Protioconazol Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
Protioconazol (Triazolinthione) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
09925
Marca Comercial
Protioconazol Nortox
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Protioconazol (Triazolinthione) (250 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii cephalosporioides
Ramulose
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 09925
COMPOSIÇÃO:
2-[(2RS)-2-(1clorociclopropil)-3-(2-clorophenil)-2-hidroxipropil]-=2H-1,2,4-triazole-3(4H)thione
(PROTIOCONAZOL)....................................................................................250,00 g/L (25,0 % m/v)
Outros Ingredientes................................................................................. 839,27 g/L (83,92 % m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico triazolintiona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
PROTIOCONAZOLE TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº TC05423
YANCHENG HUIHUANG CHEM. CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industry Park, Binhai,
224555, Jiangsu, China.
PROTIOCONAZOLE TÉCNICO NORTOX II
Registro MAPA Nº TC11923
JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD.
Nº 168 Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu, 226221, China.
PROTIOCONAZOLE TÉCNICO NORTOX III
Registro MAPA Nº TC22522
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737,
China.
PROTIOCONAZOLE TÉCNICO NORTOX V
Registro MAPA Nº TC26522
XIANGSHUI ZHONGSHAN BIOSC. CO., LTD.
Dahe Road, Xiangshui Eco Chemical Industry Park, Xiangshui County, Yancheng, Jiangsu, China.
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FORMULADORES:
NORTOX S/A
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CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
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HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. (Unidade II)
Nº.6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China.
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD
Industrial Zone, South of Yuanshi County, Shijiazhuang City, Hebei, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, 223000 Huaian, Jiangsu, China.
JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD.
Nº 168 Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu, 226221, China.
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407.
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737,
China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town Deging, Zhejiang, China.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PROTIOCONAZOL NORTOX é fungicida sistêmico, inibidor da biosíntese do ergosterol e
constituinte da membrana celular dos fungos. Responsável por bloquear o funcionamento da
VER 01 20.05.2025
enzima dimetilase a nível de carbono C14 e interromper totalmente a síntese de ergosterol. Esse
efeito se traduz em uma rápida eficácia e apresenta forte efeito curativo e erradicativo. O fungicida
apresenta rápida absorção pelas folhas e o transporte ocorre somente da base para o ápice. É
indicado para as culturas do algodão, feijão e soja.
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1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E VOLUME DE
APLICAÇÃO:
DOENÇA NÚMERO
Dose VOLUME DE CALDA
CULTURA NOME COMUM MÁXIMO DE
mL/ha L/ha
NOME CIENTÍFICO APLICAÇÕES
200 a 300
Ramulose (terrestre)
Algodão Colletotrichum gossypii var. 400 a 500 3
cephalosprioides 30 a 40
(aéreo)
Iniciar o controle de forma preventiva no final da fase vegetativa da cultura ou na ocorrência dos primeiros
sintomas de ramulose. Repetir a aplicação a cada 12 – 15 dias, utilizando o menor intervalo em condições
climáticas e de infecção muito favoráveis ao fungo.
Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum 200 a 300
(terrestre)
Feijão Ferrugem 400 5
Uromyces appendiculatus 30 a 40
(aéreo)
Mancha-angular
Phaeoisariopsis griseola
Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
A primeira aplicação deve ser realizada a partir da fase de botões florais com 35 – 40 dias após a emergência
da cultura, e a partir daí, com intervalos de 15 dias, deve-se repetir a segunda e terceira aplicações. Em caso
de variedades de feijão com ciclo mais longo ou da necessidade de aplicações na fase vegetativa ou no final
da fase reprodutiva da cultura aplicar outros fungicidas não pertencentes à classe dos triazóis (Grupo G1).
