Poderus; Bonseges;
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Informações
Número de Registro
35721
Marca Comercial
Poderus; Bonseges;
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz irrigado
Rhizoctonia solani
Queima-das-bainhas
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Eucalipto
Puccinia psidii
Ferrugem do eucalipto
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Soja
Thanatephorus cucumeris
Mancha-aureolada
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
PODERUS®
BONSEGES
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 35721
COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ............................................................................................................... .....200,00 g/L (20,00% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ............................................................................................................... .....80,00 g/L (8,00% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................... .....800,00 g/L (80,00% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÌMICO: Estrobilurina (Azoxistrobina) e Triazol (Ciproconazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251
SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
AZOXISTROBINA TÉCNICO OURO FINO (REGISTRO MAPA Nº 16319)
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICALS CO. LTD.
Dui Gou Gang Town (Chemical Industry Zone), Guan Nan County, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province –
China
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, China.
GSP Crop Science Private Limited
Plot Nº 1, G.I.D.C., Nandesari – 391340, Dist. Baroda, Gujarat - India
INNER MONGOLIA MIRACULOUS CROP SCIENCE CO., LTD.
Bayin Aobao Industrial Park, Alxa Economic Development Zone, Alxa League, Inner Mongolia,China
AZOXYSTROBIN TÉCNICO MILENIA (REGISTRO MAPA Nº 14111)
ADAMA BRASIL S.A.
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Jiangsu Province, Nantong City – China
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
No. 6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Hebei, Shijiazhuang City – China
BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LIMITED
Yerajarla Road, Cheruvukommupalem Village, Prakasam District, Ongole Mandal, Andhra Pradesh – Índia
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY (REGISTRO MAPA Nº 1618)
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO., LTD
Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Developing Zone, Taixing City, 225404, Jiangsu, China.
AZOXISTROBINA TÉCNICO SH (REGISTRO MAPA nº 31719)
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
393 East Heping Road 050031, Shijiazhuang, Hebei - China.
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR (REGISTRO MAPA nº 31319)
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Jiangsu Province, Nantong City
– China
AZOXYSTROBIN TÉCNICO (REGISTRO MAPA Nº 01598)
SYNGENTA LIMITED
Grangemouth Manufacturing Centre - Earls Road - Grangemouth- Stirlingshire FK3 8XG - Reino Unido.
SALTIGO GMBH
Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen - Alemanha
CIPROCONAZOL TÉCNICO OF (REGISTRO MAPA Nº TC12921)
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, 215600, Jiangsu - China
CIPROCONAZOL TÉCNICO OF I (REGISTRO MAPA Nº TC13220)
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 – China
CIPROCONAZOL TÉCNICO OURO FINO – REGISTRO Nº TC05024
Huaian Glory Chemical Co., Ltd.
No. 2, Yannan Avenue Huai an Industrial Park, Huai an City, Jiangsu Province, China
FORMULADOR/ MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251
SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, China.
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan, P.R. China, 621000
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu China
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO., LTD.
No.7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444, P.R. China
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
No. 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu, Zhejiang, China,
312369
No do lote ou da partida :
Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento :
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Agite antes de usar
Indústria Brasileira ((Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
Decreto nº 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE II – produto MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul intenso
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
PODERUS®, BONSEGES é um fungicida sistêmico do grupo químico das estrobilurinas (azoxistrobina) e dos triazóis
(ciproconazol), apresentado na forma de suspensão concentrada indicado em pulverizações foliares,
preferencialmente preventivas, para controle de doenças da parte aérea das culturas do culturas do algodão, arroz
irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo, conforme quadro abaixo:
PODERUS®, BONSEGES é um fungicida sistêmico composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um triazol,
ciproconazol. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação. A azoxistrobina é um inibidor do
complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e o ciproconazol é um C14- desmetilase na
biossíntese de esterol (erg11/cyp51) do grupo G1.
CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA:
ÉPOCA, NÚMERO DE
VOLUME DE CALDA (L/ha)
DOSE APLICAÇÕES E
CULTURA ALVO p.c L/ha INTERVALO ENTRE
(g ia/ha) AS APLICAÇÕES TERRESTRE AÉREA
(DIAS)
Aplicações: Realizar no
máximo 3 aplicações
por ciclo da cultura.
Intercalar com
fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s) e
Ramulária;
modos de ação.
