route d’Artix – BP 80 – 64150 – Noguères – França
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS
S.A.
Fábrica: Av. Maeda, s/nº – Distrito Industrial - Ituverava, SP – CEP: 14.500-000 –
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Registro CFICS/GDSV/CDA nº 1049.
BASF S/A
Fábrica: Avenida Brasil, 791 – Bairro Engenheiro Neiva - Guaratinguetá, SP – CEP:
12.521-140 – Tel/Fax.: (12) 3128-1200. CNPJ: 48.539.407/0002-07 – Registro
CFICS/GDSV/CDA n. 487.
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 – B. Cajuru do Sul - Sorocaba, SP – CEP: 18.087-170 –
Tel./Fax: (15) 3235-7700
CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Registro CFICS/GDSV/CDA n 8.
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Fábrica: Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25. Distrito Industrial III – Uberaba, MG –
CEP: 38001-970. CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Número de registro do
estabelecimento/Estado: 210 IMA/MG.
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – Uberaba, MG – CEP: 38.044-755 – Tel.:
(34) 3319-5550
Fax.: (34) 3319-5570 – CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Cadastro IMA-MG nº 2.972.
TAGMA BRASIL IND. E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Fábrica: Avenida Roberto Simonsen, 1.459 – Bairro Recanto dos Pássaros –
Município de Paulínia – São Paulo – CEP 13148-030, CNPJ: 03.855.423/0001-81 -
Registro da empresa no Estado de São Paulo nº 477
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Bula_03_ RAKER
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Lote 05 Quadra14, Distrito Industrial III,
Uberaba/MG, inscrita no CNPJ sob o nº 09.100.671/0001-07 - Registro da Empresa
no Estado de Minas Gerais: IMA nº 8.764
IMPORTADORES DO PRODUTO FORMULADO:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Lote 05 Quadra14, Distrito Industrial III,
Uberaba/MG, inscrita no CNPJ sob o nº 09.100.671/0001-07 - Registro da Empresa
no Estado de Minas Gerais: IMA nº 8.764
No do lote ou partida :
Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento :
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4º e 273º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL
DE CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE
III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
COR DA FAIXA: Azul PMS Blue 293C
Bula_03_ RAKER
INSTRUÇÕES DE USO:
Trata-se de um herbicida do grupo químico benzoilpirazol. Inibe a atividade da
enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD) resultando da interrupção da
biossíntese de carotenoides, seguido por descoramento e morte. O modo de ação é
seletivo sistêmico, o ingrediente ativo é absorvido pelas folhas e translocado através
do xilema e floema.
Deve ser utilizado em pulverização na cultura de milho.
CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
ALVOS CONTROLADOS NÚMERO
DOSES ÉPOCA DE
CULTURA DE
Monocotiledôneas: INDICADAS APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Capim
Brachiaria marmelada 0,075 a
plantaginea ou capim 0,100 L/ha
papuã (30 a 40 g.
Cenchrus Capim i.a./ha)
echinatus carrapicho
Capim Aplicar em pós-emergência
Digitaria das plantas daninhas
colchão ou
horizontalis quando estiverem no
milhã
estádio de 2 folhas a 1
Brachiaria Capim
0,100 a perfilho.
decumbens braquiária
0,125 L/ha
Commelina
Trapoeraba (40 a 50 g Na ocasião da aplicação, o
benghalensis
i.a./ha) milho deverá estar com 2 a
Capim 6 folhas.
Digitaria insularis
amargoso
Capim pé
Eleusine indica
de galinha
0,100 a
Milho Pennisetum Capim- 0,125 L/ha
setosum custódio (40 a 50 g
i.a./ha)
ALVOS CONTROLADOS NÚMERO
DOSES ÉPOCA DE
DE
Dicotiledôneas: INDICADAS APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
0,075 a
0,100 L/ha
Bidens pilosa picão-preto
(30 a 40 g. Aplicar em pós-emergência
i.a./ha) das plantas daninhas
Amaranthus quando estiverem no
caruru
viridis 0,100 a estádio de 2 a 4 folhas.
