Pratico SC
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida/Inseticida
flutriafol (triazol) (200 g/L) + imidacloprido (neonicotinóide) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
000723
Marca Comercial
Pratico SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
flutriafol (triazol) (200 g/L) + imidacloprido (neonicotinóide) (250 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida/Inseticida
Modo de Ação
sistêmico.
Classe Toxicológica
Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Quesada gigas
Cigarra-do-cafeeiro
Conteúdo da Bula
PRATICO SC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob no 00723
COMPOSIÇÃO:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO)................................................................................................. 250 g/L (25,0% m/v)
(RS)-2,4'-difluoro-a-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)benzhydryl alcohol
(FLUTRIAFOL)........................................................................................................ 200 g/L (20,0% m/v)
Outros Ingredientes...................................…………........….....................................735 g/L (73,5% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida e Fungicida sistêmico do grupo químico Neonicotinóide e Triazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
IMIDACLOPRIDE TÉCNICO MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob nº 00412
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL CO., LTD.
Nº 39, Wenfeng Road, 225009, Yangzhou, Jiangsu – China
IMIDACLOPRIDO TÉCNICO RAINBOW - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob nº TC 13020
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong Province - China
PREMIER TÉCNICO– Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
sob nº 06194
BAYER AG
ChemPark 41538 Dormagen – Alemanha
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FLUTRIAFOL TÉCNICO ADAMA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob n° TC25222
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road Coastal Economic Development Zone 226407, Rudong, Jiangsu – China
FLUTRIAFOL TÉCNICO ADAMA ADA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob n° TC16022
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
N° 9 Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area Zhejiang,
312369 - China
FLUTRIAFOL TÉCNICO ADAMA BR - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob nº 1717
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, Jiangsu 215600 - China
TRINITY TÉCNICO – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
sob nº 06508
WISHCHEM CO., LTD.
Dianchang Road, Jintan, Jiangsu, 213200 – China
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400
Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O PRATICO SC é um produto sistêmico com ação inseticida (Imidacloprido) e fungicida (Flutriafol),
indicado para aplicação no solo na cultura do café.
CULTURAS, DOENÇAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Nome Época, número, e intervalo de aplicação
(L/ha)
Comum Científico
Realizar 1 (uma) aplicação de PRATICO SC no solo
sob a copa do cafeeiro no período de outubro a
dezembro, sempre após as primeiras chuvas.
O PRATICO SC deve ser diluído na dose recomendada
por hectare em um volume de calda suficiente para
Bicho- aplicação de 50 mL/ planta (25 mL em cada lado da
mineiro- Leucopter planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os
do- a coffeella lados da planta diretamente no solo sob a copa do
cafeeiro cafeeiro. O cálculo do volume de calda deve ser obtido
através da multiplicação do volume recomendado por
planta (50 mL/planta) pelo número de plantas por
hectare. Diluir a dose recomendada por hectare neste
volume de calda.
O solo deve estar limpo, livre de palha, folhas, plantas
2,0 a infestantes ou quaisquer outros tipos de impureza
CAFÉ
3,0 acumulada na superfície do solo sob a saia do cafeeiro.
Antes da aplicação o ideal é passar um soprador sob a
saia do café para efetuar a limpeza completa e assim
garantir a deposição do PRATICO SC sob uma
superfície isenta de impurezas.
Recomenda-se aplicar a maior dose quando ocorrer
Cigarra- condições favoráveis para a alta ocorrência dos alvos,
Quesada
do- e/ou em anos de carga pendente alta.
gigas
cafeeiro Após o término do efeito residual, se houver
reincidência, fazer aplicação foliar com outro fungicida
recomendado caso ocorrer ferrugem, ou de outro
inseticida foliar no caso de ocorrência do bicho-mineiro-
do-café.
Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por safra da
cultura.
