Propiconazole Nortox 500 EC
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
propiconazol (triazol) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
11022
Marca Comercial
Propiconazole Nortox 500 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propiconazol (triazol) (500 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Microdochium oryzae
Queima-foliar
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Arroz irrigado
Bipolaris oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Microdochium oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Aveia
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Aveia
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Aveia
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Aveia
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Aveia
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Aveia
Septoria tritici
Septoria tritici
Aveia
Stagonospora nodorum
Stagonospora nodorum
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Centeio
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Centeio
Blumeria graminis f.sp. tritici
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Centeio
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Centeio
Septoria tritici
mancha salpicada
Centeio
Stagonospora nodorum
Stagonospora nodorum
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Ervilha
Uromyces appendiculatus
Uromyces appendiculatus
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Feijões
Pseudocercospora griseola
Mancha angular
Feijões
Uromyces appendiculatus
Ferrugem do Feijoeiro
Gladíolo
Uromyces transversalis
Ferrugem
Grão-de-bico
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Lentilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Lentilha
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Pratylenchus zeae
Nematóide-das-lesões
Seringueira
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Triticale
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Triticale
Blumeria graminis f.sp. tritici
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Triticale
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas; Septoriose-das-glumas

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                  Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                                  Fax [43] 3274 8500
                                                                                  86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                       PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC
                  Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob nº 11022

COMPOSIÇÃO:
• (RS)-1-[2-(2,4-dichlorophenyl)-4-propyl-1,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
  PROPICONAZOL.......................................................................................... 500,00 g/L (50,00% m/v)
• Outros ingredientes...................................................................................... 594,72 g/L (59,47% m/v)

             GRUPO                                              G1                               FUNGICIDA

CONTEÚDO: Vide Rótulo
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX
Registro no Mapa N° 002207
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA n° 45019
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, 215600, China.
SHANDONG WEIFANG SHUANGXING PESTICIDE CO., LTD.
North of Industrial Street, Binhai Development Zone, Weifang City, Shandong, China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, China.
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, 215600, China.
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD.
Nº 39 Wenfeng Road, Yangzhou, Jiangsu, China.
SHANDONG WEIFANG SHUANGXING PESTICIDE CO., LTD.
                                                                                                                                      VER 04 23.08.2024




North of Industrial Street, Binhai Development Zone, Weifang City, Shandong, China.
WASION CROP SCIENCE AND THECNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China.




                                                                                                                                 1
                                                                    NORTOX S/A
                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                             No do lote ou da partida:
                                 Data de fabricação:     VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                CONSERVE-OS EM SEU PODER.
  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                previsto no Art. 4° do Decreto N° 7212, de 15 de junho de 2010)
      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO MUITO
                                PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
   Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
   [Capture a
   atenção do
   leitor com
   uma ótima

1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC é um fungicida sistêmico inibidor da demetilação (DMI’S), cujo
mecanismo de ação é conhecido como inibidores da síntese de ergosterol (IBE’s), apresentado na
formulação Concentrado Emulsionável que oferece ação preventiva e curativa nos alvos biológicos
abaixo indicados.

1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E VOLUME DE APLICAÇÃO:

                                       DOENÇA                                                VOLUME DE
                                                         Dose           NÚMERO DE
  CULTURA                  NOME COMUM                                                          CALDA
                                                         mL/ha          APLICAÇÕES
                         NOME CIENTÍFICO                                                        (L/ha)
                           Mancha-púrpura
                            Alternaria porri
     Alho                                                  250                3               400 a 600
                               Ferrugem
                             Puccinia allii
 Realizar a primeira aplicação quando forem observadas as primeiras lesões da doença.
 Reaplicar, caso necessário, com intervalo de 15 dias sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao
 desenvolvimento dos patógenos, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação.
                          Mancha-castanha
                      Cercospora arachidicola
                            Mancha-preta
  Amendoim          Pseudocercospora personata             250                3                  250
                              Verrugose
                       Sphaceloma arachidis
 Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, o que normalmente ocorro
 em torno de 40 dias após a emergência da cultura.
                                                                                                               VER 04 23.08.2024




