Radiant 100; Resource;
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Herbicida
flumicloraque-pentílico (ciclohexenodicarboximida) (100 g/L)

Informações

Número de Registro
4695
Marca Comercial
Radiant 100; Resource;
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
flumicloraque-pentílico (ciclohexenodicarboximida) (100 g/L)
Titular de Registro
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação não sistêmica pós-emergente.
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Soja
Indigofera hirsuta
anil (1); anil-roxo; anileira (1)
Soja
Melampodium perfoliatum
botão-de-cachorro; estrelinha (1); flor-amarela (1)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Tridax procumbens
erva-de-touro

Conteúdo da Bula

                                    RADIANT 100
                                                                   RESOURCE
                     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 04695

COMPOSIÇÃO:
Pentyl [2-chloro-5-(cyclohex-1-ene-1,2-dicarboximido)-4-fluorophenoxy]acetate
(FLUMICLORAQUE-PENTÍLICO)..........................................................................................100 g/L (10% m/v)
XILENO...............................................................................................................................600 g/L (60% m/v)
Outros ingredientes...........................................................................................................300 g/L (30% m/v)

                   GRUPO                                                  E                                         HERBICIDA
CONTEÚDO: vide rótulo
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação não sistêmica, pós-emergente
GRUPO QUÍMICO: Flumicloraque-pentílico: Ciclohexenodicarboximida
               Xileno: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I – Maracanaú/CE – CEP 61939-000 – Fone: (85) 4011-
1000 - SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011 - www.sumitomochemical.com -
CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Radiant Técnico – Registro MAPA nº 03595
Sumitomo Chemical Co., Ltd. - Oita Works, 2200, Tsurusaki, Oita-shi, Oita – 870-0106 - Japão
Dalian Sumika Chemphy Chemical Co. Ltd. - 488 Dongbei Street Haiqingdao, Economic and Development
Zone – 116600 - Dalian - China

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-760
- Uberaba/MG – Brasil - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Número de registro do estabelecimento/Estado -
IMA/MG nº 701-2530
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Bairro: Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 -
Sorocaba/SP – Brasil - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Número de registro de estabelecimento/Estado
CDA/CFICS/SP n° 008

Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. – Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I
– CE: 61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do
estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Rod. Sorocaba - Pilar do Sul, s/n, Km
122 - CEP: 18160-000 - Salto de Pirapora/SP – Brasil - CNPJ: 02.974.733/0010-43 - Número de registro do
estabelecimento/Estado - CDA/CFICS/SP nº 4153

                                     Nº do lote ou partida:
                                     Data de fabricação:                         VIDE EMBALAGEM
                                     Data de vencimento:

Avenida Wilson Camurça nº 2138 – Distrito Industrial I
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                                  Radiant-100_Resource_BL-Agrofit_2024-01-31_Rev10
                                                                                                                                Página 1 de 20
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
                                     SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                         INFLAMÁVEL 1-A
                                         Indústria Brasileira
  (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do
                              Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                                PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                               Radiant-100_Resource_BL-Agrofit_2024-01-31_Rev10
                                                                                                             Página 2 de 20
 INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURA, PLANTAS DANINHAS E DOSES:
RADIANT 100, RESOURCE trata-se de um herbicida pós-emergente, destinado ao controle de plantas
daninhas na cultura da Soja, em solo leve, médio e pesado e para a Desfolha de Algodão.

