Proeza 480 EC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Herbicida
Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (667 g/L)
Informações
Número de Registro
29323
Marca Comercial
Proeza 480 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (667 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Eucalipto
Bauhinia corifolia
Miroró
Eucalipto
Eucalyptus urograndis
Eucalipto
Myrcia bella
Eucalipto
Qualea parviflora
Pau-terra
Eucalipto
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Pastagens
Acacia farnesiana
aromita; espinheiro; esponjinha
Pastagens
Lantana camara
camará; cambará (1); cambará-branco (2)
Pastagens
Orbignya phalerata
babaçu; coco-pindoba; palha-branca
Pastagens
Solanum palinacanthum
joá-bagudo; joá-bravo (3); juá (3)
Pastagens
Spermacoce alata
erva-de-lagarto (1); erva-quente (1); perpetua-do-mato (1)
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú
Conteúdo da Bula
BL_PROEZA_26112025
PROEZA 480 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 29323
butoxyethyl 3,5,6-trichloro-2-pyridyloxyacetate (TRICLOPIR-BUTOTÍLICO) ....................... 667,0 g/L (58,90% m/v)
Equivalente ácido do Triclopir ............................................................................................. 480,0 g/L (42,40% m/v)
Outros ingredientes .............................................................................................................. 465,3 g/L (41,08% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Ácido piridiniloxiacético
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CROPCHEM LTDA.
Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90560-002 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Fone: (51) 3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 - Registro no estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
TRICHLOPYR-BUTOTYL TÉCNICO LIER – Registro MAPA nº 30019
LIER CHEMICAL CO., LTD. – Economy and Technical Development Zone, 621000, Mianyang, Sichuan Province, China.
TRICLOPIR BUTOTÍLICO TÉCNICO NORTOX – Registro MAPA nº 37219
LIER CHEMICAL CO., LTD. – Economy and Technical Development Zone, 621000, Mianyang, Sichuan Province, China.
TRICLOPIR TÉCNICO BRA – Registro MAPA nº 30119
LIER CHEMICAL CO., LTD. – Economy and Technical Development Zone, 621000, Mianyang, Sichuan Province, China.
TRICLOPIR TÉCNICO CROPCHEM III – Registro MAPA nº TC04624
JIANGSU FENGSHAN GROUP CO., LTD. – Wanggang Town, Dafeng City 224145 Jiangsu Province, China.
MAXIPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº TC04323
MAX (RUDONG) CHEMICALS CO. LTD. - Yangkou Chemical Industry Park, Rudong, 226407, Jiangsu Province, China.
FORMULADOR / MANIPULADOR:
• NORTOX S.A. – Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 –
registro no órgão estadual: 000466 – SEAB/PR.
FORMULADOR:
• AGROMOL BIOTECH CO., LTD – East side, Middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji
Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province, China.
• AIMCO PESTICIDES LIMITED – B1/1, M.I.D.C. Industrial area, Lote Parshuram, P.O. Box no.9, Village - Awshi, Dist: Ratnagiri
415707, Maharashtra, Índia.
• HUNAN BIDE BIOCHEMICAL TECHNOLOGY CO., LTD. – Ruxi Chemical Industry Zone, Linxiang Yueyang 414300, Hunan,
China.
• INNER MONGOLIA YONGTAI CHEMICAL CO., LTD. - 1, Xihuan Road, Low Carbon Industrial Park, Wuhai Hightech Industrial
Development Zone, Hainan District, Wuhai City, Inner Mongolia, China.
• JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue, Huaian City Jiangsu China.
• JIANGSU UNITED AGROCHEMICAL CO., LTD. – Shuangxiang Road, Nanjing Chemical Industry Park, Nanjing P.R. China.
• LANXI JINGHANG BIOTECHNOLOGY CO., LTD. – Area B, Nvbu Industrial Park, Nvbu Street, Lanxi City Zhejiang Province
Rep. China.
• LIER CHEMICAL CO., LTD. – Economic and Technical Development Zone, Sichuan P.R. China 621000.
