Potomac
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Herbicida
Ametrina (triazina) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
27921
Marca Comercial
Potomac
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Ametrina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Conteúdo da Bula
POTOMAC
BULA AGROFIT – V02 - 17/07/2024
BULA
POTOMAC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob o nº 27921
COMPOSIÇÃO:
N2-ethyl-N4-isopropyl-6-methylthio-1,3,5-triazine-2,4-diamine (AMETRINA)........... 500 g/L (50,0% m/v)
Outros Ingredientes................................................................................................................594 g/L (59,4% m/v)
GRUPO C1 HERBICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo.
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Triazina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Tabapuã, 474 – 6º andar – cj. 64/65 – Itaim Bibi CEP: 04.533-001 –
São Paulo/SP – Fone: (11) 2337-2007
CNPJ: 07.224.503/0001-90 – Registro no Estado nº 727 - CDA-SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
AMETRYNE TÉCNICO OXON – Registro MAPA n° 01488804
Sipcam Oxon S.p.A. – Strada Provinciale per Torre Beretti, km 2,6 - Mezzana Bigli (PV),
Provincia di Pavia - 27030, Itália.
AMETRINA TÉCNICO OXON – Registro MAPA n° 6717
Zhejiang Zhongshan Chemical Industry Group Co., Ltd – Zhongshan Village, Xiaopu Town,
Changxing County, Zhejiang Province, 313116 – China.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. – Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 Cangzhou, Hebei –
China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. – Binhai Economic Development Area, 262737
Weifang, Shandong – China.
AMETRINA TÉCNICO MIL - Registro MAPA n° TC05520
Meghmani Industries Ltd.
Plot nº Z-6, Dahej SEZ, Dahej TA – Vagra, Bharuch, 392130 Gujarat – Índia.
FORMULADORES:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP 38 044-755 CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
SIPCAM INAGRA S.A.
Prof. Beltran Baguena, 5 Valencia, 46009 – Espanha
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POTOMAC
BULA AGROFIT – V02 - 17/07/2024
SIPCAM OXON SpA
Via Vittorio Veneto, 81, Salerano sul Lambro (LO), 26857- Itália
ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD
Zhongshan Village, Xiaopu Town, Changxing County, Zhejiang Province, 313116 – China
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES SE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4o do
Decreto no 7.212 de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 –
PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE
AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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POTOMAC
BULA AGROFIT – V02 - 17/07/2024
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
POTOMAC é um herbicida seletivo recomendado para o controle em pré e pós-emergência das
plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar e milho. POTOMAC caracteriza-se por
controlar plantas infestantes anuais de folhas largas e estreitas, que aliado à seletividade nas
culturas indicadas, é recomendado, particularmente, para utilização nas seguintes situações e
tipos de infestação:
Aplicação em pré-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar:
Dose (L/ha)* Volume de
Plantas infestantes / Pré-Emergência
Cultura Tipo de Solo Calda
Nome comum Nome científico (L/ha)
Leve Médio Pesado
Monocotiledôneas:
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea
Trapoeraba Commelina benghalensis
Capim-colchão Digitaria horizontalis
Aplicação
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica
Terrestre:
Dicotiledôneas:
200 a 400
Carrapicho-de- Acanthospermum hispidum
carneiro
Caruru-roxo Amaranthus hybridus 5-6 6-7 6-8
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis
Aplicação
Picão-preto Bidens pilosa
Aérea:
Falsa-serralha Emília sonchifolia
40 a 60
Cana-de- Corda-de-viola Ipomoea purpúrea
açúcar Beldroega Portulaca oleracea
Poaia-branca Richardia brasiliensis
Guanxuma Sida cordifolia
Época de aplicação: Aplicar através de tratamento em área total logo após o plantio dos toletes,
e na cana-soca, após o corte e tratos culturais, na pré-emergência das infestantes e da cultura.
Caso a cultura apresente porte superior a 40 cm, recomenda-se realizar aplicação dirigida nas
entrelinhas. Aplicar em solo com boas condições de umidade
N° máximo de aplicações: Realizar no máximo uma aplicação por safra.
Observação: Doses maiores são recomendadas nas altas infestações e solos com teor de matéria
orgânica elevada.
* Doses referentes ao produto comercial (p.c.).