MODO DE APLICAÇÃO:
O PRATICO SC deve ser aplicado em esguicho ou “Drench”: Aplicar a calda em jato contínuo em
ambos os lados da planta. Usar pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, corretamente
calibrado e adaptado para aplicação em linha no solo limpo, sob a copa do cafeeiro.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Café ..................................120 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
Proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Não aplique o produto PRATICO SC em época de floração, nem imediatamente antes do
florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento
dessas determinações constitui crime Ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem
prejuízos de outras responsabilidades.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Inseticidas:
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida PRATICO SC pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina - Neonicotinoides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PRATICO SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Usar PRATICO SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
Aplicações sucessivas de PRATICO SC podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do PRATICO SC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico dos Neonicotinoides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total
de aplicações recomendadas na bula.
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PRATICO SC ou outros produtos do
Grupo 4A quando for necessário;
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Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
Fungicidas:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida PRATICO SC é composto por flutriafol, que apresenta mecanismo de ação dos
inibidores da desmetilação (SBI: Classe I), pertencente ao GrupoG1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS / DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas e doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
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- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico
classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
Nocivo se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Tóxico se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR PRATICO SC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Imidacloprido: Neonicotinóide
Flutriafol: Triazol
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto pouco tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Imidacloprido: Estudos de biocinética em ratos mostraram que o
imidacloprido é rapidamente e quase completamente absorvido pelo lúmen
intestinal. Da mesma forma a eliminação é rápida e completa. Não há indícios
de potencial de bioacumulação do composto parental bem como de seus
metabólitos. Os processos de absorção e excreção são independentes da via
de exposição. Observa-se como média, 75% da excreção via urina e restante
via fezes pela bile excretada. O pico de concentração plasmática é atingido
entre 1 e 2 horas após a administração e o produto se distribui rapidamente
do espaço intravascular para os órgãos e tecidos periféricos do corpo. Após
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48 horas da aplicação, a presença do imidacloprido nos tecidos é bastante
pequena. A transposição da barreira hemato-encefálica é bastante limitada.
A taxa de metabolização do imidacloprido em ratos é alta e mais pronunciada
em machos que em fêmeas. Somente entre 10 e 16% do composto parental
é encontrado na excreta. O principal metabólito renal excretado é o ácido 6-
cloronicotínico e seu produto glicina conjugado, bem como aos dois
correspondentes de biotransformação com anel imidazolidina.
As duas maiores rotas de metabolismo responsáveis pela degradação do
imidacloprido são: 1- Clivagem oxidativa gerando nitroimino-imidazolina e
ácido cloronicotínico que sofre conjugação com glicina. Estes metabólitos são
encontrados somente na urina e excretados rapidamente. Eles constituem a
maior parte dos metabólitos identificados e representam cerca de 30%
destes. 2-Hidroxilação do anel imidazolina entre as posições 4-5.
Flutriafol: As informações disponíveis sobre a toxicocinética de Flutriafol são
limitadas. O estudo dos mecanismos de absorção, excreção e o metabolismo
do Flutriafol com animais em laboratório, indicam que o produto foi
rapidamente absorvido e excretado, predominantemente pelas fezes e urina,
sendo que 90 a 96% foram excretadas nas primeiras 48 horas. A análise do
produto nos órgãos e tecidos indicou baixa retenção do composto e seus
metabólitos.
Toxicodinâmica Imidacloprido: Inseticidas neonicotinóides interagem menos com os
subtipos de receptores nicotínicos humanos quando comparado aos de
insetos.
Devido a pouca penetração através da barreira hemato-encefálica, os efeitos
mediados pelo sistema nervoso cebtral não são esperados em níveis baixos
de exposição.