Crestamento-foliar
Cercospora kikuchii
300 2 200 a 300
(terrestre)
Septoriose
Soja
Septoria glycines
30 a 40
(aéreo)
Oídio
200 1
Microsphaera diffusa
Para crestamento-foliar e septoriose: iniciar as aplicações de forma preventiva, ambas na fase reprodutiva da
cultura, sendo a primeira nos estádios R2/R3
(com a presença de flores e pequenas vagens “canivetinho” nas plantas) e a segunda no estádio R5.1 (início
de formação de grãos).
Para oídio: Para o controle de oídio, realizar única aplicação quando o nível de infecção atingir, no máximo,
20% da área foliar da planta.
Obs: 1 litro do produto comercial contém 250 g do ingrediente ativo protioconazol.
1.2. MODO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DO PRODUTO:
PROTIOCONAZOL NORTOX deve ser diluído em água e aplicado sobre as plantas, de modo que
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haja uma boa cobertura, pode ser aplicado via pulverizadores terrestres tratorizado, ou via
aeronaves agrícolas.
PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da
quantidade necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser
constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do
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pulverizador até 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em
funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso
aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de
depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a
operação.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize equipamento de pulverização tratorizado provido de barras.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de
gotas, de acordo com recomendações do fabricante da ponta ou bico. Utilizar a menor altura
possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos
ventos, e consequentemente a deriva.
O volume de calda pode variar de acordo com o porte da cultura e número de plantas por hectare,
devendo ser em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das
plantas.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO AÉREA:
Indicado para as culturas do algodão, feijão e soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de
2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes
de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido
para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 30 a 40 L/ha, e a largura da faixa de disposição de 15 a 18 m.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de
perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada e
produzam gotas de tamanho adequado. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo
favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção
das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do
fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas
que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser
corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos
os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de
contaminação de áreas adjacentes.
VER 01 20.05.2025
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: 60% a 95%;
- Velocidade do vento: 2 a10 km/hora;
- Temperatura: 20 a 27ºC;
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- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica;
- A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode
afetar o desempenho do produto.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura
das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém
independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um
dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve
ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e
temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA
INTERVALO DE SEGURANÇA
CULTURA
(dias)
Algodão e Soja 30
Feijão 14
1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções na Preparação da Calda e Precauções Durante a
Aplicação.
1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
VER 01 20.05.2025
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
PROTIOCONAZOL NORTOX é um fungicida de sistêmico do grupo químico triazolintiona,
composto pelo ativo protioconazol, caracterizado pelo mecanismo de ação denominado
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biossíntese de esterol na membrana (G1) segundo classificação internacional do FRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação
sempre que possível.
2 - DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
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Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
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Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
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trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
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Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PERIGO
PODE SER NOCIVO SE INALADO
PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
2.5 “INTOXICAÇÕES POR PROTIOCONAZOL NORTOX”
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Protioconazol ........................ Triazolintiona
Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Em estudo realizado em animais (ratos) de laboratório que receberam 2 e 150
mg/kg p.c. (dose única) e 2 mg/kg p.c./dia (doses repetidas) foi observada rápida
absorção do material radiomarcado, sendo que após a administração da menor
dose foi observada absorção de 90% do total administrado.
O material radiomarcado apresentou circulação enteroepática, demonstrada pela
variação da concentração do pico plasmático. Após 1 hora da administração, o
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material radiomarcado foi detectado, principalmente nos órgãos responsáveis
pela absorção, degradação e excreção, como o estômago, o intestino delgado, o
fígado, os rins e a bexiga urinária.
Apenas 0,06% da quantidade administrada foi encontrada no ar exalado nas
primeiras 48h (grupo 8). Em quase todos os grupos de animais, cerca de 90% a
100% do material radiomarcado foi excretado através da urina, das fezes ou da
bile durante as primeiras 48h, sendo 78% a 96% através das fezes e apenas 4%
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a 16% através da urina em machos. Em fêmeas, a excreção renal foi de 10% a
16% do total administrado. A excreção em dois grupos de animais (machos) foi de
85%.
Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por protioconazol em humanos.
Clínicos As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
de experimentação tratados com a formulação à base de protioconazol.
Exposição oral: A substância teste quando administrada por via oral em ratos
fêmeas, causou a morte de um animal na dose de 2000 mg/Kg de p.c. Na
avaliação de sinais clínicos foram observados: piloereção, lacrimejamento,
prostração leve, ataxia leve a severo, cifose e dor e/ou desconforto severo. Os
animais foram submetidos a necropsia onde apresentaram alterações
macroscópicas como: conteúdo sanguinolento nos intestinos e sistema nervoso
central. Ao final do teste, todos os animais sobreviventes apresentaram ganho de
peso corpóreo.
Exposição inalatória: A substância teste foi administrada pela via inalatória
“nose-only” em ratos machos e fêmeas, na máxima concentração atingível na
atmosfera da câmara inalatória. Os animais foram expostos durante 4 horas e
observados durante 14 dias. Os animais apresentaram sinais clínicos como:
dispneia leve durante e após a exposição até o 3º dia de observação. Não houve
mortalidade e no exame de necropsia foram observados pontos hemorrágicos no
pulmão de um animal. Todos os animais excederam seu peso corporal inicial ao
fim do período de observação de 14 dias.
Exposição dérmica: A substância teste foi administrada pela via dermal em dois
ratos fêmeas, na dose de 2000 mg/Kg p.c., não causou mortalidade. Os animais
apresentaram reações dérmicas como eritema grau 1 e escamação leve. No
exame de necrópsia não foram encontradas alterações macroscópicas. Ao final
do teste todos os animais apresentaram ganho de peso corpóreo.
O produto quando exposto via dermal em coelhos não apresentou sinais de
irritação cutânea.
O produto não é sensibilizante dérmico
Exposição ocular: A substância teste foi aplicada nos olhos dos coelhos e
produziu os seguintes efeitos: opacidade de córnea, irite, hiperemia e quemose
para 3/3 animais. Outros efeitos observados foram: secreção ocular, perda de
brilho e neovascularização. Os sinais de irritação voltaram ao normal na avaliação
de 14 dias para 2/3 dos animas. Para 1/3 dos animais não houve reversão dos
sinais de irritação em 21 dias com isso o produto foi classificado como provoca
lesões oculares graves. Ao final do teste, todos os animais apresentaram ganho
de peso corpóreo.
Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas
não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação,
trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
confirmação laboratorial.
Tratamento Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
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impermeáveis.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
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a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25
a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário.
Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso
de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou
gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas
após o desaparecimento dos sintomas.
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com
água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
Exposição ocular:
Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
agravos de notificação compulsória.
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Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.6. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide informações de toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.
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2.7. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão cutânea em coelhos: Os animais de experimentação não apresentaram sinais
de irritação cutânea e o produto não foi classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão
cutânea.
Irritação/Corrosão ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram opacidade de
córnea, irite, hiperemia, quemose e secreção ocular. Não houve reversão dos sinais de irritação
para 1/3 dos animais em 21 dias, desta forma o produto foi classificado como provoca lesões
oculares graves.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade foram conduzidos em ratos e camundongos. Os
órgãos alvo foram fígado e rins, porém não foi observado incremento na incidência de tumores em
nenhuma das duas espécies. Não apresentou características teratogênicas e não houve
alterações dos parâmetros da reprodução. Nos ratos, um incremento marginal de costelas
supernumerárias (comma-shaped) foi observado nos fetos na máxima dose tolerada materna,
esse achado correspondeu a um leve incremento da incidência espontânea de costelas
supernumerárias, interpretado como secundário a toxicidade materna severa e sem relação ao
tratamento.
3 - DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
3.1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE
-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
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atividades aeroagrícolas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas
rações ou outros materiais.
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- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
Emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
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- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
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- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, está embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
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Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
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O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
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4- RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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