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BULA AGROFIT – V02 - 17/07/2024
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar:
Plantas infestantes / Pós-Emergência Estádio das Volume de
Dose
Cultura plantas Calda
(L/ha)*
Nome comum Nome científico infestantes (L/ha)
Monocotiledôneas:
3 - 4 folhas,
Capim-braquiária Brachiaria decumbens até o início do
perfilhamento
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea 4 - 5 perfilhos
5,0 - 7,0
Trapoeraba Commelina benghalensis 3 - 6 folhas Aplicação
Capim-colchão Digitaria horizontalis 3 - 4 folhas Terrestre:
Capim-colonião Panicum maximum 3 - 4 folhas 200 a 400
Dicotiledôneas:
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum 4 - 8 folhas
Caruru-roxo Amaranthus hybridus 4 - 6 folhas Aplicação
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis 4 - 6 folhas Aérea:
Picão-preto Bidens pilosa 4 folhas 4,0 - 7,0 40 a 60
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla 4 - 6 folhas
Beldroega Portulaca oleracea 4 - 6 folhas
Cana-de- Poaia-branca Richardia brasiliensis 2 - 4 folhas
açúcar Guanxuma Sida cordifolia 2 -4 folhas
Serrallha Sonchus oleraceus 6 folhas
Época de aplicação: Aplicar através de tratamento em área total logo após o plantio, e na
cana-soca, após o corte e tratos culturais, na pós-emergência inicial das infestantes. O
produto pode ser aplicado tanto na cana-planta com na cana-soca até a pós-emergência tardia.
Entretanto, caso a cultura apresente porte superior a 40 cm, recomenda-se realizar aplicação
dirigida nas entrelinhas. Aplicar em solo com boas condições de umidade.
N° máximo de aplicações: Desde que aplicado nas condições adequadas e de acordo com as
recomendações, uma aplicação por safra é suficiente para controle. Nas altas infestações de
Capim-colonião e, sobretudo, de Capim-braquiária na lavoura de cana-de-açúcar, o
tratamento com o POTOMAC poderá necessitar de complementação com a 2ª (segunda)
aplicação.
Observação: Nas infestações por capim-braquiária e capim-colonião, recomenda-se o
controle em pós-emergência nas infestações provenientes de sementes e nunca nas
rebrotas de touceiras, observando-se os estádios indicados para as espécies.
* Doses referentes ao produto comercial (p.c.).
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POTOMAC
BULA AGROFIT – V02 - 17/07/2024
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes na cultura do milho:
Plantas infestantes / Pós-Emergência Estádio das Volume de
Dose
Cultura plantas Calda
(L/ha)*
Nome comum Nome científico infestantes (L/ha)
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea 4 - 5 perfilhos Aplicação
Picão-preto Bidens pilosa 4 folhas 3,0 - 4,0 Terrestre:
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla 3 - 4 folhas 200 a 400
Época de aplicação: Aplicar de forma dirigida nas entre linhas da cultura de milho, com
porte de 40-50 cm de altura (30 a 40 dias do plantio). Evitar ao máximo que o jato de
Milho pulverização atinja as folhas da cultura.
N° máximo de aplicações: Realizar no máximo uma aplicação por safra.
Observação: Nos tratamentos pós-emergentes tardios, concentrar a recomendação nas
áreas com infestações predominantes de capim-marmelada e folhas largas. Potomac
aplicado nas condições indicadas assegura pleno funcionamento e controle dasinfestantes com
a manutenção de período residual (período de controle) compatível com as necessidades das
culturas. Doses menores são recomendadas para plantas infestantes no estádio inicial de
desenvolvimento.
* Doses referentes ao produto comercial (p.c.).
MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada de POTOMAC deve ser diluída em água e aplicada na forma de
pulverização, com uso de equipamentos terrestres, na cana-de-açúcar poderá ser aplicado por
pulverização aérea. Em qualquer tipo de aplicação procurar obter uma boa distribuição da calda
sobre a área.