Falso-oídio
Época: Para o controle
(Ramulaia areola)
da Ramulária, iniciar as
aplicações
preventivamente ao
redor de 40-45 dias
0,30 após a emergência da
(60+24) cultura ou nos primeiros
ALGODÃO 100-200 30-40
sintomas da doença,
caso a mesma ocorra
antes. Para o controle
da Ramulose, iniciar as
aplicações
Ramulose preventivamente ao
(Colletotrichum redor de 25 dias após a
gossypi var. emergência da cultura
cephalosporioides) ou estágio de 2 a 4
folhas verdadeiras.
IEA (1): Reaplicar a cada
14 dias para Ramulária
e 14 a 21 dias para
Ramulose.
Aplicações: Realizar no
máximo 3 aplicações
por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as
Queima-das- aplicações nos
ARROZ bainhas; 0,30 primeiros sintomas, ou
100-200 30-40
IRRIGADO Rizoctoniose (60+24) preventivamente no
(Rhizoctonia solani) momento que a cultura
apresentar de 1 a 5%
de panículas emitidas.
IEA (1): Reaplicar a cada
14 dias.
Aplicações: Realizar no
máximo 3 aplicações
0,20 - 0,30 por ciclo da cultura.
(40+16) – (60+24) Época: Iniciar as
aplicações de forma
Ferrugem-da-folha
(Adicionar preventiva ou no
AVEIA (Puccinia coronata 100-200 30-40
adjuvante - óleo estágio inicial da
var. avenae)
mineral a 0,5% do infecção da doença (até
volume de calda de 5% de incidência)
aplicação) IEA (1): Reaplicar com
intervalos de 14 - 21
dias.
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
ÉPOCA, NÚMERO DE
VOLUME DE CALDA (L/ha)
DOSE APLICAÇÕES E
CULTURA ALVO p.c L/ha INTERVALO ENTRE
(g ia/ha) AS APLICAÇÕES TERRESTRE AÉREA
(DIAS)
Aplicações: Realizar no
máximo 3 aplicações
por safra.
Época: Iniciar as
Mancha-de-olho- aplicações,
pardo; preventivamente, antes
0,50
cercosporiose do aparecimento dos
(100+40)
(Cercospora sintomas da doença.
Em aplicações de
coffeicola) Seguir a recomendação
60 dias de intervalo
de dose para cada
intervalo de aplicação.
0,75
O produto deve ser
(150+60)
utilizado,
CAFÉ Em aplicações de 400 30
preferencialmente, na
90 dias de intervalo
época preconizada para
a infecção, o que
(Adicionar
normalmente ocorre nos
adjuvante - óleo
meses de dezembro a
Ferrugem-do- mineral a 0,5% do
abril.
cafeiro volume de calda de
IEA (1). Repetir as
Ferrugem aplicação)
aplicações a cada 60
Hemileia vastatrix
dias, totalizando no
máximo 03 aplicações
por safra ou a cada 90
dias, totalizando 02
aplicações por safra .
Aplicações: Realizar no
máximo 2 aplicações
Mancha-reticular por ciclo da cultura.
Mancha-em-rede- Época: Para o controle
0,30
de-cevada de Mancha-reticular e
(60+24)
(Drechslera teres) Ferrugem-da-folha,
iniciar as aplicações de
(Adicionar
forma preventiva em
CEVADA adjuvante - óleo 100 - 200 30-40
torno dos 30 dias após
mineral a 0,5% do
a emergência da
volume de calda de
cultura, ou no máximo
aplicação)
Ferrugem-da-folha no surgimento dos
(Puccinia hordei) primeiros sintomas de
doença.
IEA (1): Reaplicar com
intervalo de 21 dias.
Aplicações: Realizar
Podridão-negra uma aplicação no sulco
Podridão-abacaxi 0,25 de plantio, através de
100 -
(Ceratocystis (50+20) pulverização em jato
paradoxa) dirigido, antes do
recobrimento.
Aplicações: Realizar no
máximo de 6 aplicações
por safra da cultura.
Época: iniciar as
aplicações de forma
CANA-DE- preventiva ou, no
AÇUCAR 0,25 – 0,50
máximo, no surgimento
(50+20) – (100+40)
dos primeiros sintomas
Ferrugem da doença na área.
(Adicionar
(Puccinia Para a Ferrugem 100-200 30-40
adjuvante - óleo
melanocephala) utilizar a maior dose em
mineral a 0,5% do
variedades com maior
volume de calda de
susceptibilidade a
aplicação)
ferrugem, plantada em
época favorável a
ocorrência da doença.
