Proeza Duo
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Herbicida
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115.3 g/L) + Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (333.8 g/L)

Informações

Número de Registro
26625
Marca Comercial
Proeza Duo
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115.3 g/L) + Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (333.8 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Eucalipto
Bauhinia corifolia
Miroró
Eucalipto
Eucalyptus urograndis
Eucalipto
Myrcia bella
Eucalipto
Qualea parviflora
Pau-terra
Eucalipto
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Pastagens
Eryngium horridum
caraguatá; caraguatá-horrido; gravatá
Pastagens
Eupatorium squalidum
cambará-roxo; casadinha; chilca (2)
Pastagens
Mimosa pudica
dormideira (1); malícia (1); não-me-toque
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Sida santaremnensis
guanxuma (4); guanxumona; guaxima (1)
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú
Pastagens
Vernonia westiniana
assa-peixe (3); assa-peixe-roxo (2); chamarrita (1)
Pastagens
Waltheria indica
falsa-guaxuma; malva-branca (2); malva-sedosa

Conteúdo da Bula

                                    PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
                                                                                                                                                  Página 1 de 17



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                         Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 26625


COMPOSIÇÃO:
butoxyethyl 3,5,6-trichloro-2-pyridyloxyacetate (TRICLOPIR BUTOTÍLICO)............................................ 333,80 g/L (33,38% m/v)
Equivalente ácido do TRICLOPIR ............................................................................................................ 240,00 g/L (24,00% m/v)
Solvent nafta (petroleum), heavy aromatic (NAFTA AROMÁTICA PESADA) ......................................... 154,90 g/L (15,49% m/v)
1-methylheptylester (4-amino-3,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxy)acetate (FLUROXIPIR-MEPTÍLICO)........... 115,30 g/L (11,53% m/v)
Equivalente ácido de FLUROXIPIR ................................................................................................................. 80,00 g/L (8,00% m/v)
Outros ingredientes .................................................................................................................................. 450,00 g/L (45,00% m/v)

                           GRUPO                                                      O                                              HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica

GRUPO QUÍMICO: Ácido piridiniloxialcanóico + Ácido piridiniloxialcanóico
ÁCIDO PIRIDINILOXIALCANÓICO: Fluroxipir-meptílico e Triclopir butotílico
HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS: Nafta aromática pesada

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO: (*)
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:

FLUROXIPIR TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA nº TC13421
− LIER CHEMICAL CO., LTD – Economic and Technical Development Zone, Mianyang, 382415, Sichuan - China.

TRICHLOPYR-BUTOTYL TÉCNICO LIER – Registro MAPA nº 30019
− LIER CHEMICAL CO., LTD – Economy and Technical Development Zone, 621000, Mianyang, Sichuan Province - China.

FORMULADORES:

−    AIMCO PESTICIDES LIMITED - B1/1, M.I.D.C. Industrial Area, Lote Parshuram,P.B. No. 9, Village Awashi, Dist. Ratnagiri,
     Maharashtra, 415707 – Índia.
−    HEMANI INDUSTRIES LIMITED - Plot No. 3207/A&B, 3208/1&2, 3202/A-1,GIDC Industrial Estate, Ankleshwar, District Bharuch,
     Gujarat, 393002 – Índia.
−    JIANGSU CORECHEM CO., LTD - 18, Shilian Avenue, Huaian, Jiangsu, 223000 –China.
−    LIER CHEMICAL CO., LTD - Economic and Technical Development Zone,Mianyang, Sichuan, 621000, China.
−    SUJAG FINE CHEMICALS PVT. LTD - C1B / 42 / 6&7, GIDC Estate, Nandesari,Dist. Vadodara, Gujarat, 391340 – Índia.

MANIPULADORES/FORMULADORES:

−    NORTOX S.A. - CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Endereço: Rodovia Melo Peixoto, BR 369,Km 197, Aricanduva, Arapongas/PR
     - CEP: 86.700-970
−    ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA - CNPJ:50.025.469/0004-04 - Rua
     Bonifácio Rosso Ros, 260, Cruz Alta, Indaiatuba/SP - CEP: 13348-790.




                                                  No do lote ou partida:
                                                   Data de fabricação:                         VIDE EMBALAGEM
                                                  Data de vencimento:
                                                                      PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
                                           PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                       AGITE ANTES DE USAR.

