Proteus
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (750 g/L) + tebuconazol (triazol) (60 g/L)
Informações
Número de Registro
32122
Marca Comercial
Proteus
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (750 g/L) + tebuconazol (triazol) (60 g/L)
Titular de Registro
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Aveia
Puccinia coronata f. sp. Avenae
Ferrugem-da-folha
Centeio
Puccinia graminis Pers. f.sp. secalis
Ferrugem do colmo
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Ascochyta pinodes
Mancha-de-Ascochyta
Ervilha
Ascochyta pisi
Mancha-de-Ascochyta
Ervilha
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Ascochyta rabiei
Queima-de-ascochyta
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Lentilha
Ascochyta lentis
Mancha-de-ascochyta
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum truncatum
Antracnose-da-lentilha
Lentilha
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Milheto
Puccinia substriata var. penicillariae
Ferrugem
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Sorgo
Claviceps africana
Doença-açúcarada-do-sorgo; Ergot
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Peronosclerospora sorghi
Míldio-do-sorgo
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
PROTEUS®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 32122
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)....................................................750 g/L (75,0% m/v)
(RS) –1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4,-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL).................................................................................................................60 g/L (6,0% m/v)
Outros Ingredientes...............................................................................................557 g/L (55,7% m/v)
GRUPO M05 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEUDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico e de contato dos grupos químicos isoftalonitrila (clorotalonil) e triazol
(tebuconazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
Rua Verbo Divino, n° 2001 – 2º andar, conj. 21, torre A - CEP: 04719-002 - São Paulo/SP
CNPJ: 47.176.755/0001-05 - Fone: (11) 5185-4099 - Registro no Estado n° 317 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Chlorothalonil Técnico Helm – Registro MAPA nº 14712
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO., LTD.
Nº 7, Runhua Road, Liang Town, 214444, Jiangyin City, Jiangsu Province – China
Clorotalonil Técnico Agrisor – Registro MAPA nº 24116
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD
Nº 19 Xingang Road Economic Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu – China
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD
Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone, 221400, Xinyi City, Jiangsu- China
Pilarich Técnico – Registro MAPA nº 01611
PILARQUIM (SHANGAI) CO., LTD
1500, Hang-Tang Road, Jin-Hui Town, Feng Xiand District, Shanghai – China
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD
Jinger Road, Industry Chemical Park, Jiangsu Province, Xinyi City - China
Tebuconazole 97 Técnico Helm – Registro MAPA nº 11408
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit I)
28 Chengbei Road, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
Tebuconazole S Técnico Helm – Registro MAPA nº 36617
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
Tebuconazole YH Técnico Helm – Registro MAPA nº TC15420
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Jiangsu -
China
Tebuconazole Técnico Proventis – Registro MAPA nº 18417
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Road, Hangzhou Bay, Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369,
Zhejiang – China
Tebuconazole Técnico OF – Registro MAPA nº 37917
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Jiangsu -
China
Tebuconazol Técnico FG – Registro MAPA nº 9117
JIANGSU FENGDENG CROP SCIENCE CO. LTD
Dengguan Town, Jintan City, 213253 Changzhou, Jiangsu - China
FORMULADOR/MANIPULADOR:
HELM AG
Nordkanalstrasse 28, 20097, Hamburgo – Alemanha
JIANGYIN SULI CHEMICAL LTD.
N° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444 – China
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Rodovia Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 31 - CDA/SP
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA
Rua Bonifácio Rosso Ros, n° 260 – Cruz Alta – CEP: 13348-790 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 60.744.463/0096-50 – Registro no Estado nº 4476 – CDA/SP
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Avenida Filomena Cartafina, nº 22335, quadra 14, lote 5, Distrito Industrial III, CEP: 38044-750 –
Uberaba/MG – CNPJ: 409.100.671/0001-07 – Registro no Estado n° 8764 – IMA/MG
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, n° 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13140-000 – Paulínia - SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado n° 477 - CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Alberto Guizo nº 859, Distrito Industrial João Narezzi - CEP: 13347-402 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53 – Registro no Estado nº 466 – CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
“AGITE ANTES DE USAR”
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C
INSTRUÇÕES DE USO:
Alvos Dose produto
Cultura comercial Época de aplicação
Nome comum Nome científico (L/ha)
Iniciar o manejo da doença
por volta dos 25 dias após
a emergência, quando se
iniciam os primeiros
sintomas. Caso sejam
Ramularia Ramularia areola 1,25 – 2,0 necessárias mais que três
aplicações para controle da
doença, intercalar com
Algodão fungicidas de grupo
químico e modo de ação
diferentes.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar as aplicações
preventivamente quando
as condições climáticas
Cercospora forem propícias ao
Mancha-castanha 1,5 – 3,0
arachidicola desenvolvimento da
doença. Repetir a
Amendoim aplicação com intervalo
máximo de 14 dias.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 400 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar o controle quando o
Puccinia monitoramento indicar os
Aveia Ferrugem-da-folha coronata var. 1,75 – 2,5 primeiros sintomas até 5%
avenae de área foliar. Reaplicar se
necessário.
