Prilan 250 SC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
06121
Marca Comercial
Prilan 250 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
PRILAN 250 SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 06121
COMPOSIÇÃO:
• Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBIN).................................................................................................................................................250,0 g/L (25,0% m/v)
• Outros Ingredientes............................................................................................................................................826,0 g/L (82,6% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Estrobilurina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51) 3342-
1300, Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00, Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGROLEAD – Registro no MAPA nº 05124
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (UNIT II) – North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600,
Zhangjiagang, Jiangsu, China.
AZOXISTROBINA TÉCNICO FT - CROPCHEM - Registro no MAPA nº 42518
ANHUI FUTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD. - Xiangyu Chemical Industrial Park, Dongzhi Town 247260, Chizhou, Anhui, China.
GSP CROP SCIENCE PRIVATE LTD - Plot No. 1, G.I.D.C., Estate, Dist. Baroda, Nandesari, 391340, Gujarat, Índia,
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD. – Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235,
Anhui, P.R. – China.
AZOXISTROBINA TÉCNICO HX - Cropchem - Registro no MAPA nº 31119
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD. – (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County 226407
Nantong, Jiangsu - China.
HEXTAR CHEMICALS SDN BHD - Lot 5, Jalan Perigi Nenas 7/3, Fasa 1A Pulau Indah Industrial Park, Pelabuhan Klang 42920
Selangor Darul Ehsan - Malásia.
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD. – Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235,
Anhui, P.R. – China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO NORTOX - Registro no MAPA nº 18419
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD. - Nº 393 East Heping Road, 050031, Shijiazhuang, Hebei Province - China.
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD. – Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235,
Anhui, P.R. – China.
FORMULADORES/MANIPULADORES:
• NORTOX S.A. – Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86706-430 - CNPJ: 75.263.400/0001-
99 – Registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.
FORMULADORES:
• AGROMOL BIOTECH CO., LTD. – East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji Town,
Shanxian County, Reze City, Shandong Province, China.
• ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD. – Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235,
Anhui, P.R. – China.
• GSP CROP SCIENCE PRIVATE LIMITED. - Plot No. 551, phase-I1, G.I.D.C, Estate, Kathwada, Ahmedabad - 382430 Gujarat,
India.
• HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO. LTD. - No.6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical industry Park, Shiazhuang, City,
Hebei China.
• HEXTAR CHEMICALS SDN BHD - Lot 5, Jalan Perigi Nenas 7/3 Fasa 1A Pulau Indah Industrial Park, 42920, Pelabukan Klang,
Selangor Darul Ehsan, Malasia.
• JIANGSU CORECHEM CO., LTD. - 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
• JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD. – No. 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu,
China.
• NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. - BeiHai Road, n. 1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Town, Zhenhai
District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040, China.
• TECNOMYL S.A. – Parque Industrial Avay – Villeta, Paraguay.
• ZHEJIANG KAIDE CHEMICAL CO., LTD. – Weisandong Road, Shangyu Economic and Technological Development Zone,
Hangzhou, Zhejiang China.
• ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD. -Zhongshan, Xiaopu, Changxing, Zhejiang Province,
313166, China.
• ZIBO MEITIAN PESTICIDE CO. LTD. – East of Yuanshang village, Fangshen Town, Zhangdian District, Zibo City, Shandong
China.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
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Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PRILAN 250 SC é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para o
controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz, aveia, banana, cevada, soja e trigo:
DOENÇAS DOSE
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
CULTURAS NOME NOME (PRODUTO
INTERVALO DE APLICAÇÃO
COMUM CIENTÍFICO COMERCIAL)
PRILAN 250 SC deverá ser aplicado
preferencialmente de maneira preventiva
para controle da Ramularia e Ramulose do
Algodão. O intervalo de aplicações deve
200 mL de
ser de 14 dias para Ramularia e 14 a 21
Ramularia Ramularia areola produto
dias para Ramulose. Realizar um máximo
comercial/ha
de 3 aplicações por ciclo da cultura.
(Usar
Intercalar fungicida (s) de outro(s) grupo(s)
adjuvante –
químico(s) e modos de ação. Para o
Algodão óleo mineral
controle da Ramularia, iniciar as
específico - a
aplicações preventivamente ao redor de
0,2% do
40-45 dias após a emergência da cultura
volume da
ou nos primeiros sintomas da doença, caso
Colletotrichum calda de
a mesma ocorra antes. Para o controle da
Ramulose gossypii var. aplicação)
ramulose, iniciar as aplicações
cephalosporioides preventivamente ao redor de 25 dias após
a emergência da cultura ou estágio de 2 a
4 folhas verdadeiras.
PRILAN 250 SC deverá ser aplicado de
Mancha- maneira preventiva para controle da
Bipolaris oryzae
parda Brusone e da Mancha Parda do Arroz. O
intervalo de aplicações deve ser de 10 a
400 mL de
14 dias para Brusone e 14 a 21 dias para
Arroz produto
Mancha Parda. Duas aplicações são, em
comercial/ha
geral, suficientes para o controle das
Brusone Pyricularia grisea
doenças,
mas podendo haver a necessidade de
uma terceira aplicação.