• MAX (RUDONG) CHEMICALS CO., LTD. – Yangkou Chemical Industry Park, Rudong, Jiangsu Province 226407, China.
• MIUCHEM COMPANY LIMITED – Nº 1888, Younai Road, Weifang Economic Development Zone, Weifang, Shandong, China.
• ORIENTAL (LUZHOU) AGROCHEMICALS CO. – Xinle Town, Naxi District, Luzhou City, Sichuan Province 646300, P.R.
China.
• SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD – East Renmin Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province, China.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRÔNOMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe II – Produto Muito Perigoso ao Meio
Ambiente
Cor da faixa: AZUL PMS Blue
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PROEZA 480 EC é um herbicida sistêmico não residual, de ação pós-emergente, recomendado para
o controle de plantas infestantes em pastagem e na cultura do arroz, também recomendado para
plantas daninhas de folha larga e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.
Culturas, Pragas, Doses, Volume de Calda, Número, Intervalo e Época de aplicações:
PLANTAS INFESTANTES DOSES NÚMERO, ÉPOCA,
MODALIDADE E
CULTURA NOME
Nome científico e.a¹ p.c¹ INTERVALO DE
COMUM APLICAÇÃO.
Espinheiro Acacia farnesiana Aplicação terrestre ou
Cambará Lantana camara aérea, na época que as
Jurubeba Solanum paniculatum 720 a 960 g 1,5 a 2,0 plantas estejam em
Spermacoce alata e.a./ha L/ha intenso processo
Erva-quente vegetativo, 1 vez ao
Spermacoce latifolia
PASTAGEM Assa-peixe Vernonia polyanthes ano.
Aplicação terrestre, na
2.400 g e.a. 5% em época que as plantas
Pindoba Orbignya phalerata em 95 L de óleo estejam em intenso
óleo diesel diesel³ processo vegetativo, 1
vez ao ano.
Para o controle de
Angiquinho
(Aeschynomene rudis)
180 a 240 g 0,375 a 0,5 realizar a aplicação
Angiquinho Aeschynomene rudis
e.a./ha Lha após a emergência da
planta infestante e da
cultura até antes do
início da fase de
288 a 336 g 0,6 a 0,7 emborrachamento da
Junquinho Cyperus iria* cultura. Para o controle
ARROZ e.a/ha L/ha
de Junquinho (Cyperus
IRRIGADO
iria) e Tiriricão
(Cyperus esculentus)
realizar a aplicação
antes da entrada de
336 a 384 g 0,7 a 0,8 água na lavoura, com o
Tiriricão Cyperus esculentus* arroz em estádio de V3
e.a/ha L/ha
a V4.
Realizar no máximo 1
aplicação por ciclo da
cultura.
¹ e.a. = dose do equivalente ácido do ingrediente ativo Triclopi-butotílico.
² p.c. = dose do produto comercial.
³ Para controle de Pindoba utilizar a dose de 5% em óleo diesel. Diluir 5 litros em 95 Litros de óleo diesel. Aplicar
5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical. Aplicar com pistola veterinária ou costal
manual PJH Jacto dosadora.
*Adicionar 0,5% v/v de óleo mineral emulsionável ou Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico à calda.
PLANTAS INFESTANTES NÚMERO, ÉPOCA,
Volume
DOSE MODALIDADE E
CULTURA NOME máximo
Nome científico (L/100 L)¹ INTERVALO DE
COMUM de calda
APLICAÇÃO.
Pau-terra Qualea parvivlora Deve-se fazer uma aplicação
ao ano, quando as plantas
Lobeira Solanum lycocarpum daninhas ou rebrotes de
1,5
Murta Myrcia bella eucalipto a serem controlados
estiverem em pleno processo
EUCALIPTO Miroró Bauhinia corifolia 120 L/ha
de desenvolvimento
vegetativo. Utilizar adjuvante
Eucalipto Eucalyptus urograndis 1,0 óleo mineral a 0,5 % v/v.