                     PLANTAS DANINHAS
                                                                                    Dose                          Nº
                       CONTROLADAS                         Estádio de                                Volume
   Cultura                                                                                                    Máximo de
                    (Nome Comum / Nome                     Aplicação                                 de calda
                                                                           p.c. L/ha       g i.a./ha          aplicações
                         Científico)
                                                          40 - 50% do
                                                                                                     Terrestre:
                 Desfolha de algodão                        algodão
                                                                                                     200 L/ha
                 (Gossypium hirsutum L.)                  desfolhado e       0,6             60                         1
                                                         80% de maçãs
                                                                                                     Aéreo: -
                                                            abertas
 ALGODÃO INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
         RADIANT 100, RESOURCE deve ser aplicado na cultura do algodão em uma única aplicação,
         somente quando as plantas de algodão apresentarem 40 - 50% de desfolha e 80% ou mais
         de maçãs abertas, sempre adicionando óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5%
         v/v (500 mL/100 L de água). Em condições normais, a absorção do produto dar-se-á em uma
         a duas horas após a aplicação.
                 Anileira
                                                                           0,6 - 0,9       60 - 90
                 (Indigofera hirsuta)
                 Apaga-fogo
                                                                             0,6             60
                 (Alternanthera tenella)
                 Falsa-serralha
                                                                           0,3 - 0,6       30 - 60
                 (Emilia sonchifolia)
                                                                                                   Terrestre:
                 Guanxuma
                                                                           0,4 - 0,6       40 - 60 150 a 250
                 (Sida rhombifolia)                                                                  L/ha
                 Trapoeraba                              2 – 4 folhas da
                                                                             0,6             60                         1
                 (Commelina benghalensis)                planta daninha
                 Bamburral
                                                                             0,6             60      Aéreo: 40
                 (Hyptis suaveolens)
                                                                                                       L/ha
                 Erva-de-touro
                                                                           0,6 – 0,9       60 -90
    SOJA         (Tridax procumbens)
                 Estrelinha
                                                                             0,6             60
                 (Melampodium perfoliatum)
                 Algodão voluntário
                                                                              0,6            60
                 (Gossypium hirsutum)
                 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
                 RADIANT 100, RESOURCE deve ser aplicado na cultura da soja em pós-emergência da cultura
                 e das plantas infestantes, em área total, com a cultura da soja no estádio vegetativo V2 a V4,
                 estando as plantas infestantes com 2 a 4 folhas. A maior eficácia herbicida com RADIANT
                 100, RESOURCE é obtida quando o produto é aplicado em plântulas em estádio ativo de
                 crescimento. Isso significa que o solo deve ter umidade e condições adequadas para o
                 crescimento das plantas. Em condições normais, a absorção do produto dar-se-á em uma a
                 duas horas após a aplicação.
                 Adicionar óleo mineral emulsificado na concentração de 0,2% v/v (200 mL/100 L de água).

Avenida Wilson Camurça nº 2138 – Distrito Industrial I
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                     Radiant-100_Resource_BL-Agrofit_2024-01-31_Rev10
                                                                                                                   Página 3 de 20
RADIANT 100, RESOURCE é indicado para o controle em pós-colheita de soqueira de algodão rebrotada
após roçada mecânica, conforme quadro abaixo:

  DESSECAÇÃO PÓS-COLHEITA PARA CONTROLE DE SOQUEIRA DE ALGODÃO REBROTADA APÓS ROÇADA
                                               MECÂNICA
                                                  Doses
           ALVO BIOLÓGICO
                                        Produto       Ingrediente Volume de calda       N° máximo
       (Nome Comum / Nome
                                       comercial          ativo           (L/ha)       de aplicações
              Científico)
                                         (L/ha)        (g i.a./ha)
          Soqueira de algodão                                        Terrestre: 100 –
                                        0,6 – 1,2       60 – 120                             1
       (Gossypium hirsutum L.)                                             200
 INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
 Aplicar 15 a 20 dias após a aplicação de produtos à base de 2,4-D, dê preferência associado a estes
 produtos, após a roçada mecânica dos restos culturais da cultura do algodoeiro, em pós-colheita,
 quando a maioria das plantas estiverem no início do rebrote (3 a 4 folhas com no mínimo 5cm de área
 foliar).
 Utilizar a dose maior em situações de rebrote mais avançado nas plantas de algodão, assim como,
 maior densidade de plantas rebrotadas na lavoura.
 Adicionar óleo mineral emulsificado na concentração de 0,5% v/v (500 mL/100 L de água).

