Primatop SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
Atrazina (triazina) (250 g/L) + Simazina (triazina) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
1578303
Marca Comercial
Primatop SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (250 g/L) + Simazina (triazina) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Desmodium tortuosum
carrapicho (4); carrapicho-beiço-de-boi (2); desmodio
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Hyptis lophanta
catirina; cheirosa (1); fazendeiro (3)
Milho
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Milho
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Tagetes minuta
cravo-de-defunto (2); cravo-do-mato; rabo-de-foguete (2)
Conteúdo da Bula
PRIMATOP SC
Bula Completa – 26.08.2024
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PRIMATOP SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01578303
COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(ATRAZINA)......................................................................................................250 g/L (25% m/v)
6-chloro-N2,N4-diethyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(SIMAZINA).......................................................................................................250 g/L (25% m/v)
Outros Ingredientes........................................................................................620 g/L (62% m/v)
GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZINAS (ATRAZINA E SIMAZINA).
Tipo de Formulação: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre
Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SIMAZINA TÉCNICO CIBA-GEIGY – Registro MAPA nº 0598599:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
ATRAZINA TÉCNICA CIBA GEIGY – Registro MAPA nº 0178500:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd - Xiangyu Town Chemical Industry Park Dongzhi County -
Anhui Province, 247260, China.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City – Hebei
Province – China.
SIMAZINE TÉCNICO – Registro MAPA nº 01000:
Sipcam Oxon S.P.A. - Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 - Mezzana Bigli - Pavia - Itália.
Zhejiang Zhongshan Chemical Industry Group Co., Ltd. – Zhongshan Village, Xiaopu Town, Changxing
County, Zhejiang Province, Zip 313116 – China.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, 061108, Hebei
Province, China
SIMAZINA TÉCNICO ZS – Registro MAPA n° TC03720:
Anhui Zhongshan Chemical Industry Group CO. LTD. - Chemical Industry Park, Xiangyu, Dongzhi,
Chizhou, 247260 Anhui Province – China.
ATRAZIN TÉCNICO – Registro MAPA n° 00998388:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City – Hebei
Province – China.
ATRAZINE TECH OXON – Registro MAPA n° TC01321:
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PRIMATOP SC
Bula Completa – 26.08.2024
Sipcam Oxon S.P.A. - Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 - Mezzana Bigli - Pavia - Itália.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City - Hebei
Province - China.
FORWARD ATRAZINE TÉCNICO – Registro MAPA n° TC07122:
Hebei Shanli Chemical Co., LTD. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province – China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro
Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP
sob nº 453.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170
- Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008.
Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito Industrial III -
CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Cadastro
no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena – Colômbia
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP: 86031-610
– CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do lote ou da partida
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no Art.
4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO - PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Verde PMS Green 347 C
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PRIMATOP SC
Bula Completa – 26.08.2024
INDICAÇÕES DE USO:
PRIMATOP SC é um herbicida seletivo à cultura do MILHO, recomendado para o controle na pré
e pós-emergência das plantas daninhas, nos sistemas de plantio direto e convencional.
CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DO PRIMATOP SC:
Contendo 2 triazinas (Atrazina e Simazina) na sua formulação, PRIMATOP SC apresenta um
amplo espectro de controle das plantas daninhas, sendo particularmente recomendado nas
seguintes situações:
− Nas infestações mistas de invasoras de folhas estreitas anuais (capim-colchão, capim-pé-de-
galinha, capim-marmelada, trapoeraba) e mais as folhas largas.
− Na predominância de folhas largas e presença de gramíneas.
