Pupendo; Hodari; Menorca;
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (580 g/L) + ciproconazol (triazol) (12.8 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (30 g/L)
Informações
Número de Registro
30123
Marca Comercial
Pupendo; Hodari; Menorca;
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (580 g/L) + ciproconazol (triazol) (12.8 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (30 g/L)
Titular de Registro
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Conteúdo da Bula
PUPENDO
(HODARI; MENORCA)
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob no 30123
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL).............................580 g/L (58,0% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenil)-3-ciclopropil-1-(1H-1,2,4-triazol-1- il)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ..................................................................12,8 g/L (1,28% m/v)
methil(E)-methoxiimino-{(E)-α-[1-(α,α,α-trifluoro-m-tolil)ethilideneaminooxi]-o-
tolil}acetate (TRIFLOXISTROBINA) ...............................................30 g/L (3,0% m/v)
Outros Ingredientes.......................................................664,2 g/L (66,42% m/v)
GRUPO M5 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Isoftalonitrila, triazol e Estrobilurina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Globachem Proteção De Cultivos Do Brasil Ltda.
Rua Doutor Emílio Ribas, 174 - sala 12, Cambuí
CEP 13.025-140 – Campinas/SP - Tel.: (19) 3254-6033
CNPJ 43.741.357/0001-33 – Cadastro na SAA/CDA/ SP sob no 4326
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO AGRISOR - REGISTRO MAPA nº 24116
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd.
No.19, Xingang Road, Economic Development Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY - REGISTRO MAPA nº TC05121
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu
Province – China.
TRIFLOXISTROBIN TÉCNICO YNG - REGISTRO MAPA nº TC11421
Yongnong Biosciences Co., LTD.
No. 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone,
Shangyu, Zhejiang, 312369, China.
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TRIFLOXISTROBINA TÉCNICO CAC – REGISTRO MAPA nº TC10923
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park Rudong County 226407
Nantong, Jiangsu - China
FORMULADOR:
Globachem NV
Montenakenweg 535, Sint-Truiden, 3800, Bélgica.
Hailir Pesticides and Chemicals Group Co., Ltd.
East Industry Zone, Chengyang District, Qingdao, Shandong, China.
Rudong Zhongyi Chemical Co., Ltd.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, China.
Jiangyin Suli Chemical Co., Ltd.
No. 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiagsu Province, 214444, China.
MANIPULADOR:
Tagma Brasil Industria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia, São Paulo, 13148-
030, Brasil. CNPJ: 03.855.423/0001-81. CDA n° 477.
IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:
AGRICONNECTION IMPORTADORA E EXPORTADORA DE INSUMOS AGRICOLAS LTDA.
Alameda Rio Negro, 585 – sala 145 A, edificio Jaçari, Alphaville Industrial – CEP: 06454-
000, Barueri / SP - CNPJ 39.496.730/0001-60 – Registro no Estado: CDA / SP nº 4354
Rodovia Senador José Ermirio de Moraes, S/N, Km 11, Galpão 09, Varejão - CEP:
13314-012, Itú / SP - CNPJ: 39.496.730/0009-18 - Registro no estado: CDA/SP nº 4410
Rodovia dos Imigrantes, S/N, Galpão 01, Sala 01, Zona Rural - CEP: 78099-899, Cuiabá/MT
CNPJ: 39.496.730/0002-41 - Registro no estado: INDEA/MT nº 29497
Rua Ronat Walter Sodré, 2800, Sala 09, Parque Industrial - CEP: 86200-000, Ibiporã/PR
CNPJ: 39.496.730/0008-37 - Registro no estado: ADAPAR/PR nº 1008310
Rodovia Presidente Castelo Branco, 11.100, Km 30,5 P36 Anexo 12, Jardim Maria
Cristina - CEP: 06421-400, Barueri / SP
CNPJ: 39.496.730/0015-66 – Registro no Estado: CDA/SP nº 4503
AMVAC DO BRASIL 3P LTDA.