Para Ferrugem-
alaranjada utilizar o
maior número de
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
ÉPOCA, NÚMERO DE
VOLUME DE CALDA (L/ha)
DOSE APLICAÇÕES E
CULTURA ALVO p.c L/ha INTERVALO ENTRE
(g ia/ha) AS APLICAÇÕES TERRESTRE AÉREA
(DIAS)
aplicações em
variedades com maior
0,50 susceptibilidade a
(100+40) ferrugem-alaranjada.
IEA (1): Reaplicar com
Ferrugem- intervalo de 30 dias.
(Adicionar
alaranjada Essas aplicações
adjuvante - óleo
(Puccinia kuehnii) deverão ser
mineral a 0,5% do
volume de calda de concentradas no
aplicação) período de máximo
desenvolvimento
vegetativo da planta.
0,30
(60+24) Aplicações: Realizar no
máximo 3 aplicações
(Adicionar por ano.
adjuvante - óleo Época: Para o controle
mineral a 0,5% do da doença realizar
volume de calda de aplicações foliares.
EUCALIPTO Ferrugem
aplicação) Iniciar as aplicações de 100 - 200 30-40
(Puccinia psidii)
forma preventiva, ou no
OU máximo no surgimento
dos primeiros sintomas
0,45 de doença na área.
(90+36) IEA (1): Reaplicar com
intervalo de 14 dias.
(Sem adjuvante)
Mancha-de- Aplicações: Realizar no
alternaria; 0,25 máximo 2 aplicações
(Alternaria helianthi) (50+20) por ciclo da cultura.
Época: Realizar as
aplicações quando
GIRASSOL 100-200 -
forem observados os
Oídio primeiros sintomas da
0,20 doença na cultura.
(Erysiphe
(40+16) IEA (1): Reaplicar com
cichoracearum)
intervalo de 14 dias.
Aplicações: Realizar no
máximo 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Mancha-de- Época: Aplicar o
phaeosphaeria produto de forma
(Phaeosphaeria 0,30
preventiva aos 40-50
maydis) (60+24)
dias após o plantio
(observando-se o
desenvolvimento da
MILHO (Adicionar 100-200 30-40
cultura, em função da
adjuvante - óleo
precocidade do material
mineral a 0,2% do
utilizado)
volume de calda de
Cercosporiose IEA (1): Reaplicar com
aplicação)
(Cercospora zeae- intervalo de 15 dias (a
maydis) fim de cobrir
adequadamente o
período de máxima
susceptibilidade).
Aplicações: Realizar no
máximo 2 aplicações
por ciclo da cultura.
0,30
Época: Iniciar as
(60+24)
aplicações de forma
Ferrugem-asiática preventiva no pré-
(Adicionar
SOJA (Phakopsora fechamento das ruas 100-200 30-40
adjuvante - óleo
pachyrhizi) (até no máximo 45 dias
mineral a 0,2% do
após a emergência). Se
volume de calda de
forem necessárias mais
aplicação)
aplicações,
complementar com
fungicida(s) de outro(s)
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ÉPOCA, NÚMERO DE
VOLUME DE CALDA (L/ha)
DOSE APLICAÇÕES E
CULTURA ALVO p.c L/ha INTERVALO ENTRE
(g ia/ha) AS APLICAÇÕES TERRESTRE AÉREA
(DIAS)
grupos químico(s).
IEA (1): Reaplicar com
intervalo de 14 dias
Aplicações: Realizar no
Crestamento-foliar máximo 2 aplicações
(Cercospora por ciclo da cultura.
kikuchii)
Época: Para o controle
do Crestamento-foliar
Mancha-parda e da Mancha-parda
(Septoria glycines) realizar aplicação no
estádio R 5.1. Para o
controle do Oídio
aplicar quando o índice
Oídio
de infecção atingir 20%.
(Microsphaera 0,30
Para o controle da
diffusa) (60+24)
Antracnose, da Mela e
da Mancha-Alvo,
(Adicionar
realizar a 1a aplicação 100 - 200 30-40
Antracnose adjuvante - óleo
de forma preventiva, até
(Colletotrichum mineral a 0,2% do
no máximo no estádio R
truncatum) volume de calda de
2 (florescimento pleno)
aplicação)
IEA (1): Reaplicar em
Mela
intervalo máximo de 21
(Thanatephorus
a 28 dias, caso as
cucumeris)
condições estejam
favoráveis para o
desenvolvimento da
Mancha-alvo doença ou reaplicar no
(Corynespora estádio R 5.1 (grãos
cassiicola) perceptíveis ao tato - o
equivalente a 10% da
granação).
