Racio
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Informações
Número de Registro
0816
Marca Comercial
Racio
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Conteúdo da Bula
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
BULA
RACIO®
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o No 0816
COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ........................................ 750,00 g/kg (75,00 % m/m)
Silicato de Aluminio (CAULIM) .............................................................................. 227,00 g/kg (22,70% m/m)
Outros Ingredientes ...............................................…………………….................... 23,00 g/kg (2,30 % m/m)
GRUPO 1B INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida sistêmico, de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel em Água (SP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Avenida Filomena Cartafina, N°22335 – Quadra 14 Lote 05 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba - MG CNPJ:09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 SAC.: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) Importador do produto técnico e do produto formulado
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO OURO FINO – Registro MAPA N°9113
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai Ditrict, Ningbo, Zhejiang Province,
315040 – China
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological, Development Zone Xinyi, Jiangsu – China
LION AGREVO (NANTONG) CO., LTD
Forth Yangkou Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone,
Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province - China
ACEFATO TÉCNICO UPL – Registro MAPA N°3709
SUPERFORM CHEMISTRIES LIMITED
Unit. II, 3405/6, GIDC, Ankleshwar, Dist. Bharuch, 393002, Gujarat - India
ACEFATO TÉCNICO SABERO – Registro MAPA N° 7610
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Plot n°2102, GIDC, Sarigam, 395155, Valsad District, Gujarat State - India
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA N° 1418
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
No. 93 East Beijing Road, Jingzhou City, 434001 - China
ADAMA LTD. (PLANTA 2)
Nº 16 Hongtang Road Jingzhou Development Zone, Jingzhou City – China
ACEFATO TÉCNICO GSP – Registro MAPA N° 9819
GSP CROP SCIENCE LIMITED.
Unit 1 - Plot Nº 100-103 G.V.M.M., Industrial Estate Odhav, 38241,5, Ahmedabad, Gujarat - Índia.
ACEFATO TÉCNICO RL – Registro MAPA N° TC00920
RALLIS INDIA LIMITED
Plot D-26 (MIDC), Lote Parshuram Taluka-Khed, Dist. Ratnagiri Lote, Maharashtra, Índia
FORMULADOR / MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Avenida Filomena Cartafina, N°22335 – Quadra 14 Lote 05 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-750 - Uberaba -
MG CNPJ:09.100.671/0001-07
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
Tel.: (16) 3518-2000 Fax: (16) 3518-2251 SAC.: 0800 941 5508
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A
Rua Igarapava, N° 599, Distrito Industrial III, CEP 38044-755 - Uberaba – MG CNPJ 23.361.306/0001-79 IMA N°
2.972
MICRO SERVICE INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA.
Rua Minas Gerais, 310, CEP 09941-760 – Diadema – SP CNPJ: 43.352.558/0001-49 SAA n° 204.159/90
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122 – Campo Largo
CEP 18160-000 Salto de Pirapora - São Paulo – CNPJ: 02.974.733/0010-43
Número de registro do estabelecimento/Estado: 4153-CDA/SP
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A
Rod. Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água, CEP 18120-970, Mairinque/SP - CNPJ:
47.226.493/0001-46.
Número de registro do estabelecimento/Estado: 31-CDA/SP
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai Ditrict, Ningbo, Zhejiang Province,
315040 – China
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu-China
JIANGSU LIONCHEM CO., LTD
N° 16, Haibin Second Road, Chemical Industry Park of Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong
County, Jiangsu- China.
No do lote ou da partida :
Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento :
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA E A CARTILHA INFORMATIVA PARA
A COMPLEMENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O ACEFATO E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – III Produto Perigoso ao Meio
Ambiente
Cor da faixa: Azul intenso
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
RACIO® é um inseticida sistêmico do grupo químico organofosforado, com ação por contato e ingestão. O
mecanismo de ação do RACIO® está relacionado a inibição da acetilcolinesterase (AChE), que tem ação de
degradar o neurotransmissor da Acetilcolina (ACh), resultando no acúmulo de acetilcolina na sinapse, causando
hiperexcitabilidade, transmissão continua e descontrolada de impulsos nervosos, há uma paralisação dos
músculos impedindo a respiração e provocando a morte devido à ausência de oxigênio no cérebro. É indicado
para aplicação foliar no controle de pragas da parte aérea das culturas indicadas conforme quadro abaixo:
CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, ÉPOCA DE APLICAÇÃO, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES
E VOLUME DE CALDA:
Pragas Doses Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1 (L.ha-1)
-1
(Nome cientifico) (g i.a.ha )
Pulgão,
0,75 – 1,0
Pulgão-das-inflorescências
(562,5 – 750)
(Aphis gossypii)
Ácaro-rajado
(Tetranychus urticae) 0,5 – 0,75
Tripes (375 – 562,5)
(Frankliniella schultzei)
300 - 400
Lagarta-das-maçãs 1,0 – 1,5
Algodão
(Heliothis virscens) (750 – 1.125)
Tripes-do-prateamento,
Tripes-do-amendoim
(Caliothrips brasiliensis) 0,4 – 0,5
(300 – 375)
Curuquerê
(Alabama argillacea)
Helicoverpa, 0,8 – 1,2
300
(Helicoverpa armigera) (600 – 900)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se
necessário, de acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Tripes-do-prateamento,
Tripes-do-amendoim
(Caliothrips brasiliensis)
Tripes-do-bronzeamento 0,4 – 0,5
(Enneothrips flavens) (300 – 375)
Amendoim 300 - 400
Cigarrinha
(Empoasca spp.)