                   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico.

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Produto MUITO PERIGOSO ao meio ambiente –
                                          CLASSE II
                                                                                    PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
                                                                                                               Página 3 de 17


INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PROEZA DUO é um herbicida seletivo e sistêmico, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas
largas, semi-arbustivas e arbustivas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras. Recomendado também
para o controle de plantas daninhas de folhas largas e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.

Culturas, Pragas, Doses, Volume de Calda, Número, Intervalo e Época de aplicações:

         Cultura                              Alvo                              Dose
                                        Assa-peixe-roxo
                                     (Vernonia westiniana)                  2,0 – 3,0 L/ha
                                         Malva-branca
                                       (Waltheria indica)
                                       Assa-peixe-branco
                                    (Vernonia polyanthes)                   2,5 – 3,0 L/ha
                                          Dormideira
        Pastagem
                                        (Mimosa pudica)
                                          Guanxuma
   Aplicação foliar em
                                       (Sida rhombifolia)                   3,5 – 4,0 L/ha
        área total
                                          Guanxuma
      (Equipamento
                                    (Sida santaremnensis)
       tratorizado)
                                           Caraguatá                           4,0 L/ha
                                      (Eryngium horridum)
                           N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano
                           Volume de calda:
                           - Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha
                           - Aplicação Aérea: 50 L/ha
                           * Recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante óleo mineral à calda herbicida


                                        Assa-peixe-roxo
                                      (Vernonia westiniana)                        0,5 L - 1,0 L /100L de calda
                                                                                         *(misturar 0,5 a 1,0
                                                                                           litro do produto
                                 Assa-peixe-branco (Vernonia                          em 99,5 ou 99,0 L de água)
                                         polyanthes)

                                  Dormideira (Mimosa pudica)
                                                                                  0,75 L - 1,0 L /100L de calda
                                                                                *(misturar 0,75 a 1,0 litro do produto em
        Pastagem                                                                       99,25 ou 99,0 L de água)
                              Casadinha (Eupatorium squalidum)
    Aplicação foliar
        dirigida                                                                           1,0 L /100L de
  (Equipamento costal)                                                                          calda
                                                                                *(misturar 1,0 litro do produto em 99,0 L
                                 Guanxuma (Sida rhombifolia)
                                                                                                     de
                                                                                                   água)
                           N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano
                           Volume de calda:
                           - Aplicação terrestre: 200-300 L/ha
                           - Aplicação terrestre localizada: aplicar até ponto de escorrimento da calda
                           nas folhas, nas concentrações acima descritas, de modo que o volume de
                           produto por área não exceda a 4,0L/ha.
                           - Aplicação Aérea: 50 L/ha
                           * Recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante óleo mineral à calda herbicida
                                                                                             PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
                                                                                                                        Página 4 de 17


        Cultura                             Alvos                                                  Dose(1)
                           Pau-terra* (Qualea parviflora)                                        1,5 L/100 L

                           Lobeira* (Solanum Iycocarpum)                                         1,5 L/100 L

                                Murta* (Myrcia bella)                                            2,0 L/100 L

                             Miroró* (Bauhinia corifolia)                                        1,5 L/100 L
        Eucalipto
                        Eucalipto* (Eucalyptus urograndis)                                       1,0 L/100 L
                    N° máximo de aplicações: 1/ano.
                    Volume de calda:
                    - Aplicação terrestre localizada: 100 L/ha.
                    - Aplicação terrestre tratorizada: 150 - 300 L/ha, assegurando que a dose do
                    produto não exceda 2,0 L/ha.
                     * Recomenda-se adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral à calda herbicida
    L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando
  (1)

  que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
PASTAGEM: Realizar a aplicação durante o período de maior pluviosidade, com temperatura média superior
a 20 °C, preferencialmente quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Em
casos de recomendação com faixa de doses, adotar a dose mais elevada para plantas mais desenvolvidas
ou que tenham passado por sucessivas roçadas, caracterizando-se como perenizadas

EUCALIPTO: Deve-se realizar uma aplicação por ano, preferencialmente quando as plantas daninhas ou os
rebrotes de eucalipto estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo.

