Miravis Pro; Miravis Forte;
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Protioconazol (Triazolinthione) (75 g/L) + Pidiflumetofen (carboxamida) (62.5 g/L)
Informações
Número de Registro
13623
Marca Comercial
Miravis Pro; Miravis Forte;
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Protioconazol (Triazolinthione) (75 g/L) + Pidiflumetofen (carboxamida) (62.5 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Algodão
Cercospora gossypina
Mancha-de-cercóspora
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Myrothecium roridum
Mancha-de-myrothecium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Giberella zeae
Giberela
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Giberella zeae
Giberela
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Giberella zeae
Giberela
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Cercospora longissima
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Canela-preta; Crestamento-bacteriano-comum
Feijões
Cercospora arachidicola
Mancha Castanha
Feijões
Cercospora canescens
Cercosporiose
Feijões
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijões
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milheto
Puccinia substriata var. penicillariae
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Giberella zeae
Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Giberella zeae
Giberela
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
Logomarca do produto
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 13623
COMPOSIÇÃO:
3-(difluoromethyl)-N-methoxy-1-methyl-N-[(RS)-1-methyl-2-(2,4,6-
trichlorophenyl)ethyl]-1H-pyrazole-4-carboxamide
(PIDIFLUMETOFEM) ....................................................................62,5 g/L (6,25 % m/v)
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro-1,2,4-
triazole-3-thione (PROTIOCONAZOL).............................................75,0 g/L (7,5 % m/v)
Outros ingredientes:................................................................979,5 g/L (97,95 % m/v)
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: PIDIFLUMETOFEM (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º
e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PYDIFLUMETOFEN TÉCNICO - Registro MAPA nº TC01922:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen-Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR - Registro MAPA nº TC04621:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BRASIL - Registro MAPA nº TC03621:
Adama Makhteshim Ltd - Neot-Hovav Eco-Industrial Park - Beer - Sheva – Israel.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO JZ - Registro MAPA nº TC04321:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd - Binhai Economic Development Area,
Weifang City, Shandong Province, 262737 – China.
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Bula completa – 08.05.2025
PROTIOCONAZOL TÉCNICO HAILIR – Registro MAPA n° TC22322:
Shandong Hailir Chemical CO. Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ.
Development Zone, Weifang, Shandong, China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO JY JBL – Registro MAPA n° TC09623:
Anhui Jiuyi Agriculture Co., Ltd - Hefei Circulate Economy Zone Hefei City, 231602,
Anhui, China.
PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL CAC – Registro MAPA n° TC07924:
CAC Nantong Co., Ltd - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park
226407 - Nantong, Jiangsu, China.
PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL II CAC – Registro MAPA n° TC08024:
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd - Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial
Park, Xingan County, Jiangxi Province, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
SBM Formulation - CS621, Zl Avenue Jean Foucault, 34535 – Béziers cedex, França.
Syngenta Chemicals B.V. - Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives,
França.
Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina /
PR CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A – Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro
no IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto
Simonsen, 1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 477.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta.”
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE
III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Antracnose
(Colletotrichum
gossypii)
Mancha-alvo
(Corynespora
cassiicola)
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
Mancha-de-
reaplicando se necessário em
alternaria
intervalo de 7 até 14 dias,
dependendo da evolução da
(Alternaria alternata)
doença. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
Terrestre: aplicações, intercalar com
100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
L/ha grupo(s) químico(s).
ALGODÃO Mancha-de- 500 a 1000 3
mirotécio Aplicação Utilizar as doses mais baixas
Aérea: sob condições de menor
(Myrothecium 20 a 40 L/ha pressão da doença e utilização
roridum) de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
Mancha-de- climáticas favoráveis ao
cercospora desenvolvimento do fungo.
(Cercospora
gossypina)
Ramulária
(Ramularia areola)
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Aplicação
Iniciar as aplicações
Terrestre:
preventivamente ou no
Mancha-preta 100 a 400
máximo no aparecimento dos
L/ha
primeiros sintomas,
(Pseudocercospora
reaplicando se necessário em
personata) Aplicação
intervalo de 7 até 14 dias,
Aérea:
dependendo da evolução da
20 a 40 L/ha
doença. Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Mancha-castanha Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
(Cercospora fungicida(s) de outro(s)
arachidicola) grupo(s) químico(s).