Portulaca 0,125 L/ha
beldroega
oleracea (40 a 50 g Na ocasião da aplicação, o
Raphanus i.a./ha) milho deverá estar com 2 a
nabiça
raphanistrum 6 folhas.
Amaranthus Caruru ou 0,075 a
hybridus caruru-roxo 0,125 L/ha
Alternanthera Apaga-fogo (30 a 50 g
Bula_03_ RAKER
ficoidea i.a./ha)
Alternanthera
Apaga-fogo
tenella
Bidens
Picão-preto
subalternans
Galinsoga Picão-
parviflora branco
Soja
Glycine max
voluntária
Corda-de-
Ipomoea nil
viola
Acanthospermum Carrapicho-
0,100 a
hispidum de-carneiro
0,125 L/ha
Richardia Poia-
(40 a 50 g
brasiliensis branca
i.a./ha)
Sida rhombifolia Guanxuma
- Recomenda-se 1 (uma) aplicação de RAKER, em pós-emergência das plantas
daninhas e pós-emergência do milho.
- As plantas daninhas devem estar no estádio de desenvolvimento conforme tabela
acima
- Em plantas daninhas em estádios mais avançados de desenvolvimento, recomenda-se
o
emprego das maiores doses
a.i. = ingrediente ativo
Observações:
1) RAKER deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração
de 0,5% v/v.
I- ADJUVANTE: Óleo Mineral
II- FUNÇÃO: A adição de Óleo Mineral à calda de aplicação do RAKER diminui os
efeitos das condições adversas, como lavagem pela chuva, evaporação e deriva.
O Óleo Mineral promove uma melhor distribuição da calda sobre as superfícies
tratadas, diminui a tensão superficial e facilita a penetração do agrotóxico.
MODO DE APLICAÇÃO:
Com pulverizador tratorizado ou costal manual: usar uma barra com bicos tipo leque
(jato plano), aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por
hectare.
Classe de gotas: Calibrar o equipamento utilizado visando o Diâmetro Mediano
Volumétrico (DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão ASABE). O
tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e,
portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura
e eficiência do produto.
Bula_03_ RAKER
A aplicação na modalidade terrestre deve manter a distância mínima de 35
metros da divisa das áreas de vegetação natural.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Milho...............................................................60 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da
calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste
período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de
estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por
deficiência hídrica.
• Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com
presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação.
• A ocorrência de chuvas ou orvalho intenso até quatro horas após a aplicação do
produto poderá diminuir sua eficiência.
• Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
• Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos
cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar
em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
• Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e
escorrimento superficial (enxurrada).
• Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar
escorrimento superficial.
• Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas
conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da
cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado,
com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento
superficial (run-off).
• Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
• Respeitar o prazo de 60 dias para a semeadura das culturas de algodão e feijão,
em áreas que receberam aplicações de RAKER.
• Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
• Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou
reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula
para aplicação do herbicida.
• Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não
seja a planta infestante indicada nesta bula.
• Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO
Bula_03_ RAKER
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo
resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
um consequente prejuízo.
O produto herbicida RAKER é composto por TOLPIRALATE que apresenta
mecanismo de ação como inibidor da atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate
dioxygenase (HPPD), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os
problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o
controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de
Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Bula_03_ RAKER
Bula_03_ RAKER
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA
BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifício, e válvulas com a boca.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
permanência de pessoas e áreas de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
vestidos na seguinte ordem: macacão impermeável com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico
classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança
com proteção lateral; luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador
com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca;
óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Bula_03_ RAKER
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador
com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca;
óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das
luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/; óculos de
segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
• Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
retirados na seguinte ordem: óculo de proteção, avental, botas de borracha,
macacão, luvas de nitrila e respirador/máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Pode ser nocivo se inalado
Pode provocar danos aos olhos por exposição repetida ou
prolongada por via oral (Opacidade ocular e ceratite)
Suspeito de provocar câncer (Carcinoma de células
ATENÇÃO escamosas nos olhos de ratos machos).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (efeito na
função sexual e fertilidade, toxicidade renal e sobrevida de
filhotes) se ingerido.