PREPARO DA CALDA:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e
em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente.
Adicione a mistura do produto com o óleo mineral ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo
menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume
do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

MODO DE APLICAÇÃO:
Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação com equipamento tratorizado — como ângulo da barra, tipo e número de pontas,
pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros — devem seguir
as especificações do fabricante do pulverizador e as orientações do Engenheiro Agrônomo, de acordo com
as boas práticas agrícolas.
As condições climáticas no momento da aplicação devem ser adequadas para garantir a melhor interceptação
das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas, minimizando a evaporação durante o trajeto
entre o bico pulverizador e o alvo, reduzindo o risco de deriva horizontal e evitando situações de inversão
térmica (movimento vertical das gotas). Para atingir esse objetivo, recomenda-se realizar a aplicação em
condições ideais: temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade do vento
entre 3 e 10 km/h, ausência de orvalho, presença de luz solar e sem previsão de chuva nas quatro horas
seguintes à pulverização.
O risco de deriva depende da interação entre diversos fatores relacionados ao equipamento de pulverização
(com destaque para o tamanho das gotas, que é um dos aspectos mais importantes) e às condições
climáticas, como vento, umidade e temperatura. O aplicador deve levar todos esses fatores em consideração
antes de realizar a aplicação. Para minimizar a deriva, recomenda-se utilizar o maior tamanho de gota
possível, desde que não comprometa a cobertura eficaz do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
                                                                           PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
                                                                                                      Página 5 de 17




Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação com pulverizador costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros,
devem seguir as especificações do fabricante do equipamento e as orientações do Engenheiro Agrônomo,
sempre respeitando as boas práticas agrícolas.
A pulverização deve ser feita diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto,
utilizando jato dirigido até o ponto de escorrimento nas folhas, garantindo boa cobertura do alvo. O volume de
calda não deve ultrapassar 100 L/ha. É fundamental evitar que a calda atinja as plantas do reflorestamento
(eucalipto), exceto quando o alvo for os próprios rebrotes de eucalipto, já que o PROEZA DUO não é seletivo
para plantas de folhas largas ao ser aplicado sobre troncos ou folhagens. Nesses casos, a aplicação deve ser
feita com proteção adequada da cultura.
A aplicação deve ocorrer sob condições climáticas favoráveis, que garantam boa cobertura do alvo biológico
e minimizem o risco de deriva para áreas vizinhas. Recomenda-se realizar a pulverização com temperatura
ambiente inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60% e velocidade do vento menor que 10 km/h.
Essas condições são geralmente encontradas entre 6h e 10h da manhã e após as 16h. Evite aplicar durante
as horas mais quentes do dia, pois as correntes térmicas ascendentes aumentam a perda de gotas por
evaporação

Aplicação aérea:
Os parâmetros de aplicação por meio de pulverização aérea, como ângulo de barra, tipo e número de pontas,
pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, devem seguir as
especificações do modelo da aeronave indicadas pelo fabricante, bem como as orientações do Engenheiro
Agrônomo, sempre em conformidade com as boas práticas agrícolas. A taxa de aplicação recomendada é de
50 litros de calda por hectare. As condições climáticas no momento da aplicação devem ser adequadas para
garantir uma boa cobertura do alvo biológico e minimizar o risco de deriva para áreas vizinhas. De modo geral,
recomenda-se que a pulverização seja realizada com temperatura ambiente inferior a 30 °C, umidade relativa
do ar acima de 60% e velocidade do vento inferior a 10 km/h (2,8 m/s).
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.

SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da
deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação.
Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada e produzam gotas de tamanho
adequado. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou
deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas
gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de
trabalho.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando
atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o
responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência
da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO:

− As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
  equipamentos adequados de pulverização, são:
− Umidade relativa do ar: acima de 60%
− Velocidade do vento: abaixo de 10 km/h;
− Temperatura: abaixo de 30ºC;
− Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
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− Evite aplicar sobre plantas excessivamente molhadas por chuva ou orvalho muito intenso;
− Evitar as condições de inversão térmica.


Recomendações de boas práticas de aplicação:

Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou
aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do
equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes para se
evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura
da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem
ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aero
agrícolas.

