Profenofós Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Inseticida
profenofós (organofosforado) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
17525
Marca Comercial
Profenofós Nortox
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
profenofós (organofosforado) (500 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                               Rodovia BR 369, km 197
                                                                                               Tel. [43] 3274 8585          1
                                                                                               Fax. [43] 3274 8500
                                                                                               86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                                   PROFENOFÓS NORTOX
                     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 17525

COMPOSIÇÃO:
• O-4-bromo-2-chlorophenyl O-ethyl S-propyl phosphorothioate
(Profenofós)...................................................................................................500,00 g/L (50,0% m/v)
• Solvente Nafta de Petróleo..........................................................................405,09 g/L (40,5% m/v)
• Outros Ingredientes......................................................................................176,00 g/L (17,6% m/v

                GRUPO                                           1B                                   INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão do grupo químico dos Organofosforados.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S.A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR.
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PROFENOFÓS TÉCNICO NORTOX
Registro no MAPA n° 41319
SUMITOMO CHEMICAL INDIA LIMITED
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, 364001, Guajarat – Índia
WEIHAI HANFU BIOCHEMICAL MEDICINE CO., LTD.
Fengtaiding Village, Rushan Zhai Town, Rushan City, Shandong - China

FORMULADORES:
NORTOX S/A - PR
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466

SUMITOMO CHEMICAL INDIA LIMITED
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, 364001, Guajarat – Índia

JIANGSU CORECHEM CO., LTD
18, Shilian Avenue, Huaian City - Jiangsu – China

WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing – China

                               Nº do lote ou da partida
                                Data de Fabricação                     VIDE EMBALAGEM
                                                                                                                                        VER 00 – 29.05.2025




                                Data de Vencimento

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
                               EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
                                                                                                                                   1
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                                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                                 Tel. [43] 3274 8585          2
                                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                   previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212 de 15 de Junho de 2010)
        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
                              MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




1. INTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

PROFENOFÓS NORTOX é um inseticida do grupo químico dos organofosforado com ação de
contato e ingestão no controle do bicudo na cultura do algodoeiro.

1.1 CULTURAS, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO, VOLUME DE
CADA E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

                                     PROFENOFÓS NORTOX
                     ALVO BIOLÓGICO                                                          VOLUME DE
                                            DOSE     Nº MÁXIMO DE
  CULTURA             Nome comum/                                                              CALDA
                                           L p.c./ha  APLICAÇÃO
                      Nome científico                                                           (L/ha)


                          Bicudo
  ALGODÃO                                             1,25                   3                     150
                    Anthonomus grandis


ÉPOCA: Iniciar as aplicações quando 5% dos botões florais apresentarem sintomas de
alimentação e/ou oviposição. Repetir a aplicação se necessário respeitando o número máximo de
aplicações.
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Um litro do produto comercial (p.c) PROFENOFÓS NORTOX contém 500 g do ingrediente ativo (a.i) Profenofós.

1.2 MODO DE APLICAÇÃO:
PROFENOFÓS NORTOX pode ser aplicado via terrestre por meio de pulverizadores costais
manual ou motorizado; tratorizado com barra e auto-propelido ou ainda via aplicações aéreas.

PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da
quantidade necessária de calda para uma aplicação. Para preparação da calda abastecer com
água limpa o pulverizador até ¾ de sua capacidade mantendo o agitador ou retorno acionado,
colocar a dose indicada de PROFENOFÓS NORTOX ao pulverizador e manter sempre a calda
sob agitação e em seguida completar o volume restante do pulverizador com água.
A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso
                                                                                                                    VER 00 – 29.05.2025




aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de
depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a
operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
- Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura
do alvo. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de

                                                                                                              2
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                                                                         Rodovia BR 369, km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585          3
                                                                         Fax. [43] 3274 8500
                                                                         86700-970 Arapongas, PR - Brasil

cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do
volume de calda e da classe de gotas.
- Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das
gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
- Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (pontas,
barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para
total eficiência do produto sobre o alvo.
- As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos
avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
- O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação
mediante uso de tecnologia adequada.