Aplicação terrestre:
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e
pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas de pulverização (bicos)
do tipo leque que proporcionem uma vazão adequada. Utilizar equipamentos e pressão de
trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que produzam pouca deriva, recomenda-se com
os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: médias a grandes (acima de 300); Volume de cada: 200-400 L/ha de calda;
Pressão: 40-60 lb/pol2;
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm2;
Tipo de bico: tipo leque (Teejet - 80.03; 80.04; 110.03; 110.04 ou similares);
Aplicação aérea:
Para aplicações aéreas são utilizadas aeronaves agrícolas equipadas com barras contendo
pontas de pulverização (bicos) e/ou atomizador rotativos (micronair), recomenda-se os seguintes
parâmetros:
Tamanho de gota: médias a grandes (acima de 300 ); Volume de aplicação: 40-60 L/ha de
calda;
Densidade de gota: 20 gotas/cm2; Tipo de bico: 80.15 a 80.20;
Altura de vôo: altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-
alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das
condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra
geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior
quanto maior o porte da aeronave;
Largura da faixa de deposição efetiva: 12 a 15 m;
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BULA AGROFIT – V02 - 17/07/2024
Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
- Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
- Velocidade do vento: 3 a 10 km/h;
- Temperatura ambiente: máxima de 27ºC;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Para o preparo da calda de pulverização, despejar a dose recomedada do produto diretamente
no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 do volume e o sistema de agitação ligado. Em
seguida, completar o volume com o sistema de agitação ainda em funcionamento.
Fatores relacionados à aplicação em pré-emergência:
Preparação do solo:
Cana-planta: O bom preparo do solo através de aração, gradeação e nivelamento superficial
para eliminar os torrões são as mais apropriadas para o processo de plantio e aplicação do
herbicida.
Cana-soca: Os preparativos para aplicação do herbicida consistem nas operações efetuadas
após o corte da cana, através de enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação de POTOMAC, o que assegura melhor ação do
produto. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o
produto, promove a incorporação de POTOMAC na camada superficial favorecendo sua pronta
atividade.
Fatores relacionados a aplicação em pós-emergência:
Plantas infestantes e seu estádio de controle:
Para assegurar o pleno controle das plantas infestantes na pós-emergência, se deve observar
as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados nas
recomendações de uso.
Dentre as espécies de invasoras, o Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e as folhas largas
(dicotiledôneas) são bastante sensíveis ao POTOMAC na pós-emergência, mesmo nos estádios
mais avançados de desenvolvimento.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana de açúcar, milho: não determinado devido à modalidade de emprego
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Produto de uso exclusivamente agrícola;
• POTOMAC não deve ser aplicado em solos mal preparados e secos;
• Nos tratamentos pós-emergentes não aplicar o produto em dias chuvosos pois para o pleno
funcionamento é necessário um período aproximado de 6 horas sem chuvas ou irrigação após a
pulverização;
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• Aplicação em pós-emergência deve aguardar pelo menos 6 horas de estiagem (chuvas ou
irrigação);
• Não aplicar POTOMAC nas lavouras de milho jovem, devendo aguardar até que atinja o porte
aproximado de 40 a 50 cm quando o milho se torna tolerante ao produto e a aplicação dirigida
nas entrelinhas se torna viável;
• Nos canaviais desenvolvidos apresentando plantas com porte superior a 40-50 cm evitar
aplicações em área total. Optar de preferência pela aplicação dirigida com uso de pingentes, pois
o efeito guarda-chuva das.folhagens afetará no controle das invasoras;
• Não utilizar POTOMAC para o controle de capim-colchão, capim-colonião e braquiária na pós-
emergência tardia, devido à tolerância destas espécies ao produto neste estádio de
desenvolvimento.
• Não aplicar com ventos superiores a 10,0 km/hora para não promover deriva para regiões
vizinhas.
• Evitar aplicar o produto sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA –
MS).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA –
MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA –
MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA-
MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
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Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida POTOMAC é composto por atrazina, que apresenta mecanismo de ação
inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas,
capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos ou viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando
necessário); óculos de segurança com proteção lateral ou viseira; e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de
segurança com proteção lateral ou viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos ou viseira, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR POTOMAC
- INFORMAÇÕES MÉDICAS –
Grupo químico Ametrina: Triazina
Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Ametrina: em ratos, a ametrina foi rapidamente absorvida através do trato
gastrointestinal e foi amplamente distribuída no organismo, sendo encontrada,
mesmo em baixas concentrações, em todos os tecidos. A ametrina é
extensivamente biotransformada em diversos metabólitos polares. Cerca de 36
metabólitos foram identificados na urina e nas fezes de ratos. Em ratos, a
biotransformação da ametrina ocorre principalmente através de reações de N-
desalquilação seguida por conjugação com a glutationa e formação de
Toxicocinética derivados do ácido mercaptúrico. Outra via de biotransformação envolve a
oxidação da cadeia lateral de n-isopropila a n-isoproprianato e posterior
conjugação com o sulfato. Estudos in vitro com células hepáticas de humanos
sugerem que as reações oxidativas de fase I da ametrina, no fígado, são
mediadas por enzimas do citocromo P-450. Em ratos, a eliminação da ametrina
foi rápida, aproximadamente 90% da dose administrada pela via oral foi
excretada dentro de 72 horas. A excreção se deu principalmente através da
urina (50-61%) e das fezes (30-42%). Não foram observadas evidências de
bioacumulação.
