Previcur BCS
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
Cloridrato de propamocarbe (carbamato) (722 g/L)
Informações
Número de Registro
2309
Marca Comercial
Previcur BCS
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Cloridrato de propamocarbe (carbamato) (722 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02309.
COMPOSIÇÃO:
Propyl-3-(dimethylamino) propylcarbamate hydrochloride
(CLORIDRATO DE PROPAMOCARBE) ...............................................................................................................722 g/L
(72,2%m/v)
Outros Ingredientes ...............................................................................................................................................363 g/L
(36,3%m/v)
GRUPO F4 FUNGICIDA
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico carbamatos.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL).
TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A. Rua Domingos Jorge, 1100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900.
CNPJ: 18.459.628/0001-15.
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Propamocarb Técnico BCS - Registro MAPA nº 09208: Bayer AG - Chemiepark Knapsack - Postfach 2902 50354 - Hurth –
Alemanha / Basf Agricultural Solutions US LLC - 1740 Whitehall Road North Muskegon, MI 49445, EUA.
FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor, CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ -
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132. / Bayer AG - Chemiepark Knapsack -
Postfach 2902 50354 - Hurth - Alemanha.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem.
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
CORROSIVO A METAIS.
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
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INSTRUÇÕES DE USO:
Previcur BCS é um fungicida sistêmico de aplicação foliar para o controle preventivo da requeima que ocorre nas culturas de tomate e batata.
Doenças Doses
Culturas mL p.c. / 100 litros de
Nome comum Nome científico L p.c. / ha
água
1,25 125
Batata Requeima Phytophthora infestans
(902,5 g i.a.) (90,25 g i.a.)
1,50 150
Tomate Requeima Phytophthora infestans
(1083 g i.a.) (108.3 g i.a.)
p.c. = produto comercial
g i.a. = gramas de ingrediente ativo
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
O produto deve ser aplicado preventivamente, desde que haja temperatura baixa, umidade elevada e o tempo se mantiver
nublado. Aplicar o PREVICUR BCS em intervalos médios de 7 dias. Esses intervalos entre aplicações podem ser
aumentados quando as condições meteorológicas forem menos favoráveis para a doença, recomendando-se diminuir os
intervalos entre aplicações em períodos extremamente favoráveis a doença. Recomenda-se volume de 1000 litros de
calda/ha para tomate. Para a cultura da batata recomenda-se de 800-1000 litros de calda/ha de acordo com o
desenvolvimento da cultura. Iniciar as aplicações a partir da fase vegetativa em batata e tomate.
MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização terrestre com pulverizadores dos tipos
costal, tratorizado ou pistolas, em área total até que se obtenha cobertura uniforme do produto nas partes da planta que
necessitem ser protegidas com a calda fungicida.
Tamanho da gota: em torno de 60 micras.
Densidade das gotas: mínimo de 80 gotas/cm2.
Pressão de trabalho: 120 a 150 libras/pol2.
Condições de aplicação: Usar preferencialmente bicos de jato cônico da série D (D2 a D6) ou que permitam liberar o
tamanho de gotas e volume de calda indicado. A velocidade de trabalho do trator em torno de 6 km/hora.
Condições meteorológicas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para
proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 10 km/hora, não aplicar se a temperatura for
superior a 27º C e umidade relativa menor que 60% visando reduzir ao máximo perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Batata e Tomate...........................................3 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o prdouto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação).
Caso necessite de entrar antes desse período, utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso
durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Fitotoxidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas de batata e tomate nas doses e condições recomendadas.
Outras restrições a serem recomendadas: Não há
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Observar os equipamentos recomendados nas diferentes fases do item “PRECAUÇÕES DE USO E RECOMENDAÇÕES
GERAIS”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM OU TÉCNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPROPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de
resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de
manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
Para prevenir o aparecimento de fungos resistentes, deve-se realizar no máximo 3 aplicações por safra de PREVICUR BCS
nas culturas da batata e do tomate
Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
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Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Se forem necessárias mais de 3 aplicações, deve se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de
PREVICUR BCS.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Observar os equipamentos recomendados nas diferentes fases do item “PRECAUÇÕES DE USO E RECOMENDAÇÕES
GERAIS”.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com
meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
resistentes a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições
climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com
meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes
a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
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• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PREVICUR® BCS
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos devem
ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
Grupo químico Carbamato
Classe toxicológica NÃO CLASSIFICADO
Vias de exposição Oral, inalatória, dérmica e ocular.