Bula_03_ RAKER
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de
emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do
produto.
- Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos,
relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
- Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado.
- Olhos: Em caso de contato com os olhos, retire lentes de contato, se presentes.
Lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos, elevando as
pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
- Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e
avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR RAKER
(TOLPIRALATE)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Bula_03_ RAKER
Grupo químico TOLPIRALATE: Benzoilpirazol
Classe CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
toxicológica AGUDO.
Vias de Dérmica e inalatória.
exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são
esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos
EPIs apropriados.
Toxicocinética TOLPIRALATE: Em ratos, o TOLPIRALATE foi rapidamente
absorvido pela via oral, apresentando uma taxa de absorção de
aproximadamente 80% da dose de 3 mg/kg p.c. A concentração
máxima no plasma foi atingida dentro de 1 a 2 horas após a
administração oral. Após ser absorvida, a substância foi
altamente distribuída, concentrando-se principalmente no fígado e
nos rins sem apresentar potencial de acúmulo nos tecidos. O
TOLPIRALATE foi extensivamente metabolizado a um pequeno
número de metabólitos, sobretudo através da reação de
desalquilação com posterior conjugação ao ácido glicurônico. A
eliminação da substância ocorreu completamente dentro de 96
horas, tendo mais de 90% da dose excretada através de urina e
fezes. Os principais metabólitos identificados foram o TAT-834 e
o MT-2153. O tempo de meia-vida de eliminação do
TOLPIRALATE em ratos foi de 12 a 20 horas, variação registrada
conforme as doses testadas.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível.
Toxicodinâmica TOLPIRALATE: Não são conhecidos os mecanismos de
toxicidade em humanos. O TOLPIRALATE é um herbicida que
age por inibição da 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (4-HPPD)
de plantas e, nos mamíferos, essa enzima faz parte da via
metabólica da tirosina.
Assim, a inibição dessa via em alguns mamíferos pode causar
aumentos dos níveis da tirosina, provocando alterações oculares
como opacidade e ceratite. Embora a tirosinemia seja plausível
em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de
tirosina não são suficientes para causar efeitos adversos no
homem.
Sintomas e Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado
sinais clínicos em humanos.
Em estudos com animais de experimentação, o produto não
causou sinais clínicos de toxicidade ou irritação.
TOLPIRALATE: Não são conhecidos sintomas específicos em
humanos. Considerando os estudos conduzidos em animais de
experimentação, o TOLPIRALATE pode provocar irritação leve
nos olhos. Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda
decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer,
como:
Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar
irritação, com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação
do trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e
garganta.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar
irritação, com ardência e vermelhidão.
Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
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Sintomas e Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após
sinais clínicos exposição crônica em humanos.
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Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas
gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com
avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio
conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas,
botas e avental impermeáveis.
Tratamento Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito
espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou
em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são
conhecidos em caso de intoxicação por TOLPIRALATE. Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
quando a ingestão for recente e paciente ainda assintomático,
administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano
de idade).
- Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada
devido ao risco de aspiração. Somente cogitar a
descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em
uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a
alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse
ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato
respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia.
Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme
necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades
e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em
abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
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Tratamento – Exposição ocular:
cont. Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro
fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos.
Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas
tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de
lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido.
Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de
reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de
consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de
hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das TOLPIRALATE: Não são conhecidos.
interações
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-
722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
Telefones de Emergência da empresa:
ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.: (19) 3875-
7450 ou 0800-7010450 (PLANITOX LINE)
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
• DL50 dérmica em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
• CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste
(>2,74 mg/L).
• Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Após aplicação cutânea em coelhos, o
produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não
irritante à pele.
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• Corrosão/irritação ocular em coelhos: Após aplicação ocular em coelhos, o
produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não
irritante aos olhos.
• Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
• Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de
mutagenicidade in vitro (teste de Ames) ou no estudo de aberração
cromossômica in vivo (estudo de formação de micronúcleos).
Efeitos Crônicos:
• TOLPIRALATE: Em estudos de doses repetidas conduzidos em ratos, a
administração da substância pela via oral nas doses mais altas resultou em
efeitos hepáticos caracterizados pela hipertrofia das células do fígado e
alterações de parâmetros bioquímicos, além de hipertrofia das células do folículo
tiroideano e maior incidência de necrose de célula única nos ácinos pancreáticos.
Observou-se aumento da incidência de opacidade ocular e ceratite nos ratos,
efeitos que são decorrentes da tirosinemia induzida pela substância. Embora a
ocorrência de tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da
elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar tais alterações
oculares. Ainda em ratos, foi observada também deposição de hialina nos rins
dos machos, efeito que é limitado a essa espécie e gênero e, portanto, não é
relevante para humanos. Em cães, foi relatada a hipertrofia das células
tiroideanas e hepáticas, além de opacidade ocular e ceratite, em menor
magnitude e incidência do que nos ratos. Os efeitos observados em
camundongos limitaram-se às alterações hepáticas e nas células do folículo
tiroideano.
• Nos estudos conduzidos em longo prazo, os órgãos-alvo de toxicidade nos ratos
continuaram sendo os olhos, fígado, pâncreas, rins e a tiroide. No estudo de
carcinogenicidade em ratos, foi relatado um aumento na incidência de
carcinomas oculares. No entanto, considera-se que esse achado seja decorrente
da elevação dos níveis da tirosina, cujos efeitos são improváveis de ocorrerem no
homem. Em camundongos, não foi relatado aumento na incidência de qualquer
neoplasia. O TOLPIRALATE não apresentou potencial genotóxico in vitro e in
vivo. Dessa forma, conclui-se que a substância não é carcinogênica para
humanos.
• Em estudos conduzidos com ratos por duas gerações, o TOLPIRALATE não
alterou nenhum parâmetro relativo à reprodução dos animais. Nos estudos de
toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, conduzidos em ratos e coelhos, não
foram observadas malformações ou efeitos teratogênicos nos fetos. Não foram
relatados efeitos neurotóxicos nos estudos conduzidos em ratos.
Efeitos Adversos Conhecidos:
• Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos
adversos em humanos.
Sintomas de Alarme:
• Não são conhecidos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não
aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o
escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS PLANTAS NÃO ALVO
TERRESTRES:
-“PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES: ESTE PRODUTO
POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA PLANTAS
NÃO ALVO TERRESTRES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E
RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES.”
Aplicação Terrestre:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância
mínima de 35 metros da divisa das áreas de
vegetação natural.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico
(DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão
ASABE).
LIMITAÇÕES DE USO
Para os riscos às plantas não alvo terrestres associados ao escoamento superficial e
à deriva, deve-se considerar:
• Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
• Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou
reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas
em bula para aplicação do herbicida.
• Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando
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causar escorrimento superficial.
• Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas
conservacionistas do solo, com o plantio direto na palha e manutenção da
cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais
estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o
escorrimento superficial (run-off).
• Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48
horas.
• Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em
solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto
pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
• Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que
não seja a planta infestante indicada nesta bula.
• Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações
vizinhas.
• Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva
e escorrimento superficial (enxurrada).
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e as empresas ISK Biosciences do
Brasil Defensivos Agrícolas Ltda - Telefone da empresa: (19) 3875-7450.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas
e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
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• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente
identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de co2, pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPI’s –Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da
calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes
procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes
internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.