Priori
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
2198
Marca Comercial
Priori
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
PRIORI
Bula Completa – 10.06.2025
Logomarca do produto
PRIORI ®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 002198
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy) pyrimidin-4-yloxy] phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA).............................................................................................. 250 g/L (25% m/v)
Outros ingredientes: ........................................................................................… 840 g/L (84% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO - Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA nº 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd – (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park,
Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd – Binhai Economic Development Area 262737,
Weifang, Shandong – China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n°1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development Zone
Taixing City 225404 Jiangsu China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co. Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
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PRIORI
Bula Completa – 10.06.2025
FK3 8XG, Reino Unido.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-
170 - Sorocaba/SP – CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº8.
Syngenta Crop Protection, LLC - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha- Nebraska – EUA.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III -
CEP:38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 -
Cadastro no IMA/MG sob nº 2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP: 86031-
610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La Garenne,
França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº
4476.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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PRIORI
Bula Completa – 10.06.2025
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
INSTRUÇÕES DE USO:
PRIORI é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para o
controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz, aveia, banana, cevada, soja e
trigo:
CULTURAS DOENÇAS DOSES
NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
Nome Comum (PRODUTO
APLICAÇÕES CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) COMERCIAL)
PRIORI deverá ser aplicado
preferencialmente de maneira preventiva
para controle da Ramularia e Ramulose
do Algodão. O intervalo de aplicações
Ramularia deve ser de 14 dias para Ramularia e 14 a
(Ramularia areola) Aplicação 21 dias para Ramulose.
200 mL de
produto Terrestre: Realizar um máximo de 3 aplicações por
comercial/ha 200 a 300 ciclo da cultura. Intercalar fungicida (s) de
(Usar litros de outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de
adjuvante – água/ha ação.
3
ALGODÃO óleo mineral
específico - a Para o controle da Ramularia, iniciar as
0,2% do Aplicação aplicações preventivamente ao redor de
volume da Aérea: 40-45 dias após a emergência da cultura
Ramulose ou nos primeiros sintomas da doença, caso
calda de 30 a 40 litros
(Colletotrichum aplicação) de calda/ha a mesma ocorra antes.
gossypii var.
cephalosporioides) Para o controle da ramulose, iniciar as
aplicações preventivamente ao redor de
25 dias após a emergência da cultura ou
estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras.
Aplicação
Terrestre: PRIORI deverá ser aplicado de maneira
Mancha-parda preventiva para controle da Brusone e da
(Bipolaris oryzae) 200 litros de Mancha Parda do Arroz. O intervalo de
400 mL de água/ha aplicações deve ser de 10 a 14 dias para
ARROZ produto 3 Brusone e 14 a 21 dias para Mancha
comercial/ha Aplicação Parda. Duas aplicações são, em geral,
Brusone Aérea: suficientes para o controle das doenças,
mas podendo haver a necessidade de
(Pyricularia grisea) 30 a 40 litros uma terceira aplicação.
de calda/ha
Aplicação PRIORI deverá ser aplicado
200 a 300 mL
Terrestre: preferencialmente de maneira preventiva
de produto
para controle da Ferrugem da Aveia.
comercial/ha 100 a 200 Pode-se aplicar o PRIORI também nos
Ferrugem-da- (Usar litros de estágios iniciais de infecção da Ferrugem
folha adjuvante – água/ha (traços a no máximo 5%), dá-se
AVEIA óleo mineral 3
(Puccinia coronata preferência ao uso em conjunto com
específico - a
var. avenae) Aplicação adjuvante. O intervalo de aplicações deve
0,5% do
Aérea: ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são,
volume da
em geral, suficientes para o controle da
calda de 30 a 40 litros doença, mas podendo haver a
aplicação) de calda/ha necessidade de uma terceira aplicação.