 Reaplicar, caso necessário, com intervalo de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo
 de ação.
                            Mancha-parda
                                                           200
                           Bipolaris oryzae
     Arroz                                                                    2              100 a 200
                            Queima-foliar
                                                           250
                        Microdochium oryzae



                                                                                                           2
                                                                    NORTOX S/A
                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                            DOENÇA                                                           VOLUME DE
                                                          Dose          NÚMERO DE
 CULTURA                NOME COMUM                                                             CALDA
                                                          mL/ha         APLICAÇÕES
                       NOME CIENTÍFICO                                                          (L/ha)

                             Brusone
                        Pyricularia grisea
Mancha-parda: realizar a primeira aplicação preventivamente no emborrachamento, reaplicando no início da
emissão das panículas, com intervalo mínimo de 10 dias.
Brusone e Queima-foliar: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir a cada 14
dias.
                         Mancha-parda
                                                          200
                        Bipolaris oryzae
     Arroz                   Brusone
                                                          300               2                  200
   Irrigado             Pyricularia grisea
                          Escaldadura
                                                          375
                     Microdochium oryzae
Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir caso
necessário, após no mínimo 14 dias.
                       Mal-da-Sigatoka
                                                                               4
                    Mycosphaerella musicola
  Banana                                                   200                                     15
                        Sigatoka negra
                                                                               2
                     Mycosphaerella fijiensis
Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir caso
necessário, após no mínimo 28 dias.
                              Ferrugem
    Café                                                  300 a 375             3              400 a 500
                          Hemileia vastatrix
Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença até no máximo de 5% de
folhas atacadas por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 300 mL/ha).
Reaplicar em intervalos de 45 a 60 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação.
Para tratamentos curativos, realizar aplicações com o nível de infecção de até 15% de folhas atacadas por
ferrugem no terço inferior da planta (dose de 375 mL/ha) e reaplicar a cada 30 dias, sempre rotacionando com
fungicidas de diferente modo de ação.
Uma vez controlada a doença no período, poderá ser retomado o programa convencional de pulverizações
com fungicidas cúpricos.
                                                             280
     Café
                       Mancha-de-olho-pardo                  OU
  Viveiro de                                                                    3                  400
                       Cercospora coffeicola           70 mL/100 L de
    mudas
                                                            água
Realizar a primeira aplicação quando se observar as primeiras lesões da doença, reaplicando em intervalos de
15 dias. O número de aplicações dependerá do desenvolvimento da doença que é influenciado pelas condições
climáticas favoráveis: alta temperatura e umidade.
                           Mancha-marrom
                        Bipolaris sorokiniana
                              Oídio
                  Blumeria graminis f. sp. hordei
  Cevada                                                   250                 2                  300
                        Mancha-reticular
                        Drechslera teres
                        Ferrugem-da-folha
                                                                                                                VER 04 23.08.2024




                         Puccinia hordei
Mancha-marrom, Oidio e Mancha-reticular: realizar a primeira aplicação no início da incidência da doença (até
no máximo 5%). Reaplicar em intervalo de 20 a 25 dias, de acordo com os níveis de infeção, sempre
rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação.
Ferrugem-da-folha: realizar a primeira aplicação no início da incidência da doença (até no máximo 10%).
Reaplicar em intervalo de 20 a 25 dias, de acordo com os níveis de infeção, sempre rotacionando com
fungicidas de diferente modo de ação.