Mancha-amarela;
Mancha-
Aplicações: Realizar no
bronzeada-da-
máximo 2 aplicações
folha
por ciclo da cultura.
(Drechslera tritici-
Época: Aplicar o
repentis) 0,30
produto
(60+24)
preferencialmente de
maneira preventiva, ou
TRIGO Ferrugem-da-folha (Adicionar
seja, nos estádios 100-200 30-40
(Puccinia triticina) adjuvante - óleo
iniciais da infecção
mineral a 0,5% do
(traços a 5%) das
volume de calda de
doenças foliares da
aplicação)
cultura.
Ferrugem-do- IEA (1): Reaplicar a cada
colmo 14 ou 21 dias.
(Puccinia graminis)
(1)
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 200g de azoxistrobina + 80g de ciproconazol. IEA:
Intervalo entre as aplicações
MODO DE APLICAÇÃO:
PODERUS®, BONSEGES é indicado para aplicação com pulverizadores: costal (manual ou motorizados), tratorizados
e aeronaves agrícolas.
"A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das
doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado."
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
Aplicação terrestre:
Algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja, girassol e trigo:
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um
diâmetro de gotas de 50 a 200µ, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm² e pressão de 40 a 60 lb.
Café:
Utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo jato cônico com série “X” ou “D”, a uma
pressão de 60 a 100 psi (para o atomizador) a 30 a 60 (para costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150
a 250µ e densidade maior que 100 gotas/cm².
Cana-de-açúcar:
Para aplicação em sulco de plantio na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100L/ha. Utilizar
pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco
(tampador), imediatamente antes do fechamento.
Aplicação aérea:
Algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja e trigo:
Utilizar barra com um volume de 30 a 40L de calda/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por
exemplo, cônicos D 6 e D 12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15-18m, com diâmetro de gotas de 80µ, e um mínimo de 60 gotas por cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura
adequada e a densidade de gotas desejada.
Café:
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como
por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC45. Largura efetiva de vôo de 15 m, com
um mínimo de 30-40 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros
por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Não deverá ser realizada a
aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da
Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.
Recomendação para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao
clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições
climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS
APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas
necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE
AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação
maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
BULA_ PODERUS, BONSEGES_ INC.PT_22.11.2024_V.10
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária
de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura
uniforme.
Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar,
produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor –
barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
Preparo de calda:
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
- Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
- Adicionar o produto na quantidade requerida;
- Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação
da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de
tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos
que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza
mais difícil.
1) Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
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produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
produto.
2) Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
3) Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1
litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o
tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos
d´água, nascentes ou plantas úteis.
4) Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
5) Repita o passo 3.
6) Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de
água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos
acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao
máximo as perdas por deriva e evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão 30 dias
Arroz irrigado 30 dias
Aveia 30 dias
Café 30 dias
Cana-de-açúcar (foliar) 30 dias
Cana-de-açúcar (sulco) (1)
Cevada 30 dias
Eucalipto UNA (Uso não Alimentar)
Girassol 21 dias
Milho 42 dias
Soja 30 dias
Trigo 30 dias
( 1 ) Não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
IMPORTANTE: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não
pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de
pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar o produto, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos
do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas
variedades de maçã.
AVISO AO USUÁRIO:
PODERUS®, BONSEGES deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula. A OURO
FINO QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não
recomendado especificamente pela bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os
riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas
recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do
Grupo C3 e do Grupo G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca
utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada
região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema,
outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de
doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br.
O produto fungicida PODERUS®, BONSEGES é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um
triazol, ciproconazole. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina é um
inibidor do complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e o ciproconazole é um C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) do grupo G1. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de
uma estratégia de gerenciamento de resistência.
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com
filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
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- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI : macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
ATENÇÂO Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR PODERUS®, BONSEGES -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico AZOXISTROBINA: estrobirulina; CIPROCONAZOL: triazol.
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Azoxistrobina: a azoxistrobina foi rapidamente absorvida (74–81%) e amplamente
distribuída após a administração por via oral em ratos, sendo as maiores concentrações
desta substância encontradas nos rins e no fígado.
Em ratos, a azoxistrobina foi amplamente biotransformada. A biotransformação ocorreu
principalmente por hidrólise, seguida de conjugação com glucuronídeo. A azoxistrobina
pode ser biotransformada também através da hidroxilação na posição 8 e 10 no anel
cianofenil, seguida de conjugação com glucuronídeo ou, ainda, através de uma via menos
comum que envolve a clivagem da ligação éter.
