Premis
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
triticonazol (triazol) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
8295
Marca Comercial
Premis
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
triticonazol (triazol) (200 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e de contato.
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Ustilago tritici
Carvão; Carvão-nú

Conteúdo da Bula

                                    Premis®
                                                             Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o n° 08295

COMPOSIÇÃO:
(RS)-(E)-5-(4-chlorobenzylidene)-2,2-dimethyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1 ylmethyl)cyclopentanole
(TRITICONAZOL) ..................................................................................................... 200 g/L (20% m/v)
Outros ingredientes ........................................................................................... 869,8 g/L (86,98% m/v)

                 GRUPO                                           G1                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida sistêmico e de contato

GRUPO QUÍMICO: Triticonazol: triazol

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para tratamento de sementes (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TRITICONAZOLE TÉCNICO - Registro MAPA nº 08195
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf - Haute-Normandie -
França

FORMULADOR:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487

   Nº do Lote ou da Partida:                                                      TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
   Data de Fabricação:                                                          0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                           VIDE EMBALAGEM
                                                                                          (12) 3128-1357
   Data de Vencimento:                                                                 SAC: 0800 019 2500

                ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                              E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                       PROTEJA-SE.
                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                  AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

         CATEGORIA DE PERIGO 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                                                PREMISE_bula_rev04_25-09-24
                                                                                                                        1/9
INSTRUÇÕES DE USO:
Fungicida sistêmico e de contato para tratamento de sementes destinado ao controle de doenças das
sementes e da parte aérea.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                                                        Volume de
                                                        Dose                           Nº máximo
                     Alvo biológico                                       calda
 Cultura                                            mL p.c./100 kg                         de
                  Nome comum/científico                                 (mL/100 kg
                                                     sementes                          aplicações
                                                                        sementes)
            Mancha-reticular
 Cevada                                                   225            Máx. 1000          1
            Dreschlera tritici
            Helmintosporiose
            Bipolaris sorokiniana
            Oídio
   Trigo                                                  225            Máx. 1000          1
            Blumeria graminis f.sp. tritici
              Carvão
              Ustilago tritici
p.c. = produto comercial (1 Litro de Premis® equivale a 200 g i.a. de Triticonazol)
i.a. = ingrediente ativo

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Tratamento de sementes, uma única aplicação antes do plantio.

MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deverá ser misturado diretamente às sementes. Utilizar tambores rotativos manuais ou
motorizados, betoneiras ou máquinas especialmente desenvolvidas para finalidade. Adicionar o
produto parceladamente, de maneira continua e devagar, visando completo envolvimento da semente.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Zero (0) dias, devido a tratar-se de tratamento de sementes antes do plantio.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• As sementes tratadas são destinadas unicamente para a semeadura, não sendo aptas para
  alimentação ou extração de óleo.
• A regulagem da semeadora deverá ser feita com as sementes já tratadas. A adição de produtos às
  sementes pode alterar a fluidez das mesmas, interferindo na distribuição uniforme das sementes.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
  o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.


INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO

                                                                          PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                G1                           FUNGICIDA

O produto fungicida Premis® é composto por Triticonazol, que apresenta mecanismo de ação das C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícola
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura em épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos,
culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

                            MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.

                                                                        PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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    •   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
        recomendados.
    •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
        válvulas com a boca.
    •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
        vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
    •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
        pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
        profissional habilitado.
    •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
        primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
    •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
        trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
        seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
        e luvas de nitrila.
    •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
        relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamento de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
        respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
        P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
        de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTES
   • Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
     em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
   • Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
     nas atividades que envolvam o plantio de sementes
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente de corpo
     inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
     PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção
     lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
     P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.


                                                                          PREMISE_bula_rev04_25-09-24
                                                                                                  4/9
   •     Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
         com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamento de
         Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   •     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
         aplicação.
   •     Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
         (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   •     Antes de retirar os Equipamento de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
         para evitar contaminação.
   •     Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
         local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •     Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
         da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •     Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
         aplicação.
   •     Não reutilizar a embalagem vazia.
   •     No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão
         com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •     Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
         seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   •     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
         protegida.


                                                     “Pode ser nocivo se ingerido”
              ATENÇÃO
                                                “Pode ser nocivo em contato com a pele”


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo

                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).