Limpeza de tanque:

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no
tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através
das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água
limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do
tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando
existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira
lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                              Cultura                               Dias
                             Eucalipto                              U.N.A
                             Pastagem                                (1)
                      (1) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
                                               U.N.A – Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
− Uso exclusivamente agrícola.
− A eficácia do PROEZA DUO pode ser comprometida caso ocorra chuva nas 2 a 3 horas seguintes à
   aplicação. Em situações com previsão de precipitação dentro desse intervalo, a aplicação deve ser
   suspensa.
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− O produto deve ser aplicado apenas quando não houver risco de atingir espécies úteis sensíveis, como as
  dicotiledôneas em geral. Em florestas cultivadas, o uso deve ser direcionado exclusivamente às plantas
  daninhas de folhas largas, assegurando-se que não haja contato com a folhagem ou o caule das árvores
  da cultura.
− Culturas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies
  sensíveis a herbicidas mimetizadores de auxina apresentam elevada suscetibilidade ao produto.
− É fundamental evitar que o produto alcance, por contato direto ou por deriva, qualquer cultura útil sensível.
  Aplicações com pulverizadores costais devem ser realizadas somente quando houver total segurança de
  que essas espécies não serão atingidas.
− Em pastagens tratadas em área total, é necessário vedar o acesso do gado até que o capim se recupere
  adequadamente, evitando a ingestão de plantas tóxicas que possam se tornar mais atrativas após a
  aplicação.
− Os equipamentos utilizados para aplicação de PROEZA DUO não devem ser reutilizados em outras
  culturas suscetíveis.
− A calda de pulverização não deve ser armazenada em nenhum tipo de recipiente, nem mesmo para uso
  no dia seguinte.
− O esterco de animais que tenham pastado em áreas tratadas com o produto não deve ser utilizado como
  adubo em culturas sensíveis, pelo período mínimo de 60 dias após o tratamento em área total.
− Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta infestante alvo, resistente a esse mecanismo de ação, levando a
perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
− Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo,
   quando apropriado.
− Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
− Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
− Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
   para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
− Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e/ou,
   informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Comitê
   de Ação a Resistência aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
   (MAPA: www.agricultura.gov.br)
                                                                         PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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                 GRUPO                               O                             HERBICIDA

O produto herbicida PROEZA DUO é composto por Fluroxipir-meptílico e Triclopir-butotílico, que apresentam
mecanismos de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
Sempre utilizar as técnicas de manejo integrado das plantas infestantes. Como exemplo, a adoção da rotação
de culturas, a qual permite a utilização de diferentes métodos de controle além do uso de herbicidas. Outros
métodos também devem ser utilizados dentro de um manejo integrado, como o controle mecânico, manual
ou através de roçadas e a limpeza de máquinas.


MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e de animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas; avental; máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
  de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
  filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
  manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
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− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe
  P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
  lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
− Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                             Pode ser nocivo se ingerido
                                         PERIGO              Pode ser nocivo se inalado
                                                           Provoca lesões oculares graves
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Olhos: Em caso de contato, lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la. PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                   - INTOXICAÇÕES POR PROEZA DUO -
                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS

                        ÁCIDO PIRIDINILOXIALCANÓICO. Fluroxipir-meptílico e Triclopir butotílico
 Grupo químico          HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS: Nafta aromática pesada
 Classificação
                        Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
 toxicológica
                        Oral, Ocular, Dérmica e inalatória.
 Vias de exposição