Realizar apenas aplicação
terrestre.
¹ L/100L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas
folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
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APLICAÇÃO EM PRÉ-SEMEADURA
PLANTAS INFESTANTES
DOSE P.C.
CULTURA NOME Nº Aplicações Volume de calda (L/ha)
Nome científico (L/ha)
COMUM
Algodão Qualea parvivlora 1,25 a 2,0 2
MILHO
Buva Conyza bonariensis 1,5 a 2,0 1
100 a 200
Algodão Myrcia bella 1,25 a 2,0 2
SOJA
Buva Conyza bonariensis 1,5 a 2,0 1
TRIGO Buva Conyza bonariensis 1,5 a 2,0 1 100 a 300
Estádio de aplicação: Para a destruição da soqueira de algodão, realizar duas aplicações sequenciais antes da
semeadura da cultura, a primeira aplicação deve ser realizada na presença da soqueira do algodão, e a aplicação
sequencial deve ocorrer em um intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. Para o controle de Buva, a aplicação
deve ocorrer quando esta estiver em estádio menor que 15 cm de altura. Após a última aplicação, aguardar 20
dias para a semeadura da soja e 10 dias para a semeadura do milho ou trigo.
Adicionar 0,5% v/v de óleo mineral emulsionável ou Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico à calda.
APLICAÇÃO EM PRÉ OU PÓS-EMERGÊNCIA SEMEADURA
PLANTAS INFESTANTES
DOSE P.C.
CULTURA NOME Nº Aplicações Volume de calda (L/ha)
Nome científico (L/ha)
COMUM
Corriola Merremia cissoides
Corda-de- 0,4 a 0,8
CANA-DE- Ipomoea purpúrea
viola 1 100 a 300
AÇÚCAR Mamona Ricinus communis
Mucuna- 0,25 a 0,8
Mucuna aterrima
preta
Estádio de aplicação: Aplicar na pós-emergência da cana-planta ou soca, no estádio de até 8 folhas.
Para as plantas infestantes também em pós-emergência ante 4 a 6 folhas.
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Terrestre (para as culturas de arroz irrigado, cana-de-açúcar, eucalipto, milho, pastagem, soja e
trigo)
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto, autopropelido ou costal.
Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas
grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho
de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou
do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar
velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para
não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A
altura da barra deve ser de no máximo 50 cm e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa
sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. O
uso de espaçamento entre bicos menor que 50 cm permite diminuir a altura necessária entre a barra e
o alvo, reduzindo os riscos de deriva pelo vento, desde que o terreno permita esta prática. Utilize
tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Não aplique em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis e
mantenha a aplicação a um mínimo de 50 m de distância das mesmas. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo.
Aérea (para as culturas de arroz irrigado, cana-de-açúcar e pastagem)
Utilizar um volume de Aplicação de 30 a 50 litros de calda por hectare. Utilizar bicos que produzam
gotas grossas a muito grossas. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada,
sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”,
como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva
sejam minimizadas.
Para a aplicação aérea, siga também as orientações abaixo:
1) Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
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2) Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de distância de plantas ou culturas sensíveis
como por exemplo a UVA. (verificar culturas sensíveis em LIMITAÇÕES DE USO).
3) Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de
aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Pastagem
Aplicação foliar em área total
Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas
densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando
bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
• Tipo de equipamento: Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás
com referência à corda da asa.
• Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
• Altura de voo:
Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas etc.) cerca
de 15 m sobre a vegetação a controlar.
Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40
m sobre a vegetação a controlar.
• Largura da faixa de deposição:
Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de
voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15
a 18 metros.
• Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de 200 a 400 μ com 6 a 18
gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
• Condições climáticas: Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes
limites meteorológicos:
Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro.
Umidade relativa > 50%.
Temperatura < 30° C - controlado por termo-higrômetro
• Tipos de bicos: Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho
desejado de gota e altura de voo.
• Pressão: 20 psi na barra.
