Prosoy
Tecnomyl Brasil Distribuidora de Produtos Agrícolas Ltda - Foz do Iguaçu
Fungicida
Picoxistrobina (estrobilurina) (150 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (175 g/L)
Informações
Número de Registro
18825
Marca Comercial
Prosoy
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Picoxistrobina (estrobilurina) (150 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (175 g/L)
Titular de Registro
Tecnomyl Brasil Distribuidora de Produtos Agrícolas Ltda - Foz do Iguaçu
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Conteúdo da Bula
PROSOY
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 18825
COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro-1,2,4-triazole-3-thione
(PROTIOCONAZOL)...............................................................................175,0 g/L (17,5 % m/v)
methyl (E)-3-methoxy-2-{2-[6-(trifluoromethyl)-2-pyridyloxymethyl]phenyl}acrylate
(PICOXISTROBINA)...........................................................................................150,0 g/L (15,0 % m/v)
Outros Ingredientes............................................................................................789,0 g/L (78,90 % m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: PICOXISTROBINA: estrobilurina
PROTIOCONAZOL: triazolintiona.
1,2-ETANODIOL: Glicol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
TECNOMYL BRASIL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Santos Dumont, 1307 -Sala 4A, Centro, CEP: 85851-040 Foz do Iguaçu/PR
Telefone: (45) 3572-6482 CNPJ: 05 28 0.269/0001-92
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: 003046 ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PROTIOCONAZOL TÉCNICO TECNOMYL – Registro MAPA nºTC26422
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
Nº 6 Middle Huagong Luanong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei,
China.
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone Coastal Econ, Development Zone, Weifang, Shandong, China.
XIANGSHUI ZHONGSHAN BIOSCIENCE CO., LTD.
Dahe Road, Xiangshui Eco Chemical Industry Park, Xiangshui County, Yancheng, Jiangsu, China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO JY JBL– Registro MAPA nº TC09623
ANHUI JIUYI AGRICULTURE CO., LTD.
Hefei Circulate Economy Zone, Hefei City, Anhui Province 231602, China
PICOXISTROBINA TÉCNICO TECNOMYL – Registro MAPA nº TC06722
JIANGSU FOPIA CHEMICALS CO. LTD.
Nº 1, Zhongshan Road, Coastal Industrial Park, Binhai Economic Development Zone, Yancheng,
224555, Jiangsu, China.
FORMULADOR:
TECNOMYL S.A.
Parque Industrial Avay, Villeta, Paraguai.
QINGDAO AUDIS BIO-TECH CO., LTD.
Changyang Industrial Zone, Laixi City, Qingdao, China.
JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD.
Nº 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, 226221, Jiangsu, China.
YIFAN BIOTECHNOLOGY GROUP CO., LTD.
Nº 555 Changan Road, Yaoxi Subdistrict, Longwan District, Wenzhou City, 325013, Zhejiang, China
QINGDAO RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Xinhe Eco-Chemical Science and Technology Industry Base, Qingdao, 266717, Shandong, China.
ARCAD INDUSTRIALIZAÇÃO QUÍMICA LTDA
Rua Manoel Joaquim Filho, 32, Santa Terezinha, CEP: 13.148-115, Paulínia/SP
CNPJ: 40.726.678/0001-70 - Registrado no CDA/SP sob nº 4327
N° do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
PRODUTO IMPORTADO
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE II: PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
PROSOY é um fungicida sistêmico, que contém picoxistrobina (do grupo químico das estrobilurinas,
inibidores da quinona externa no complexo III) e protioconazol (do grupo químico Triazolintiona, C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51)). A combinação da ação desses dois
ingredientes ativos, picoxistrobina e protioconazol, juntos possuem ação preventiva, inibindo a
germinação de esporos e efeito pós-infecção inibindo o crescimento micelial de fungos patogênicos.
PROSOY atua como um inibidor da respiração mitocondrial de células de fungos, interferindo no ciclo
de vida dos fungos, principalmente nos processos de germinação de esporos, infecção e crescimento
de hifas. Além disso, interrompe a biossíntese do ergosterol, que é um componente essencial da
parede celular dos fungos.
PROSOY é transportado de forma translaminar e acropetal dentro das folhas e tem movimento
sistêmico via xilema.