MODO DE APLICAÇÃO:
RADIANT 100, RESOURCE deve ser deve ser diluído em água, aplicado via terrestre, através de
pulverizadores tratorizados de barra, autopropelidos, com pulverizador costal (manual ou motorizado) e
por via aérea conforme recomendações para as culturas.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas e baixo potencial de
deriva.
Verifique a regulamentação local do órgão de agricultura, saúde e meio ambiente, quanto a especificações
locais de aquisição e aplicação do produto, em complemento às instruções de uso constantes na bula e
rótulo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o
pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto,
seguido pelo óleo mineral (0,2% v/v para a cultura da soja e 0,5% v/v para a cultura do algodão), de acordo
com as doses recomendadas para as culturas. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do
pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

A calda preparada deverá ser aplicada obrigatoriamente no mesmo dia da preparação. Não deixar a
calda de pulverização no tanque e sem agitação por mais de 6 horas.

Equipamentos de aplicação:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e
calibrado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador
e ao meio ambiente.



Avenida Wilson Camurça nº 2138 – Distrito Industrial I
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                       Radiant-100_Resource_BL-Agrofit_2024-01-31_Rev10
                                                                                                     Página 4 de 20
Aplicação Terrestre:
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização, calibrando de forma a proporcionar perfeita
cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que
não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Equipamento Tratorizado
Pulverizadores de barra ou autopropelidos
Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento
montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam gotas grossas a muito
grossas para cobertura das plantas infestantes de maneira uniforme em toda a área.
Classe de gotas: Utilizar gotas grossa a muito grossa. Independente do equipamento utilizado, o tamanho
das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações
quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do
equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: Aplicar somente com pontas de pulverização tipo leque que produzam gotas
grossas a extremamente grossas, para a redução de deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR. Cabe
ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar
a ponta de pulverização mais adequada, observando sempre a classe de gotas indicadas (gotas grossas a
extremamente grossas), no intuito de evitar o efeito de deriva na aplicação, devendo sempre seguir
parâmetros técnicos para a cultura, equipamento e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: A altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma boa
sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante, não
ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto para altura da barra
de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a
menor possível, a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e
ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas de pulverização na barra de aplicação de forma a
permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 100 a 250 L/ha
Pressão: 30 – 70 psi ou lbf/pol²
Velocidade máxima de aplicação: 25 km/h

Aplicação aérea:
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições
constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre
consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e provida de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do
alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

Classe de gotas: Utilize gotas grossas a extremamente grossas. Independente do equipamento utilizado,
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o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o
maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as
orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as
orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: Utilizar preferencialmente, bicos de jato cônico vazio ou bicos de jato sólido com
discos de orifício compatíveis com o tamanho de gota a ser produzida e tipo de aeronave utilizada, sempre
utilizar a condição de ângulo de 0° (na direção do fluxo de ar). Use a ponta apropriada para o tipo de
aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. O operador deve ajustar os
fatores operacionais para obter uma gota grossa a muito grossa e entender que a velocidade de voo e a
pressão de trabalho são fatores primários no controle do tamanho de gota.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas. Use o menor número de bicos com a maior vazão
possível, e que proporcione uma cobertura uniforme. O comprimento da barra não deve exceder ¾ da
asa ou do comprimento do rotor - Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas/Meteorológicas: Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os
tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
• Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle.
Temperatura e Umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação.

Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador
durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
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criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento,
umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar.
Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de
equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar
uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições
meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e
cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne
se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia
as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume de
calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas de pulverização com vazão
maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta de pulverização. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use pontas de pulverização de vazão maior, ao invés de aumentar a pressão. Na maioria das pontas de
pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Aplicar somente com pontas de
pulverização que produzam gotas grossas a extremamente grossas, para a redução de deriva, tal como
pontas com INDUÇÃO DE AR.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem
ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem
de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto,
se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom
movimento vertical do ar.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da
limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.