       Grupo químico        Triticonazol: triazol

   Potenciais vias de
                            Dérmica e Inalatória
       exposição
                            A absorção do Triticonazol pela via oral em dose única foi testada ratos
                            em duas doses distintas. Na menor dose, a taxa de absorção foi > 99%
                            da dose administrada. Na dose maior, a absorção foi > 33%, indicando
                            saturação da absorção pelo trato gastrointestinal. Após a absorção, foi
                            amplamente distribuído entre os órgãos e tecidos; os resíduos 168h após
       Toxicocinética       a administração foram baixos. Não foi observado potencial de
                            bioacumulação. A eliminação foi rápida, praticamente completa em 48
                            horas após a administração. A excreção ocorreu majoritariamente pelas
                            fezes (via biliar). O Triticonazol foi extensamente biotransformado e,
                            portanto, a molécula parental inalterada foi encontrada nas fezes em
                            pequenas quantidades.
                                                                       PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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                           Não são conhecidos mecanismos de toxicidade em humanos e/ou
    Toxicodinâmica
                           animais de experimentação.
                           Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de culturas são
                           avaliadas por exames médicos regulares. Não há parâmetros específicos
                           disponíveis para o monitoramento do efeito do Triticonazol. Sintomas
                           inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
       Sintomas e
                           químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
     sinais clínicos
                           experimentação indicaram baixa toxicidade aguda pelas vias oral,
                           dérmica e inalatória em ratos. Não foi observado potencial de irritação
                           para a pele e olhos de coelhos, nem potencial de sensibilização dérmica
                           em cobaias.
                           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                           apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
      Diagnóstico
                           imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                           laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                           Antídoto: não existe antídoto específico.
                           Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                           clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                           devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
       Tratamento
                           de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                           recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                           do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                           Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
   Contraindicações        de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                           não deve ser evitado.
 Efeitos das interações
                           Não são conhecidos.
        químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                           e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede
                           Nacional de Centros de Informação e Assistência
                           Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
       ATENÇÃO             e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                           Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no
                           Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                           Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                           (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto não irritante para os olhos. Em olhos de coelhos foi
observado vermelhidão reversível em 24 horas.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante para a pele. Em pele de coelhos foi
observado eritema reversível em 24 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)

                                                                       PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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Em estudos subcrônicos, o principal órgão-alvo foi o fígado nas três espécies avaliadas, a saber, ratos,
camundongos e cães, e secundariamente as adrenais em ratos e cães. Os principais achados no fígado
foram a alteração do peso do órgão e a bioquímica alterada associada a achados histopatológicos
como hipertrofia; nas adrenais foi observada alteração do peso do órgão associada a achados
histológicos como vacuolização gordurosa na região cortical. No estudo de 1 ano em cães, além dos
efeitos relacionados a toxicidade ao fígado e as adrenais, foi observada indução de catarata na maior
dose testada. Nos estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos, não foram observados
efeitos carcinogênicos e nos estudos de genotoxicidade, in vivo e in vitro, também não apresentou
efeitos genotóxicos. No estudo de toxicidade para a reprodução em 2 gerações em ratos, foram
observados efeitos severos de toxicidade materna na maior dose testada (morte, redução significativa
do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração, efeitos no fígado e nas adrenais) com
consequentes efeitos em parâmetros reprodutivos e no desenvolvimento dos filhotes. No estudo de
toxicidade para o desenvolvimento pré-natal em ratos não foi teratogênico e foi observado o aumento
de uma variação, da incidência de 14ª costela. Em coelhos, não foi teratogênico e os efeitos para o
desenvolvimento pré-natal foram observados apenas na presença de toxicidade materna. Não foram
observados efeitos neurotóxicos em ratos.


                INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                             NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao meio ambiente (CLASSE I).
 - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
 - Perigoso ao meio ambiente (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e algas).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).

                                                                         PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
  ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)

AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.

AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- O armazenamento das embalagens - sacarias - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio das sacarias.
- As embalagens - sacarias - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS - SACARIAS - VAZIAS


                                                                          PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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- Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico Premis® ou no local onde foram
adquiridas as sementes tratadas.
- Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes
foram tratadas com o agrotóxico Premis® e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local
em que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




                                                                       PREMISE_bula_rev04_25-09-24
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