APLICAÇÃO AÉREA:
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a
altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O volume de calda recomendado é de 20 a 40 L/ha.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar superior a 55%
- Velocidade do vento: mínimo – 3 km/hora; máximo – 15 km/hora.
- Temperatura inferior à 30ºC.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente
do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais
importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível,
sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e
temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aero agrícolas.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
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Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao
máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema
e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
                                                                                                      3
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                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585          4
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil

Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo
fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela
barra.

1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:

        CULTURAS                                    DIAS
        Algodão                                     28

1.4 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5 LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.

1.6 INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide dados relativos à proteção da saúde humana.

1.7 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
 Vide Modo de aplicação.

1.8 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.10 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.11 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTENCIA À INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
                                                                                                      VER 00 – 29.05.2025




resistência.
O inseticida PROFENOFÓS NORTOX pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase -
Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade de PROFENOFÓS NORTOX como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência.
                                                                                                4
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585          5
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos do Grupo 1B.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de PROFENOFÓS NORTOX ou outros
produtos do Grupo 1B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

1. 12 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
 Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.

                2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
                                                                                                        VER 00 – 29.05.2025




primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.

                                                                                                  5
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                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585          6
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

2.3 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
                                                                                                          VER 00 – 29.05.2025




trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.

                                                                                                    6
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585          7
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
 - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                             NOCIVO SE INGERIDO
                                             PODE SER NOCIVO SE INALADO
                               PERIGO
                                             PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE
                                             PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES

COMUNICAÇÃO DE PERIGO REFERENTE AO COMPONENTE SOLVENTE NAFTA DE
PETRÓLEO



                                             PODE SER FATAL SE INGERIDO                     E
                               PERIGO
                                             PENETRAR NAS VIAS RESPIRATÓRIAS



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire toda
roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

                     2.5 “INTOXICAÇÕES POR PROFENOFÓS NORTOX”
                                - INFORMAÇÕES MÉDICAS -
                                                                                                        VER 00 – 29.05.2025




                      Profenofós: Organofosforado
Grupo químico
                      Solvente Nafta de Petróleo: Hidrocarboneto aromático
Classe
                      Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição     Oral, dérmica, ocular e inalatória.
                                                                                                  7
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                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585          8
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                 Profenofós: os organofosforados são absorvidos através da pele, trato
                 respiratório e gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida
                 pelos solventes presentes na formulação. Nas exposições que ocorrem
                 durante os processos industriais de fabricação, na formulação, na aplicação
                 agropecuária ou no controle de vetores em saúde pública, as principais vias
                 de exposição são respiratória e a cutânea. A absorção cutânea é maior em
                 temperaturas elevadas ou quando existem lesões na pele. Há diferentes
                 taxas de absorção entre os vários tipos de compostos, mas todos podem
                 levar a quadros de intoxicação caso os trabalhadores não estejam
                 suficientemente protegidos. Após absorvidos, os organofosforados e seus
                 produtos de biotransformação são rapidamente distribuídos por todos os
                 tecidos. Não existem evidências de bioacumulação. Os compostos sofrem
                 biotransformação, principalmente no fígado, formando produtos menos
                 tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do organismo. A
                 eliminação destes compostos ocorre principalmente através da urina e das
                 fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em 48 horas.
                 Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas ativas
                 (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
                 Solvente Nafta de Petróleo: as informações para os solventes são
Toxicocinética   limitadas, mas informações para outras substâncias da classe dos
                 hidrocarbonetos aromáticos indicam que os hidrocarbonetos aromáticos
                 são absorvidos pela via oral, via inalatória e, em menor extensão, pela via
                 dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a
                 lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido
                 adiposo e podendo atravessar barreiras
                 biológicas como a barreira hematoencefálica. Por qualquer via que seja
                 absorvido, são rapidamente metabolizados e eliminados. Os
                 hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas
                 do sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser
                 conjugados com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos
                 como cisteína e/ou glicina. A eliminação destas substâncias pode ocorrer
                 através da via pulmonar (ar
                 exalado). Os metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais
                 hidrossolúveis do que seus compostos precursores e são, assim, sujeitos à
                 excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. Solventes
                 hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em lactantes expostas.
                 Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve
                 potencial de bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido
                 adiposo pode ser observado.
                 Não é conhecido o mecanismo de toxicidade em humanos.
                 Profenofós: o mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima
                 acetilcolinesterase impedindo a inativação do neurotransmissor acetilcolina
                 (ACh), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses
                 colinérgicas.     A   ação      incrementada     da   acetilcolina  provoca
                 superestimulação colinérgica das terminações nervosas, tornando
                 inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares,
Toxicodinâmica
                 glandulares, ganglionares e do sistema nervoso, causando efeitos
                                                                                                    VER 00 – 29.05.2025