Lagarta-do-pescoço-vermelho 0,5 – 1,0
(Stegasta bosquella) (375 – 750)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle.
Número: Apenas 01 aplicação por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Não se aplica.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Pulgão-verde,
Pulgão-verde-claro
(Myzus persicae)
Pulgão-das-solanáceas,
0,4 – 0,6
Pulgão-verde-escuro 400 - 600
(300 – 450)
(Macrosiphum euphorbiae)
Batata Cigarrinha-verde,
Cigarrinha
(Empoasca kraemeri)
Traça-da-batatinha
(Phthorimaea operculella) 0,75 – 1,5
750 - 1500
Lagarta-militar (562,5 – 1.125)
(Spodoptera frugiperda)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se
necessário, de acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 03 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Cochonilha-pardinha
(Selenaspidus articulatus)
Cochonilha-raiz,
Cochonilha-parlatoria
(Parlatoria pergandii) 1,0 – 1,5
Citros 2000
Cochonilha-de-placa, (750 – 1.125)
Cochonilha-orthezia
(Orthezia praelonga)
Bicho-furão
(Ecdytolopha aurantiana)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se
necessário, de acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Lagarta-enroladeira-das-folhas,
Lagarta-do-feijão
(Hedylepta indicata) 0,5 – 1,0
Feijão 300 - 400
(375 – 750)
Vaquinha-verde-amarela
(Diabrotica speciosa)
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
Tripes-do-prateamento,
1,0
Tripes-do-amendoim
(750)
(Caliothrips brasiliensis)
Mosca-branca
(Bemisia tabaci)
0,2 – 0,5
Cigarrinha-verde, (150 – 375)
Cigarrinha
(Empoasca kraemeri)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle.
Número: Apenas 01 aplicação por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Não se aplica.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Pulgão,
0,25
Melão Pulgão-das-inflorescências 400
(187,5)
(Aphis gossypii)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se
necessário, de acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 03 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Pulgão-do-milho
(Rhopalosiphum maidis) 0,8 – 1,0
Percevejo-barriga-verde (600 – 750)
Milho 150 - 200
(Dichelops melacanthus)
Cigarrinha-do-milho 1,0
(Dalbulus maidis) (750)
Época, número e Intervalo de aplicação
Pulgão-do-milho
Época: O tratamento deve ser iniciado quando for observada a presença da praga (colônias) nos
cartuchos das plantas jovens, no pendão e na bainha das folhas superiores e repetir, se necessário, de
acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
Percevejo-barriga-verde
Época: O tratamento deve ser iniciado quando for encontrado 1 percevejo em 10 plantas consecutivas,
amostradas na linha da cultura. Intensificar o monitoramento da praga nos primeiros dias após a
emergência das plantas, principalmente, em áreas adjacentes e lavouras de soja próximo ao período de
colheita pois pode ocorrer migração dos percevejos provenientes dessas áreas.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 07 dias entre as
aplicações.