                                                                                                            3
                                                                    NORTOX S/A
                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                            DOENÇA                                                           VOLUME DE
                                                          Dose          NÚMERO DE
 CULTURA                NOME COMUM                                                             CALDA
                                                          mL/ha         APLICAÇÕES
                       NOME CIENTÍFICO                                                          (L/ha)
    Feijão               Mancha-angular
   Feijões           Phaeoisariopsis griseola
   Grão-de-                                                200                3             250 a 300
     bico                   Ferrugem
   Lentilha         Uromyces appendiculatus
Realizar a primeira aplicação após o florescimento, e reaplicar de acordo com a presença e intensidade da
infecção, com intervalo de 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação.
                            Ferrugem
  Gladíolo                                                375                3                500 a 600
                      Uromyces transversalis
Realizar a primeira aplicação com 25 a 30 dias após o plantio, ou quando aparecerem os primeiros sintomas
da doença.
Repetir as aplicações com intervalo de 7 dias, sempre que as condições climáticas forem favoráveis para o
desenvolvimento da ferrugem, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação.
                         Helmintosporiose
    Milheto                Mancha-foliar                  500                2                   200
                       Exserohilum turcicum
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na fase inicial de pendoamento.
Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se verificar condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento da doença.
                         Helmintosporiose
                                                          200
                       Exserohilum turcicum
                        Ferrugem-comum
                         Puccinia sorghi
                                                            500
                        Ferrugem-polisora
   Milho                                                                       2               400 a 500
                        Puccinia polysora
                        Ferrugem-tropical
                                                            200
                        Physopella zeae
                        Podridão-de-diplodia
                                                          250 a 500
                        Stenocarpella maydis
Para controle de helmintosporiose e ferrugens:
iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na fase inicial de pendoamento.
Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se verificar condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Para controle de podridão-de-diplodia: iniciar as aplicações preventivamente a partir do estádio V8. Repetir a
aplicação, se necessário, com intervalo de 14 dias.
                                                                                                  Vide
                              Antracnose
 Seringueira                                                  2                3            recomendações
                   Colletotrichum gloeosporioides
                                                                                               específicas
Realizar a primeira aplicação preventivamente quando da abertura do painel ou durante o período de sangria.
Repetir as aplicações com intervalo de 7 dias, sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao
aparecimento da doença, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação.
                          Helmintosporiose
    Sorgo                   Mancha-foliar                    500               2                  200
                        Exserohilum turcicum
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na fase inicial de pendoamento.
Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se verificar condições climáticas
                                                                                                                 VER 04 23.08.2024




favoráveis ao desenvolvimento da doença.
     Trigo                       Oídio
                                                             125
     Aveia          Blumeria   graminis f.sp. tritici
                                                                               2                  300
   Centeio                Helmintosporiose
   Triticale                                                 200
                        Bipolaris sorokiniana




                                                                                                             4
                                                                   NORTOX S/A
                                                                   Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax [43] 3274 8500
                                                                   86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                            DOENÇA                                                          VOLUME DE
                                                         Dose          NÚMERO DE
  CULTURA               NOME COMUM                                                            CALDA
                                                         mL/ha         APLICAÇÕES
                       NOME CIENTÍFICO                                                         (L/ha)

                       Mancha-amarela
                    Drechslera tritici-repentis
                       Ferrugem-do-colmo
                        Puccinia graminis
                       Ferrugem-da-folha
                        Puccinia triticina
                                                          250
                           Septoriose
                          Septoria tritici
                      Mancha-das-glumas
                     Stagonospora nodorum
                               Giberela
                                                             375
                       Fusarium graminearum
Oídio: realizar a primeira aplicação com no máximo 10% de área foliar infectada.
Ferrugens: realizar a primeira aplicação com no máximo 5% de área foliar infectada.
Septoriose: realizar a primeira aplicação com no máximo 5% de área foliar infectada ou 80% de incidência.
Helmintosporiose, Mancha-amarela, Mancha-das-glumas e Giberela: realizar a primeira aplicação no
aparecimento das primeiras lesões.
Realizar a primeira aplicação nos estágios iniciais de ocorrência das doenças o que, dependendo da doença e
da cultivar plantada, poderá ocorrer a partir de 40 dias da emergência da cultura.
Reaplicar com intervalo de 20 a 25 dias, quando se observar o aumento dos índices de infecção.
Obs.: um litro do produto comercial contém 500 gramas do ingrediente ativo PROPICONAZOL.

1.2. MODO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO:

PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC é um líquido prontamente emulsionável em água e pode ser
aplicado via equipamentos terrestres costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido ou ainda aeronaves agrícolas.

PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC no
pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando
constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante
durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do
pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o
alvo biológico.

PULVERIZAÇÃO VIA TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos
alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo
e a topografia do terreno.
Utilizar gotas de classe Média – M ou Grossa – C.
                                                                                                              VER 04 23.08.2024




A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à
evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem
equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada
situação.