RECOMENDAÇÕES DE USO:
Aplicações na PRÉ-EMERGÊNCIA das plantas daninhas, na cultura do milho:
DOSE ÉPOCA E
VOLUME
(L/ha) INTERVALO NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA DE
DE APLICAÇÃO
Leve Médio Pesado CALDA
APLICAÇÃO
Capim-pé-de-galinha
(Eleusine indica)
6,0 - 7,0 6,0 - 7,0 -
Caruru-de-mancha, caruru-
verde, bredo
(Amaranthus viridis)
Capim-marmelada
6,0 - 7,0 7,0 - 8,0 -
(Brachiaria plantaginea)
Capim-colchão, milhã
(Digitaria horizontalis)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Beldroega
(Portulaca oleracea)
Carrapicho-beiço-de-boi
(Desmodium tortuosum)
Carrapicho-de-carneiro
(Acanthospermum hispidum)
Terrestre:
Pré-
Carrapicho-rasteiro 200 - 400
emergência Realizar uma
(Acanthospermum australe)
MILHO Caruru, caruru-gigante, das plantas (1) aplicação
caruru-áspero daninhas e da por ciclo Aérea:
(Amaranthus retroflexus) cultura 40 - 50
Caruru, caruru-rasteiro, 6,0 - 7,0 6,0 - 7,0 7,0 - 8,0
bredo
(Amaranthus deflexus)
Catirina
(Hyptis lophanta)
Cheirosa
(Hyptis suaveolens)
Cravo-de-defunto
(Tagetes minuta)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Nabo
(Raphanus raphanistrum)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Amendoim-bravo, leiteira
(Euphorbia heterophylla) 7,0 7,0 8,0
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar
as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
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PRIMATOP SC
Bula Completa – 26.08.2024
Aplicações na PÓS-EMERGÊNCIA das plantas daninhas, na cultura do milho:
ÉPOCA E
ESTÁDIO VOLUME
DOSE INTERVALO NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA DA PLANTA DE
(L/ha) DE APLICAÇÃO
DANINHA CALDA
APLICAÇÃO
Capim-marmelada
2 folhas
(Brachiaria plantaginea)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Apaga–fogo
(Alternanthera tenella)
Beldroega
(Portulaca oleracea) 2 a 4 folhas
Corda-de-viola Pós-
(Ipomoea Terrestre:
emergências
aristolochiaefolia) 200 - 400
das plantas Realizar uma
Guanxuma
MILHO (Sida rhombifolia)
6,0 - 8,0 daninhas, (1) aplicação
Poaia-branca após a por ciclo
3 folhas Aérea:
(Richardia brasiliensis) germinação da
40 - 50
Nabo cultura
3 a 4 folhas
(Raphanus raphanistrum)
Carrapicho-de-carneiro
(Acanthospermum
hispidum)
Caruru-roxo 4 folhas
(Amaranthus hybridus)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Para aplicação na pós-emergência, recomenda-se o uso de espalhante adesivo ou óleo mineral.
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar
as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
MODO DE APLICAÇÃO:
1 - Aplicação na PRÉ-EMERGÊNCIA das plantas daninhas:
Aplicar logo após o plantio do milho na pré-emergência da cultura, através de tratamento em
área total ou em faixas com largura aproximadamente de 50 cm ao longo do sulco de plantio.
Neste caso, poderá ser feito com auxílio de pulverizadores costal ou tratorizado. O controle das
plantas daninhas nas entrelinhas do milho deverá ser feita através de cultivo mecânico ou com
herbicidas pós-emergentes, em aplicação dirigida.
2 - Aplicação na PÓS-EMERGÊNCIA das plantas daninhas:
Aplicar após a germinação do milho e com as plantas daninhas na pós-emergência, observando-
se, rigorosamente, as espécies e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na
tabela "Aplicação na pós-emergência".
PRIMATOP SC deve ser aplicado através de tratamento em área total, visando o controle de
plantas daninhas tanto na linha como nas entrelinhas do milho.
Número de Aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, através da observância dos parâmetros
indicados, uma única aplicação do PRIMATOP SC é suficiente para atender as necessidades da
cultura.
APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que proporcionem
distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento
de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a
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PRIMATOP SC
Bula Completa – 26.08.2024
topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os
modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do
terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da
ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo,
devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem
fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de
cultivo ou pastagens.