AMENDOIM 500 a 1000 4
Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
Terrestre:
Antracnose sob condições de menor
400 L/ha
pressão da doença e utilização
(Colletotrichum de variedades tolerantes. Já
Aplicação
lindemuthianum) as doses maiores, utilizar em
Aérea:
situações de maiores pressões
20 a 40 L/ha
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
Ferrugem e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
(Puccinia arachidis) climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
reaplicando se necessário em
intervalo de 7 até 14 dias,
dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação
Se forem necessárias mais
Terrestre:
aplicações, intercalar com
100 a 200
Mancha-parda fungicida(s) de outro(s)
L/ha
ARROZ 500 a 750 2 grupo(s) químico(s).
(Bipolaris oryzae) Utilizar as doses mais baixas
Aplicação
sob condições de menor
Aérea:
pressão da doença e utilização
20 a 40 L/ha
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Oídio
(Blumeria graminis)
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
reaplicando se necessário em
intervalo de 7 até 21 dias,
dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 3
Helmintosporiose aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
AVEIA (Drechslera avenae) Terrestre: aplicações, intercalar com
100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
L/ha grupo(s) químico(s).
500 a 1100 3
Aplicação Utilizar as doses mais baixas
Aérea: sob condições de menor
20 a 40 L/ha pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Ferrugem-da-folha
(Puccinia coronata
var avenae)
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações
preventivamente no
florescimento, reaplicando se
necessário em intervalo de 3
até 7 dias, dependendo da
evolução da doença. Realizar
no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura. Se forem
necessárias mais aplicações,
intercalar com fungicida(s) de
AVEIA Giberela outro(s) grupo(s) químico(s).
2 Utilizar as doses mais baixas
(Giberella zeae) sob condições de menor
pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
Oídio preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
(Blumeria graminis) primeiros sintomas,
reaplicando se necessário em
intervalo de 7 até 21 dias,
dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 3
Mancha-amarela aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação
Se forem necessárias mais
Terrestre:
(Drechslera tritici- aplicações, intercalar com
100 a 200
repentis) fungicida(s) de outro(s)
CENTEIO L/ha
500 a 1100 3 grupo(s) químico(s).
Utilizar as doses mais baixas
Aplicação
sob condições de menor
Aérea:
pressão da doença e utilização
20 a 40 L/ha
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
Ferrugem-da-folha da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
(Puccinia graminis) e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações
preventivamente no
florescimento, reaplicando se
necessário em intervalo de 3
até 7 dias, dependendo da
evolução da doença. Realizar
no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura. Se forem
necessárias mais aplicações,
intercalar com fungicida(s) de
CENTEIO Giberela outro(s) grupo(s) químico(s).
2 Utilizar as doses mais baixas
(Giberella zeae) sob condições de menor
pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Oídio
Iniciar as aplicações
(Blumeria graminis)
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
reaplicando se necessário em
intervalo de 7 até 21 dias,
dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação
Mancha-reticular Se forem necessárias mais
Terrestre:
aplicações, intercalar com
CEVADA 100 a 200
(Drechslera teres) fungicida(s) de outro(s)
L/ha
500 a 1100 3 grupo(s) químico(s).
Utilizar as doses mais baixas
Aplicação
sob condições de menor
Aérea:
pressão da doença e utilização
20 a 40 L/ha
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
Ferrugem-da-folha região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
(Puccinia hordei) desenvolvimento do fungo.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações
preventivamente no
florescimento, reaplicando se
necessário em intervalo de 3
até 7 dias, dependendo da
evolução da doença. Realizar
no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura. Se forem
necessárias mais aplicações,
intercalar com fungicida(s) de
Giberela outro(s) grupo(s) químico(s).
CEVADA
2 Utilizar as doses mais baixas
(Giberella zeae) sob condições de menor
pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
Cercosporiose reaplicando se necessário em
intervalo de 7 até 14 dias,
(Cercospora dependendo da evolução da
longissima) doença. Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação
Se forem necessárias mais
Terrestre:
aplicações, intercalar com
400 L/ha
fungicida(s) de outro(s)
ERVILHA 500 a 1000 4
grupo(s) químico(s).
Aplicação
Utilizar as doses mais baixas
Aérea:
sob condições de menor
20 a 40 L/ha
Antracnose pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
(Colletotrichum as doses maiores, utilizar em
lindemuthianum) situações de maiores pressões
da doença (utilização de
(Colletotrichum pisi) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
Mancha-angular
primeiros sintomas,
Aplicação reaplicando se necessário em
(Phaeoisariopsis
Terrestre: intervalo de 7 até 14 dias,
griseola)
100 a 200 dependendo da evolução da
FEIJÃO L/ha doença. Realizar no máximo 3
700 a 1100 3
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
Aérea: aplicações, intercalar com
Antracnose 20 a 40 L/ha fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s).