Avenida Arthur Verri, 202, Nova Jaboticabal; CEP: 14.887-018 – Jaboticabal/SP
CNPJ: 05.830.454/0001-03 - Registro no estado: CDA nº 579
RODOVIA BR 364, KM 394 - Bairro Área Rural de Cuiabá - CEP: 78099899 - Cuiabá - MT
CNPJ: 05.830.454/0003-75 - Registro no estado: INDEA nº 27872
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GOWAN PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-533,
Campinas/SP - CNPJ: 67.148692/0001-90 - Registro no estado: CDA nº 234
Rod. Presidente Castelo Branco 11.100, Km 30,5, Mod. 4, Bairro Jardim Maria Cristina -
06421-400 – Barueri/SP - CNPJ: 67.148692/0002-71 - Registro no estado: CDA nº 935
SOWIN AGRONEGÓCIO LTDA.
Avenida Jamaris, 100, cj. 708, Planalto Paulista, CEP: 04080-922 – São Paulo/SP
CNPJ: 48.644.897/0001-12 - Registro no estado nº 4422 – CDA/SP
Av. Constante Pavan, 4633, sala 225, Betel, CEP: 13148-198 – Paulínia/SP
CNPJ: 48.644.897/0002-01 – Registro no Estado: CDA/SP nº 4509
A Rua Projetada, 150, Armazem 1AJ, – Zona Rural, CEP: 78.099-899 – Cuiabá / MT
CNPJ: 48.644.897/0003-84 - Registro no Estado: INDEA / MT nº 37587
Rua C, Armz X, n. 290, Ondumar Maraba, CEP: 47852-732 – Luis Eduardo Magalhães/BA
CNPJ: 48.644.897/0004-65 – Registro no Estado: ADAB / BA nº 164125
TRADECORP DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n– Cond. Tech Town, CEP:
13.186-904 - CNPJ: 04.997.059/0001-57 - Registro no estado: CDA nº 958
GREEN PLACE COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA.
Rua Américo Brasiliense, 1.923 - conj. 1103 - Chácara Santo Antônio CEP: 04715-005 -
São Paulo / SP - CNPJ: 26.401.815/0001-76 - Registro no Estado nº 1302 - CDA/SP
Rodovia BR 50, KM 185 – Galpão 34, Jardim Santa Clara, Uberaba/MG, CEP 38.038-050.
CNPJ: 26.401.815/0007-61 - Registro no Estado nº 19.382 - IMA/MG
Anel Viário SN, Quadra Área Lote 005B, Jardim Paraíso Acréscimo, Aparecida de Goiânia
/ GO, CEP 74.984-321 - CNPJ: 26.401.815/0005-08 - Registro no Estado nº 3278/2023
– AGRODEFESA / GO
Rodovia BR 163, KM 116, SN, Zona Rural, Rondonópolis / MT, CEP 78.750-899.
CNPJ: 26.401.815/0004-19 - Registro no Estado nº 31307 – INDEA/MT
Rodovia Ext. PR 090, Km 374,9, número 5900 – Zona Rural, Ibiporã/PR, CEP 86200-000
CNPJ: 26.401.815/0002-57 - Registro no Estado nº 1007782 – ADAPAR/PR
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE
TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PUPENDO / HODARI / MENORCA é um fungicida sistêmico e mesostemico, composto
por 3 ingredientes ativos que conferem ação protetora e curativa, indicado para o
controle de doenças fúngicas nas culturas de Algodão, Milho e Soja.
Recomendamos para o controle das Doenças as seguintes instruções abaixo:
DOENÇAS DOSES DE
Nº DE ÉPOCA e INTERVALO DE VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM PRODUTO
APLICAÇÕES APLICAÇÃO CALDA
(NOME CIENTÍFICO) COMERCIAL
Iniciar as aplicações
Terrestre:
preventivamente ainda na fase
200 L/ha
Ramulária 2,5 - 2,75 vegetativa, no início da floração ou
Algodão 4
(Ramularia areola) L/ha no aparecimento dos primeiros
Aéreo:
sintomas (mancha azul).
40 L/ha
Intervalo de aplicações de 10 dias.
Iniciar as aplicações
Terrestre:
Mancha-de- preventivamente ainda na fase
200 L/ha
Phaeosphaeria 2,5 - 2,75 vegetativa, na emergência da
Milho 3
(Phaeosphaeria L/ha inflorescência ou no aparecimento
Aéreo:
maydis) dos primeiros sintomas.
40 L/ha
Intervalo de aplicações de 10 dias.