                 muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema
                 nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC).
                 Solvente Nafta de Petróleo: Sistema nervoso central (SNC) - A exposição
                 aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes
                 solventes para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira
                 hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC. Devido à

                                                                                              8
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585          9
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                    característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das
                    células nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana, seja
                    por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica.
                    Pulmões - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição
                    oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as
                    membranas das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e
                    dissolução das membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma
                    exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    Profenofós:
                    Exposição oral: ratos tratados com a dose de 300 mg/kg de peso corpóreo
                    não foram observados sinais clínicos de toxicidade ou morte. Na dose de
                    2000 mg/kg p.c., foi observado prostração leve e severa, piloereção,
                    alteração nas mucosas (lacrimejamento), ruído pulmonar, diarreia, ataxia
                    severa, salivação e dois animais vieram a óbito. Os animais sobreviventes
                    apresentaram ganho de peso corpóreo. Na necropsia, os animais tratados
                    com a dose de 300 mg/kg p.c. não foram observadas alterações
                    macroscópicas e em um animal tratado com a dose de 2000 mg/kg p.c.
                    foram observadas alterações macroscópicas tais como, conteúdo
                    sanguinolento no sistema nervoso central e intestinos, hematúria na bexiga
                    e congestão no intestino.
                    Exposição inalatória: ratos expostos ao produto via câmara inalatória
                    “nose only” na maior concentração atingível na atmosfera da câmara
                    inalatória, foram observados sinais clínicos de ataxia e dispneia leve
                    durante a exposição de 4 horas, no período de observação de 14 dias
                    foram observados sinais clínicos como ataxia, dispneia leve, piloereção,
                    ruído pulmonar e alteração nas mucosas. Não houve mortalidade. Durante
                    a necropsia foi observado alterações macroscópicas, como aumento de
                    volume nos pulmões em todos os animais.
Sintomas e sinais
                    Exposição dérmica: ratos tratados com dose de 2000 mg/kg peso
clínicos
                    corpóreo, foi observado escamação leve e eritema grau 1. Nenhuma
                    mortalidade foi observada. Ao final do teste, os animais apresentaram
                    ganho de peso corpóreo. Não foram observadas alterações macroscópicas
                    no exame de necropsia.
                    O produto foi considerado irritante para à pele através de resultados de
                    estudos in vitro.
                    O produto não é sensibilizante dérmico.
                    Exposição ocular: para avaliar o potencial do item de teste em causar
                    lesões oculares, foi utilizado o teste alternativo in vitro, BCOP, em córneas
                    isoladas dos olhos de bovinos recém-abatidos. Nas condições do ensaio, o
                    item de teste apresentou um índice de irritação in vitro > 3 e ≤ 55, não
                    sendo possível classificar o item de teste, desta forma conduziu-se o estudo
                    in vivo com um coelho. O animal apresentou opacidade grau 1 e área 1 nas
                    avaliações de 1h a 21 dias; irite grau 1 nas avaliações de 1h a 7 dias, com
                    reversão em 14 dias, hiperemia grau 1 nas avaliações de 1h a 14 dias, com
                    reversão em 21 dias; quemose grau 1 nas avaliações de 1h a 48h, com
                                                                                                        VER 00 – 29.05.2025