(Colletotrichum
lidemuthianum) Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
Crestamento as doses maiores, utilizar em
FEIJÃO bacteriano comum situações de maiores pressões
750 a 1100 da doença (utilização de
(Xanthomonas variedades mais suscetíveis
axonopodis pv. e/ou histórico da doença na
phaseoli) região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
Antracnose máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
(Colletotrichum reaplicando se necessário em
lindemuthianum) intervalo de 7 até 14 dias,
dependendo da evolução da
(Colletotrichum doença. Realizar no máximo 4
truncatum) aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
FEIJÕES
Terrestre: aplicações, intercalar com
(qualquer
400 L/ha fungicida(s) de outro(s)
espécie de
500 a 1000 4 grupo(s) químico(s).
Phaseolus,
Aplicação Utilizar as doses mais baixas
Vigna e Mancha-de-
Aérea: sob condições de menor
Cajanus) cercospora
20 a 40 L/ha pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
(Cercospora
as doses maiores, utilizar em
arachidicola)
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
(Cercospora
variedades mais suscetíveis
canescens)
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
Antracnose
primeiros sintomas,
(Colletotrichum reaplicando se necessário em
lindemuthianum) intervalo de 7 até 14 dias,
dependendo da evolução da
(Colletotrichum doença. Realizar no máximo 4
capsici) aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
Terrestre: aplicações, intercalar com
400 L/ha fungicida(s) de outro(s)
GRÃO-DE-
500 a 1000 4 grupo(s) químico(s).
BICO
Aplicação Utilizar as doses mais baixas
Aérea: sob condições de menor
20 a 40 L/ha pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
Mancha-de-
as doses maiores, utilizar em
cercospora
situações de maiores pressões
(Cercospora da doença (utilização de
arachidicola) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
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DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
Antracnose máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
(Colletotrichum reaplicando se necessário em
capsici) intervalo de 7 até 14 dias,
dependendo da evolução da
(Colletotrichum doença. Realizar no máximo 4
lindemuthianum) aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
Terrestre: aplicações, intercalar com
400 L/ha fungicida(s) de outro(s)
LENTILHA 500 a 1000 4 grupo(s) químico(s).
Aplicação Utilizar as doses mais baixas
Aérea: sob condições de menor
20 a 40 L/ha pressão da doença e utilização
Mancha-de- de variedades tolerantes. Já
cercospora as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
(Cercospora da doença (utilização de
arachidicola) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
Cercosporiose máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
(Cercospora zeae- reaplicando se necessário em
maydis) intervalo de 7 até 14 dias,
dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
Terrestre: aplicações, intercalar com
Helmintosporiose 100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
L/ha grupo(s) químico(s).
MILHO (Exserohilum 500 a 1000 2
turcicum) Aplicação Utilizar as doses mais baixas
Aérea: sob condições de menor
20 a 40 L/ha pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
Mancha-de- situações de maiores pressões
phaeosphaeria da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
(Phaeosphaeria e/ou histórico da doença na
maydis) região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
Mancha-foliar preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
(Exserohilum Aplicação
primeiros sintomas,
turcicum) Terrestre:
reaplicando se necessário em
100 a 200
intervalo de 7 até 14 dias,
L/ha
MILHETO 500 a 1000 2 dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 2
Aplicação
Ferrugem-do- aplicações por ciclo da cultura.
Aérea:
milheto Se forem necessárias mais
20 a 40 L/ha
aplicações, intercalar com
(Puccinia substriata fungicida(s) de outro(s)
var. penicilariae) grupo(s) químico(s).
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
pressão da doença e utilização
MILHETO de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
600 a 1.000
Ferrugem asiática (Utilizar
adjuvante Iniciar as aplicações
(Phakopsora
específico, preventivamente. Se
pachyrhizi)
recomendad necessário reaplicar em
o pelo intervalo de 7 até 14 dias.
fabricante). Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Mancha-alvo Se forem necessárias mais
Aplicação
Terrestre: aplicações, complementar com
(Corynespora
100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
cassiicola)
L/ha grupo(s) químico(s).