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Bula_Agrofit_Maio/2025
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar o controle quando o
Puccinia graminis monitoramento indicar os
Ferrugem-do-colmo Pers. f. sp. 1,75 – 2,5 primeiros sintomas até 5%
secalis de área foliar. Reaplicar se
necessário.
Centeio Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar o controle quando o
monitoramento indicar os
Ferrugem-da-folha Puccinia hordei 1,75 - 2,5 primeiros sintomas até 5%
de área foliar. Reaplicar se
necessário.
Cevada Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Ascochyta pisi Iniciar as aplicações
Mancha-de-
Ascochyta preventivamente quando as
ascochyta
pinodes condições climáticas forem
propícias ao
1,5 – 3,0
desenvolvimento da
Oídio Erysiphe pisi doença. Repetir a aplicação
Ervilha com intervalo máximo de
14 dias.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 400 L/ha
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições climáticas forem
Antracnose-do- Colletotrichum propícias ao
1,5 – 3,0
feijoeiro lindemunthianum desenvolvimento da
doença. Repetir a aplicação
Feijão com intervalo máximo de
14 dias.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
condições climáticas forem
Antracnose-do- Colletotrichum propícias ao
1,5 – 3,0
feijoeiro lindemunthianum desenvolvimento da
doença. Repetir as
Feijões aplicações em intervalos de
14 dias.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 - 400 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Colletotrichum Iniciar as aplicações
Antracnose
capsici preventivamente quando as
Queima-de- condições climáticas forem
Ascochyta rabiei propícias ao
ascochyta 1,5 – 3,0
desenvolvimento da
Uromyces doença. Repetir a aplicação
Grão-de- Ferrugem com intervalo máximo de 14
appendiculatus
bico dias.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 - 400 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Colletotrichum Iniciar as aplicações
Antracnose
capsici preventivamente quando as
Antracnose-da- Colletotrichum condições climáticas forem
lentilha truncatum propícias ao
1,5 – 3,0
Mancha-de- desenvolvimento da
Ascochyta lentis doença. Repetir a aplicação
Ascochyta
Lentilha Uromyces com intervalo máximo de 14
Ferrugem dias.
appendiculatus
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 - 400 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar as aplicações de
forma preventiva quando a
cultura apresentar de 6 a 8
Puccinia
folhas ou quando
Ferrugem-do-milheto substriata var. 1,5 – 2,5
aparecerem os primeiros
penicillariae
sintomas. Utilizar a maior
Milheto dose em situação de maior
pressão da doença.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
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Iniciar as aplicações de
forma preventiva quando a
cultura apresentar de 6 a 8
Phaeosphaeria folhas ou quando
Phaeosphaeria 1,5 – 2,5
maydis aparecerem os primeiros
sintomas. Utilizar a maior
Milho dose em situação de maior
pressão da doença.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar as aplicações
preventivamente, quando as
condições climáticas forem
propícias ao
desenvolvimento da doença.