A principal via de eliminação foi através das fezes (73–89%), com excreção biliar (57-
74%), seguida pela via urinária (9–18%). A excreção da substância se deu nas primeiras
48 horas (entre 82 e 96% da dose administrada). Os perfis de absorção, distribuição e
excreção foram essencialmente similares entre machos e fêmeas, mas diferenças
relacionadas ao sexo foram observadas na biotransformação deste ativo. O número de
metabólitos produzidos foi maior em fêmeas do que em machos.
Não houve evidência de bioacumulação, menos de 1% da dose administrada foi
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encontrada nos tecidos após 7 dias de administração.
Ciproconazol: em ratos, a absorção do ciproconazol pelo trato gastrointestinal foi rápida e
ampla (86%) e não apresentou diferenças entre as doses administradas. O ciproconazol
foi amplamente distribuído pelo organismo, com as maiores concentrações detectadas
nos órgãos responsáveis pela sua eliminação, ou seja, rins, fígado e pâncreas, além do
baço e das glândulas adrenais.
O ciproconazol foi amplamente biotransformado. As principais reações de
biotransformação foram a eliminação oxidativa do anel triazólico; a hidroxilação do
carbono do grupo metílico; a oxidação do grupo metílico a carbinol e, posteriormente, a
ácido carboxílico; além da eliminação através da redução do carbono do grupo metílico
produzindo álcool benzílico e posterior oxidação à cetona correspondente.
Em ratos, o ciproconazol absorvido foi depurado do sangue em aproximadamente 30
horas, e foi eliminado rapidamente pelas fezes e urina (em 168 horas), sendo a maior
parte nas primeiras 48 horas.
A principal via de excreção desta substância foi a via biliar (75% em machos e 59% em
fêmeas), seguida da via renal (26,7% em fêmeas e 9,5% em machos) e da via fecal
(menos de 5% da dose administrada).
Após biotransformação, cerca de 35 metábolitos foram identificados em estudos em ratos,
excretados em maior número pela urina quando comparado com as fezes. Cerca de 11%
da dose foi excretada na forma inalterada de ciproconazol nas fezes e menos de 0,4% na
urina.
O ciproconazol não apresentou potencial de bioacumulação.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta
substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
Ciproconazol: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade da substância em
humanos. O ciproconazol causou efeitos no fígado de roedores através da indução de
enzimas hepáticas.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos de toxicidade após exposição aguda ao produto
clínicos formulado.
Não foram observados sinais clínicos de toxicidade nem mortalidade nos estudos de
toxicidade aguda oral, dérmica e inalatória. O produto não foi considerado irritante aos
olhos e à pele de coelhos e nem causou sensibilização dérmica em cobaias.
Azoxistrobina: não são conhecidos sintomas específicos da azoxistrobina em humanos ou
animais. A exposição inalatória e/ou oral a grandes quantidades de fungicidas à base de
estrobirulinas pode causar tontura, dor de cabeça e fraqueza.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
tosse, ardência do nariz, boca e garganta. A inalação de grandes quantidades de
fungicidas à base de estrobirulinas pode causar tontura, dor de cabeça e fraqueza.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
náuseas, dor abdominal e diarreia. A ingestão de grandes quantidades de fungicidas à
base de estrobirulinas pode causar tontura, dor de cabeça e fraqueza.
Exposição crônica: em estudos de toxicidade crônica em ratos e cães, os principais
alvos da toxicidade da azoxistrobina foram o fígado e o ducto do colédoco, os efeitos
adversos incluem alteração do peso do fígado com alteração dos parâmetros bioquímicos
e, nas doses mais altas, alterações histopatológicas, assim como alterações na função
biliar.
Ciproconazol: não são conhecidos sintomas específicos do ciproconazol em humanos ou
animais. Em estudos de toxicidade em animais esta substância demonstrou toxicidade
aguda moderada pela via oral. Sintomas gerais de intoxicação após exposição a produtos
químicos podem ocorrer como:
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Exposição ocular: Em contato com os olhos, a substância pode causar sintomas gerais
de irritação como ardência e vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, a substância pode causar sintomas gerais
de irritação como ardência e vermelhidão
Exposição respiratória: quando inalado, a substância pode causar sintomas gerais de
irritação do trato respiratório como tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: o principal alvo da toxicidade em ratos, camundongos e cães, após
exposições repetidas ao ciproconazol, foi o fígado (alterações no metabolismo lipídico,
alterações adaptativas e hepatotoxicidade). A substância não apresentou potencial
cancerígeno em ratos. Em camundongos, foi observado um aumento na incidência de
tumores no fígado, mas este efeito não foi considerado relevante para humanos. O
ciproconazol não apresentou efeitos tóxicos sobre os parâmetros reprodutivos em ratos.