Utilizar as doses mais baixas
2
300 a 700 sob condições de menor
pressão da doença e utilização
Septoriose
(Utilizar Aplicação de variedades tolerantes. Já
(Septoria glycines) adjuvante Aérea: as doses maiores, utilizar em
específico, 20 a 40 L/ha situações de maiores pressões
recomendad da doença (utilização de
o pelo variedades mais suscetíveis
fabricante). e/ou histórico da doença na
Oídio região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
(Microsphaera desenvolvimento do fungo.
diffusa)
SOJA
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
Mancha-púrpura necessário reaplicar em
intervalo de 7 até 14 dias.
(Cercospora Realizar no máximo 2
kikuchii) aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
Aplicação
aplicações, complementar com
Terrestre:
fungicida(s) de outro(s)
100 a 200
grupo(s) químico(s).
L/ha
Utilizar as doses mais baixas
600 a 1.000 2
sob condições de menor
pressão da doença e utilização
Aplicação
de variedades tolerantes. Já
Aérea:
Antracnose as doses maiores, utilizar em
20 a 40 L/ha
situações de maiores pressões
(Colletotrichum da doença (utilização de
truncatum) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações
Podridão dos preventivamente à doença. Se
grãos e sementes necessário reaplicar em
(Anomalia das intervalo de 7 até 14 dias.
vagens) Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
(Diaporthe Aplicação Se forem necessárias mais
ueckerae/miriciae) Terrestre: aplicações, complementar com
(Diaporthe 100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
longicolla) L/ha grupo(s) químico(s).
(Colletotrichum Utilizar as doses mais baixas
truncatum) 600 a 1.000 2
sob condições de menor
(Colletotrichum pressão da doença e utilização
cliviicola/clivae) Aplicação de variedades tolerantes. Já
(Cercospora Aérea: as doses maiores, utilizar em
flagellaris) 20 a 40 L/ha situações de maiores pressões
(Fusarium da doença (utilização de
SOJA incarnatum) variedades mais suscetíveis
(Fusarium equiseti) e/ou histórico da doença na
(Fusarium região), associado a condições
proliferatum) climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
É necessário iniciar as
aplicações em até 25 dias
após a emergência e
Quebramento das preventivamente à doença. Se
hastes necessário reaplicar em
(Diaporthe intervalo de 7 até 14 dias.
ueckerae/miriciae) Realizar no máximo 2
(Diaporthe Aplicação aplicações por ciclo da cultura.
longicolla) Terrestre: Se forem necessárias mais
(Colletotrichum 100 a 200 aplicações, complementar com
truncatum) L/ha fungicida(s) de outro(s)
(Colletotrichum grupo(s) químico(s).
600 a 1.000 2
cliviicola/clivae) Utilizar as doses mais baixas
(Cercospora sob condições de menor
flagellaris) Aplicação pressão da doença e utilização
(Fusarium Aérea: de variedades tolerantes. Já
incarnatum) 20 a 40 L/ha as doses maiores, utilizar em
(Fusarium equiseti) situações de maiores pressões
(Fusarium da doença (utilização de
proliferatum) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
Mancha-de- preventivamente ou no
cercospora máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas,
(Cercospora sorghi) Aplicação
reaplicando se necessário em
Terrestre:
intervalo de 7 até 14 dias,
100 a 200
SORGO dependendo da evolução da
L/ha
500 a 1000 2 doença. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação
Antracnose Se forem necessárias mais
Aérea:
aplicações, intercalar com
(Colletotrichum 20 a 40 L/ha
fungicida(s) de outro(s)
graminicola) grupo(s) químico(s).
Utilizar as doses mais baixas
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
sob condições de menor
Mancha-foliar pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
(Exserohilum as doses maiores, utilizar em
turcicum) situações de maiores pressões
SORGO da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
Ferrugem região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
(Puccinia purpurea) desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento dos
Mancha-amarela primeiros sintomas,
reaplicando se necessário em
(Drechslera tritici- intervalo de 7 até 21 dias,
repentis) dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s).
3
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
pressão da doença e utilização
Ferrugem-da-folha de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
(Puccinia triticina) situações de maiores pressões
da doença (utilização de
Aplicação variedades mais suscetíveis
Terrestre: e/ou histórico da doença na
100 a 200 região), associado a condições
L/ha climáticas favoráveis ao
500 a 1100
TRIGO desenvolvimento do fungo.