• Agitação do produto: Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através
do retorno.
• Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e
mais:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área
de aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Arroz Irrigado
Sistema de semeadura em solo seco
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros. O produto pode ser aplicado em
pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de
emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz. A área a ser tratada
não deve estar inundada no momento da aplicação.
Sistema de semeadura em solo inundado
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí
e Vale do Rio Araranguá. O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas
infestantes. A área a ser tratada deve encontrar-se drenada no momento da aplicação.
Para os dois sistemas
Deve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio
de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos.
No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02;
110.03; 110.04 ou correspondentes.
• Volume de calda: 200 L/ha.
• Pressão: 40 a 60 lb/pol2.
• Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm2.
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• Tamanho de gota: 100 a 200 μ.
Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
Tipos de bico: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando com o tamanho desejado
de gota e altura de voo.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Pressão: 20 psi na barra.
Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 μ com 40 gotas / cm2.
Eucalipto
Aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de
equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.
Aplicação terrestre
- Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho,
entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e
as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de
eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.O volume de
calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e
a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser
controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois o produto não é seletivo às plantas de folhas
largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção
da cultura.
- Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número
de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros,
deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as
recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de
eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de
calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá
atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes
de eucalipto. Isso ocorre, pois não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na
folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada
cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas
adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade
relativa superior a 60% e vento entre 2 e 10 km/h.
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Não determinado devido a modalidade de emprego.
*O Intervalo de Segurança para a cultura do arroz é não determinado quando o produto for aplicado
em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O Intervalo de Segurança é
de 65 dias quando o produto for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O herbicida PROEZA 430 EC apresenta mecanismos de ação mimetizador de auxina, pertencente ao
Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes
que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo
integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de
roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais
utilizados e eficazes.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2 cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas
de nitrila.
− Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de Proteção Indivdual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita)
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança
PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
− Evite ao máximo possível contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita)
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
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− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 cobrindo nariz e
boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2.
− A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
NOCIVO SE INGERIDO
ATENÇÃO PODE SER NOCIVO SE INALADO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite a água de
lavagem entre um olho e outro. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa contaminada e acessórios contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INFORMAÇÕES MÉDICAS PROEZA 480 EC -
Grupo químico Ácido piridiniloxialcanoico
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de Exposição Oral, dermal, inalatória e ocular.
Triclopir é rapidamente e extensamente absorvido. Os níveis de absorção variam de
75 a 94% dentro de 72 horas. Depois de entrar no corpo o triclopir é distribuído
principalmente nos rins, e em menor quantidade no fígado e no tecido adiposo, em
ratos e cães, e plasma em macacos.
Triclopir é, principalmente, excretado não modificado na urina (> 80%) em todas as
espécies, com menor parte nas fezes (1-3%). A maior parte da excreção urinária
Toxicicocinética
ocorre em 24 horas após a administração. Apenas uma pequena porção (1-2%) da
dose administrada é metabolizada e produz 3,5,6-tricloro-2-piridinol na urina.
Estudos em humanos mostram níveis de pico plasmático entre 1 e 3 horas após a
administração. Depois de 48 horas o triclopir não foi mais detectado; mais de 80%
das doses administradas de alta e baixa concentração foram excretadas 72 horas
depois da administração.
Mecanismos de Toxicidade
Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Oral: Podem ocorrer náusea, vômito, cólica e diarreia.
Dérmica: Pode ocorrer irritação da pele.
Sintomas e sinais clínicos
Ocular: Pode ocorrer irritação ocular após exposição a esses compostos. Foram
observados em animais experimentais aumento do peso do fígado, hipertrofia
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hepatocelular, necrose hepatocelular, icterícia colestática e pequeno aumento nas
enzimas hepáticas, alterações no peso da bexiga, falência renal aguda, necrose
tubular, aumento no peso dos rins e nefropatia.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
informações disponíveis.
Tratamento Antídoto: Não existem antídotos específicos conhecidos. O tratamento deve ser
sintomático e de suporte.