PROSOY é seletivo para as culturas e doses para as quais sua aplicação é indicada.
Doenças
Dose
Controladas
Produto
Culturas Comercial Número, época e intervalo de aplicação
Nome Comum (p.c.
(Nome Científico) L/ha)*
Para controle da ramulária, realizar as pulverizações foliares
de forma preventiva ou a partir do aparecimento dos primeiros
sintomas da doença, utilizando o menor intervalo em condições
meteorológicas e de infecção mais favorável ao
desenvolvimento dos fungos.
Ramulária Intervalo de aplicação: 14 dias
Algodão 0,4 - 0,5
(Ramularia areola) Nº máximo de aplicações: 4
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 150 – 200 L/ha
Aplicação Aérea: 20 – 50 L/ha
Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha
Para o controle da mancha-angular, iniciando a primeira
aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta
folha verdadeira), e a partir daí, observar as condições
meteorológicas para um bom desenvolvimento das doenças.
Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, utilizar outro
fungicida. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor
Mancha-angular
pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima
Feijão (Phaeoisariopsis 0,4 - 0,5
griseola) muito favorável para o rápido desenvolvimento dos patógenos).
Intervalo de aplicação: 14 dias, reaplicar se necessário.
Nº máximo de aplicações: 3
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 150 – 200 L/ha
Aplicação Aérea: 20 – 40 L/ha
Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha
Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira
aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas
(V6 a V8) e a segunda aplicação na emissão da folha bandeira
(pré pendoamento).
Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da
doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico
Ferrugem-polisora da doença na região), associado a condições climáticas
Milho 0,5 – 0,6
(Puccinia polysora) favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Nº máximo de aplicações: 2
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 100 – 200 L/ha
Aplicação Aérea: 20 – 40 L/ha
Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha
Para o controle da Ferrugem-asiática, iniciar as aplicações de
forma preventiva no pré-fechamento das ruas ou até 45 dias
Ferrugem-asiática após a emergência, sempre em associação com fungicidas de
(Phakopsora
pachyrhizi) modos de ação diferentes. Utilizar a maior dose para situações
de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região), agravadas por condições
climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se
necessário, reaplicar em intervalos de 14 dias, respeitando o
máximo de duas aplicações no ciclo da cultura. Se for
Crestamento-foliar
(Cercospora kikuchii)
necessário um maior número de aplicações para controle da
doença, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
Para o controle do Crestamento-foliar realizar aplicações nos
estádios R1 (início da floração) e R5.1 (grãos perceptíveis ao tato
a 10% de granação). Utilizar a maior dose em situações de
Soja 0,4 - 0,5
maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a
condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Se forem necessárias mais aplicações, complementar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
Mancha Alvo
(Corynespora Para o controle da Mancha-Alvo, realizar a primeira aplicação de
cassiicola) forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento
pleno); reaplicar em intervalos máximos de 14 dias, caso as
condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da
doença. Utilizar a maior dose, para situações de maiores
pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na região), associadas a condições
climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem
necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s)
de outro(s) grupo(s) químico(s).
Nº máximo de aplicações: 2
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 70 – 150 L/ha
Aplicação Aérea: 20 – 40 L/há
Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha
Adicionar óleo metilado de soja, na dose de 0,25% v/v.
Observar as restrições de uso para aplicação com drone.
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
O PROSOY deve ser aplicado através de equipamentos terrestres (tratorizada, barra ou autopropelido) ou
aérea (ARP (Drones)).
GERENCIAMENTO DE DERIVA
Condições Climáticas para as modalidades de aplicação:
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação
das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto
entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível
(deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações:
- sob temperatura inferior a 30ºC,
- umidade relativa do ar acima de 55%,
- velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h,
- Ventos: muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam, o potencial
de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 10 km/h, ou em
condições de vento inferiores a 3 km/h. Recomenda-se deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento.
- Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação
para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando este objetivo, recomenda-se
pulverização sob temperatura inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 55%. Não aplicar o produto em
temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura
com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam
a ser formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser
identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça
em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Prevenção de deriva:
- Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
- Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas;
- Controlar permanentemente o sentido do vento: a direção de vento deverá vir da cultura sensível
para a área da aplicação. Interromper a aplicação, assim que houver mudança na direção do vento.