A primeira aplicação deverá
ser efetuada no final do
estádio vegetativo (pré-
fechamento das entrelinhas)
ou no máximo a partir do
florescimento da cultura
(R1/R2). O monitoramento
da doença é recomendado a
partir da emissão das
Ferrugem-asiática- Phakopsora
Soja 1,0 – 2,0 primeiras folhas no
da-soja pachyrhizi
estádio vegetativo, uma vez
que a doença pode ocorrer
em qualquer estádio
fenológico da cultura,
podendo se estender até o
final do enchimento de
grãos. Realizar no máximo
duas aplicações de
PROTEUS durante o ciclo
da cultura. Se necessário
mais aplicações para
controle da doença, utilizar
produtos de modos de ação
diferentes de PROTEUS.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
PROTEUS
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Exserohilum
Mancha-foliar
turcicum
Iniciar as aplicações de
forma preventiva quando a
cultura apresentar de 6 a 8
Mildio-do-sorgo-em- Peronosclerospora folhas ou quando
1,5 – 2,5
milho sorghi aparecerem os primeiros
sintomas. Utilizar a maior
Sorgo dose em situação de maior
pressão da doença.
Doença-açúcarada-
Claviceps africana
do-sorgo
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Iniciar o controle quando o
monitoramento indicar os
Ferrugem-da-folha Puccinia hordei 1,75 – 2,5 primeiros sintomas até 5%
de área foliar. Reaplicar se
necessário.
Triticale Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Em situações propícias para
o desenvolvimento da
doença e em cultivares
sensíveis, recomenda-se
Drechslera tritici- iniciar o monitoramento e o
Mancha-amarela 1,75 – 2,5
repentis manejo da doença na fase de
perfilhamento e elongação
Trigo dos colmos. Utilizar a maior
dose em situação de maior
pressão da doença.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda
- Aplicação terrestre: 200 – 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda:
Aplicação Terrestre: Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua
capacidade com o agitador em movimento e adicionar o produto. Em seguida, complete com água
até a capacidade do tanque. Se houver necessidade de interromper a pulverização, mesmo por curto
período de tempo, é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa,
é necessário re-agitar a calda por alguns minutos antes de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice
lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
Aplicação Aérea: No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose
recomendada para a cultura/alvo. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave,
completando o volume do tanque com água. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem
durante o preparo da calda.
EQUIPAMENTOS:
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores costal manual ou motorizado, tratorizados ou autopropelidos com tipos e
espaçamento de pontas de pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a
altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro
Agrônomo, visando uma boa cobertura das plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação
e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando
desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a
culturas vizinhas.
Aplicação aérea:
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo
“micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave
agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
Aplicação via drones agrícolas:
O produto PROTEUS pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo ser adequados para
cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento
de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2
metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva
varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação,
sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima
de 30 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas
na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial
(RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da
pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a
técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
• Temperatura ambiente igual ou inferior à 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou
ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro
agrônomo.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
Observação: A boa cobertura da superfície aplicada é fundamental para o sucesso do controle das
doenças, independente do equipamento utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize
EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo
com a legislação Estadual ou Municipal.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de
pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR
A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse
diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de
baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de
calda recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores
resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura.
Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão
de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita
obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para
equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de
solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
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Bula_Agrofit_Maio/2025
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo
e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo
movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em
camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a
fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom
movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 30
Amendoim 14
Aveia 30
Centeio 30
Cevada 30
Ervilha 14
Feijão 14
Feijões 14
Grão-de-bico 14
Lentilha 14
Milheto 30
Milho 30
Soja 30
Sorgo 30
Trigo 30
Triticale 35
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
FITOTOXICIDADE PARA A CULTURA INDICADA:
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas, quando
aplicado conforme instruções de uso e doses recomendadas.
Não existem restrições, se observadas as recomendações de uso do produto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS).