• NÃO aplique com gotas finas.
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas
em bula.
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras
plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições
do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura
da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado anteriormente. Usar
bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores
que gerem gotas médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é,
velocidade, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de
gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não
aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à
segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de
povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de
população.
b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros
no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de
sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
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PRIMATOP SC
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Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos
a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
- Preparo da Calda:
Despejar a quantidade predeterminada do produto, diretamente no tanque do pulverizador
parcialmente cheio e, em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em
funcionamento.
- Uso de Espalhantes Adesivos / Óleos minerais nas aplicações PÓS-EMERGENTES:
A maior eficiência no controle pós-emergente das plantas daninhas indicadas é obtida com
adição de espalhantes adesivos ou óleos minerais de acordo com as seguintes instruções:
-Tanto o espalhante como o óleo deverá ser adicionado no tanque do pulverizador, após ter sido
completado o nível de calda (água + herbicida).
- No caso de óleos minerais, aplicar as doses de 0,25% a 0,50% v/v, em água.
Fatores relacionados com a aplicação na PRÉ-EMERGÊNCIA:
. Preparo do Solo:
- Plantio Convencional: O solo deve estar bem preparado, através das operações de aração,
gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas condições são as mais favoráveis
para o plantio e aplicação de PRIMATOP SC.
- Plantio Direto: Aplicar o PRIMATOP SC, após as operações de manejo e dessecação das
plantas daninhas ou das culturas de inverno e da semeadura do milho.
Neste sistema de plantio, o herbicida é aplicado no solo coberto superficialmente com material
orgânico seco constituído pelas palhadas de trigo, cevada, centeio e outras após a colheita ou
pelas culturas de inverno dessecadas (aveia, azevém, ervilhaca, tremoço e outras) ou pelas
plantas daninhas dessecadas, nas áreas de pousio, portanto, a ocorrência de chuvas normais,
após a aplicação, é favorável por promover o carreamento do produto que ficou retido neste
material para o solo, assegurando boa atividade de controle das plantas daninhas.
. Umidade do Solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação do PRIMATOP SC. Não aplicar
o herbicida com solo seco.
. Vento: Evitar aplicações com o vento superior a 10 km/h.
. Teor de matéria orgânica:
Nos solos com teor de matéria orgânica acima de 4%, aplicar PRIMATOP SC, preferencialmente,
na pós-emergência das plantas daninhas.
OBS: Nas altas infestações de Capim-marmelada, eventualmente, poderá haver necessidade de
tratamento complementar com herbicida pós-emergente.
Fatores relacionados com a aplicação na PÓS-EMERGÊNCIA:
. Plantas daninhas e seu estádio de controle: Para assegurar o controle das invasoras na pós-
emergência, deve-se observar rigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios
de desenvolvimento.
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PRIMATOP SC
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. Umidade relativa do ar: Aplicar o PRIMATOP SC com a umidade relativa superior a 60%.
. Horário de aplicação: Recomenda-se aplicar, de preferência, pela manhã até às 10:00 horas
ou à tarde, a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são mais favoráveis para a
atividade pós-emergente, principalmente pela maior umidade relativa do ar.
Obs: Não há restrições nos dias nublados.
. Orvalho/chuva: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de
chuvas ou orvalho muito forte.
. Vento: Evitar aplicações com ventos fortes superiores a 10 km/h.
. Umidade do solo: Aplicar com o solo úmido.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
MILHO Não especificado pela modalidade de emprego
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura, após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada
estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é preciso utilizar
aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este
produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem
sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre,
e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a
conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
- PRIMATOP SC não deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões, ou em solo seco.
- No sistema de plantio direto não aplicar o PRIMATOP SC em áreas mal dessecadas (manejo
inadequado).
- Nos tratamentos pós-emergentes, evitar aplicar nas horas quentes do dia, com umidade relativa
do ar inferior a 60% ou com as plantas em estresse hídrico.