                                                                                                          5
                                                                NORTOX S/A
                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência
do produto sobre o alvo.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro
agrônomo.

Recomendações específicas:
Banana: para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se como veículo na pulverização a
utilização de óleo mineral ou "spray-oil" com índice de sulfonação mínima de 90% e outras
especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
Opção 1: 0,20 L de Propiconazole Nortox 500 EC + 14,8 L de óleo mineral.
Opção 2: 0,20 L de Propiconazole Nortox 500 EC + 5 L de óleo mineral + 220 mL de Espalhante
Adesivo e completar com água até o volume de 15 litros.
Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: misturar o Propiconazole Nortox 500 EC com o
óleo mineral, adicionar o espalhante adesivo, agitar intensamente e, finalmente, completar o volume
com água.
Manter agitação intensa durante a aplicação.
Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área, poderá ser
feita adição de água (até 50% do volume total) respeitando-se a dose do ingrediente ativo
propiconazole por área, para completar o volume desejado.
Recomenda-se, para melhor emulsificação, o uso de surfactante na dose indicada pelo fabricante e a
agitação da calda durante a aplicação.

Seringueira: realizar a pulverização no painel da seringueira. Utilizar a dose de 2 mL de produto por
L de calda.

PULVERIZAÇÃO VIA AÉREA:
Recomendada para as culturas do arroz, arroz irrigado, aveia, banana, centeio, cevada, feijão, feijões,
grão-de-bico, lentilha milheto, milho, sorgo, trigo e triticale.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a
3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de
gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para
trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 30 a 50 L/ha.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro
agrônomo.
As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura
e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 55%;
- Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora;
                                                                                                          VER 04 23.08.2024




- Temperatura: no máximo 30ºC;
Nota: Tanto para pulverização terrestre quanto aérea, a escolha do volume de calda e o tamanho de
gotas a serem utilizados, deve levar em consideração as condições climáticas e o stand da cultura,
conforme orientações do engenheiro agrônomo.

1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA:


                                                                                                     6
                                                                 NORTOX S/A
                                                                 Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax [43] 3274 8500
                                                                 86700 970 Arapongas / PR - Brasil




                                                             INTERVALO DE SEGURANÇA
                         CULTURAS
                                                                      (dias)
                   Arroz e Arroz Irrigado                               45
         Alho, Amendoim, Café, Feijão, Feijões, Grão-
                                                                            15
                     de-bico e Lentilha
                                                         Intervalo de segurança não determinando
                        Café (mudas)
                                                              devido à modalidade de emprego
        Aveia, Centeio, Cevada, Milheto, Milho, Sorgo,
                                                                            30
                        Trigo e Triticale
                            Banana                                         1
                    Seringueira e Gladíolo                      Uso não alimentar (UNA)
       U.N.A – uso não alimentar

1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas, alvos e doses registradas.

1.6. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação do Produto e Precauções Após a Aplicação do Produto.

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC é um fungicida sistêmico composto por Propiconazol, conhecido
como inibidores da demetilação – DMI’s, que apresenta como mecanismo de ação a inibição da
biossíntese de esterol (G1), mais especificamente age no sítio alvo inibindo a demetilação do C14,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
                                                                                                         VER 04 23.08.2024




O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;


                                                                                                     7
                                                               NORTOX S/A
                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.

                   2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
                                                                                                         VER 04 23.08.2024




forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores


                                                                                                    8
                                                                NORTOX S/A
                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade
de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro combinado
                                                                                                          VER 04 23.08.2024




(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                                                     9
                                                               NORTOX S/A
                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil




                                               NOCIVO SE INGERIDO
                           ATENÇÃO
                                               PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.