                    reversão em 72h; perda de brilho ocular nas avaliações de 1h a 72h;
                    secreção ocular nas avaliações de 48h e 72h; neovascularização nas
                    avaliações 7 a 21 dias. As médias de leitura calculadas em 24h, 48h e 72h,
                    para o animal foram: 1,0 para opacidade da córnea, lesões na íris e
                    hiperemia e 0,7 para quemose. Foi observado retenção da fluoresceína em
                    todos as avaliações do animal. Devido à persistência dos sinais de irritação

                                                                                                  9
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              ocular, o teste foi encerrado em 21 dias para o animal.
              Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações
              cromossômicas não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao
              produto.
              Solvente Nafta de Petróleo: pode causar irritação da pele, olhos e trato
              respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a
              aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química.
              Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
              ardência e vermelhidão.
              Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato
              respiratório superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta e pode
              causar a depressão do sistema nervoso central com sintomas como
              sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, dor de cabeça,
              ataxia, convulsão e coma. Exposição ocular: em contato com os olhos,
              pode causar irritação, com ardência e vermelhidão.
              Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato
              gastrointestinal, manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e
              diarreia. A ingestão pode causar depressão do sistema nervoso central,
              com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição respiratória”. A
              aspiração para os pulmões pode causar pneumonite química.
              Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em
              ratos, a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou
              alterações na atividade motora e na acuidade visual.
              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
              clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
Diagnóstico
              intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
              ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
              suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
              vitais.
              Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
              Estabeleça      via    endovenosa.     Atenção    especial   para    parada
              cardiorrespiratória repentina, convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas.
              Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de
              fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
              Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
              secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
              necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
              comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário
Tratamento
              para manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode
              ser necessária ventilação pulmonar assistida.
              Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
              Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da
              pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
              abundante e sabão.
                                                                                                 VER 00 – 29.05.2025




              Exposição oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
              recomendada.
              - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
              considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
              quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo

                                                                                          10
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                                                 Fax. [43] 3274 8500
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após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição
correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; cria
nças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do
risco de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica
em caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível
diminuído de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30
minutos. Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a
água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico
no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de
urgência. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de
agrotóxicos na pele e cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a
exposição ao sol. Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as
manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando
a irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar
pneumonite, pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias,
asma ou dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides,
broncodiladores, antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e
auxilie na ventilação, conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo
e neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases
arteriais, eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir
distúrbios hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem ECG,
endoscopias conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24
horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
                                                                                    VER 00 – 29.05.2025




(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
                                                                             11
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                                                                          Tel. [43] 3274 8585        12
                                                                          Fax. [43] 3274 8500
                                                                          86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                       As seguintes drogas são contra-indicadas: outros agentes colinérgicos,
                       succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas
                       adrenérgicas só devem ser usadas com marcada hipotensão.
                       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
Contraindicações       pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de
                       perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de
                       consciência em pacientes não intubados; e em casos de pacientes com
                       risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade
                       não significativa.
Efeitos         das
interações             Com organofosforados ou carbamatos.
químicas
                       Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                       obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                       RENACIAT–ANVISA/MS.
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Atenção                Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
                       agravos de notificação compulsória.
                       Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                       Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                       Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide informações dos itens “toxicocinética” e “toxicodinâmica” no quadro acima.