- Na ocorrência de estiagens prolongadas que predispõe o ambiente ao estresse hídrico, a
atividade pós-emergente do PRIMATOP SC ficará comprometida.
- Nos tratamentos pré-emergentes, a ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas,
após tratamento são benéficas, entretanto, precipitações pesadas nesse período, poderão
comprometer a atividade residual do produto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
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PRIMATOP SC
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Dentro das doses e nas condições recomendadas para aplicação, PRIMATOP SC é seguro para
o milho, tanto para aplicações na pré como pós-emergência do milho.
Nos tratamentos pré-emergentes em solos arenosos e na ocorrência de chuvas pesadas após
aplicação, eventualmente o milho poderá apresentar inibição temporária de crescimento com
leve clorose foliar.
Nos tratamentos pós-emergentes, PRIMATOP SC aplicado sob condições de temperaturas
muito baixas e milho recém-germinado (2 a 3 folhas), eventualmente, poderá haver também
retenção temporária no crescimento das plantas, com leve clorose foliar.
Em ambos os casos, entretanto, o milho recompõe o seu crescimento normal, em poucas
semanas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS
À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
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PRIMATOP SC
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GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida PRIMATOP SC é composto por ATRAZINA e SIMAZINA, que apresentam
mecanismos de ação dos inibidores do fotossistema II, pertencentes ao Grupo C1, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas),
respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro
mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas
de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha e Luvas
de proteção para produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, avental impermeável, botas de
borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas
de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro
mecânico classe P1 ou PFF1.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
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Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PRIMATOP SC®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Atrazina: Triazina
Simazina: Triazina
Classe
Categoria: Não classificado: Produto não classificado.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a
ratos por via oral (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos
eritrócitos (1,6%) e fígado (0,6%). A atrazina é metabolizada a seus
derivados mono e dialquilados, em humanos e animais, por duas vias
principais: 1) desalquilação dos grupos etila e isopropila da cadeia
lateral; e 2) descloração através da conjugação com glutationa. Sua
eliminação principal é através da urina (73%), possuindo meia vida de
31,3 horas em ratos e 11,5 horas em humanos. A eliminação segue
uma cinética de primeira ordem a partir de dois compartimentos; o
segundo sendo representado por ligação covalente da atrazina com
moléculas da hemoglobina de ratos, esta ligação prolonga a meia-vida
da substância e é considerada rato-específica e não relevante para
humanos.
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Simazina: Após administração oral a ratos, a Simazina foi rapidamente
absorvida (90% na maior dose e 65% na menor dose). As
concentrações sanguíneas máximas foram atingidas dentro de 2 a 18
horas após a administração da menor e maior dose, respectivamente.
Na menor dose, a excreção se deu principalmente pela urina (cerca de
63% da dose), e, em menor proporção, nas fezes (cerca de 25% da
dose). Na maior dose, 39% foi excretado pela urina e 49% pelas fezes.
A excreção biliar foi de 4% e 8% na maior e menor dose,
respectivamente. A radioatividade nas fezes em ratos com canulação
biliar foi menor em comparação aos animais não-canulados,
evidenciando circulação entero-hepática. A excreção foi rápida, com
cerca de 87% e 90% da dose eliminada em 48 a 168 h,
independentemente do nível da dose e do sexo dos animais. Após sete
dias, 7% da menor dose e 3% da maior dose foram encontrados nos
tecidos. Tais resíduos foram atribuídos à retenção de radioatividade
nos glóbulos vermelhos pela ligação da Simazina à hemoglobina dos
eritrócitos. A eliminação tecidual foi bifásica e rápida nas primeiras 26
horas, com posterior redução na velocidade de eliminação. A meia-vida
foi estimada entre 26 a 336 horas para todos os tecidos e 300 horas
para o sangue. A ligação covalente da Simazina à hemoglobina com
meia-vida prolongada e consequente aumento de resíduos teciduais é
considerada específica do rato e não relevante para o ser humano. Na
menor dose ocorreu metabolismo quase completo da Simazina
administrada por via oral; na maior dose, cerca de 25 a 40% da dose
foi excretada na forma inalterada. Presume-se que as principais vias
metabólicas sejam independentes do sexo e do nível de dose. A
principal via de degradação da Simazina foi por N-desalquilação
oxidativa gradual, resultando em 2-cloro-4-etilamino-6-amino-1,3,5-
triazina (G28279) e em 2-cloro-4,6-diamino-1,3,5-triazina (G28273),
sendo os principais metabólitos encontrados na urina, fezes e bile.