                 2.5. INTOXICAÇÕES POR PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico         Propiconazol: Triazol
Classe toxicológica   Categoria 4: Produto Pouco Tóxico.
Vias de exposição     Oral, ocular, dérmica e inalatória.
Toxicocinética        A absorção do propiconazol é rápida, com valores máximos sendo atingidos após
                      1 hora de administração em animais machos. O propiconazol é amplamente
                      distribuído e rapidamente eliminado. A maior parte dos resíduos são encontrados
                      no fígado, rins, pulmões, adrenal e ovários. Devido à rápida eliminação e ao fato
                      de o padrão de excreção se apresentar similar após doses múltiplas, não se
                      considera que há um potencial de acúmulo. O propiconazol é extensivamente
                      metabolizado e apenas uma pequena parte é excretada inalterada. A excreção
                      também é rápida, de modo que em 24 horas, entre 71-93% da dose mais baixa (0,5
                      mg/kg pc) e 65-70% da dose mais alta (25-50 mg/kg pc) foram excretadas. A
                      excreção pela urina (39-63% da dose) mostrou-se pouco maior do que pelas fezes
                      (31-48% da dose) independente de sexo e dose. Além disso, há uma alta excreção
                      biliar (65% da dose dentro de 48 horas) e evidências indicam que o ativo sofre
                      circulação entero-hepática.
Toxicodinâmica        Inibe a desmetilação do C-14 durante a biossíntese de ergosterol, levando ao
                      acúmulo de esteróis C-14 metilados. A biossíntese desses ergosteróis é essencial
                      para a formação da parede celular de fungos. Em mamíferos, causa a inibição da
                      CYP 19 aromatase.
Sintomas e sinais     Não são conhecidos em humanos.
clínicos              As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                      de experimentação tratados com a formulação à base de propiconazol.
                      Exposição oral: animais tratados com a dose de 2000 mg/kg p.c apresentaram
                                                                                                           VER 04 23.08.2024




                      sinais clínicos de toxicidade durante o período de observação tais como: coma,
                      ataxia, lacrimejamento e prostração, e os animais foram eutanasiados por razões
                      humanitárias. Na dose de 300 mg/kg p.c os animais apresentaram ataxia nas
                      primeiras horas após a administração, mas os animais se recuperaram no período
                      subsequente. Alterações macroscópicas foram observadas na dose de 2000 mg/kg
                      p.c e 300 mg/kg p.c, elas foram: sangue na caixa craniana de um animal e



                                                                                                      10
                                                         NORTOX S/A
                                                         Rodovia BR 369 – Km 197
                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                         Fax [43] 3274 8500
                                                         86700 970 Arapongas / PR - Brasil

              congestão na mucosa intestinal de outro animal, e focos hemorrágicos nos pulmões
              de um animal. Todos os animais sobreviventes apresentaram ganho de peso dentro
              do esperado.
              Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara inalatória “nose
              only” não apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante o período de
              exposição, e nem durante o período de observação. Apenas um animal apresentou
              prostração leve. Foram observadas alterações macroscópicas – focos
              hemorrágicos nos pulmões de um animal fêmea
              Exposição dérmica: animais tratados com a dose de 4000 mg/kg p.c apresentaram
              sinais clínicos de toxicidade tais como escamação e eritema leve a moderados.
              Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
              Os animais tratados no estudo de irritação dérmica apresentaram sinais de irritação
              – eritema, edema e descamação cutânea – que reverteram em 7 dias. Nenhuma
              alteração comportamental relacionada ao tratamento foi observada durante o
              período de observação. Ao final do teste, todos os animais apresentaram ganho de
              peso corpóreo dentro da variabilidade fisiológica.
              O produto não é considerado sensibilizante dérmico.
              Exposição ocular: os animais testados apresentaram opacidade da córnea, irite,
              hiperemia e quemose. Os sinais de irritação reverteram em 7 dias. Nenhuma
              alteração comportamental relacionada ao tratamento foi observada durante o
              período de observação. Ao final do teste, todos os animais apresentaram ganho de
              massa corpórea dentro da variabilidade fisiológica.
              Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
              demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto..
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
              quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
              Nos casos de exposição excessiva o diagnóstico clínico pode ser feito pelo
              monitoramento das funções hepáticas.
Tratamento    ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
              de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
              Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
              cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
              endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
              convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
              severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
              do paciente.
              Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
              orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
              especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
              neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
              perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
              pulmonar assistida.
              Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
              Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
              (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
              Exposição oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
              a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
                                                                                                     VER 04 23.08.2024




              potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
              (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
              aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
              (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
              - Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
              absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
              de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de