No entanto, esta substância apresentou efeitos adversos sobre o desenvolvimento
embrio-fetal em estudos em ratos e coelhos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em casos de
intoxicação por azoxistrobina ou ciproconazol. Avaliar a necessidade de administração de
carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças
25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância
em uma quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
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sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
extracelular após vômito severo e diarreia.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
Efeitos das interações
químicas Não são conhecidos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ANVISA/MS.
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notavisa)
ATENÇÃO Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL 50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (>3,099 mg/L/4 horas).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante. A substância-teste aplicada na pele dos coelhos não apresentou
sinais clínicos de irritação dérmica durante o período de avaliação de 72 horas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante nas condições do teste. A substância-teste aplicada nos olhos dos
coelhos produziu hiperemia na conjuntiva (grau 1), secreção em 3/3 dos olhos testados e quemose (grau 1) em 2/3
dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal em até 72 horas após o tratamento. Não foram
observadas alterações na córnea ou na íris.
Sensibilização cutânea em camundongos: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias
(teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: em estudos de toxicidade repetida em ratos e cães, os principais alvos da toxicidade da azoxistrobina
foram o fígado e o ducto colédoco. Em estudo de toxicidade de 90 dias, pela via oral, os efeitos tóxicos incluíram
alteração do peso do fígado com alteração dos parâmetros bioquímicos e, nas doses mais altas (em cães 250 mg/kg
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p.c./dia; em ratos 443,8 mg/kg p.c./dia), alterações histopatológicas, assim como alterações na função biliar. Em cães,
o NOAEL estabelecido foi de 50 mg/kg p.c./dia e em ratos o NOAEL foi de 21 mg/kg p.c./dia.
A azoxistrobina não apresentou potencial mutagênico em estudos in vivo. Esta substância também não demonstrou
potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudos de toxicidade para a reprodução em ratos,
não foram observados efeitos sobre a fertilidade ou sobre o desempenho reprodutivo. A azoxistrobina não apresentou
potencial teratogênico em ratos e coelhos.
Ciproconazol: o principal alvo da toxicidade em ratos, camundongos e cães, após exposições repetidas ao
ciproconazol, foi o fígado (alterações no metabolismo lipídico, alterações adaptativas e hepatotoxicidade). Com base
nos efeitos hepáticos, em ratos foi estabelecido o NOAEL de 2,2 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 15,6 mg/kg p.c./dia em
estudo de 2 anos; em camundongos, NOAEL de 2,2 mg/kg p.c/dia e LOAEL de 43,8 mg/kg p.c./dia em estudo de 90
dias; em cães, NOAEL de 3,2 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 12,1 mg/kg p.c./dia em estudo de 90 dias e de 1 ano.
O ciproconazol não apresentou potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo. Não foi observado potencial
cancerígeno em estudos em ratos (em ratos, NOAEL de 15,6 mg/kg p.c./ dia, a maior dose testada). Foram
observados aumento na incidência de tumores no fígado de camundongos, no entanto, o mecanismo de indução
destes tumores não foi considerado relevante para o homem. É improvável que o ciproconazol apresente potencial
cancerígeno para a espécie humana (em camundongos, NOAEL de 1,8 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 13,2 mg/kg
p.c./dia).
O ciproconazol não apresentou efeitos tóxicos sobre os parâmetros reprodutivos em ratos (NOAEL de 8,3 mg/kg
p.c./dia, a maior dose testada). No entanto, em estudos em ratos e coelhos, esta substância apresentou efeitos
adversos sobre o desenvolvimento pré-natal (perdas pós-implantação em ratos, malformações ósseas como costelas
supranumerárias em ambas as espécies e fenda palatina em ratos) (em ratos, NOAEL desenvolvimento de 12 mg/kg
p.c./dia e LOAEL de 24 mg/kg p.c./dia; em coelhos, NOAEL desenvolvimento de 10 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 50
mg/kg p.c./dia).
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
■ - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas);
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
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- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - telefone de Emergência:
0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de Proteção
Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
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O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecido onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais componentes.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
PARANÁ: Restrição de uso para Puccinia melanocephala em cana-de-açúcar, Thanatephorus cucumeris,
Phakopsora pachyrhizi em soja e Puccinia graminis em trigo.