                        FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: Estudos em ratos mostram que, após administração oral,
                        fluroxipir-meptílico é rapidamente absorvido e hidrolisado para fluroxipr ácido e 1-metil-1-
                        heptanol. É excretado com metabólitos na urina e, principalmente, pela expiração. A meia
                        vida no plasma é de aproximadamente 18 horas.
                        Fluroxipir: Informações em seres humanos são limitadas. Estudos em ratos mostraram
                        que, após administração oral, fluxoxipir é rapidamente absorvido, não metabolizado e
                        rapidamente excretado, 92% da dose administrada foi excretada pela urina e entre 90 e
                        96% da primeira dose administrada foi recuperada na urina 48 horas depois. Não há
                        evidência de acumulação.
                        TRICLOPIR BUTOTÍLICO: Triclopir é rapidamente e extensamente absorvido. Os níveis
                        de absorção variam de 75 a 94% dentro de 72 horas. Depois de entrar no corpo o triclopir é
                        distribuído principalmente nos rins, e em menor quantidade no fígado e no tecido adiposo,
                        em ratos e cães, e plasma em macacos.
                        Triclopir é, principalmente, excretado não modificado na urina (> 80%) em todas as
 Toxicocinética         espécies, com menor parte nas fezes (1-3%). A maior parte da excreção urinária ocorre em
                        24 horas após a administração. Apenas uma pequena porção (1-2%) da dose administrada
                        é metabolizada e produz 3,5,6-tricloro-2-piridinol na urina.
                        Estudos em humanos mostram níveis de pico plasmático entre 1 e 3 horas após a
                        administração. Depois de 48 horas o triclopir não foi mais detectado; mais de 80% das
                        doses administradas de alta e baixa concentração foram excretadas 72 horas depois da
                        administração.
                        NAFTA AROMÁTICA PESADA:
                        Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas. Atravessam a
                        membrana alveolar para a corrente sanguínea e são transportados dentro de poucos
                        minutos para todo o organismo, incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou
                        folículos pilosos e caem na corrente sanguínea. São pobremente absorvidos pelo trato
                        gastrintestinal, mas alguma absorção sistêmica ocorre.
                        Distribuição: altamente distribuídos por sua característica lipofílica. Foram
                        encontrados no leite de todas as lactantes.
                        Eliminação: principalmente através do trato respiratório.
                                                                       PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
                                                                                                Página 11 de 17



                     FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: O mecanismo de toxicidade em mamíferos não é bem
                     conhecido. O fluroxipir-meptílico é metabolizado em fluroxipir ácido e o mecanismo de
                     toxicidade é semelhante.
                     Fluroxipir: mimetiza o hormônio de crescimento auxina em plantas, entretanto, o
                     mecanismo de toxicidade em mamíferos não é bem conhecido. A excreção envolve a
                     captação ativa pelos rins resultando em altas concentrações nesse órgão que está
                     relacionada com o dano renal, podendo culminar em falência renal.
                     TRICLOPIR BUTOTÍLICO:
Toxicodinâmica       Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
                     NAFTA AROMÁTICA PESADA:
                     Os solventes aromáticos são rapidamente absorvidos e em torno de 10% é eliminado
                     intacto pelo ar expirado. O resto passa pelo fígado, onde uma parte é catabolizada, e
                     pelos tecidos gordurosos de todo o organismo onde se fixam graças à sua alta
                     lipossolubilidade. A fixação é lábil, mas causadora de distúrbios permanentes nas
                     exposições agudas graves e nas exposições crônicas, principalmente no cérebro. A
                     eliminação se dá por todas as vias de excreção, principalmente pela urina.
                    Os emulsionantes utilizados na composição do produto são irritantes para a pele e o trato
                    digestivo, aumentando a absorção do ingrediente ativo e do solvente.
                     FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: baixa toxicidade aguda foi observada quando administrado
                     oralmente. Não foram observadas irritações na pele ou nos olhos. Fluroxipir: produz
                     irritação leve na pele. Irritação severa em contato com os olhos.
                     Exposição dérmica: A exposição por 24 horas em coelhos resultou em queimadura,
                     edema, eritema e descamação.
                     TRICLOPIR BUTOTÍLICO:
                     Oral: Podem ocorrer náusea, vômito, cólica e diarreia.
                     Dérmica: Pode ocorrer irritação da pele.
                     Ocular: Pode ocorrer irritação ocular após exposição a esses compostos. Foram
                     observados em animais experimentais aumento do peso do fígado, hipertrofia
                     hepatocelular, necrose hepatocelular, icterícia colestática e pequeno aumento nas enzimas
                     hepáticas, alterações no peso da bexiga, falência renal aguda, necrose tubular, aumento
                     no peso dos rins e nefropatia.
                     NAFTA AROMÁTICA PESADA:
                     As manifestações decorrentes da exposição ao solvente aromático são:
                     • Primeira fase: a fase de excitação traz euforia, excitação, tonturas e perturbações
Sintomas e sinais    auditivas e visuais, dificuldade de concentração e déficit de memória, acompanhadas
clínicos             por náuseas, espirros, tosse, salivação intensa e rubor da face, irritação das mucosas
                     oculares e das vias aéreas superiores.
                     • Segunda fase: a depressão predomina, com neurastenia, confusão, desorientação
                     temporoespacial, distúrbios da fala, visão embaçada, dor de cabeça, palidez, parestesia
                     das extremidades, ataxia, depressão dos reflexos, transtornos da personalidade e, em
                     alguns casos, alucinações.
                     • Terceira fase: hipotensão, falência cardiorrespiratória, convulsões, coma e morte. Nos
                     casos graves, há lesões cerebrais e polineuropatia periférica, irreversíveis.
                     A longo prazo, há risco de encefalite tóxica e ototoxicidade.