Ferrugem-asiática Iniciar as aplicações
2,5 - 2,75 Terrestre:
(Phakopsora 2 preventivamente no início da fase
L/ha 200 L/ha
pachyrhizi) reprodutiva – R1 ou no
(pulverizadores
aparecimento dos primeiros
Mancha Alvo tratorizados de
1,75 – 2,50 sintomas. Utilizar as doses mais
(Corynespora 2 barra ou
L/ha baixas sob condições de menor
cassiicola) autopropelidos)
pressão da doença e utilização de
Oídio variedades tolerantes. Já as doses
1,75 – 2,50 Aéreo:
Soja (Microsphaera 2 maiores, utilizar em situações de
L/ha 40 L/ha
diffusa) maiores pressões da doença
(aeronaves
(utilização de variedades mais
equipadas com
suscetíveis e/ou histórico da
pontas
doença na região), associado a
Mancha Parda 1,75 – 2,50 rotativas ou
2 condições climáticas favoráveis ao
(Septoria glycines) L/ha barras com
desenvolvimento do fungo.
pontas
Realizar as aplicações com
hidráulicas)
intervalo de 10 dias.
Obs.: Usar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante: Óleo vegetal a 0,25% v/v.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Algodão: Para o controle do patógeno Ramularia areola, causador da Ramulária, deve-se
realizar a aplicação de forma preventiva, com intervalo de 10 dias, e no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações de maior
pressão da doença (histórico da doença na região e/ou utilização de variedades
suscetíveis), associados a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
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Milho: Para o controle do patógeno Phaeosphaeria maydis, causador da Mancha-de-
Phaeosphaeria, deve-se realizar a aplicação de forma preventiva, com intervalo de 10 dias,
e no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações
de maior pressão da doença (histórico da doença na região e/ou utilização de variedades
suscetíveis), associados a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Soja: Para o controle dos patógenos Phakopsora pachyrhizi, causador da Ferrugem-
asiática-da-soja, Mancha Alvo (Corynespora cassiicola), Oídio (Microsphaera diffusa) e
Mancha Parda (Septoria glycines), deve-se realizar a aplicação de forma preventiva,
iniciando no estádio R1 com intervalo de 10 dias, e no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações de maior pressão da doença (histórico
da doença na região e/ou utilização de variedades suscetíveis), associados a condições
climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso do controle da doença, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem
balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
O PUPENDO / HODARI / MENORCA pode ser aplicado por via terrestre, através de
equipamentos pulverizadores tratorizados ou autopropelidos e por via aérea.
Equipamento de aplicação terrestre:
Recomenda-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, providos
de pontas de pulverização hidráulicas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados. A altura da barra com relação ao alvo deve ser a mesma em
toda a extensão da área a ser pulverizada, devendo esta ser adequada ao estágio de
desenvolvimento da cultura, assim permitindo uma boa cobertura das plantas. Ajustar a
velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda de forma a produzir gotas de
tamanho médio a grossas.
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Aplicação aérea:
Recomenda-se utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras
com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante
dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de
inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a
liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de
pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.
Recomenda-se o volume mínimo 40L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da
cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a
aeronave utilizada).
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização
uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela
aplicação. Observações locais devem ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas
por deriva.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do
comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do
comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 30ºC; Umidade relativa mínima de
55% e velocidade do ventoentre 3 a 10 km/h.
A altura de vôo deve ser ajustado em função da velocidade do vento. Se o vento tender
para velocidades maiores, reduzir a altura de vôo, se o vento tender para velocidades
menores, aumentar a altura de vôo.
PREPARO DA CALDA PARA PULVERIZAÇÃO:
Deve-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e
adicionar PUPENDO / HODARI / MENORCA na dose recomendada e acrescentar o
adjuvante. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o
volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo
o preparo e durante a aplicação do produto, para manter homogênea a calda de
pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após sua preparação.
PUPENDO_Bula_Agrofit_20250912_V7
Sempre utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão, esses materiais
podem reduzir a eficácia do produto.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA EVITAR DERIVA:
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada e está atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação
ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao
equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a
pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a
deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a
deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas
possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado,
condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser
considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não
previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições
desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível
considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas
maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando
maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a
pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada.
Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores.
Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste e vazamentos.
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Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores
a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem
o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são
caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao
pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões
térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente
dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de
ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última
aplicação e a colheita):
CULTURA DIAS
Algodão 30
Milho 42
Soja 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permita que os trabalhadores entrem na área tratada durante as primeiras 24 horas
após a aplicação. Em caso de necessidade da entrada antes dessas 24 horas, deve ser
usado equipamento padrão de proteção pessoal (calças compridas, camisa de manga
comprida, sapatos fechados e luvas).
LIMITAÇÕES DE USO:
Nas doses e condições recomendadas, o produto não é fitotóxico para as culturas de
algodão, milho e soja.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso
contidas nesta bula.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M5, G1 e
C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
PUPENDO_Bula_Agrofit_20250912_V7
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo M5, Grupo G1 e do Grupo C3 sempre que
possível;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o
que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
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• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
bula;
GRUPO M5 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
O produto fungicida PUPENDO é composto por (Clorotalonil) + (Ciproconazol) +
(Trifloxistrobina), que apresentam mecanismos de ação de Atividade de contato Multi-
sítio; C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) e Complexo III: citocromo
bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo, pertencentes aos Grupo M5, G1 e C3, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, uso
de fungicidas com mecanismos de ação distintos, sementes sadias e de variedades
resistentes, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema e mínimo
impacto sobre o meio ambiente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
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- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
- Não aplique o produto próximo de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara com filtro mecânico classe P2,
óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro mecânico classe
P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de
proteção individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou
da adoção de medidas coletivas de segurança.
PUPENDO_Bula_Agrofit_20250912_V7
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro mecânico classe
P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou
da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
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- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de proteção individual (EPI):
macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou
da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
Fatal se inalado
PERIGO
Pode ser perigoso em contato com a pele
Provoca lesões oculares graves
PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE
EMERGÊNCIA levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PUPENDO / HODARI / MENORCA
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Grupo químico Clorotalonil: Isoftalonitrila
Ciproconazol: Triazol
Trifloxistrobina: Estrobilurina
Classe toxicológica Categoria 2 – Altamente tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser
absorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias (1,5
- 50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg
p.c. A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose
administrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida
para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis máximos no plasma foram
alcançados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a administração de
5, 50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores
em fêmeas do que em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído
nos tecidos, sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não
houve evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O
metabolismo de clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal
metabólito no plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa
(glutationa-S-transferase). No rato, o conjugado de diglutationa foi o principal
metabólito encontrado na bile. Na urina, nove metabólitos foram identificados
com uma mistura de diferentes conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado
foi o principal componente. Clorotalonil também foi rapidamente excretado em
doses baixas a moderadas, com ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.)
sendo excretada em 48 horas. Às 168 horas após a administração de 5, 50, 200
mg/kg p.c., a excreção se deu principalmente via fezes (82-115% da dose), com
apenas pequenas quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em
machos e 3,0-11,5% em fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção
biliar foi de 12 - 17% (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já
para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos)
em 72 horas. Portanto, parte da quantidade normalmente excretada pelas fezes
foi absorvida e excretada pela bile, indicando a ocorrência de recirculação
enterohepática.
Ref.: https://efsa.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.2903/j.efsa.2018.5126
Ciproconazol: Em estudo de toxicocinética em ratos, o ciproconazol foi
rapidamente e extensivamente (86%) absorvido pelo trato gastrointestinal após
administração oral. Ele é extensamente metabolizado, com grande número de
metabólitos identificados na urina e fezes. Suas principais reações de
metabolização incluem: eliminação oxidativa do anel triazol; hidroxilação do
carbono contendo o grupo metil; oxidação do grupo metil ao carbinol e,
posteriormente, ao ácido carboxílico; e eliminação redutiva do carbono contendo
o grupo metil, produzindo um álcool benzílico, adicionalmente oxidado à cetona
correspondente. A maior concentração tecidual foi observada no fígado, seguido
de adrenais, pulmões, gordura e rins. Sua excreção se dá pela urina e fezes
(cerca de 85% da dose administrada) dentro de 168 horas, sendo a maior parte
eliminada em até 48 horas; menos de 0,42% da dose foi encontrada na carcaça
e tecidos analisados em até 168 horas.