Recomendações para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O
aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
- Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a
cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
- A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro
agrônomo.
- Utilize tecnologia (s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa
deriva.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO TERRESTRE
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E PARÂMETROS DE APLICAÇÃO:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de
pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão
seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do
Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Importância do diâmetro da gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas,
estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem
feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento,
temperatura, e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
- Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando necessidades
práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos
de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de bico: A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução
da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam melhor efeito
de controle sobre a deriva. Dentro deste critério, para melhor cobertura do alvo use pontas que forneçam gotas
de categoria muito grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a pressão
de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (Bico).
- Altura da barra: A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido.
Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade
da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como
a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra
para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
APLICAÇÃO AÉREA
Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar,
contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo
desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de
convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito
sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea:
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e
uniformemente toda a folhagem da planta.
- Bicos: utilize bicos que proporcionem gotas com o D.M.V. indicado.
Obs.: Selecionar tamanho do furo de acordo com o resultado do cálculo de calibração.
- Diâmetro de gotas: 240 a 420 μ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar equipamentos que
produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de muitas gotas pequenas, afastadas
do diâmetro médio.
NOTA: O fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa de deposição recomendada
para a aeronave em uso, ao contrário reduz o arraste das gotas pelos vórtices de ponta das asas e danos ao
ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando
as gotas são arrastadas pelos vórtices de ponta das asas.
- Volume de aplicação: 20 a 50 L/ha para cultura do algodão e 20 a 40 L/ha para as culturas de feijão, milho e
soja.
- Altura do voo: Sendo o voo da aeronave definido e efetuado em função da altura das árvores, recomendada
para a segurança do voo, geração das gotas e distribuição das gotas sobre o alvo desejado e acima do topo
das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizados. A altura de voo
recomendada, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto. O controle da deriva
deverá ser efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e
nunca pela variação da altura do voo.
- Largura da faixa de deposição: a faixa de deposição será sempre limitada às características técnicas
operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião, diâmetro de gotas requeridas e recomendadas sobre o
alvo desejado.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério
da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na
legislação estadual e municipal.
- Aeronaves remotamente pilotadas (drones)
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um
planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia da aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de PROSOY através de aeronave remotamente pilotada
(ARP/drones), com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves
remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou
qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos
competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar
que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações
do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda Classe de gotas Altura de voo Faixa de aplicação
4 metros acima do alvo Ajuste de acordo com
No mínimo 15 L/ha Média a Grossa
da pulverização cada modelo de drone
O SUCESSO DO CONTROLE TEM RELAÇÃO DIRETA COM O BOM RECOBRIMENTO DAS PLANTAS
COM A CALDA DE PULVERIZAÇÃO.
PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do PROSOY deve estar limpo de
resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do PROSOY, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o
cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o
sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter
homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes
de reiniciar a aplicação.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem
conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para
reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O
adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do
tanque.
3. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
4. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Cultura Intervalo de Segurança (dias)
Algodão 30
Feijão 14
Milho 30
Soja 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas
nas doses e condições recomendadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto
podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países,
em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas
informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas
nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações,
sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este
produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de
aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de
campo), especialmente para culturas de exportação.
Para aplicação aeroagrícola com ARP (Drone) fica restrita à área alvo da intervenção,
observando as seguintes regras:
- Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes,
corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de
povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de
captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de
preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção
estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser
respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do
produto a ser aplicado;
- As ARP's que estejam abastecidas com produtos para aplicação ficam proibidas de sobrevoar as
áreas povoadas, moradias e agrupamentos humanos, ressalvados os casos de produtos para
controle de vetores, observadas as normas legais pertinentes;
- Nas proximidades do local da operação deverá ser fixada placa de sinalização visível para pessoas
não envolvidas na atividade contendo a expressão: "CUIDADO! OPERAÇÃO COM DRONE";
- No local da operação deverá ser mantido fácil acesso ao extintor de incêndio (de categoria adequada
para equipamentos eletrônicos), sabão, água para higiene pessoal e caixa contendo material de
primeiros socorros, observando ainda as orientações específicas contidas na bula ou no rótulo do
produto;
- No local da operação, deverão constar, de forma legível, o endereço e os números de telefones de
hospitais e centros de informações toxicológicas;
- A equipe de campo deverá obrigatoriamente usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
necessários, fornecidos pelo empregador;
- A equipe de campo deverá utilizar coletes ou faixas de sinalização durante as atividades;
- As condições meteorológicas e ambientais deverão ser devidamente avaliadas durante as
operações, de modo a se garantir a eficácia e a segurança da aplicação.