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Bula_Agrofit_Maio/2025
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente –
IBAMA/MMA).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo:
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos G1 e M05 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M05 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida PROTEUS é composto por Clorotalonil e Tebuconazol, que apresentam
mecanismos de ação de atividade de contato multi-sítio e ação C14-desmetilase na biossíntese de
esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupo M05 e G1, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação a Resistência de Fungicidas), respectivamente.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-
DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo:
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-
asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação
distintos do Grupo M05 e do Grupo G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um
mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada
para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação
do sistema, outros controles culturais etc.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M05 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida PROTEUS é composto por Clorotalonil e Tebuconazol, que apresentam
mecanismos de ação de atividade de contato multi-sítio e ação C14-desmetilase na biossíntese de
esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupo M05 e G1, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação a Resistência de Fungicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio
do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio ou aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a
vida útil fora de especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite, o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término de intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos e Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe; óculos; avental; botas; macacão; luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
“Tóxico se inalado”
PERIGO “Provoca irritação ocular grave”
“Pode provocar reações alérgicas na pele”
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa
e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeável, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PROTEUS®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Clorotalonil: Isoftalonitrila
Grupo químico
Tebuconazol: Triazol
Classe toxicológica Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Clorotalonil: Nos estudos com animais de laboratório, o Clorotalonil administrado por via
oral é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal. A absorção ocorre principalmente
no intestino delgado e é maior após a administração de uma menor dose do que após a
administração de uma dosagem elevada. Há uma rápida distribuição para os rins, onde o
produto é conjugado com a glutationa, formando metabólitos. O Clorotalonil absorvido foi
Toxicocinética totalmente metabolizado e os metabólitos excretados pela urina e bile. O armazenamento
nos tecidos é menor que 1% da dose administrada. Foi observada excreção via fezes (82
a 93%), urina (4 a 9%) e pela bile (9 a 18%), sendo que 90% do produto absorvido foi
excretado em 48 horas. Em estudos com ratos, foram administradas doses orais de
clorotalonil acima de 50 mg/Kg. Aproximadamente 30% da dose foi absorvida após 48
horas. O Clorotalonil foi distribuído no sangue e tecidos em 2 horas. As concentrações
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
mais elevadas foram. encontradas no rim, seguido pelo fígado e sangue. A maior parte
da excreção ocorreu pelas fezes. A excreção biliar foi rápida, sendo o pico atingido 2h
após uma dose oral de 5 mg/Kg, e essa excreção foi saturada em doses de 50 mg/Kg ou
mais. A excreção urinária em ratos contabilizou de 5-10% da dose. Quando o clorotalonil
foi aplicado na pele de ratos, aproximadamente 28% da dose foi absorvida em 120 h. Em
torno de 18% da dose foi encontrada nas fezes e 6% na urina em 120 h. A eliminação
fecal é a principal via em cachorros e macacos, e a excreção urinária é menor do que em
ratos.
Tebuconazol: é rapidamente absorvido através das vias oral e dérmica, e metabolizado.
Testes in vitro indicam que, após 24 horas, mais de 17% da dose de 1,25g/L de
tebuconazol em água tem permeação na pele humana. Em ratos, a absorção do
tebuconazol através do trato gastrointestinal foi rápida e completa, com pico de
concentração plasmática entre 20 e 100 minutos após a administração. Estudos em ratos
demonstraram uma ampla e uniforme distribuição pelo organismo. O tebuconazol foi
altamente biotransformado em ratos, menos de 0,7% desta substância foi observada em
sua forma inalterada na excreta, após 72 horas da administração. Sua biotransformação
inicia-se com reações de oxidação, resultando em metabólitos hidroxi, carboxi, triol e
cetoacético, assim como conjugados triazólicos. Estes metabólitos são então conjugados
a sulfatos e glicuronidatos. O perfil metabólico é alterado em altas doses, quando
observa-se uma maior tendência à formação de álcoois em comparação com metabólitos
contendo grupamentos carboxila. Estudos em ratos revelaram que o metabolismo é
diferenciado em machos e fêmeas. Em fêmeas resulta preferencialmente em produtos de
oxidação simples (metabólitos hidroxi e carboxi), que sofrem conjugação a sulfatos e
glicuronidato, com clivagens a compostos triazólicos menores. Em machos, os produtos
de oxidação primária são novamente oxidados a derivados trióis e cetoácidos;
adicionalmente ocorre a clivagem dos triazólicos, em compostos ditos triazólicos. Os
triazóis livres contabilizam cerca de 5% na urina de machos e 1,5% das fêmeas. O
composto original é encontrado em quantidades menores. Em ratos, o tebuconazol foi
rapidamente eliminado do organismo, após três dias a eliminação é quase completa
(99%). A excreção desta substância ocorreu principalmente através das fezes (65–70%
da dose), pela via biliar, enquanto que aproximadamente 16–35% foi eliminada através
da urina. Fêmeas demonstraram uma maior eliminação renal do que machos; em
consequência, machos exibem maior excreção biliar e fecal. Quanto à excreção biliar
verificou-se que 90% do tebuconazol radiomarcado foi recuperado na bile após única
passagem através do fígado, não havendo evidências de recirculação hepática. Somente
0,03% de produto radiomarcado foi recuperado no ar expirado. O tebuconazol não
apresentou potencial de bioacumulação.