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PRIORI
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CULTURAS DOENÇAS DOSES
NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
Nome Comum (PRODUTO
APLICAÇÕES CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) COMERCIAL)
PRIORI deve ser aplicado
preventivamente, a intervalos de 30 dias
entre as aplicações, durante todo o
Aplicação período de potencial desenvolvimento da
Aérea: Sigatoka Amarela na bananeira. Visando
20 L de o manejo de resistência, é recomendado
calda/ha (15 que essa aplicação de fungicida a cada 30
Sigatoka-amarela 200 a 400 mL litros de dias, seja feita na verdade de forma
BANANA (Mycosphaerella de produto 5 água + 5 intercalada com fungicidas de outros
musicola) comercial/ha litros de óleo grupos químicos e modo de ação, como
+ 1,0% de chlorothalonil, triazóis e benzimidazóis. A
espalhante dose mais baixa pode ser usada quando
adesivo) as condições climáticas forem
desfavoráveis ao desenvolvimento da
doença, ou em regiões onde a pressão da
doença seja mais baixa. Realizar no
máximo até 5 aplicações.
Aplicação PRIORI deverá ser aplicado
200 mL de
Terrestre: preferencialmente de maneira preventiva
produto
para controle da Mancha Reticular da
comercial/ha 100 a 200 Cevada. Pode-se aplicar o PRIORI
(Usar litros de também nos estágios iniciais de infecção
Mancha-reticular adjuvante – água/ha da doença (traços a no máximo 5%); dá-
CEVADA óleo mineral 3
(Drechslera teres) se preferência ao uso em conjunto com
específico - a
Aplicação adjuvante. O intervalo de aplicações deve
0,5% do
Aérea: ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são,
volume da
em geral, suficientes para o controle da
calda de 30 a 40 litros doença, mas podendo haver a
aplicação) de calda/ha necessidade de uma terceira aplicação.
PRIORI deve ser aplicado
Crestamento-
preventivamente para o controle do
foliar
Crestamento Foliar e Mancha Parda. O
(Cercospora 200 mL de Aplicação intervalo de aplicação para o controle do
kikuchii) produto Terrestre: Crestamento Foliar e Mancha Parda é de
comercial/ha 100 a 200 14 a 21 dias entre as aplicações.
(Usar litros de Realizar um máximo de 2 aplicações por
adjuvante – água/ha ciclo da cultura. Intercalar fungicida (s) de
SOJA óleo mineral 2
outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de
específico - a
Aplicação ação.
0,5% do
volume da Aérea: Para o controle do Crestamento foliar e
Mancha-parda calda de Mancha Parda, iniciar as aplicações de
30 a 40 litros
(Septoria glycines) aplicação) de calda/ha forma preventiva entre os estádios R5 e
R5.5, ou antes dessa fase caso as
condições estejam muito favoráveis ao
aparecimento dessa doença.
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PRIORI
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CULTURAS DOENÇAS DOSES
NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
Nome Comum (PRODUTO
APLICAÇÕES CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) COMERCIAL)
Mancha-marrom
(Bipolaris
sorokiniana)
PRIORI deverá ser aplicado nos estádios
200 a 400 mL Aplicação
iniciais de infecção (traços a 5%) das
de produto Terrestre:
doenças foliares do trigo, observando-se
Mancha- comercial/ha 100 a 200 um intervalo de aplicações de 14 a 21
bronzeada-da- (Usar litros de dias. Duas aplicações são, em geral,
folha adjuvante – água/ha suficientes para o controle das doenças
TRIGO óleo mineral 2 para as quais o produto é recomendado.
(Drechslera tritici-
específico - a
repentis) Aplicação As doses menores devem ser escolhidas
0,5% do
volume da Aérea: para uso no controle de doenças foliares
calda de em variedades de trigo com comprovada
30 a 40 litros
aplicação) tolerância ou menor susceptibilidade às
de calda/ha
doenças.
Ferrugem-da-
folha
(Puccinia triticina)
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 250 g de ingrediente ativo.
MODO DE APLICAÇÃO:
PRIORI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas do trigo,
soja, aveia, cevada, algodão, arroz e eventualmente banana; para a cultura da banana, onde são
comuns as aplicações aéreas com óleo, PRIORI deve ser aplicado em água + óleo + emulsificante.
Aplicação terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e
a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro
mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20
gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de
trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre
100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar
outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores
rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre
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PRIORI
Bula Completa – 10.06.2025
150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm 2. A altura de voo
deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta.