PRILAN 250 SC deverá ser aplicado
200 a 300 mL preferencialmente de maneira preventiva
de produto para controle da Ferrugem da Aveia.
comercial/ha Pode-se aplicar o PRILAN 250 SC também
(Usar nos estágios iniciais de infecção da
adjuvante – Ferrugem (traços a no máximo 5%), dá-se
Ferrugem- Puccinia coronata
Aveia óleo mineral preferência ao uso em conjunto com
da-folha var. avenae
específico - a adjuvante. O intervalo de aplicações deve
0,5% do ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são,
volume da em geral, suficientes para o controle da
calda de doença, mas podendo haver a
aplicação) necessidade de uma terceira aplicação.
PRILAN 250 SC deve ser aplicado
preventivamente, a intervalos de 30 dias
entre as aplicações, durante todo o
período de potencial desenvolvimento da
Sigatoka Amarela na bananeira. Visando o
manejo de resistência, é recomendado
que essa aplicação de fungicida a cada 30
200 a 400 mL dias, seja feita na verdade de forma
Sigatoka- Mycosphaerella
Banana de produto intercalada com fungicidas de outros
amarela musicola
comercial/ha grupos químicos e modo de ação, como
chlorothalonil, triazóis e benzimidazóis. A
dose mais baixa pode ser usada quando
as condições climáticas forem
desfavoráveis ao desenvolvimento da
doença, ou em regiões onde a pressão da
doença seja mais baixa. Realizar no
máximo até 5 aplicações.
PRILAN 250 SC deverá ser aplicado
200 mL de preferencialmente de maneira preventiva
produto para controle da Mancha Reticular da
comercial/ha Cevada. Pode-se aplicar o PRILAN 250
(Usar SC também nos estágios iniciais de
adjuvante – infecção da doença (traços a no máximo
Mancha-
Cevada Drechslera teres óleo mineral 5%); dá- se preferência ao uso em
reticular
específico - a conjunto com adjuvante. O intervalo de
0,5% do aplicações deve ser de 14 a 21 dias. Duas
volume da aplicações são, em geral, suficientes para
calda de o controle da
aplicação) doença, mas podendo haver a
necessidade de uma terceira aplicação.
3
Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
PRILAN 250 SC deve ser aplicado
preventivamente para o controle do
Crestamento- Cercospora 200 mL de Crestamento Foliar e Mancha Parda. O
foliar kikuchii produto intervalo de aplicação para o controle do
comercial/ha Crestamento Foliar e Mancha Parda é de
(Usar 14 a 21 dias entre as aplicações. Realizar
adjuvante – um máximo de 2 aplicações por ciclo da
Soja óleo mineral cultura. Intercalar fungicida (s) de outro(s)
específico - a grupo(s) químico(s) e modos de ação.
0,5% do Para o controle do Crestamento foliar e
Mancha- volume da Mancha Parda, iniciar as aplicações de
Septoria glycines calda de forma preventiva entre os estádios R5 e
parda
aplicação) R5.5, ou antes dessa fase caso as
condições estejam muito favoráveis ao
aparecimento dessa doença.
200 a 400 mL PRILAN 250 SC deverá ser aplicado nos
Mancha- Bipolaris de produto estádios iniciais de infecção (traços a 5%)
marrom sorokiniana comercial/ha das doenças foliares do trigo, observando-
(Usar se um intervalo de aplicações de 14 a 21
Trigo
Mancha- adjuvante – dias. Duas aplicações são, em geral,
Drechslera tritici- óleo mineral suficientes para o controle das doenças
bronzeada-
repentis específico - a para as quais o produto é recomendado.
da-folha
0,5% do
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 250 g de ingrediente ativo.
MODO DE APLICAÇÃO:
PRILAN 250 SC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas do
trigo, soja, aveia, cevada, algodão, arroz e eventualmente banana; para a cultura da banana, onde são
comuns as aplicações aéreas com óleo, PRILAN 250 SC deve ser aplicado em água + óleo + emulsificante.
Aplicação terrestre:
Volume de aplicação: para a cultura do trigo, aveia, cevada e soja utilizar de 100 à 200 litros de água/ha.
Para a cultura do arroz 200 litros de água/ha e para a cultura do algodão de 200 à 300 litros de água/ha.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a
topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio
ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico)
entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do
trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O
equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo
de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar
com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
Volume de aplicação: Para a cultura do trigo, aveia, cevada, arroz, algodão e soja, utilizar de 30 à 40 litros
de calda/ha. Para a cultura da banana, utilizar 20 L de calda/ha (15 litros de água + 5 litros de óleo + 1,0%
de espalhante adesivo). Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações
aero agrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou
atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico)
entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A altura de voo
deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A
largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada. Recomenda-se aplicar
com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não
aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos). Utilizar somente empresas e pilotos
de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente
registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos
produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Intervalo de segurança (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
CULTURA DIAS
Algodão 30 dias
Arroz 30 dias
Aveia 20 dias
Banana 7 dias
Cevada 20 dias
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Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
Soja 21 dias
Trigo 30 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para
obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o
produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos
aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes
dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar
o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização
que tenham sido usados previamente para aplicar PRILAN 250 SC, para pulverizar macieiras. Mesmo
resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para
certas variedades de maçã.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio ou na Preparação da Calda e Precauções
Durante a Aplicação.