AVISO AO USUÁRIO:
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A TECNOMYL BRASIL
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas
resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não
recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANS-PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDA:
PROSOY é um fungicida composto por Protioconazol, uma nova geração de DMIs (Inibidores da
Desmetilação C-14) e por Picoxistrobina, uma estrobirulina, pertencente ao grupo dos QoIs
(Inibidores da Quinona Oxidase). Esta combinação de diferentes ingredientes ativos faz parte de
uma estratégia de gerenciamento de resistência.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3 e G1 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR:
www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
-
- O produto fungicida PROSOY é composto por Protioconazol e Picoxistrobina, que apresenta
mecanismo de ação com atividade de inibição da biossíntese do ergosterol e respiração mitocondrial,
pertencente ao Grupo C3 e G1, respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-
da- soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação
distintos do Grupo C3 e do Grupo G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um
mecanismo de ação, nunca o utilizar isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá
maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada,
manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do
agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes,
rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da
irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental
impermeável, respirador com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção
contra produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, avental impermeável, respirador com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, avental impermeável, respirador com filtro combinado (filtro químico
contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas ou
permaneçam em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual EPI: macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima dos punhos das luvas e as
pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, respirador com
filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, botas de borracha, macacão com tratamento
hidrorrepelente, luvas de proteção contra produtos químicos e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
ATENÇÃO Nocivo se ingerido
Provoca irritação à pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-las.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PROSOY
INFORMAÇÕES DE MÉDICAS
Protioconazol: Triazolintiona
Grupo Químico
Picoxistrobina: Estrobilurina
Classe
CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Protioconazol: Em estudo realizado em animais (ratos) de laboratório
que receberam 2 e 150 mg/kg p.c. (dose única) e 2 mg/kg p.c./dia (doses
repetidas) foi observada rápida absorção do material radiomarcado,
sendo que após a administração da menor dose foi observada absorção
Toxicocinética de 90 % do total administrado. O material radiomarcado apresentou
circulação entero-hepática, demonstrada pela variação da concentração
do pico plasmático. Após 1 hora da administração, o material
radiomarcado foi detectado, principalmente nos órgãos responsáveis
pela absorção, degradação e excreção, como o estômago, o intestino
delgado, o fígado, os rins e a bexiga urinária. Apenas 0,06 % da
quantidade administrada foi encontrada no ar exalado nas primeiras 48
h (grupo 8). Em quase todos os grupos de animais, cerca de 90 % a 100
% do material radiomarcado foi excretado através da urina, das fezes ou
da bile durante as primeiras 48h, sendo 78 % a 96 % através das fezes
e apenas 4 % a 16 % através da urina em machos. Em fêmeas, a
excreção renal foi de 10 % a 16 % do total administrado. A excreção em
dois grupos de animais (machos) foi de 85 %.
Picoxistrobina: Picoxistrobina: A principal rota de absorção é pela via
oral. Após a administração oral do produto, 70 a 80% do produto é
absorvido rapidamente e metabolizado. Após a absorção o produto é
amplamente distribuído, com os maiores níveis de resíduos encontrados
no fígado, rins, sistema gastrintestinal, sangue e ossos. A picoxistrobina
é metabolizada, resultando na formação de no mínimo 42 metabólitos. A
principal rota metabólica é a hidrólise éster e conjugação com ácido
glicurônico. Os principais metabólitos identificados foram estudados
toxicologicamente e não foram considerados relevantes quando
comparados ao composto de origem e sua toxicologia. Acima de 95% do
produto é eliminado em 5 dias (quando da administração de doses
baixas). A principal via de eliminação é a fecal/biliar (78% em machos e
61% em fêmeas).