Toxicodinâmica Atrazina e Simazina: Ambos ingredientes ativos são herbicidas da
classe das triazinas e atuam pelo mesmo mecanismo de ação nas
plantas. As triazinas são translocadas predominantemente por meio do
sistema apoplástico (xilema) e atuam como inibidores do fotossistema
II. Elas se ligam ao sítio QB localizado na proteína D1 dos cloroplastos,
causando o bloqueio do transporte de elétrons e a paralisação da
produção de NADPH e ATP. Como consequência, há a interrupção da
fixação de carbono e peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas
apresentam clorose foliar e têm o seu crescimento inibido. Esta via
metabólica não existe em mamíferos, sendo seu modo de ação pouco
relevante para seres humanos.
Sintomas e sinais clínicos Não há na literatura dados de intoxicação por atrazina e Simazina em
humanos.
As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
atrazina e Simazina, PRIMATOP SC®:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
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toxicidade sistêmica entre os animais expostos às doses de 250, 500,
1.000 e 2.000 mg/kg p.c.
Exposição Inalatória: Produto não volátil, estudo de toxicidade
inalatória foi dispensado devido suas características físico-químicas.
Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
realizado em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais
clínicos de toxicidade sistêmica entre os animais expostos às doses de
1.185, 1.778, 2.667 e 4.000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea
realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na
pele. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O
produto não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva e
secreção. Os sinais foram revertidos em 72 horas para secreção e em
até 96 horas para vermelhidão. O produto não foi classificado como
irritante ocular.
Exposição Crônica: Ambos ingredientes ativos foram considerados
não-mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos em doses relevantes para exposição
humana e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos
crônicos” a seguir.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É
mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
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tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
ser encaminhado para tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas Não há relatos de efeitos das interações químicas para atrazina e
Simazina em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
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Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Produto não volátil, estudo de toxicidade inalatória foi dispensado
devido suas características físico-químicas.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a pele
de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva (score médio/animal: 0,89) e secreção
(score médio/animal: 0,67). Os sinais foram revertidos em 72 horas para secreção e em até 96
horas para vermelhidão. O produto não foi classificado como irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos e
fêmeas, não demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores mamários e
hipofisários ocorreu apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley (NOAEL 0,5 mg/kg
p.c); estudos mecanísticos ainda demonstraram a não-relevância de seu modo de ação
carcinogênico para humanos. A atrazina não foi mutagênica, clastogênica ou genotóxica nos
testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos e camundongos mostraram redução
no ganho de peso corpóreo, diminuição na contagem de eritrócitos e outros parâmetros
hematológicos (NOAEL ratos e camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em um
estudo de duas gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do peso
corpóreo de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento em ratos.
No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima de 70 mg/kg
p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No segundo estudo, as
ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal, ptose, inchaço abdominal e
sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em ambos estudos foram atribuídos à
toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100 mg/kg p.c./dia provocou apenas
pequenas alterações esqueléticas, sem comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL
materno e fetal: 25 mg/kg p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente
induziu diminuição do consumo alimentar e do peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se
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observou ossificação incompleta do crânio, dentes e patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg
p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75 mg/kg p.c./dia (redução do consumo
alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no número de reabsorções,
diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis, diminuição do peso
corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5 mg/kg p.c./dia). Não foi
detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.