2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 300 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: Não foi determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea in vitro: O produto provoca irritação à pele.
Irritação/Corrosão Ocular in vitro e in vivo: O potencial de irritação e corrosão ocular foi verificado
através de metodologia in vitro, apresentando resultado inconclusivo, desta forma, o teste in vivo
foi conduzido. O animal de experimentação apresentou opacidade de córnea (grau 1), irite (grau
1), hiperemia (grau 1), quemose (grau 1), sem reversão dos sinais de irritação em até 21 dias. O
produto provoca lesões oculares graves.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade in vitro: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Profenofós: Em estudo de carcinogenicidade em ratos, não houve aumento da mortalidade ou
sinais clínicos de toxicidade. Na maior dose, foi observado aumento no consumo de ração
                                                                                                             VER 00 – 29.05.2025




(fêmeas a 6,9 mg/kg p.c./dia), aumento no peso relativo da glândula tireoide e hiperplasia das
células perifoliculares da tireoide (machos a 5,7 mg/kg p.c./dia; 4/70 controles vs. 10/70 grupo
tratado). Tais achados histopatológicos não foram considerados sugestivos de efeito
carcinogênico. Houve inibição significativa das atividades plasmática (machos: 0,017 e 5,7 mg/kg
p.c./dia; fêmeas: 6,9 mg/kg p.c./dia) e eritrocitária (0,56 e 5,7 mg/kg p.c./dia em machos e 0,69 e
6,9 mg/kg p.c./dia em fêmeas) da acetilcolinesterase, com reversão após recuperação de 4
semanas do período de administração de 52 semanas (NOEL: 0,017 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 5,7
                                                                                                      12
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                                                                      Tel. [43] 3274 8585        13
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil

mg/kg p.c./dia). Em estudo com camundongos tratados com profenofós por 85 (machos) ou 96
semanas (fêmeas), não foram observados quaisquer sinais clínicos de toxicidade. As atividades
da acetilcolinesterase plasmática e eritrocitária foram inibidas nas maiores doses de 4,5 e 14,2
mg/kg p.c./dia em ambos os sexos. As fêmeas, no final do estudo, também apresentaram inibição
da atividade da acetilcolinesterase cerebral na maior dose (NOEL: 0,14 mg/kg p.c./dia; NOAEL:
4,5 mg/kg p.c./dia). Portanto, o profenofós não é considerado carcinogênico para ratos ou
camundongos; adicionalmente, não apresenta potencial genotóxico em estudos de genotoxicidade
in vitro e in vivo. Em um estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações, observou-se redução
do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração em animais parentais e filhotes de ambos os
sexos. Não houve sinais clínicos relacionados ao tratamento, achados de necropsia, observações
histopatológicas ou qualquer alteração nos parâmetros reprodutivos (NOEL pais e filhotes: 7
mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: > 35 mg/kg p.c./dia). Em outro estudo de toxicidade
reprodutiva de três gerações, o profenofós não afetou a atividade da acetilcolinesterase cerebral,
o desempenho reprodutivo ou o desenvolvimento e sobrevivência da prole por três gerações
(NOEL reprodução: > 20 ppm, dose mais alta testada). Em um estudo da toxicidade no
desenvolvimento em ratos, houve toxicidade materna na maior dose (120 mg/kg p.c./dia). Quatro
fêmeas morreram ou foram eutanasiadas e o consumo de ração foi diminuído dos dias 6 ao 13.
Foram observados sinais clínicos de toxicidade, como hipoatividade ou tremores, secreção ocular
de porfirina, dispneia, diurese e hipotermia. Alguns animais ainda apresentaram hemorragias
estomacais. Não houve alteração no desenvolvimento dos filhotes (NOAEL materno: 90 mg/kg
p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 120 mg/kg p.c./dia). Em estudo de toxicidade no
desenvolvimento em coelhos, os animais apresentaram anorexia em todas as doses, mas
particularmente no grupo de 175 mg/kg p.c./dia. Nessa mesma dose, observou-se ainda sinais
clínicos como diarreia, fezes moles e secreções orais/perianais e 9 animais foram à óbito. Em
muitos desses animais houve, durante necropsia, sinais de hemorragias estomacais acentuadas e
áreas de coloração amarelada no mesentério. Não houve alteração no desenvolvimento dos
filhotes ou presença de malformações fetais (NOAEL materno: 90 mg/kg p.c./dia; NOAEL
desenvolvimento 175 mg/kg p.c./dia). Pelos estudos descritos acima, o profenofós não apresenta
toxicidade reprodutiva ou efeito teratogênico em ratos ou coelhos. A
neurotoxicidade do profenofós foi investigada minuciosamente devido à sua capacidade de inibir
as atividades da acetilcolinesterase. A inibição das atividades plasmáticas da acetilcolinesterase
apareceu mesmo em baixos níveis de exposição. Os achados em todos os testes limitaram-se às
consequências diretas do envenenamento colinérgico. As baterias de observação funcional (FOB)
e testes de atividade motora não revelaram comprometimento cerebral ou de nervos. Os exames
histopatológicos não revelaram evidências de neurotoxicidade. O profenofós também não causou
neuropatia aguda tardia em galinhas. Portanto, ele não possui propriedades neurotóxicas, além de
seus efeitos inibidores reversíveis da acetilcolinesterase.
Solvente Nafta de Petróleo: O potencial carcinogênico de solventes contendo a nafta foi
investigado em estudos de exposição inalatória de 2 anos, e foram observados aumento na
incidência de tumores renais em ratos machos e aumento na incidência de tumores hepáticos em
camundongos fêmeas. Os tumores foram considerados sexo e espécie específicos e não foram
considerados relevantes para os seres humanos. Em estudos de toxicidade para a reprodução
conduzidos em ratos, não foram observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos.
Em estudos de toxicidade ao desenvolvimento, pela via inalatória, não foram observados efeitos
teratogênicos. Foram observados potenciais efeitos adversos (redução do peso fetal e de ganho
de peso), mas somente em doses associadas à toxicidade materna (LOAEC 495 ppm). Em
estudos conduzidos em animais de experimentação, após exposição inalatória repetida à nafta
                                                                                                         VER 00 – 29.05.2025




leve, foram observados aumento do tamanho do fígado e dos rins em altas doses, porém, sem
alterações histopatológicas. Em estudos subcrônicos (90 dias) com exposição pela via inalatória
aos isômeros do trimetilbenzeno, que constituem a nafta, demonstrou-se irritação das vias
respiratórias em ratos, sem efeitos sistêmicos.




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                                                                            Rodovia BR 369, km 197
                                                                            Tel. [43] 3274 8585        14
                                                                            Fax. [43] 3274 8500
                                                                            86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                      3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE
-   Este produto é:
       - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X      - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
       - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos);
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
o produto no período de maior visitação de abelhas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NORTOX S/A., pelo telefone de emergência: (43)
3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
                                                                                                               VER 00 – 29.05.2025




protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
.Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
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                                                                            Rodovia BR 369, km 197
                                                                            Tel. [43] 3274 8585        15
                                                                            Fax. [43] 3274 8500
                                                                            86700-970 Arapongas, PR - Brasil

. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
.Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

  Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

 Lavagem sob Pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
                                                                                                               VER 00 – 29.05.2025




com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


                                                                                                        15
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                                                                              Rodovia BR 369, km 197
                                                                              Tel. [43] 3274 8585        16
                                                                              Fax. [43] 3274 8500
                                                                              86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
                                                                                                                 VER 00 – 29.05.2025




animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

                                                                                                          16
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                                                                            Rodovia BR 369, km 197
                                                                            Tel. [43] 3274 8585        17
                                                                            Fax. [43] 3274 8500
                                                                            86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZACÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.




                                                                                                               VER 00 – 29.05.2025




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