Aplicação
Iniciar as aplicações
Aérea:
preventivamente no
20 a 40 L/ha
florescimento, reaplicando se
necessário em intervalo de 3
até 7 dias, dependendo da
evolução da doença. Realizar
no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura. Se forem
necessárias mais aplicações,
intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
Giberela
2
Utilizar as doses mais baixas
(Giberella zeae)
sob condições de menor
pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
DOSES
DOENÇAS NÚMERO
(p.c.) VOLUME DE ÉPOCA, NÚMERO E
CULTURAS MÁXIMO DE
NOME COMUM CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
mL p.c./ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
Oídio máximo no aparecimento dos
(Blumeria graminis) primeiros sintomas,
reaplicando se necessário em
intervalo de 7 até 21 dias,
dependendo da evolução da
Mancha-amarela doença. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
(Drechslera tritici- Se forem necessárias mais
repentis) aplicações, intercalar com
fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s).
3
Utilizar as doses mais baixas
sob condições de menor
pressão da doença e utilização
Ferrugem-do- de variedades tolerantes. Já
colmo as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
(Puccinia triticina) da doença (utilização de
Aplicação
variedades mais suscetíveis
Terrestre:
e/ou histórico da doença na
100 a 200
região), associado a condições
L/ha
TRITICALE 500 a 1100 climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicação
Iniciar as aplicações
Aérea:
preventivamente no
20 a 40 L/ha
florescimento, reaplicando se
necessário em intervalo de 3
até 7 dias, dependendo da
evolução da doença. Realizar
no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura. Se forem
necessárias mais aplicações,
intercalar com fungicida(s) de
Giberela outro(s) grupo(s) químico(s).
2 Utilizar as doses mais baixas
(Giberella zeae) sob condições de menor
pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já
as doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
O limite de uso para o i.a. PIDIFLUMETOFEM é de 200 g/ha, não sendo permitido aplicá-lo
acima dessa dosagem, ainda que em produtos diferentes.
MODO DE APLICAÇÃO:
MIRAVISTM PRO, MIRAVIS FORTE deve ser aplicado nas dosagens recomendadas,
diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento
da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida,
15
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (=
15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima
de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que
gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme
na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem
ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE pode ser
aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo
estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com
espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento
de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e
ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de
gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e
em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do
tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e
aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 30
Amendoim 30
Arroz 30
Aveia 30
Centeio 30
Cevada 30
Ervilha 30
Feijão 14
Feijões 30
Grão-de-Bico 30
Lentilha 30
Milho 30
Milheto 30
Soja 30
Sorgo 30
Trigo 30
Triticale 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem
para a atividade de aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MIRAVISTM PRO,
MIRAVIS FORTE não causa fitotoxicidade para a cultura da soja.
18
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e
G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais,
cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação de fungicidas e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
19
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
O produto fungicida MIRAVISTM PRO, MIRAVIS FORTE é composto por uma
carboxamida, pidiflumetofen e um triazol, protioconazol, que apresentam mecanismos
de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio
C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando
os mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e G1 sempre que possível;
Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo
isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles
culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases
mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
20
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida MIRAVISTM PRO, MIRAVIS FORTE é composto por uma
carboxamida, pidiflumetofen e um triazol, protioconazol, que apresentam mecanismos
de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio
C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros,
visando o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
especificas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
na seguinte ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca árabe e
luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1
ou PFF1; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento
de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1; viseira facial; touca
árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se inalado
Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas
na pele
Pode provocar danos aos órgãos
ATENÇÃO
por exposição repetida ou
prolongada
Suspeita-se que prejudique a
fertilidade ou o feto
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em
caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato,
tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos
15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico PIDIFLUMETOFEM (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Pidiflumetofem: A absorção do pidiflumetofem foi de 85-90% em ratos após
administração oral única. Teve ampla distribuição, com as maiores
concentrações observadas no fígado e rins. O pidiflumetofem foi amplamente
metabolizado em ambas as espécies por desmetilação, hidroxilação e
decloração, juntamente com conjugação por glucuronídeos e sulfatos. Mais de
91% da dose foi eliminada em 48 horas e a excreção foi essencialmente
completa em 168 horas. Em camundongos, a excreção ocorreu em até sete
dias, sendo mais de 87% eliminado já nas primeiras 24 horas. Em ambas as
espécies, a excreção se deu predominante pelas fezes e, em menor
proporção, pela urina. Em ratos, houve evidência de circulação enterohepática
e menos de 7,9% da dose foi excretada na sua forma inalterada.