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INTERVALO DE SEGURANÇA:
   Culturas      Intervalo de Segurança (dias)
     Soja                   30 dias
   Algodão                  5 dias

INTERVALOS DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Evitar aplicações em plantas com orvalho ou molhadas por chuvas, pois pode causar escorrimento e
  perda do produto com consequente redução de eficácia.
- Evitar aplicações em cultura com estresse hídrico, em dias com ventos fortes e nas horas mais quentes
  do dia.
- Utilizar o produto somente para as culturas e recomendações indicada.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- Não aplicar através de sistema de irrigação.
- Devido às características do produto, evitar que o mesmo atinja diretamente ou por deriva as espécies
  sensíveis ao herbicida.
- Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia
subsequente.
- Fitotoxicidade: Desde que seguidas as recomendações de uso, poderá ocorrer sintomas de
fitotoxicidade nos primeiros dias após a aplicação, porém sem impacto na produtividade na cultura da
Soja.
- Não é recomendado a utilização de aeronaves remotamente controladas (drones) para aplicação de
RADIANT 100, RESOURCE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo,
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  quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
  para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
  informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
  Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
  br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).


                  GRUPO                                  E                          HERBICIDA

O produto RADIANT 100, RESOURCE é composto por FLUMICLORAQUE-PENTÍLICO, que apresenta
mecanismo de ação dos inibidores da Protox, pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).




DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas; avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Produto extremamente irritante para os olhos
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidro-repelente com mangas
  compridas ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente passando por cima do punho das luvas e as
  pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
  combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com
  proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
  manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
   sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
   melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidro-repelente com mangas
   compridas ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente passando por cima do punho das luvas e as
   pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
   contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
   árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
   em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
  final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
  após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
  evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
  Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: macacão de algodão hidro-
  repelente com mangas compridas ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente, botas de borracha,
  máscara e luvas de nitrila.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
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- Em ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                Pode ser nocivo se inalado
                                                Provoca irritação à pele
                                                Provoca lesões oculares graves



                          PERIGO                Xileno
                                                Pode prejudicar a fertilidade ou o feto
                                                Provoca danos aos órgãos (sistema respiratório, SNC) por
                                                exposição repetida ou prolongada
                                                Pode provocar sonolência ou vertigem




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-las.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. em caso de contato, tire a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico.


                                       INTOXICAÇÕES POR RADIANT 100, RESOURCE
                                               INFORMAÇÕES MÉDICAS
 Grupo químico:       Flumicloraque-pentílico: Ciclohexenodicarboximida.
                      Xileno: Hidrocarboneto aromático
 Classe toxicológica: Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
 Vias de Exposição    Oral, inalatória, ocular e dérmica.
 Toxicocinética:      Flumicloraque-pentílico: Em ratos, o flumicloraque-pentílico é rapidamente
                      absorvido e eliminado; após 48 horas, 92,7 a 97,8% da radioatividade administrada
                      foi recuperada na urina e nas fezes. A acumulação de resíduos radiomarcados nos
                      tecidos foi muito baixa, com quantidades detectáveis observadas apenas nos rins
                      e no fígado. A transformação metabólica primária envolve a desesterificação em
                      um derivado do ácido fenoxiacético. Em reações posteriores, os resíduos
                      desesterificados podem ser clivados da porção imida ou sofrer uma série de
                      reações de hidroxilação e/ou sulfonação.