Mecanismos de Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade da ametrina em humanos ou
toxicidade animais.
Sintomas e sinais Ametrina: os herbicidas da classe das triazinas apresentam baixa toxicidade
clínicos em humanos. Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer.
Exposição ocular: em contato com os olhos, ametrina pode causar irritação
com ardência e vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, a ametrina pode causar irritação
com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalada, a ametrina pode provocar irritação no
trato respiratório, manifestada por tosse, ardência no nariz e na garganta.
Exposição oral: a ingestão de grandes quantidades de ametrina pode causar
irritação no trato gastrointestinal com vômito, náuseas, diarreia, tontura e
letargia.
Exposição crônica: a ametrina não é mutagênica e não apresentou potencial
cancerígeno em ratos e camundongos. Lesões degenerativas no fígado de cães
foram observadas após exposições repetidas à altas doses de ametrina.
Diagnóstico Ametrina: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível.
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Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por equipamento de segurança de forma a não se contaminar
com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por ametrina. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100
g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após a
Tratamento
ingestão de grande quantidade do produto. Neste caso, considere após ingestão
recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que represente risco à vida.
- Monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão
arterial).
- Contraindicações: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avalie quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Exposição ocular:
- Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição dérmica:
- Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Contraindicações A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interaçoes
Não são previstos efeitos sinérgicos para os ativos em questão.
químicas
TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 - Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ANVISA/MS.
ATENÇÃO As intoxicaçoes por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informações de
agravos de notificação (SINAN/MS) e ao Sistema de Notificação em Vigilância
Sanitária (Notavisa)
Telefone de Emergência da Empresa: (11) 2337-2007 (horário comercial) ou
Planitox Line 0800701-0450 (24 horas).
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Mecanismos de Toxicidade”
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c
CL50 inalatória em ratos: a CL50 não foi determinada nas condições do teste até a máxima
concentração atingida na atmosfera da câmara (> 2,78 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não foram observados efeitos sistêmicos ou mortalidade
nos animais tratados durante o período de observação. Os animais não apresentaram edemas
ou eritemas nas avaliações de 1h, 24h, 48h e 72 horas. Devido a ausência de irritação cutânea,
o teste foi finalizado em 72h.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não foram detectados efeitos sistêmicos nos animais
testados. Apenas dois animais apresentaram hiperemia grau 1 e quemose grau 1, nas avaliações
de 1 hora, com reversão total em 24 horas. Devido à ausência de irritação ocular, o teste foi
finalizado em 72h.
Sensibilização cutânea: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de
camundongos.
Efeitos crônicos:
Ametrina: esta substância não apresentou potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo e nem
apresentou evidências de carcinogenicidade em estudos em ratos e camundongos. A ametrina não
demonstrou potencial de toxicidade ao desenvolvimento embrio-fetal de ratos e coelhos e nem
apresentou efeitos tóxicos sobre o desempenho reprodutivo de ratos. O fígado foi identificado como o
principal órgão-alvo após exposições repetidas à ametrina pela via oral. Em cães, foram observadas
lesões degenerativas no fígado (estudo 1 ano em cães: NOAEL de 7,2 mg/kg/dia; LOAEL 70
mg/kg/dia). Pode ocorrer dano hepático e renal. Eventualmente, depressão de SNC. Estudos em
roedores indicam alterações no peso dos órgãos.
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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utlize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
- Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXON DO BRASIL LTDA – Telefone
da empresa: (11) 23372007
Utilize o equipamento de proteção individual EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
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Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no
rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
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O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas.
TELEFONES DE EMERGÊNCIA: (11) 2337-2007 (Horário comercial)
0800 701 0450 (Planitox Line)
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