Exposição oral: A ingestão desta classe de herbicida é provavelmente seguida de
vômito e diarreia devido às suas propriedades irritantes. A descontaminação
gastrointestinal pode ser recomendada após ponderação médica (menos de urna
hora da ingestão grandes quantidades, avaliação riscobenefício) em paciente
intubado.
A administração de carvão ativado deve beneficiar das mesmas considerações
anteriores devido à má adsorção do querosene pelo carvão.
Caso haja aprovação, aportar o carvão na proporção de 50-100 g em adultos e 25-
50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. Pode-se administrar
purgativo salino, conforme indicação médica, se forem necessárias doses repetidas
ou grandes quantidades de carvão ativado.
Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo
menos 15 minutos.
Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo
as pálpebras abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Retire
lentes de contato quando for o caso.
Exposição inalatória: Monitorar desconforto respiratório. Em caso de
desenvolvimento de tosse ou dificuldade respiratória, avaliar a irritação das vias
respiratórias, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e ventilação assistida,
se necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e
arritmias. Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
sintomas.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite
química.
Efeitos das Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias.
interações químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT -
ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de toxicidade no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos (estimada): > 300 – 2000 mg/kg
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): (machos e fêmeas) > 5 mg/L.
Irritação dérmica em coelhos: não apresenta irritação dermal.
Irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu: irite, hiperemia
na conjuntiva, secreção e quemose nos olhos testados. Todos os sinais de irritação retomaram ao
normal na leitura em 72 horas após o tratamento. Nenhuma alteração relacionada ao tratamento foi
observada na córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: não mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
O principal órgão alvo nos estudos de longa duração em ratos foram os rins. Aumentos estatisticamente
significativos nos pesos absoluto e relativo foram mensurados em ratos Fisher 344 machos tratados
com 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses.
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Após dois anos de administração de triclopir estes efeitos também foram registrados nas doses de 12
mg/kg/dia em ratos machos. Estes efeitos foram corroborados por achados histopatológicos (focos
múltiplos de degeneração de células epiteliais, tubulares em conjunção com fibrose intersticial e
adelgaçamento da membrana basal) nas doses de 12 e 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. As fêmeas
não apresentaram aumento nos pesos dos rins, mas houve um incremento de pigmentação na porção
descendente dos túbulos proximais, observadas microscopicamente nas doses de 3, 12 e 36 mg/kg/
dia. A exata natureza deste pigmento não foi determinada, mas não pareceu apresentar significância
toxicológica.
Estudos de longa duração em ratos e camundongos mostraram que o principal órgão alvo foi o rim
(aumento de peso e, ocasionalmente, alterações histopatológicas).Outros efeitos consistem em
alterações dos parâmetros hematológicos em alguns pontos do estudo, alteração de células hepáticas
e diminuição no ganho de peso corpóreo.
Em estudo crônico com cães, foram observados diminuição no consumo de alimento e,
consequentemente, diminuição do ganho de peso corpóreo dos animais tratados com 20 mg/kg/dia em
relação ao grupo controle, 5% (machos) e 20% (fêmeas); alterações nos parâmetros hematológicos,
como diminuição do hematócrito, diminuição na hemoglobina e diminuição na contagem de células
vermelhas; aumento no peso absoluto e relativo do fígado em machos e aumento no peso relativo do
rim em fêmeas; com base nesses dados o LOEL e NOEL foram estimados em 20 e 10 mg/kg/dia,
respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIOAMBIENTE:
− Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃOCONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
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− Isole e sinalize a área contaminada.- Contate as autoridades locais competentes e a empresa
CROPCHEM LTDA - Telefone da empresa: (51) 3342-1300.
− Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou de PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DEEMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
− Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas
– modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
BL_PROEZA_26112025
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pelo Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto
é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
Com restrição para os alvos Lantana camara, Orbignya phalerata, Solanum paniculatum, Vernonia
polyanthes, em pastagens no estado do Paraná.