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                   Xileno: É um hidrocarboneto aromático conhecido pelos efeitos sistêmicos e
                   narcóticos produzidos pela intoxicação, especialmente através da exposição
                   inalatória. Devido a suas propriedades lipofílicas, é rapidamente absorvido por
                   todas as vias de exposição, rapidamente distribuído pelo corpo e, se não
                   metabolizado, é eliminado pelo trato respiratório. Em humanos, estima-se que a
                   absorção seja superior a 50% pelo trato respiratório e de 90% pela via oral. A
                   absorção dérmica é menor, de aproximadamente 1-2% da quantidade absorvida
                   pelos pulmões. Após exposição humana inalatória, a retenção nos pulmões é de
                   aproximadamente 60% da dose inalada. É eficientemente metabolizado no fígado
                   por oxidação do grupo metil e conjugação com glicina resultando em ácido
                   metilhipúrico. Mais de 99% do xileno foi excretado na urina nas primeiras 24 horas
                   como ácido metilhipúrico. Apenas pequena parte do xileno se converte em xilenol
                   por hidroxilação aromática. Xileno não apresenta bioacumulação significativa no
                   ser humano, porém, pela sua propriedade lipofílica, pode ser retido brevemente
                   nos tecidos graxos e sua eliminação é mais lenta nos obesos.
 Toxicodinâmica    Flumicloraque-pentílico: O flumicloraque-pentílico é um herbicida cujo modo de
                   ação é através do acúmulo de porfirinas levando a peroxidação lipídica da
                   membrana, o que leva a danos irreversíveis à função e estrutura da membrana de
                   plantas suscetíveis. Em humanos, não são conhecidos os mecanismos específicos
                   de toxicidade do flumicloraque-pentílico.
                   Xileno: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem conhecidos.
                   Devido à propriedade lipofílica, o xileno interfere com a integridade da membrana
                   celular, responsável pelos efeitos irritantes e alteração das funções neuronais. Os
                   efeitos anestésicos não são bem entendidos, mas provavelmente são associados à
                   intercalação do xileno nas membranas celulares, alterando suas propriedades e
                   assim, afetando a transmissão dos impulsos nervosos. O mecanismo poderia ser
                   por alteração do ambiente lipofílico onde as proteínas da membrana funcionam
                   ou por interação direta da conformação hidrofóbica/hidrofílica das proteínas na
                   membrana neuronal. Outro mecanismo proposto é que altas concentrações de
                   xileno no cerebelo poderiam incrementar a liberação de GABA e/ou estimular a
                   função do receptor do GABA, o que poderia explicar os efeitos sobre a
                   coordenação motora. Exposição aguda e subaguda de ratos a p-xileno (não para
                   outros isômeros) pela via inalatória causou a morte das células ciliadas cocleares
                   e perda da audição. Em outros estudos observou-se alteração nos níveis de
                   neurotransmissores e na composição lipídica no cérebro. Não se sabe se esses
                   efeitos são produzidos diretamente pela substância ou são secundários à
                   depressão do sistema nervoso central (SNC). Alguns experimentos demonstraram
                   inibição das enzimas microssomiais pulmonares, mas não se conhece o mecanismo
                   que leva a esse efeito. Xileno é tóxico ciliar e coagulante do muco do trato
                   respiratório.
 Sintomas e sinais Flumicloraque-pentílico: Não tem para humanos
 clínicos:         Xileno:
                   Toxicidade aguda
                   Inalatória: Irritação nas vias aéreas e ocular, pneumonia, edema e hemorragia
                   pulmonar e efeitos sistêmicos (via mais frequente de intoxicação).
                   Oral: Irritação das mucosas e odinofagia.
                   Ocular: Irritação, queimadura e conjuntivite.
                   Dérmica: Dermatite, exantema, queimaduras e bolhas {especialmente quando a
                   exposição é prolongada) (crianças são mais vulneráveis).
                   Toxicidade sistêmica: Exposição aguda a altas concentrações de xileno pode causar
                   efeitos no SNC. Em estudos em voluntários humanos, causou leve deterioração da
                   visão, da função sensorial, motora, vestibular e do processamento de informação