Protioconazol: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são
conhecidos.
Picoxistrobina: As estrubilurinas inibem a respiração celular ligando-se
a um local específico nas mitocôndrias, o local de oxidação do quinol (ou
Toxicodinâmica do ubiquinol) do citocromo b, e desse modo a transferência de elétrons
entre o citocromo b e c cessa, o que leva a diminuição da taxa de
oxidação do NADH (dinucleotídeo de nicotinamida e adenina) e síntese
do ATP (adenosina trifosfato).
Protioconazol: Não são conhecidos sintomas específicos do
protioconazol em humanos ou animais. Sintomas gerais de intoxicação
decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer como:
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação
manifestada por ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após
Sintomas e Sinais
exposição crônica em humanos
Clínicos
Picoxistrobina: para produtos do grupo Estrobilurina os efeitos de
superdosagem não foram ainda reportados. As exposições ocupacionais
ocorrerão provavelmente pelas vias dermal e/ou por inalação. Contato
cutâneo-mucoso: em coelhos, produtos do grupo das Estrobilurinas
causaram moderadas irritações oculares e dermal. Ingestão: em estudos
com animais expostos a fungicidas do grupo das estrobilurinas foram
observados incremento no peso do fígado, hipertrofia hepática,
alterações histopatológicas e lesões no fígado. Em exposições severas
podem ocorrer diarreias, vômitos, insuficiência renal, enfraquecimento da
consciência e dificuldade respiratória. Inalação: exposição à poeira do
produto pode ocasionar irritação do nariz, garganta e pulmões.
Picoxistrobina não produziu qualquer efeito teratogênico em testes com
coelhos e ratos. Em testes realizados com ratos, também não
demonstrou possuir efeitos na reprodução.
O diagnóstico e estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início
Diagnóstico
do tratamento a confirmação laboratorial.
Não existem exames laboratoriais específicos. Podem ser realizados
dosagem de eletrólitos, exame de urina tipo I e função renal.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A
pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
(frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme
necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de
intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde
deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral,
se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo
após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos
em caso de intoxicação por Mancozebe, Protioconazol e Picoxistrobina.
Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240
mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de
idade). Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado.
Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se
ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do
trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água
em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de
água ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15
minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos das interações Não são conhecidos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Atenção
Doenças e Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência da Empresa: 0800 01 41 149
Endereço Eletrônico da Empresa: www.tecnomyl.com.br
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “ Toxicocinética” e “ Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS e cônicos para animais de laboratório:
DL50 aguda oral em ratos: >300 mg/kg p.c.
DL50 aguda cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não foi determinada nas condições do teste (CL50 > 1,609 mg/L de ar em
4h)
Irritação dérmica in vitro: A substância teste apresentou alteração de viabilidade celular e por isso
foi classificada como irritante.
Corrosão dérmica in vitro: o produto não corrosivo
Irritação/corrosão ocular: o produto não irritante
Sensibilização cutânea: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Protioconazol:
Estudos de toxicidade crónica/carcinogenicidade foram conduzidos em ratos e camundongos. Os
órgãos alvo foram fígado e rins, porém não foi observado incremento na incidência de tumores em
nenhuma das duas espécies. O protioconazol não apresentou características teratogênicas e não
houve alterações dos parâmetros da reprodução. Nos ratos, alguns efeitos fetais foram observados,
porém ocorreram na presença de toxicidade materna e doses seguras de exposição foram
estabelecidas.
Picoxistrobina:
Após exposição crônica em ratos e camundongos houve diminuição do ganho de peso, consumo
alimentar e conversão alimentar. Não houve evidências de carcinogenicidade, alterações reprodutivas
ou teratogenicidade. O produto não mostrou evidências de genotoxicidade/mutagenicidade nos
estudos realizados "in vitro" e "in vivo".
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, peixes).
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais e competentes e a Empresa TECNOMYL BRASIL DISTRIBUIDORA
DE PRODUTOS AGRICOLAS LTDA.,
• Telefone de emergência: 0800 117 20 20.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
− Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
− Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
− Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água (em forma de neblina, CO2 ou pó químico, etc.), ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas e aeroagrícolas.