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
Cigarrinha-do-milho
Época: Aplicar no início do desenvolvimento da cultura, quando for constatada a presença de cigarrinha –
do-milho. Nas áreas onde existe o cultivo de milho nas adjacências, em estagios de desenvolvimento
mais avançados, intensificar o monitoramento da praga, pois poderá ocorrer migração de cigarrinhas
provenientes dessas áreas.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 07 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Lagarta-da-soja
(Anticarsia gemmatalis) 0,75 – 1
200 - 300
Percevejo-da-soja (562,5 – 750)
(Nezara viridula)
Lagarta-mede-palmo,
0,2 – 0,5
Falsa-medideira-da-couve
(150 – 375)
(Trichoplusia ni)
Percevejo-verde-pequeno
(Piezodorus guildinii)
0,8 – 1,0
Broca-das-axilas, (600 – 750)
Broca-das-vagens
(Epinotia aporema)
Soja
Percevejo-marrom 1
(Euschistus heros) (750)
300 - 400
Tripes,
Tripes-do-feijoeiro
(Caliothrips phaseoli)
Tripes 0,5
(Frankliniella rodeos) (375)
Tripes
(Frankliniella schultzei)
Lagarta-do-feijão,
0,6 – 1
Lagarta-enroladeira-das-folhas
(450 – 750)
(Hedylepta indicata)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se
necessário, de acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Pragas Doses
Volume de calda
CULTURAS Nome comum Kg p.c.ha-1
(L.ha-1)
(Nome cientifico) (g i.a.ha-1)
Pulgão-verde,
Pulgão-verde-claro
(Myzus persicae) 1
Pulgão-das-solanáceas, (750)
Tomate Industrial Pulgão-verde-escuro 500 – 750
(Macrosiphum euphorbiae)
Tripes 0,5 – 0,75
(Thrips palmi) (375 – 562,5)
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
Vaquinha-verde-amarela
(Diabrotica speciosa)
Larva-minadora,
Mosca-minadora
(Lyriomyza huidobrensis)
Broca-grande-do-fruto,
Broca-grande-do-tomate
(Helicoverpa zea) 0,75 – 1
750 - 1000
(562,5 – 750)
Ácaro-vermelho
(Tetranychus evansi)
Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se
necessário, de acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 03 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de
pragas mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada
aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
MODO APLICAÇÃO:
Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta
bula, respeitando os níveis de controle recomendados. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a
melhor cobertura da cultura.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL OU MANUAL
Aplicação terrestre:
RACIO® deve ser aplicado em pulverização terrestre, com pulverizador tratorizado (barra ou turboatomizador) ou
autopropelido, equipados com pontas que produzam gotas de classe média a grossa, utilizando volume de calda
recomendado para cada cultura, procurando obter pulverizações com cobertura uniforme da parte aérea das
plantas. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo em toda a sua extensão,
estar na mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura. Mantenha a agitação do tanque
e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e
sobreposição de faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas.
Preparo da calda: RACIO® é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com
a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser colocada
diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1. Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado;
2. Iniciar agitação no tanque;
3. Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se
dissolverá rapidamente;
4. Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada;
5. Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a
boa mistura.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente
após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de
depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas,
somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis
de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
produto;
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
BULA RACIO_ATUAL_21.01.2025_V.11
3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxágue
completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
4. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
legislação Estadual ou Municipal.
Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas,
áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as
restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de pulverização e
ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar
Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro
de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de
culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da
cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações
forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento,
Temperatura, e Inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades
práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
cobertura uniforme, reduzindo a exposição de gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer
nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de
equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento
forte, acima de 16 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com
os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas
ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina
no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo
movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente
dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade Relativa do ar: mínima de 50%.
Velocidade do vento: 3 a 10 km/hora.
O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o
número máximo de aplicações de o intervalo de segurança determinados nessa bula.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão.............................. 21 dias
Amendoim..........................14 dias
Batata................................. 21 dias
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Citros.................................. 28 dias
Feijão.................................. 14 dias
Melão.................................. 14 dias
Milho................................... 35 dias
Soja...................................... 21 dias
Tomate................................ 35 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Quando utilizado conforme as recomendações da bula, RACIO® não causa fitotoxicidade às culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposições
aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação de calda, durante aplicação, após a aplicação, no descarte das
embalagens e no atendimento dos primeiros socorros,
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida RACIO® pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do RACIO® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar RACIO® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de RACIO® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do RACIO®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
ORGANOFOSFORADOS não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do RACIO® ou outros produtos do Grupo 1B
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
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• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Manejo Integrado de Pragas
Incluir outros métodos de controle de pragas, além do controle químico (Ex.: Controle cultural, biológico, varietal,
comportamental e genético) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e
apropriado. Para o sucesso dos programas de manejo integrado de pragas é importante conhecer a taxonomia,
biologia e ecologia da praga a ser manejada, bem como realizar o seu monitoramento em todas as fases de
desenvolvimento (ovos, larvas, ninfas, pupas e adultos). O monitoramento fornece as informações necessárias
para a escolha do método de controle mais adequado, de acordo com o nível de ação pré-estabelecido. Outro
fator importante é conhecer as condições ambientais adequadas para o funcionamento de cada método,
garantindo o sucesso do seu emprego.