Simazina: A carcinogenicidade da Simazina foi investigada em um estudo crônico conduzido em
ratos e em dois estudos crônicos conduzidos em camundongos tratados por via oral nas doses
de 0, 10, 100 e 1.000 ppm (ratos); 15, 1.000 e 3.000 ppm (camundongos) e 0, 40, 1.000, e 4.000
ppm (camundongos). Em ratos, os efeitos observados nas doses ≥ 100 ppm foram redução de
peso corpóreo, redução nos parâmetros eritrocitários, aumento na contagem de plaquetas,
redução no nível de glicose sérica e alteração no peso dos órgãos. A 100 e 1.000 ppm também
foi observada incidência aumentada de carcinoma da glândula mamária e, a 1.000 ppm,
hiperplasia glandular cística (NOAEL machos: 100 ppm ou 4,2 mg/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas:
10 ppm ou 0,5 mg/kg p.c./dia). Os tumores mamários foram associados a uma desregulação do
sistema endócrino, que pode ter causado alterações precoces relacionadas à idade, como
demonstrado em estudos de mecanismo de ação em ratos Sprague-Dawley. O efeito no sistema
endócrino e, consequentemente o aparecimento de tumores mamários, parecem ter limiar de
dose e serem dependentes de exposição a doses muito altas. Já em camundongos, não houve
evidência de efeito carcinogênico mesmo em dose acima da máxima dose tolerada de 1.000 ppm
(NOAEL, estudo 1: 1.000 ppm ou 143 mg/kg p.c./dia; NOAEL, estudo 2: 40 ppm ou 5,3 e 6,2
mg/kg p.c./dia). Como a resposta tumoral ocorreu em níveis excessivos de exposição que
provavelmente os seres humanos não estarão expostos, e apenas em um modelo de ratos
endocrinologicamente instável como o Sprague-Dawley, não há relevância desses achados para
humanos. Estudos epidemiológicos corroboram que não há aumento de risco de câncer,
mortalidade ou doenças crônicas por exposição à Simazina em humanos. Adicionalmente, não
foi observado potencial genotóxico da simazina por estudos in vitro e in vivo. No estudo de 2
gerações em ratos tratados com Simazina nas doses de 10, 100 e 500 ppm, a substância induziu
redução de consumo de ração, do peso corpóreo e do ganho de peso na maior dose em ambas
as gerações (P e F1). Houve leve aumento no peso testicular em machos e no peso ovariano em
fêmeas, atribuídos à redução de peso corpóreo. A administração de Simazina não causou efeitos
adversos no desempenho reprodutivo ou nos parâmetros pré e pós-natal em ratos (NOAEL 0,6
mg/kg p.c./dia). Em estudo do desenvolvimento em ratos, a Simazina foi administrada nas doses
de 30, 300 e 600 mg/kg p.c./dia. (NOAEL 30 mg/kg p.c./dia). Nas doses ≥ 300 mg/kg p.c./dia, as
variações esqueléticas fetais observadas ocorreram apenas na presença de toxicidade materna
severa (redução de peso corpóreo e do consumo de ração das mães). Em estudo do
desenvolvimento em coelhos, a Simazina causou toxicidade materna grave nas duas maiores
doses (75 e 200 mg/kg p.c./dia), evidenciada por morte, aborto, tremores, diminuição da atividade
motora, ataxia, diminuição do consumo de ração e do peso corpóreo. Não foi observada
toxicidade embrionária. A toxicidade fetal, também considerada consequência da toxicidade
materna, foi evidente nas duas maiores doses, pelo número reduzido de fetos, pesos corpóreos
fetais reduzidos e alterações esqueléticas. Não foram observados efeitos teratogênicos ou
reprodutivos nos estudos anteriormente descritos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
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MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
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Bula Completa – 26.08.2024
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
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• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após
o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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