Protioconazol: O protioconazol é rápido e quase que completamente
absorvido (> 90% dentro de 48 horas) após administração por via oral. Sua
distribuição é ampla, com maiores níveis encontrados no fígado, rins, tecido
adiposo, tireoides e adrenais. Fêmeas apresentaram menores concentrações
da substância no fígado, em comparação aos níveis encontrados em machos.
Protioconazol não apresenta potencial de bioacumulação. O metabolismo
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
Toxicocinética ocorre essencialmente via dessulfuração, hidroxilação oxidativa da fração fenil
e conjugação com ácido glicurônico. Sua excreção, que ocorre principalmente
via fezes, é extensa e relativamente rápida, dentro de 48 horas após
administração oral. Ocorre também extensa excreção biliar, demonstrada em
ratos com ligadura do ducto biliar, e evidências de recirculação
enterohepática. O metabólito destio-protioconazol (M04) e o composto
parental são os principais produtos presentes na excreta.
Toxicodinâmica Pidiflumetofem: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
(SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
acarretando morte fúngica e, por isso, seu modo de ação é possivelmente
conservado para seres humanos.
Protioconazol: Fungicidas do grupo das triazilintionas atuam como inibidores
da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51, pertencente à
superfamília citocromo P450) responsável pela biossíntese do ergosterol,
componente da membrana celular de fungos. A inibição da biossíntese do
ergosterol afeta a integridade das membranas celulares, podendo acarretar na
morte dos fungos. O sítio-alvo do proticonazol é a CYP51, enzima também
presente em seres humanos e envolvida no processo de formação de
esteróis, como o colesterol, importantes na regulação da permeabilidade das
membranas celulares e em atividades enzimáticas. Sendo assim, o modo de
ação do protioconazol é possivelmente conservado em humanos.
Sintomas e sinais Pidiflumetofem: Não há na literatura dados de intoxicação por fludioxonil em
clínicos humanos.
Protioconazol: Não há na literatura dados de intoxicação por fludioxonil em
humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
pidiflumetofem e protioconazol, MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, não
houve sinais e sintomas clínicos.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
ratos, os animais apresentaram, até o dia 4, dificuldade respiratória leve a
moderada, respiração ruidosa leve, espirros e pelagem molhada. Nenhuma
mortalidade foi observada.
Exposição Cutânea: De acordo com os dados extrapolados a partir do
estudo agudo oral, no qual nenhuma toxicidade foi observada, não é provável
que o produto cause toxicidade sistêmica quando em contato com a pele. Em
estudo de irritação dérmica realizado em coelhos, o produto não foi
considerado irritante. Em estudo de sensibilização dérmica realizado em
camundongos, o produto foi considerado sensibilizante para a pele.
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos
os animais apresentaram opacidade de córnea, vermelhidão da conjuntiva e
quemose. Os sinais foram revertidos em até 7 dias. O produto foi considerado
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
Sintomas e sinais irritante.
clínicos
Exposição Crônica: Os ingredientes ativos desta formulação não foram
considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição
ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios)
e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
Tratamento contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar
PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma
a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatadas interações químicas entre o pidiflumetofem e o
interações químicas protioconazol e medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de
intoxicação por pidiflumetofem e protioconazol em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notvisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (> 5,33 mg/L).
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Irritante.
Sensibilização cutânea em camundongos: Sensibilizante.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de ratos.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
Efeitos crônicos:
Pidiflumetofem: Em estudo de toxicidade crônica em ratos por 2 anos ou
camundongos por 80 semanas foi observada redução do peso corpóreo, do ganho de
peso corpóreo e do consumo de ração em ambos os sexos nas doses altas e
intermediárias (ratos machos: 51 e 319 mg/kg p.c./dia; ratas fêmeas: 31 e 102 mg/kg
p.c./dia; camundongos machos e fêmeas: 287,9 e 306,2 mg/kg p.c./dia). Também foi
verificado o aumento do peso do fígado em ambas as espécies e sexo com a
presença de hipertrofia dos hepatócitos; o fígado dos ratos e camundongos machos
ainda apresentou arquitetura lobular grosseiramente proeminente com hepatócitos
eosinofílicos (NOAEL ratos: 31 mg/kg p.c./dia; NOAEL camundongos: 9,2 mg/kg
p.c./dia). O pidiflumetofem não foi considerado carcinogênico para humanos e
apresentou resposta negativa em testes de genotoxicidade nos testes in vitro e in vivo.