Ref.:
http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pesticides/JMPR/Report10/Cypr
oconazole.pdf
Trifloxistrobina: No geral, cerca de 60% da dose administrada por via oral foi
PUPENDO_Bula_Agrofit_20250912_V7
absorvida, baseada na excreção urinária e biliar e nos resíduos teciduais após 48
horas. A extensão da absorção foi influenciada pelo nível de dose e pelo sexo
dos animais. Foi amplamente distribuída e não apresentou potencial de acúmulo
no organismo. Em 48 horas, entre 72-96% da dose administrada foi eliminada,
sendo a via biliar a principal via de eliminação, seguida da urinária. Foi
extensivamente biotransformada, principalmente por reações de hidrólise, O-
desmetilação, oxidação e conjugação.
Ref.: https://efsa.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.2903/j.efsa.2017.4989
Toxicodinâmica Clorotalonil: Por ser um fungicida de contato multi-sítios ele inibe a ativação da
gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germinação de
esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do clorotalonil se
dá por meio de uma combinação com uma molécula chamada glutationa dentro
das células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-clorotalonil se
formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando as
enzimas dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no
organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou
indiretamente em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível excluir
que o seu modo de ação seja conservado para humanos.
Fontes complementares: Chlorothalonil reacts in cells through chlorine substitution with the
sulfhydryl groups of glutathione and other low molecular-weight thiols and strongly inhibits glucose
oxidation; Tillman, R. W., Siegel, M. R., & Long, J. W. (1973). Mechanism of action and fate of the
fungicide chlorothalonil (2,4,5,6-tetrachloroisophthalonitrile) in biological systems. Pesticide
Biochemistry and Physiology, 3(2), 160–167. doi:10.1016/0048-3575(73)90100-4 x’x
Ciproconazol: Exercem efeito fungicida por inibição da lanosterol 14α-
desmetilase (CYP51), enzima metabolizadora de xenobióticos em fungos,
também existente em mamíferos. Essa enzima é responsável pela biossíntese de
esteroides, agindo na catalisação da desmetilação do lanosterol, composto a
partir do qual todos os esteroides animais (ex: colesterol) e fúngicos (ex:
ergosterol) são derivados. Com a inibição da biossíntese de ergosterol, há a
perda da integridade da membrana celular, levando à morte do fungo.
Considerando que a enzima CYP51 também é presente em seres humanos e
envolvida no processo de formação de esteróis importantes na regulação da
permeabilidade das membranas celulares e em atividades enzimáticas, pode-se
concluir que o modo de ação é possivelmente conservado em humanos.
Ref.: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2324071/;
https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/tede/26/1/2009%20-
%20Jose%20Geraldo%20Rocha%20Junior.pdf;
Trifloxistrobina: O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é
conhecido. Porém, O modo de atividade fungicida da trifloxistrobina é bloquear o
transporte de elétrons mitocondriais no Qo local do complexo III, reduzindo a
produção de adenosina trifosfato (ATP) e inibindo respiração.
Ref.: https://efsa.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.2903/j.efsa.2017.4989
Sintomas e sinais Não há dados de toxicidade para clorotalonil, ciproconazol e trifloxistrobina em
clínicos humanos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
clorotalonil, ciproconazol e trifloxistrobina formulados como Pupendo / HODARI /
MENORCA:
Exposição oral: Os sinais clínicos observados nos animais sobreviventes
incluíram prostração, piloereção, dispneia, diarreia e ataxia, reversíveis em
catorze dias.
Exposição inalatória: Os sinais clínicos dos animais tratados na diluição de 1:2
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(Teste Limite), após a nebulização (Dia 0), os animais apresentaram prostração
leve, dispneia e piloereção. Depois da nebulização (Dias 1-14), foram observadas
prostração leve a moderada, piloereção e morte. Os sinais clínicos dos animais
tratados na diluição de 1:6, após a nebulização (dia 0), os animais apresentaram
prostração moderada, dispneia e piloereção. Depois da nebulização (dias 1-14),
os animais apresentaram prostração leve a severa, dispneia, piloereção e morte.