1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1. 11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
PRILAN 250 SC é um fungicida sistêmico composto por Azoxistrobina, que apresenta mecanismo de ação
a inibição extracelular de Quinona, pertencente aos Grupos C3, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas do mesmo
mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de
fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com
a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
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Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
GRUPO C3 FUNGICIDA
1. 12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom
arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que
possível.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
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Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral e
luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
ATENÇÃO PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULARE GRAVE (Categoria 2). Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis e etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR PRILAN 250 SC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina: Estrobirulina
Classe toxicológica Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Ocular, Dérmica, Oral e Inalatória.
Toxicocinética Absorção: a principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias
secundárias. Após a administração oral do produto, o produto é
rapidamente metabolizado.
Distribuição: quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em
ratos, pequena radioatividade foi retida nos tecidos. Menos de 0,8% da dose
administrada estava presente nos tecidos e carcaças de ratos de ambos os
sexos. A maior concentração de radioatividade presente em tecidos foi
encontrada no rim, concentrações menores foram encontradas no fígado e
sangue.
7
Bula Prilan 250 SC – Revisada em 09.09.2025
Ação: a AZOXISTROBINA é bem metabolizada, resultando na formação de
no mínimo 15 metabólitos. Os metabólitos resultantes são polares e,
consequentemente, excretados, em sua grande maioria, em 48 horas.
Excreção: a principal via de eliminação é através das fezes. Em 48 horas,
mais que 96% da dose administrada oralmente foi eliminada através das
fezes de ratos machos e fêmeas. A urina também contribuiu com a
eliminação de cerca de 12,5% a 17,0%.
Toxicodinâmica Inibe o transporte de elétrons entre citocromos b e c1 nas mitocôndrias,
assim prevenindo a formação de ATP.
Sintomas e sinais Não são conhecidos em humanos.
clínicos As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
azoxistrobina.
Exposição oral: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c. não
apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a
exposição. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do
esperado.
Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara “nose
only” apresentaram prostração e dispneia leve até a 3ª hora de observação.
Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
Exposição dérmica: animais tratados com doses de 4000 mg/kg p.c não
apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a
exposição. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do
esperado. Os animais tratados no estudo de irritação dérmica não
apresentaram sinais de irritação durante todo o período de observação. O
produto não é considerado sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: os animais testados apresentaram quemose e hiperemia
reversíveis em 7 dias. Todos os animais apresentaram ganho de peso
dentro do esperado.
Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
tratamento à confirmação laboratorial.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória repentina, convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas.
Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de
fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode
ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo
após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição
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correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30
g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a
50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em
caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído
de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início
da descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência.
Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de
agrotóxicos na pele e cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a
exposição ao sol. Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as
manifestações clínicas.
Exposição inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando
a irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar
pneumonite, pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias,
asma ou dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides,
broncodiladores, antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e
auxilie na ventilação, conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo
e neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases
arteriais, eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir
distúrbios hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG,
endoscopias conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24
horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas
e avental impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
pacientes não intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia
ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT–ANVISA/MS.
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Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
agravos de notificação compulsória.
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide item TOXICOCINÉTICA, tabela acima.
2.7. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 4.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: não foi determinada nas condições do teste
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: no estudo realizado em coelhos, o produto mostrou-se não
irritante à pele.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: os animais testados apresentaram hiperemia e quemose reversíveis
em 7 dias. no estudo realizado em coelhos, o produto foi classificado como irritante leve.
Sensibilização Cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico
Efeitos crônicos:
Em estudo de 3 meses com ratos, o produto técnico Azoxistrobina administrado através da dieta causou
uma redução no peso corpóreo nas doses de 2.000 e 4.000 ppm. Na dose de 4.000 ppm foi observado
diminuição no consumo de alimentos, alterações laboratoriais, incremento do peso no fígado e hiperplasia
hepatocelular. A avaliação histopatológica demostrou que o órgão alvo foi o fígado. A dose onde não foi
observado efeito adverso (NOAEL) foi de 20 mg/kg/dia. Em estudos de dois anos com ratos, Azoxistrobina
via oral induziu hiperplasia ou ulceração do ducto biliar e hiperplasia biliar do fígado. As alterações no
fígado foram consideradas como secundárias à toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que
Azoxistrobina tenha sido carcinogênico aos ratos. O nível de dosagem de 18 mg/kg de peso corpóreo/dia
foi tanto o NOEL como NOAEL. No estudo de 18 meses com camundongos, não foi demonstrado efeito
carcinogênico.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos);
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
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- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CROPCHEM LTDA.
- Telefone da empresa: (51) 3342-1300
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores (INFORMAR O TIPO DE EXTINTOR RECOMENDADO PARA
CONTROLE DE INCÊNDIO ENVOLVENDO O PRODUTO. EX.: DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE
CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.), ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O
armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita
através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de
lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
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O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAIS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300
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