                                                                                                11
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                                                                  Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax [43] 3274 8500
                                                                  86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                      carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
                      adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
                      de 1 ano de idade).
                      - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                      aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
                      perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
                      pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                      quantidades pouco tóxicas.
                      Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
                      salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
                      não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o
                      outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
                      Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
                      lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                      tratamento específico.
                      Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
                      negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
                      de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem
                      ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas
                      deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
                      Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
                      adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
                      derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
                      irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
                      pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
                      respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
                      (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
                      Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
                      neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
                      eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
                      hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imaagem, ECG, endoscopias
                      conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
                      desaparecimento dos sintomas.
                      CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
                      atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                      descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma
                      a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
                      descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                      cabelos, com água abundante e sabão.
                      O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                      impermeáveis.
                      EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
                      utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
                      o procedimento
Contra-indicações     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                      pneumonite química.
                      A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                      vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
                      em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                      ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
                      Não são conhecidos.
interações químicas
                                                                                                                VER 04 23.08.2024




ATENÇÃO               Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                      informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
                      ANVISA/MS.
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                      Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).


                                                                                                           12
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                                                                   Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax [43] 3274 8500
                                                                   86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                         As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos
                         de notificação compulsória.
                         Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                         Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                         Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Em animais de laboratório, ratos, o ingrediente ativo deste agrotóxico tem ação sobre o fígado (indução
das enzimas microssomáticas, vacúolos nos hepatócitos, bem como proliferações no duto biliar); no
sangue reduz os eritrócitos, o nível de hemoglobina, o valor dos hematócritos e aumento dos
reticulócitos) e nas glândulas suprarrenais ocorre vacúolos na camada externa. O produto é
rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, atingindo concentração máxima de plasma em
menos de duas horas, quanto administrado por via oral.
Seu metabolismo no organismo é efetuado principalmente por oxidação. A eliminação nos órgãos e
tecidos ocorrem também de forma rápida, principalmente pelas vias fecal e urinária (72-82% pelas
fezes e 14-16% pela urina no caso de ratos machos e 28-32% na urina e 62% fezes em se tratando
de fêmeas).
2.7. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO

Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 300 – 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 cutânea para ratos: > 4000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: não determinada devido as condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: em contato com a pele de coelhos foram observados eritema,
edema e descamação cutânea. Todos os sinais de irritação reverteram em 7 dias.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: os animais testados apresentaram opacidade da córnea, irite,
hiperemia e quemose. Todos os sinais de irritação reverteram em 7 dias.
Sensibilização Cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Animais de laboratório: em ratos tratados por via oral nas doses 0, 100, 400 e 1600 ppm durante 90
dias apresentaram decréscimo de peso, aumento na incidência de vacuolização nas células da zona
fasciculada das adrenais em ambos os sexos na dose mais alta e nas fêmeas submetidas a dose de
400 ppm. Os animais submetidos a 1600ppm apresentaram aumento na incidência de hemosiderose.
Os efeitos adversos foram mais intensos nas fêmeas, provavelmente devido ao maior consumo
alimentar. Baseado no decréscimo de peso e de ganho de peso e alterações histológicas foram
estabelecidos: NOEL machos = 400 ppm e NOEL fêmeas = 100 ppm.

3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
                                                                                                               VER 04 23.08.2024




-Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.



                                                                                                          13
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                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de Emergência:
(43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
  uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
  ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
  devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
  Registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
  o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
  da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
                                                                                                       VER 04 23.08.2024




3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU
EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
-LAVAGEM DA EMBALAGEM



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                                                             Rodovia BR 369 – Km 197
                                                             Tel. [43] 3274 8585
                                                             Fax [43] 3274 8500
                                                             86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
                                                                                                      VER 04 23.08.2024




-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA


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                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das lavadas.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
                                                                                                       VER 04 23.08.2024




contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.

-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.



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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Restrição de uso temporário no estado do Paraná para as culturas do arroz e gladíolo, e para os alvos
Mycosphaerella fijiensis na cultura da banana, Cercospora coffeicola na cultura do café e Physopella
zeae e Puccinia sorghi na cultura do milho.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.




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