AVISO AO USUÁRIO:
RACIO® deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações de bula/rótulo. A OURO FINO
QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não
recomendado especificamente pela bula/rótulo. Recomendamos a leitura da Cartilha Informativa que acompanha
o produto de forma complementar as informações da bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O
usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
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MINISTÉRIO DA SÁUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO E PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO
COSTAL OU MANUAL
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
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do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR RACIO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico ACEFATO: organofosforado; CAULIM: silicatos.
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando a
indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Acefato: Em ratos, o acefato foi rapidamente absorvido pela via oral e uniformemente
distribuído nos tecidos. No fígado, apenas uma pequena fração do acefato foi
biotransformado, sendo a maior parte excretada na forma inalterada. A eliminação ocorre
principalmente pela urina (em média 90%), com uma pequena porção sendo eliminada
pelas fezes (1%) e dióxido de carbono (5-9%). A meia-vida do acefato varia muito, sendo
que, pela via oral, é eliminado entre 3,5 a 6,6 horas.
O acefato não apresentou potencial de bioacumulação nos tecidos de ratos.
Caulim: não é absorvido pelas membranas mucosas (trato gastrointestinal e trato
respiratório) nem pela via dérmica. Dessa forma, não penetra na circulação sanguínea e
não ocorre distribuição para os tecidos. Não ocorre biotransformação.
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Toxicodinâmica Acefato: o acefato inibe a enzima acetilcolinesterase, o que impede a degradação do
mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Disso
resulta uma hiperestimulação de células musculares, glandulares, ganglionares, do sistema
nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático) e
nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) e do sistema nervoso central (SNC). O
metabólito metamidafós apresenta maior potencial de inibição da acetilcolinesterase,
entretanto, é formado em pequena fração.
Caulim: o principal efeito adverso do caulim é a pneumoconiose fibrogênica, uma reação
pulmonar decorrente da inalação de material particulado que leva à fibrose intersticial do
parênquima pulmonar.
Sintomas e sinais clínicos Acefato: o acefato é um inibidor da enzima acetilcolinesterase. Os sintomas de intoxicação
podem surgir em poucos minutos ou em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos
sintomas depende da toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de
biotransformação e da frequência de exposição à substância e de exposições prévias a
outros inibidores da colinesterase.
SINTOMAS DE ALARME: diarreia, incontinência urinária, miose, broncospasmo,
broncorreia, êmese, lacrimejamento, salivação e sudorese.
Exposição cutânea: em contato com a pele, o acefato pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, o acefato pode causar irritação no trato
respiratório e efeitos colinérgicos devido a inibição da enzima acetilcolinesterase. O quadro
clínico é constituído por efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso central.
- Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou parassimpaticomimética):
hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito,
diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão
borrada, bradicardia, cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar
desidratação e hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
- Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial, mialgia,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade.
Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte por parada respiratória.
Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito
muscarínico.
- Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental,
ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
Sindrome intermediária: A síndrome intermediária ocorre de 12 horas a 7 dias após a
exposição e é caracterizada pelo aparecimento de fraqueza muscular proximal e paralisia
dos nervos cranianos, sem alterações sensitivas. Podem ocorrer sintomas como dificuldade
para respirar, movimentar o pescoço e levantar a cabeça, oftalmoparesia, movimentos
oculares lentos, dificuldade para deglutir, fraqueza das extremidades, arreflexia e paralisia
da musculatura respiratória.
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Polineuropatia tardia: Aparece de 6 a 21 dias após a exposição, os sintomas incluem dores
musculares, fraqueza distal progressiva, ataxia e diminuição dos reflexos tendinosos,
seguidos de paralisia flácida, espaticidade, quadriplegia, perda da sensibilidade, sensação
de queimação e formigamento. Em casos mais graves pode progredir para paralisia
completa, problemas respiratórios e morte.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar vermelhidão, dor, constrição na
pupilar e visão turva.
Exposição oral: a ingestão pode provocar salivação excessiva, náusea, vômito, cólicas
abdominais e diarreia e também podem ocorrer efeitos colinérgicos devido a inibição da
enzima acetilcolinesterase conforme descrito no item “exposição inalatória”.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
humanos.
Caulim:
Exposição cutânea: em contato com a pele, o caulim pode causar irritação mecânica com
ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação de poeiras ou névoas de caulim pode causar irritação
mecânica no trato respiratório.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o caulim pode causar irritação mecânica com
ardência e vermelhidão.
Exposição crônica: a exposição ocupacional prolongada ao pó de caulim pode afetar os
pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose fibrogênica) e alteração da função
pulmonar.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível,
associado ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda em 25% ou mais de sua
atividade original indica exposição recente importante. Queda de 50% é geralmente
associada à exposição intensa. É importante ressaltar que a atividade colinesterásica varia
fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo para outro. A identificação das substâncias
e seus metabólitos no sangue e urina podem evidenciar exposição, mas não é facilmente
realizável. Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia,
creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria, ECG
(prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema pulmonar e aspiração).
Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado com outros agentes
químicos, o que pode alterar ou potencializar os efeitos tóxicos observados no quadro
clínico.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas
à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial
e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
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Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância
em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado após exposição
recente e em grandes quantidades. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão
ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação
do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e
auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
ANTÍDOTO:
Atropina – antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os efeitos
nicotínicos. Dose de 2,0 – 5,0 mg em fase ataque (adultos), e 0,03 a 0,05 mg/kg (crianças),
aplicada via intravenosa, a cada 5-10 minutos, até conseguir manter a atropinização.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia ou na
reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do
desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de intoxicação
atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia).
Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24
horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a
atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente
pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas, com
monitoramento cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados
pode ser comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de
broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da musculatura respiratória e
consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. A administração de atropina só
deverá ser realizada na vigência de sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) – A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é importante
na regressão dos efeitos nicotínicos e da Síndrome Intermediária, mas ela não age sobre os
efeitos muscarínicos. A pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de
descontaminação importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para
ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em
intoxicações por compostos lipossolúveis. Concentrações terapêuticas devem ser mantidas
para restabelecer o máximo da atividade enzimática até a eliminação do clorpirifós.
Dose de ataque:
A dose recomendada é de 1 a 2g (adultos) e 20 a 40 mg/kg (crianças), diluídos em 100 a
150 mL de soro fisiológico e aplicada via endovenosa em 30 minutos. Essa dose pode ser
repetida uma hora depois se a fraqueza muscular ou diafragmática e o coma não
melhorarem. Depois, administra-se de 6 a 12 horas durante 24 a 48 horas. Ocasionalmente,
essa dosagem pode ser mantida por períodos mais longos, dependendo da gravidade do
caso.
A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses, com
taquicardia, lanrigoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
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Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob controle
médico.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Em caso de fasciculações e convulsões, administrar diazepam. Realizar o tratamento
adequado em caso de distúrbio eletrolítico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e pneumonite
química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com
risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à
possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina,
fenotiazinas e reserpina).
Efeitos das interações
O acefato apresenta efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou carbamatos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação
e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
ATENÇÃO
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800 701 0450.
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: ≥1,134 mg/L/4h.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante dérmico nas condições do teste. A substância-teste aplicada
na pele dos coelhos causou: eritema leve (grau 1) em 2/3 animais. Os sinais de irritação foram revertidos em até
7 dias em todos os animais.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante ocular nas condições do teste. A substância-teste aplicada no
olho dos coelhos produziu irite leve (grau 1) em 1/3 animais testados, hiperemia na conjuntiva (grau 1) e
quemose (grau 1) em 3/3 dos olhos testados e secreção conjuntival em todos os olhos testados. Os sinais de
irritação foram revertidos em até 7 dias após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos em animais de experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Acefato: o acefato não apresentou potencial genotóxico in vivo. Em estudos conduzidos em camundongos, foram
observados aumento da incidência de carcinomas e adenomas hepatocelulares apenas em camundongos
fêmeas expostas às doses mais altas (1000 ppm) e em doses em que foram observados sinais de toxicidade
severa, não sendo relevantes para outras espécies [Em camundongos: NOAEL de 50 ppm ( 7mg/kg p.c./dia)]. O
acefato não apresentou potencial carcinogênico em ratos. Em estudos de toxicidade para a reprodução,
conduzidos em ratos, foram observados alguns efeitos como diminuição do tamanho da ninhada e da
sobrevivência pós-natal, mas somente em doses que causaram toxicidade parental (NOAEL reprodução/parental:
3,3 mg/kg p.c./dia). O acefato não foi considerado teratogênico em estudos em ratos e coelhos. Em estudos de
neurotoxicidade subcrônica em ratos, foi estabelecido o NOAEL de 3,4 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 6,7 mg/kg
p.c./dia com base na inibição a enzima acetilcolinesterase. O acefato não induziu polineuropatia tardia em testes
de exposição repetida em galinhas.
Caulim: A exposição prolongada ao pó de caulim pode afetar os pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose
fibrogênica) e alteração da função pulmonar.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E EDVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
produto no period de maior visitação das abelhas
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir,
principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presence de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente nas doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - telefone de Emergência:
0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos, ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso, contate a empresa registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2 ou neblina de água, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
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ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas -modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL.
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Paraná: Restrição de uso para Empoasca spp. no amendoim.