Clorotalonil: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Estudos
de toxicidade aguda em ratos, pela via inalatória, a exposição ao clorotalonil resultou em
mortes por asfixia, secundária ao desenvolvimento de edema pulmonar. Os sinais de
toxicidade e achados patológicos demonstraram que esta substância pode causar
irritação para o trato respiratório e para os pulmões. Em estudos em ratos e
camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo da toxicidade do clorotalonil.
Estudos sobre o mecanismo da nefrotoxicidade causada por esta substância, em ratos,
pela via oral, demonstraram que os tumores ocorrem como uma consequência ao dano
sustentado ao segmento S2 dos túbulos renais. A ocorrência dos tumores é precedida
Toxicodinâmica por uma citotoxicidade renal que tem como resposta uma proliferação/hiperplasia celular
regenerativa. Estudos indicam que esta citotoxicidade ocorre devido aos metabólitos
reativos, formados pela clivagem dos conjugados S de cisteína pelas beta-liases nos rins,
transportados para os túbulos renais. Devido às βliases renais humanas apresentarem
menor atividade do que as dos roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis
à bioativação do clorotalonil por esta via. Em estudos em cães, não foram observados
efeitos de toxicidade aos rins.
Tebuconazol: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta
substância em humanos. Estudos conduzidos in vitro e in vivo indicam que o tebuconazol
pode causar alteração do funcionamento das principais enzimas envolvidas na
biossíntese de hormônios esteroidais.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
Clorotalonil:
Exposição aguda: Nas formulações, o clorotalonil pode estar dissolvido em solventes
orgânicos. Se for ingerido um produto contendo solvente, as considerações toxicológicas
primárias devem ser tanto em relação ao solvente quanto em relação ao pronunciado
potencial irritante do clorotalonil. Concentrações de 0,1% ou mais de solventes orgânicos
causam irritações dérmicas moderadas, podem causar irritações oculares e no trato
gastrintestinal. Tem sido relatada asma ocupacional após a exposição inalatória ao
clorotalonil. Há relatos de concentrações de clorotalonil de 0,01% que causaram reações
anafiláticas. Pode ocorrer pneumonia por aspiração devido aos solventes presentes nas
formulações de fungicidas.
Exposição oral: pode ocorrer êmese espontânea.
Exposição ocular: extremamente irritante aos olhos. Pode causar dor, conjuntivite,
ceratite, edema, eritema periorbital.
Exposição dérmica: O clorotalonil, quando não diluído, é altamente irritante para a pele.
Pode ocorrer dermatite de contato após exposição a concentrações acima de 0,01% ou
0,001% em acetona. Reações alérgicas e de fotossensibilidade também são possíveis.
Pode ocorrer dermatite na ausência de contato direto com a pele devido à alta
Sintomas e Sinais volatilidade.
Clínicos Exposição respiratória: clorotalonil pode causar irritação do trato respiratório (dor nasal,
odinofagia, sensação de aperto na faringe e no peito, asma).
Efeitos imunológicos: podem ocorrer reações anafiláticas e reação de
hipersensibilidade retardada.
Tebuconazol: não são conhecidos sintomas específicos do tebuconazol em humanos.
Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
náuseas, dor abdominal e diarreia. Em ratos, a exposição oral aguda a altas doses de
tebuconazol causou sinais clínicos como sedação, dificuldade de locomoção, dificuldade
respiratória e falta de coordenação motora.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Efeitos crônicos: a exposição repetida ao tebuconazol causou efeitos tóxicos no fígado
(indução de enzimas hepáticas) e nas glândulas adrenais (retardo no crescimento e
alterações histopatológicas) de animais de experimentação (ratos e cães).
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
Diagnóstico clínico compatível.
Tebuconazol: realizar o monitoramento clínico e laboratorial das funções hepática e
renal.
Tratamento geral: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente
com avaliação de sinais vitais.
Estabilização do paciente: Proceder a estabilização do paciente com a manutenção das
funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura
corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
se necessário. Administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para
Tratamento parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
Medidas de descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral:
Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após a
ingestão de grande quantidade do produto. Neste caso, considere após ingestão
recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que represente risco à vida
Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação de Clorotalonil e Tebuconazol. Avaliar a necessidade de administração
de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose 25 a 100 g em adultos, 25 a 50 g em
crianças de (1–12 anos) e 1 g/kg em < 1 ano.