Em animais de laboratório foi rapidamente e extensamente absorvido (78-96% nas primeiras
72 horas) atingindo as concentrações máximas sanguíneas aos 75 minutos quando
administrado por via oral em doses de 1 ou 100 mg/kg. A retenção nos tecidos foi observada
naqueles órgãos associados à excreção: fígado, rins e pulmões. Os resíduos foram baixos e
rapidamente eliminados, portanto não houve evidencia de acumulação do produto ou seus
Toxicocinética metabólitos. Foi rapidamente eliminado, principalmente pela via urinaria (77-96% nas
primeiras 72 horas) e em menor parte pelas fezes (1,2-4,6%). Foi extensamente
metabolizado. Apenas 1,1-11% da dose foi eliminada sem ser metabolizada quando o
produto foi administrado em doses baixas e até 20% quando administrado em doses altas. A
metabolização consistiu na oxidação alifática da cadeia propil, N-oxidação da amina terciária
e N-dealquilação.
Inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase resultando no acúmulo de acetilcolina nos
receptores muscarínicos (efeito em células colinérgicas), nicotínicos (junções
neuromusculares esqueléticas) e no sistema nervoso central (SNC). A inibição tem reversão
Toxicodinâmica
espontânea (ao contrário dos organofosforados), com ação breve e autolimitada. Usualmente
a severidade é leve a moderada, porém a exposição a altas concentrações, pode gerar
quadros severos.
Produto formulado:
Exposição Oral: estudo realizado em animais de experimentação (ratos) observou-se
hipoatividade, dispneia e sedação.
Sintomas e sinais clínicos Exposição Inalatória: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos) foram
observados taquipneia e postura curvada.
Exposição Ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos) foi
observada hiperemia reversível em 48 horas.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
A exposição a carbamato pode ser investigada por meio da queda na atividade das
colinesterases. O decréscimo de 25% ou mais da atividade da colinesterase plasmática
indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição intensa.
O decréscimo da atividade da pseudocolinesterase é um indicador sensível, mais não
Diagnóstico
específico. Deve considerar-se que a inibição da acetilcolinesterase por carbamatos é
rapidamente reversível. A identificação da substância e seus metabólitos no sangue e na
urina também pode evidenciar exposição. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos
de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicione o início do tratamento à
confirmação laboratorial de exposição.
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Importante: os reativadores da colinesterase NÃO são indicados na intoxicação por
Carbamatos, pois a colinesterase carbamilada reverte espontaneamente.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais.
Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro
em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e procurar
contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da
permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa qualidade,
em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando necessário, desde o
boca a boca a utilização de ventilação assistida ao nível hospitalar.
As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e
choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido e com
a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões traumáticas,
mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de medicamentos anticonvulsivantes
por via endovenosa deve ser indicação do médico.
O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não
induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após a
Tratamento
exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria dos casos a lavagem
gástrica não é necessária. O material proveniente destas manobras deverá ser colhido para
eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para diminuir a
absorção do produto ainda presente no trato digestivo.
O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de medidas
que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios
hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como os distúrbios
acidobásicos.
Atropina - Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático. É usada para
reverter apenas os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos. O parâmetro para a
manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, deverá considerar-se a ausculta
pulmonar indicativa de broncorréia como constatação do desaparecimento da fase
hipersecretora, ou o aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica como hiperemia de
pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia. Assim que forem alcançados os sinais de
atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por pelo menos 24 horas.
Manter em observação por pelo menos 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e
oximetria. A ação letal dos carbamatos pode ser comumente atribuída à insuficiência
respiratória, pelos mecanismos de: bronco constrição, secreção pulmonar excessiva, falência
da musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia.
Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o vômito
Contraindicações
ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das interações
Com outros carbamatos ou organofosforados.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações
especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ATENÇÃO ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 5000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: o produto não é irritante à pele.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: o produto causou hiperemia reversível em 48 horas.
Sensibilização cutânea em porquinhos da índia: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Em estudos crônicos e de carcinogenicidade com animais de laboratório o produto não evidenciou qualquer potencial
oncogênico para os humanos. Em ratos foi observada vacuolização citoplasmática dos plexos coroides e da glândula lacrimal.
O produto também não apresentou potencial teratogênico e nos estudos reprodutivos firam observados efeitos em prole,
mediante toxicidade materna. Não foram observados efeitos neurotóxicos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
❑ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
❑ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
◼ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
❑ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação
da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de
distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e
cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
0800-0243334.
- Utilize equipamento de proteção individual – (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e
máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água.
Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais
próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente,
das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS
VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual -
recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30
segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
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- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar o equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de
pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa em caixa
coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a
devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada
a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida pelo estabelecimento comercial.
PREVICUR BCS_BULA_25.06.2025
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras
de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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