                     Abuso: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita,
                     encefalopatia,       residual    comprometimento          neurológico,  nefrotoxicidade,
                     hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta resultou em
                     reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com amputação necessária
                     em 60 a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo edema pulmonar, pneumonia e
                     depressão leve do Sistema Nervoso Central. Os casos graves resultaram em síndrome
                     de falência de múltiplos órgãos.
                    O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico         ocorrência de quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
                    informações disponíveis.
Tratamento           Antídoto: não existem antídotos específicos conhecidos.
                                                                         PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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                     O tratamento deve ser sintomático e de suporte.
                     Exposição oral: A ingestão desta classe de herbicida é provavelmente seguida de vômito
                     e diarreia devido às suas propriedades irritantes. A descontaminação gastrointestinal não
                     é recomendada a menos que outra substância mais tóxica seja ingerida. Considere logo
                     após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora).
                     • Carvão ativado: considerando que aproximadamente 50% da formulação é composta
                     por hidrocarboneto aromático, o efeito do carvão ativado não é muito eficaz, mas pode ser
                     utilizado. Cabe ao clínico avaliar a pertinência de sua utilização. O uso de catárticos reduz
                     o tempo de contato do produto com as paredes da mucosa do tubo digestivo, pelo aumento
                     da velocidade de eliminação do produto pelas fezes.
                     - Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua absorção
                     sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h). Em geral não atua com metais ou
                     ácidos.
                     1. Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de
                     carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças de (1 a 12
                     anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano;
                     2. O carvão ativado não deve ser administrado em pacientes que ingeriram ácidos ou
                     bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em pacientes
                     que ingeriram substâncias irritantes onde ele pode obscurecer os achados endoscópicos,
                     nos casos em que o procedimento é necessário.
                     Pode-se administrar purgativo salino conforme indicação médica.
                     Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo
                     pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo
                     menos 15 minutos.
                     Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as
                     pálpebras abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Retire lentes
                     de contato quando for o caso.
                     Exposição inalatória: Monitorar de desconforto respiratório. Em caso de desenvolvimento
                    de tosse ou dificuldade respiratória, avaliar a irritação das vias respiratórias, bronquite ou
                    pneumonite. Administrar oxigênio e ventilação assistida, conforme necessário. Tratar
                    broncoespasmo com um agonista beta2- adrenérgico inalatório. Considere corticosteroides
                    sistêmicos em pacientes com broncoespasmo significativo.
                    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
 Contraindicações
                    química.
 Efeitos das
 interações         Não são conhecidos
 químicas
                    Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                    tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros
                    de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                    As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                    Notificação Compulsória.
 ATENÇÃO
                    Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                    Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                    Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
                    Endereço Eletrônico da Empresa: www.cropchem.com.br
                    Correio Eletrônico da Empresa: cropchem@cropchem.com.br

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: >300 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >3,946 mg/L (4 horas).
                                                                           PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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Corrosão/Irritação cutânea: Os resultados do estudo preveem que a amostra de teste é um irritante dérmico.
Os resultados do estudo preveem que a amostra de teste não é corrosivo.
Corrosão/Irritação ocular: O animal apresentou opacidade, irite, hiperemia e quemose. Devido à
persistência dos sinais clínicos oculares, o animal foi avaliado até 21 dias. Como o animal apresentou
sinais clínicos oculares irreversíveis, o teste foi finalizado com o animal.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

Efeitos crônicos:
FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: Estudos subcrônicos em ratos mostraram diminuição do consumo de alimento,
danos renais, aumento no peso dos rins, diminuição na concentração de proteínas plasmáticas totais. Estudos
crônicos com camundongos mostraram aumento na incidência de necrose papilar renal e nefrose em fêmeas
tratadas com doses elevadas. Estudos crônicos em ratos mostraram que o rim é o órgão alvo em ambos os
sexos, porém machos parecem ser mais sensíveis. Além disso, foram observadas diminuição no ganho de
peso corpóreo e aumento no peso do rim.