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                                após níveis de exposição de 200 a 300 ppm, durante 4 horas. Intoxicações pesadas
                                podem causar efeitos no SNC (alterações do EEG, confusão, ataxia, tremores,
                                coma, nistagmo, amnésia, convulsões), arritmias ventriculares, edema pulmonar,
                                desequilíbrio hidroeletrolítico, alterações gastrointestinais com ou sem
                                hemorragia, anemia, insuficiência respiratória, hepática e renal. Pode ocorrer
                                óbito. A recuperação é completa nos casos não fatais. Tem-se relatado caso de
                                tentativa de suicídio com injeção de xileno via intravenosa que causou graves
                                lesões, mas a recuperação foi total.
                                Toxicidade crônica: Há evidências que sugerem que a exposição moderada a xileno
                                cause efeitos crônicos no SNC (tonturas, perda de memória, cefaleia, tremores,
                                irritabilidade), fraqueza, anorexia, náusea, sede, alterações hepáticas, bronquite
                                crônica, insuficiência renal e anemia.
                                Em trabalhadores de laboratórios expostos repetidas vezes foram descritos:
                                cefaleia, dor torácica, anormalidades eletrocardiográficas, dispneia, cianose de
                                mãos, leucopenia, mal-estar, deterioração da função pulmonar e confusão. Têm
                                sido reportadas alterações no EEG, amnésia, confusão e nistagmo nos
                                sobreviventes de intoxicação aguda. As mulheres podem sofrer alterações nos
                                ciclos menstruais. Trabalhadoras expostas ao xileno (frequentemente em
                                combinação com outros solventes), em concentrações que periodicamente
                                ultrapassem os limites de exposição, também se viram afetadas por alterações
                                durante a gravidez, hemorragia durante o parto e infertilidade. Xileno não é
                                genotóxico ou mutagênico. Não é considerado carcinogênico para humanos. é
                                suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento.
 Diagnóstico:                   Flumicloraque-pentílico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da
                                exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Tratar o paciente
                                imediatamente se apresentados sinais indicativos de intoxicação aguda, como
                                síndrome sedativo-hipnótica, opioide, colinérgica, anticolinérgica, adrenérgica,
                                serotoninérgica e/ou extrapiramidal.
                                Xileno: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                                ocorrência de quadro clínico compatível. Para intoxicações por xileno, o teste de
                                dosagem do ácido metilhipúrico na urina (biomarcador) é importante para avaliar
                                a exposição ao composto.
 Tratamento:                    Flumicloraque-pentílico: Antídoto: não há antídoto específico.
                                Tratamento: Remoção da fonte de exposição e descontaminação do paciente.
                                Manutenção das funções vitais através de tratamento sintomático e de suporte
                                realizado de acordo com o quadro clínico, com atenção especial para as vias
                                respiratórias e de aspiração.
                                Medidas de descontaminação:
                                Exposição Oral: Não provocar vômito. Evitar aspiração de secreções. Proceder
                                com tratamento sintomático e de suporte vital, bem como monitoramento
                                cardíaco e respiratório, conforme necessário. Em caso de grande quantidade
                                ingerida, que tenham ocorrido recentemente (dentro de até 2 horas) e em caso
                                envolvendo agentes que diminuem o trânsito intestinal, recomenda-se lavagem
                                gástrica seguida da administração do carvão ativado, conforme orientação de
                                especialista capacitado.
                                Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
                                bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio umidificado e auxilie na ventilação.
                                Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais persistirem.
                                Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
                                salina 0,9%, à temperatura ambiente, sempre da região medial do olho para a
                                região externa, por pelo menos 5 minutos. Assegure que não haja partículas


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                                remanescentes na conjuntiva. Encaminhar o paciente para um especialista caso os
                                sinais persistirem.
                                Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                                água em abundância, contemplando também unhas, dobras cutâneas e cabelo.
                                Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais persistirem.
                                CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração
                                boca-boca em caso de ingestão do produto e utilizar equipamento intermediário
                                de reanimação manual (Ambú) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
                                atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                                descontaminação, deverá usar equipamentos de proteção, como luvas, avental
                                impermeável, óculos e máscara, evitando sua contaminação com o agente tóxico.
                                Xileno: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
                                adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas
                                concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação. Utilizar
                                luvas e avental durante a descontaminação.
                                1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
                                cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
                                2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
                                água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
                                3. Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de
                                consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão
                                ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos,
                                e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão
                                ativado para 240 mL de água.
                                4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis,
                                se necessário através de intubação orotraqueal, aspirar secreções e oxigenar.
                                Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória
                                repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência
                                ventilatória, se necessário.
                                Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar
                                pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no mínimo
                                24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
                                Específico e antídotos: a administração de Atropina só deverá ser realizada na
                                vigência de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver
                                assintomático.
                                Atropina - agente antimuscarínico - é usada para reverter os sintomas
                                muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque
                                (adultos), e 0,05 mg/kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10
                                minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm
                                a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/mL. O parâmetro para a manutenção ou
                                suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta pulmonar
                                indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase
                                hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca
                                seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a
                                dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais.
                                A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização.
                                Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e
                                oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente
                                atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição,
                                secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e consequente
                                depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter


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                                a monitoração e tratamento sintomático. É indicado supervisão do paciente por
                                pelo menos 48 horas.
                                Oximas-Pralidoxima: é um antídoto específico para organofosforados. Sua ação
                                visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de
                                sangue heparinizado prévia à sua administração, para estabelecimento da
                                efetividade do tratamento. Age em todos os sítios afetados (muscarínicos,
                                nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática.
                                Dose de ataque - Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM
                                ou SC em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico,
                                podendo ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não
                                ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/Kg
                                preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/Kg/min).
                                Deve ser iniciada nas primeiras 24 h, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada
                                mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrerem convulsões, o
                                paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação médica.
 Contraindicações:              Flumicloraque-pentílico: A indução do vômito é contraindicada em razão do
                                risco de aspiração e de pneumonite química.
                                Xileno: A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas. O vômito é
                                contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. Aminas adrenérgicas só
                                devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de
                                hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e
                                reserpina).
 Efeitos das                    Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
 interações                     potencializadores relacionados ao produto.
 químicas:
                                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                          tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
                                Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) -
                                                                     ANVISA/MS
                                   As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                  Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
                                  Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
 ATENÇÃO
                                                           Vigilância Sanitária (NOTIVISA).
                                                      Telefones de Emergência da empresa:
                                                Toxiclin (emergência toxicológica): 0800-014-1149
                                   SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.: (85) 4011-1000
                                                   SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
                                        Endereço Eletrônico da Empresa: www.sumitomochemical.com
                                          Correio Eletrônico da Empresa: sac@sumitomochemical.com

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide quadro acima, itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 5.200 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em coelhos: maior que 5.000 mg/Kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 5,51 mg/L de ar.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Provoca irritação à pele. Em contato com a pele de coelhos foi
observado eritema bem definido com edema muito leves, reversível até o 7 dia, baseado em dados de
estudos.

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Corrosão/irritação ocular em coelhos: Provoca lesões oculares graves. Causou opacidade da córnea e
“pannus” em 1 dos 3 animais testados.
Sensibilização cutânea: O produto não é sensibilizante
Sensibilização respiratória: dado não disponível
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico

Efeitos crônicos:
Em ratos, o rim foi o órgão-alvo em doses elevadas. A administração prolongada de flumicloraque em
doses elevadas a ratos fêmeas resultou em incontinência urinária, aumento do consumo de água,
aumento do volume de urina e aumento do peso dos rins, enquanto em ratos machos foi observado
aumento de células epiteliais escamosas no sedimento urinário, aumento do volume de urina e aumento
do peso dos rins. Em estudos de toxicidade no desenvolvimento, o flumicloraque-pentílico não causou
toxicidade no desenvolvimento de fetos de ratos e coelhos. Em estudo de reprodução de duas gerações
em ratos, os parâmetros reprodutivos não foram afetados quando o flumicloraque-pentílico foi
administrado a ratos machos e fêmeas, entretanto, a nefropatia foi evidente após a administração de
doses elevadas para ratos machos. Em estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos, o
flumicloraque-pentílico não apresentou potencial carcinogênico. Com base nos resultados dos estudos de
genotoxicidade, não se espera que o flumicloraque-pentílico seja genotóxico. Não houve evidência de
neurotoxicidade em nenhum dos estudos realizados, portanto, não se espera que o flumicloraque-
pentílico seja neurotóxico.


 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( X ) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para olhos de mamíferos.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
  de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
  animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.




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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
    outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
- Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA
    QUÍMICA S.A. - Telefone de Emergência: (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
    ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
    pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
    mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução
    e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
    coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
    indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
    órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
    quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do
    vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
   EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
  de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
   esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
  vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
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-   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
-   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
-   Faça essa operação três vezes;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
  procedimentos:
-   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
-   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
  boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
  direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.




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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.




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