A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Intervalo de segurança:
Culturas Dias
Algodão 30
Arroz 30
Aveia 20
Banana 7
Cevada 20
Soja 21
Trigo 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez
que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este
produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a
conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não
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Bula Completa – 10.06.2025
pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar PRIORI, para
pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem
causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática
de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
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PRIORI
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O produto fungicida PRIORI é composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, cujo modo de ação
consiste na inibição do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo, sendo
pertencente ao grupo C3, segundo classificação internacional do FRAC(Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes,
rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de
borracha, respirador, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção
para produtos químicos.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas; botas de borracha; respirador; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
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PRIORI
Bula Completa – 10.06.2025
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas; botas de borracha; respirador; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e respirador.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
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PRIORI
Bula Completa – 10.06.2025
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
ATENÇÃO “Pode ser nocivo se inalado”.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PRIORI®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina: Estrobilurina.
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as
maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso, fígado
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Bula Completa – 10.06.2025
e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192
horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente rápida,
com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a administração,
sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após exposições únicas ou
repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma de metabólitos
(cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes
na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do
metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou glutationa
do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na bile,
sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o
mais abundante.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial
pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de
fungos (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia
vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente
conservado para humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e
mamíferos) compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na
fosforilação oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que
confirmem tais efeitos em humanos.
Sintomas e sinais Azoxistrobina: Não há na literatura dados de intoxicação por
clínicos Azoxistrobina em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
azoxistrobina, PRIORI®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade
sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
em ratos, os animais foram expostos à concentração de 6,32 mg/L. Não
foi observada mortalidade. Os sinais clínicos observados durante e/ou
imediatamente após a exposição foram piloereção, pelo molhado, postura
curvada, substância-teste depositada no focinho (sinais relacionados à
contenção), salivação, respiração acelerada e superficial, hipoestesia
auditiva, marcha anormal e incontinência urinária (sinais comuns após
exposição à altas concentrações de substância particulada). O sinais
clínicos observados tiveram grande melhora pelo quarto dia após a
exposição; em geral, apenas sinais inespecíficos como piloereção e
postura curvada foram observados até no máximo no dia 12.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c.
Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, dois de três animais
expostos apresentaram eritema, com reversão em 48 ou 72 horas.
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Adicionalmente, dois animais apresentaram edema, reversíveis em 24 ou
48 horas. O produto foi considerado de praticamente não irritante a irritante
muito leve, porém não o suficiente para ser classificado como irritante para
a pele pelo GHS. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em
cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva na leitura de 1
hora, persistindo até a leitura de 48 horas em apenas um dos animais.
Secreção ocular também foi observada em dois de três animais na leitura
de 1 hora, persistindo até a leitura de 72 horas em apenas um dos animais.
Adicionalmente, apenas um animal apresentou quemose na leitura de 1
hora. O produto foi considerado irritante leve para os olhos, porém não o
suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: O ingrediente ativo foi considerado não-mutagênico,
não-teratogênico e não-carcinogênico para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino e não
interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
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PRIORI
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endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa
ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
Contraindicações aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não há relatos de interações químicas entre azoxistrobina e possíveis
químicas medicamentos utilizados no tratamento após intoxicação por azoxistrobina
em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
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Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 6,32 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, dois de três
animais expostos apresentaram eritema, com reversão em 48 ou 72 horas. Adicionalmente, dois
animais apresentaram edema, reversíveis em 24 ou 48 horas. O produto foi considerado de
praticamente não irritante a irritante muito leve, porém não o suficiente para ser classificado como
irritante para a pele pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos
os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva na leitura de 1 hora, persistindo até a leitura de
48 horas em apenas um dos animais. Secreção ocular também foi observada em dois de três
animais na leitura de 1 hora, persistindo até a leitura de 72 horas em apenas um dos animais.
Adicionalmente, apenas um animal apresentou quemose na leitura de 1 hora. O produto foi
considerado irritante leve para os olhos, porém não o suficiente para ser classificado como irritante
ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e 363,3
mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso corpóreo e do
consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos, apenas leve redução nos
níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado. Também foi observado aumento
do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg
p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas
hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos
e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas
macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2
mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
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Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em
estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não
foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de
peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na
prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados
efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução:
165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade
materna (redução do peso corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e
salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas
as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna
(ratos: NOEL materno e desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL
materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a
azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em
humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e microcrustáceos).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concorrentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇAO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
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ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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