Foi observada maior incidência de carcinomas e adenomas hepatocelulares em
camundongos machos. No entanto, os estudos disponíveis apoiam que esse modo de
ação ocorre apenas em animais e não é relevante para fins de avaliação de
risco/perigo humano. No estudo da reprodução de duas gerações, os machos das
gerações parental e F1 (276,6 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do peso corpóreo
seguida de redução do consumo de ração apenas na geração F1; houve aumento do
peso do fígado e/ou hipertrofia hepatocelular nos animais de ambas as gerações
tratados com a dose de 46 mg/kg p.c./dia e nas fêmeas tratadas com ≥ 450 ppm
(geração parental) e 116,2 mg/kg p.c./dia (F1) (NOAEL parental: 46 mg/kg p.c./dia;
NOAEL fetal e reprodutivo: 116,2 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em
ratos e coelhos, foi observado, apenas em ratos, diminuição de peso corpóreo
materno e do consumo de alimentos na dose de 100 mg/kg p.c./dia; nenhum efeito nos
filhotes, reprodutivo ou teratogênico foi notado em ambas as espécies (NOAEL
materno e do desenvolvimento, ratos e coelhos, respectivamente: 100 e 500 mg/kg
p.c./dia). Diante desses achados, a administração crônica de pidiflumetofem em ratos
e camundongos indicou que o fígado é o órgão alvo (hipertrofia centrolobular e focos
eosinofílicos de alteração celular). Não há indicação de que pidiflumetofem seja
neurotóxico.
Protioconazol: Estudos de genotoxicidade in vitro com células procariontes e in vivo
em camundongos demonstraram que o protioconazol não é genotóxico. Em estudos
de carcinogenicidade conduzidos em ratos (doses 5; 50 e 750/500 mg/kg p.c./dia) e
em camundongos (doses 10; 70 e 500 mg/kg p.c./dia) foi observado aumento do peso
do fígado e alterações hepáticas adaptativas e degenerativas, mas não neoplásicas,
como hipertrofia de hepatócitos centrolobulares e focos eosinofílicos em ambos os
sexos. Os ratos apresentaram aumento no peso dos rins e na gravidade de nefropatia
crônica (NOAEL 5 mg/kg p.c./dia) e nos camundongos houve redução do peso dos
rins e alterações no epitélio tubular com fibrose intersticial (NOAEL 10 mg/kg p.c./dia).
Não houve aumento na incidência de achados neoplásicos e, portanto, protioconazol
não apresenta potencial carcinogênico. Em estudo de duas gerações em ratos foi
detectado alteração do ciclo estral, aumento do tempo de gestação e redução dos
sítios de implantação no maior nível de dose testado (726 mg/kg p.c./dia) e foram
acompanhados de sinais de toxicidade sistêmica. Efeitos no desenvolvimento da prole,
como atraso na separação prepucial, redução de ganho de peso corpóreo e do peso
do baço, foram detectados somente no nível de dose em que se observou também
toxicidade parental (NOAEL parental 9,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL reprodução/prole
95,6 mg/kg p.c./dia) e, por isso, protioconazol não é considerado tóxico para a
reprodução. Estudos de toxicidade do desenvolvimento em ratos, via gavagem,
28
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
mostraram aumento na incidência de microftalmia e de costelas supranumerárias
rudimentares na dose de 1.000 mg/kg p.c./dia e toxicidade materna caracterizada por
perda e redução no ganho de peso corpóreo (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia;
NOAEL fetal/desenvolvimento 500 mg/kg p.c./dia). Em um segundo estudo em ratos
da linhagem Hanover Wistar, os efeitos de microftalmia não estavam presentes,
indicando diferenças na sensibilidade das linhagens utilizadas. Houve aumento na
incidência de costelas supranumerárias rudimentares, mas não foi considerado efeito
relacionado ao tratamento (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL
fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia). O estudo desenvolvido em coelhos revelou
toxicidade materna no maior nível de dose. Os efeitos na prole observados na
presença de toxicidade materna foram abortos e redução de peso fetal (NOAEL
materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia).
Protioconazol não foi considerado teratogênico nos estudos descritos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda
do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
30
MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição
vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes
internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa
embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
Bula completa – 08.05.2025
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna,
a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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