Flutriafol: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e sinais Imidacloprido: A ingestão de imidacloprido pode causar tontura, sonolência,
clínicos tremores e movimentos incoordenados. Sintomas após exposição aguda ao
produto formulado (imidacloprido e outros ingredientes) incluíram falta de
coordenação, tremores, diarreia e perda de peso. Estudos crônicos com ratos
mostraram que a tireoide é especialmente sensível ao Imidacloprido. Existe
a possibilidade de efeitos anticolinérgicos em humanos. Em experimentos,
animais expostos a dose alta observaram-se distúrbios na respiração e na
movimentação, tremores, hipotermia e reflexos pupilares impareados. Os
sintomas são similares à intoxicação por nicotina. Esses inseticidas parecem
ser menos tóxicos quando absorvidos por via dérmica ou inalatória do que
quando absorvidos por via oral.
A ingestão de formulações de inseticidas neonicotinóides também pode
resultar em sintomas clínicos relacionados aos surfactantes, solventes ou
outros ingredientes, sendo que alguns podem ser corrosivos. Devem-se tratar
os sintomas.
Flutriafol: Não existem informações sobre sintomas de alarme específicos
para o ser humano. O feito tóxico mais consistente observado em mamíferos
após a exposição é a perda de peso, além disso, algumas informações
sugerem que doses repetidas de Flutriafol podem causar aumento no
tamanho do fígado. Os triazois são irritantes aos olhos, sensibilizantes da pele
e das membranas mucosas. A administração de altas doses em animais,
provocou salivação, convulsão, letargia, redução na atividade, tremor,
diarreia e ataxia.
Diagnóstico Imidacloprido: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição
e pela ocorrência de quadro clínico compatível.
Flutriafol: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
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Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência
cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado.
Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240
mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico
à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção
das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos.
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede
ATENÇÃO Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética e Vide item Toxicodinâmica no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 300 – 2000 mg/kg p.c.;
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg;
CL50 inalatória em ratos: > 0,593 mg/L (4h);
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos provocou eritema e
edema até 1 hora após a aplicação. Todos os efeitos observados foram reversíveis dentro de 24 horas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos de coelhos provocou irite,
vermelhidão, edema e secreção. Todos os efeitos observados foram reversíveis dentro de 72 horas.
Sensibilzação Dérmica: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Imidacloprido: nos estudos realizados com ratos em laboratório durante 2 anos, observou-se na dose
máxima testada (900 ppm) um retardamento no ganho de peso nos animais. O estudo também mostrou
que, com relação à observação de partículas mineralizadas no colóide de folículos da tiróide, os ratos
machos se mostraram mais sensíveis que as fêmeas.
Com relação aos demais parâmetros requeridos neste tipo de estudo não foram observados nenhuma
anormalidade ou efeitos significativos.
As doses sem efeito, foram, respectivamente, 300 ppm para ratos fêmeas e 100 ppm para ratos
machos.
Flutriafol: Estudos de 90 dias com ratos, com flutriafol, na dose de 100 mg/kg, verificou-se que os
mesmos apresentaram diminuição no peso corpóreo e redução no consumo alimentar, bem como
hipertrofia associada a mudanças ultra-estruturais e nos níveis enzimáticos do fígado. Notou-se
também alterações na bioquímica do sangue e parâmetros hematológicos. NOEL 90 dias para ratos: 1
mg/kg/dia.
Em cães (estudo de 90 dias na dose de 15 mg/kg) verificou-se redução do ganho de peso, aumento no
tamanho do fígado e na atividade de aminopirina-N-demetilase hepática e da fosfatase alcalina do
plasma. NOEL 90 dias para cães: 5 mg/kg/dia. NOEL 2 anos para camundongos: 1,5 mg/kg/dia. NOEL
2 anos para ratos: 1mg/kg/dia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
“Este produto é tóxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total não é permitida.
Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou
quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas
determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de
outras responsabilidades.” A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA.
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INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO DE RISCOS PARA:
PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM
VIRTUDE DO RISCO PARA ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES.
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa ADAMA BRASIL S/A. - telefone da
empresa: 0800 400 7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
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não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no
rótulo para a sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis (6) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDA AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
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Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.
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