TRICLOPIR BUTOTÍLICO: O principal órgão alvo nos estudos de longa duração em ratos foram os rins.
Aumentos estatisticamente significativos nos pesos absoluto e relativo foram mensurados em ratos Fisher 344
machos tratados com 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. Após dois anos de administração de triclopir estes efeitos
também foram registrados nas doses de 12 mg/kg/dia em ratos machos. Estes efeitos foram corroborados por
achados histopatológicos (focos múltiplos de degeneração de células epiteliais tubulares em conjunção com
fibrose intersticial e adelgaçamento da membrana basal) nas doses de 12 e 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses.
As fêmeas não apresentaram aumento nos pesos dos rins, mas houve um incremento de pigmentação na
porção descendente dos túbulos proximais, observadas microscopicamente nas doses de 3, 12 e 36 mg/kg/dia.
A exata natureza deste pigmento não foi determinada, mas não pareceu apresentar significância toxicológica.
Estudos de longa duração em ratos e camundongos mostraram que o principal órgão alvo foi o rim (aumento
de peso e, ocasionalmente, alterações histopa-tológicas). Outros efeitos consistem em alterações dos
parâmetros hematológicos em alguns pontos do estudo, alteração de células hepáticas e diminuição no ganho
de peso corpóreo. Em estudo crônico com cães, foram observados diminuição no consumo de alimento e,
consequentemente, diminuição do ganho de peso corpóreo dos animais tratados com 20 mg/kg/dia em relação
ao grupo controle, 5% (machos) e 20% (fêmeas); alterações nos parâmetros hematológicos, como diminuição
do hematócrito, diminuição na hemoglobina e diminuição na contagem de células vermelhas; aumento no peso
absoluto e relativo do fígado em machos e aumento no peso relativo do rim em fêmeas; com base nesses
dados o LOEL e NOEL foram estimados em 20 e 10 mg/kg/dia, respectivamente.

NAFTA AROMÁTICA PESADA: A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações
hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
   □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
    atingir principalmente águas subterrâneas.
-   Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamentos com vazamentos.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
    contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
    e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
                                                                          PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
    metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
    e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
    aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
   (51) 3342-1300.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
   protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
   corpos d’água. Siga a instrução abaixo:
   o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
      pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
      ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para
      sua devolução e destinação final.
   o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
      e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
      conforme indicado acima.
   o Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
      órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
      adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
      quantidade do produto envolvido.
   o Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, OU PÓ QUÍMICO,
      ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- Lavagem da embalagem:
  Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
  de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
                                                                           PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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    Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
    esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
    vertical durante 30 segundos;
-   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
-   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
-   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-   Faça esta operação três vezes;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
  Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
  procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

    Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
-   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
    do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
-   Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
    direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-   Armazenagem da embalagem vazia:
    Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
    com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

-   Devolução da embalagem vazia:
    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
    pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
    no ato da compra.
    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
    validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
    validade.
    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

-   Transporte:
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

-   Armazenamento da embalagem vazia:
    O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.
    Use luvas no manuseio dessa embalagem.
                                                                           PROEZA DUO – BULA Revisada em 18.08.2025
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    Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens lavadas.

-   Devolução da embalagem vazia:
    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
    pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
    no ato da compra.
    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
    validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

-   Transporte:
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

-   Armazenamento da embalagem vazia:
    O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

-   Devolução da embalagem vazia:
    É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
    produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

-   Transporte:
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

-   Destinação final das embalagens vazias:
    A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
    pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

-   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
    FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-   Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos
    de produto:
    A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

-   Produtos impróprios para utilização ou em desuso:
    Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em, consulte o registrante através do
    telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
    A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
    equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
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                                                                                                  Página 17 de 17


TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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