Sinais clínicos dos animais tratados na diluição 1:10, após a nebulização (dia 0),
os animais apresentaram prostração leve, dispneia e piloereção. Depois da
nebulização (dias 1-14), os animais apresentaram prostração leve a severa,
dispneia, caquexia, piloereção e morte. Sinais clínicos dos animais tratados na
diluição 1:15, após a nebulização do item de teste (dia 0), os animais
apresentaram prostração leve, dispneia e piloereção. Após a nebulização (dia1-
14) os animais apresentaram prostração leve e piloereção com total reversão dos
sinais nas avaliações do dia 3.
Exposição cutânea: Não houve sinais de toxicidade sistêmica ou de irritação
na pele durante estudo de toxicidade cutânea em ratos. Em estudo de irritação
cutânea conduzido em coelhos, também não se observou irritação na pele dos
animais. O produto é considerado não sensibilizante cutâneo pelo teste de
buehler em cobaias.
Exposição ocular: Nas avaliações de 1 hora e 24 horas, o animal apresentou
quemose grau 4, o que impossibilitou as avaliações de opacidade, irite e
hiperemia. Na avaliação de 48 horas, o animal apresentou opacidade grau 4,
área 4, irite grau 2, hiperemia e quemose grau 3, sendo observado também
pannus e ulceração de córnea. A irreversibilidade das reações oculares foi
considerada em 48 horas e o teste foi concluído.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, tratar o
paciente imediatamente
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar
adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado de consciência do
paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e
respiratória. Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de
descontaminação gastrointestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a
dose ingerida for acima de 40 mg/kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de
carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição
correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
- Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
alteração de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de
hemorragia (alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrointestinal; e
ingestão de quantidade não significativa do produto.
- Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1h).
- Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água). Dose usual de 25-100 g em
adultos/adolescentes e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 10-25g em crianças
menores de 1 ano.
- Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias
aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrointestinal e quando o carvão
ativado pode aumentar o risco de aspiração.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por cerca de 20 a 30 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
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cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para local seguro e arejado.
Fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto;
utilizar equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante à adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para o Clorotalonil,
interações
Ciproconazol e Trifloxistrobina em humanos.
químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: (19) 3254-6033
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética e Vide item Toxicodinâmica.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 a 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 0,30 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea conduzido
em coelhos, não se observou irritação na pele dos animais.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Nas avaliações de 1 hora e 24 horas, o animal
apresentou quemose grau 4, o que impossibilitou as avaliações de opacidade, irite e
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hiperemia. Na avaliação de 48 horas, o animal apresentou opacidade grau 4, área 4, irite
grau 2, hiperemia e quemose grau 3, sendo observado também pannus e ulceração de
córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é considerado não sensibilizante
cutâneo pelo teste de Buehler em cobaias.
Mutagenicidade: O produto não apresentou efeito mutagênico em células procariontes
em estudo realizado com cepas de Salmonella typhimurium, tampouco em células
eucariontes da medula óssea de camundongos após administração por via oral.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: No estudo de 2 anos em ratos, o tratamento com clorotalonil resultou em
redução do ganho de peso corpóreo; em todos os grupos de tratamento, houve
aumentos dependentes das doses (doses machos: 24,1 e 124 mg/kg p.c./dia; doses
fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia), foram observados
glomerulonefrite, cistos tubulares e hiperplasia epitelial tubular focal. As lesões
gastrointestinais são consideradas o resultado de efeitos irritantes locais do clorotalonil,
necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular e hipertrofia da mucosa do
duodeno também foram observadas e o principal órgão alvo da toxicidade sistêmica foi o
rim. Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e crônica demonstram que a toxicidade
renal e a subsequente proliferação celular precedem a formação de tumores. Uma vez
que o aumento da incidência de tumores nos rins é considerado uma consequência da
hiperplasia tubular cortical, foram estabelecidos limites para a ocorrência de alterações
pré-neoplásicas e neoplásicas e foi demonstrado que o clorotalonil não é
genotóxico/mutagênico em ratos e camundongos in vivo. No estudo de toxicidade
reprodutiva de duas gerações em ratos, houve redução do peso corpóreo nas maiores
doses em ambos os sexos, foram observados no rim (hipertrofia tubular e hiperplasia
epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio
regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo
durante a lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo
não foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL
reprodução: 225 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em
ratos, foram observadas toxicidade materna na maior dose caracterizada por fezes
amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda
de pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento na
mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar; na maior dose foi
observado uma significativa redução de hemoglobina e hematócrito. No estudo de
PUPENDO_Bula_Agrofit_20250912_V7
toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada
pelo ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose. Não foram observados
efeitos relacionados ao tratamento. Com base nos estudos acima descritos, clorotalonil
não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.