Exposição ocular: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro
fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta
com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação no trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Trate broncoespasmos com
agonistas beta 2 via inalatória e corticóides via oral ou parental.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando
luvas, botas e avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
Contraindicações A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
Clorotalonil: não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto.
Efeitos sinérgicos: Tebuconazol: a exposição simultânea aos fungicidas do grupo dos azóis (triazóis e
imidazóis) pode causar efeitos aditivos de desregulação endócrina, uma vez que estas
substâncias apresentam mecanismos de toxicidade semelhantes.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica–RENACIAT-ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA: (11) 5185.4099
Emergências Toxicológicas: 0800 7010 450 (24 horas)
Emergências para Transportes: 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24 horas)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos > 2000 mg/kg p.c.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
CL50 inalatória em ratos > 2,17 mg/L/4h em ratos machos e “entre 2,17 e 0,67 mg/L em ratos fêmeas”
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto não é irritante para pele. Após 24 horas 1/3 animal
apresentou eritema leve, sendo todos os sintomas reversíveis em 72 horas. Não foram observados
edemas em nenhum animal.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto é irritante para os olhos. 3/3 animais apresentaram
opacidade da córnea e conjuntivite. Todavia, todos os sintomas foram reversíveis até o 7º dia, após
aplicação.
- Sensibilização cutânea em cobaias: o produto é sensibilizante de contato no LLNA. A conduta
adequada do LLNA foi confirmada através de uma resposta positiva com HCA a 25%.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais
de experimentação.
- Mutagenicidade: O produto não apresenta potencial mutagênico. Não foram observados efeitos
mutagênicos em nenhuma das concentrações para nenhuma das cinco linhagens, em dois
experimentos específicos e com ativação metabólica no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames). Também não houve dano cromossômico estrutural e/ou numérico nas hemácias imaturas dos
animais no teste do micronúcleo em células de mamíferos.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: administração de Clorotalonil na dieta de cães causou redução do peso corporal,
anemia leve e alterações histopatológicas no fígado, rim, tireoide e estômago. Nos estudos de
carcinogenicidade em animais (camundongos, ratos) demonstrou-se um incremento na incidência de
tumores dos túbulos renais, maior em machos, e de carcinomas e papilomas do pré-estômago,
predominantes em fêmeas. Não foi encontrado em cães. Os estudos não demonstraram
genotocixidade. Efeitos na reprodução e no desenvolvimento em animais: a altas doses, Clorotalonil
causou toxicidade materna (morte, diarreia, alopecia, diminuição no ganho de peso e no consumo de
alimentos). Abortos pós-implantação foram observados a doses tóxicas maternas. Os seguintes
achados foram encontrados em estudos com Clorotalonil na dieta de duas gerações de ratos:
hiperplasia e hipertrofia epitelial tubular renal (ambos sexos), hiperplasia e cariomegalia de células
claras renais (machos); hiperqueratose e hiperplasia do epitélio escamoso do pré-estômago;
diminuição significativa no peso dos filhotes. Lesões renais foram mais graves nos ratos machos
Tebuconazol: na exposição crônica em ratos e camundongos, o órgão-alvo foi o fígado. Em cães
provocou alterações hematológicas e opacidades corneais e lenticulares. Não foi genotóxico nem
mutagênico. Entretanto, foi observado incremento na incidência de tumores benignos e malignos
hepáticos (camundongos). Estudos in vitro e in vivo indicaram efeitos de desregulação endócrina nas
glândulas adrenais (ratos, cães). Tebuconazol provocou toxicidade reprodutiva (redução na
espermatogênese em camundongos) e sobre o desenvolvimento (a doses tóxicas maternas) tais
como: alterações ósseas e faciais nos fetos e diminuição de peso neonatal (ratos), abortos pós-
implantação e malformações fetais como peromelia (coelhos); fenda palatina e costelas
supernumerárias (camundongos).
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Não específicos.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
- - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
peixes).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA
- Telefone da empresa: (11) 5185-4099 (horário comercial) ou 0800 707 7022 e 0800 117 2020
(24 horas).
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para
a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
PROTEUS
Bula_Agrofit_Maio/2025
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS PELO DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.