Ref.: Chlorothalonil (Pesticide Residues in Food \227 2009: Toxicological Evaluations)
Ciproconazol: Estudo de carcinogenicidade em camundongos, o fígado foi apontado
como órgão-alvo; os camundongos machos e fêmeas tratados com as maiores doses
(100 e 200 ppm) apresentaram inflamação hepatocítica focal, necrose hepatocítica
unicelular, hipertrofia hepatocítica difusa, além de aumento na incidência de adenomas e
carcinomas hepáticos (NOAEL 15 ppm). No entanto, estudos mecanísticos demonstraram
que o ciproconazol não é hepatocarcinogênico para os seres humanos devido a seu modo
de ação não relevante. Adicionalmente, em ratos não se observou efeito tumorigênico,
sendo o NOAEL estabelecido em 2,2 mg/kg p.c./dia, com base apenas na redução do
peso corpóreo dos animais de ambos os sexos a 15,6 mg/kg/p.c./dia. O ciproconazol
também não foi considerado genotóxico por estudos in vivo e in vitro. Em estudo de
toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, os parâmetros reprodutivos não foram
afetados, sendo o NOAEL para toxicidade sistêmica parental de 1,4 mg/kg p.c./dia, com
base em aumento significativo no peso relativo do fígado e incidência aumentada de
pequenos focos de esteatose hepática a 8,3 mg/kg p.c./dia. Os estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos demonstraram toxicidade materna pela redução de
peso corpóreo e consumo de alimentos nas doses de 12 e 50 mg/kg p.c./dia,
respectivamente (NOAEL materno, ratos: 6 mg/kg p.c./dia; coelhos: 10 mg/kg p.c./dia).
Em ambas as espécies, a toxicidade fetal foi representada por redução de peso corpóreo
ou malformações, mas que não foram considerados efeitos do desenvolvimento, pois
ocorreram em doses maiores ou iguais àquelas indutoras de toxicidade materna (NOAEL
desenvolvimento, ratos: 12 mg/kg p.c./dia; coelhos: 10 mg/kg p.c./dia). Com base nos
estudos acima descritos, ciproconazol não apresenta potencial carcinogênico, mutagênico
ou teratogênico em animais de laboratório e, portanto, não é classificado pelo GHS.
Ref.:
http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pesticides/JMPR/Re
port10/Cyproconazole.pdf
Trifloxistrobina: Estudo de conduzidos com ratos, camundongos e cães, o fígado e os
rins foram apontados como órgãos-alvo. A trifloxistrobina também não foi considerado
genotóxico por estudos in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade reprodutiva de multi
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gerações em ratos, houve redução no ganho do peso corpóreo. Outros efeitos para a
prole foram observados, tais como: aumento do hepatócito centrolobular entre ambos os
sexos, além disso houve aumento da incidência de pigmentação mínima dos túbulos
renais em ambos os sexos tratados com a maior dose, o NOAEL para toxicidade parental
doi de 50 ppm. No estudo de desenvolvimento em ratos a Trifloxistrobina não foi
considerada teratogênica, o NOAEL para toxicidade materna foi de 10 mg/kg p.c./dia,
com base na redução do ganho de peso corporal. O NOAEL para embriotoxicidade foi de
100 mg/kg p.c./dia com base no aumento da incidência do timo. Também não foi
detectado potencial teratogênico em coelhos. Não foram observados efeitos neurotóxicos
específicos nos estudos de neurotoxicidade conduzidos em ratos.
Ref.: Trifloxystrobin (387 – 450 JMPR 2004: Toxicological Evaluations)
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
x Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no
solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas,
microcrustaceos e peixes)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptíveis a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Globachem Proteção De
Cultivos Do Brasil Ltda. - telefone de Emergência: (19) 3254-6033.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
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. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente
identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPIs – de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
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- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido
totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
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A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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