Pistol 106 SL
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Herbicida
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Informações
Número de Registro
16708
Marca Comercial
Pistol 106 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Titular de Registro
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistemico seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Conteúdo da Bula
PISTOL 106 SL
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº 16708
COMPOSIÇÃO:
(RS)-5-ethyl-2-(4-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)nicotinic acid
(IMAZETAPIR) ...........................................................................................................106 g/L (10,6% m/v)
Equivalente Ácido de IMAZETAPIR............................................................................100 g/L (10,0% m/v)
Outros Ingredientes ..................................................................................................894 g/L (89,4% m/v)
GRUPO B HERBICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Herbicida seletivo e sistêmico de pós-emergência
GRUPO QUÍMICO: Imidazolinona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO:
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I – CEP 61939-000 – Maracanaú/CE – Tel.: (85)
4011.1000 - SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011 - www.sumitomochemical.com - CNPJ.
07.467.822/0001-26; SEMACE Nº 358/2021 DICOP
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Imazetapir Técnico Rainbow - Registro MAPA nº 10417
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. - Binhai Economic Development Area, 262737,
Weifang, Shandong, China
Imazetapir Técnico Sumitomo - Registro MAPA nº 00804
Sinochem Ningbo Import & Export Corporation - 11-12 Fl., Hualian Bldg., 21 Jiangxia ST, Ningbo
315000 – China
Adama Brasil S.A. - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 -
Londrina/PR - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263
ADAPAR/PR
Adama Brasil S.A. - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - CNPJ: 02.290.510/0004-
19 - Número de registro do estabelecimento/Estado: 1047/99 SEAPA/RS
Imazetapir Técnico Sumitomo BR - Registro MAPA nº 05613
Yancheng South Chemicals Co., Ltd. - Chenjiagang Chemical District of Xiangshui, 224631, Yancheng
City, Jiangsu – China
Imazethapyr Técnico Avgust - Registro MAPA nº 14112
Changzhou August Agrochem Company Limited - 301 Changjiang Road, Binjiang Chemical Industry
Zone, Hi-Tech Development Area, Changzhou City, Jiangsu Province, 213000, China
Jiangsu Agrochem Laboratory Co. – No. 1218 North Changjiang Rd., Hi-Tech Development Zone -
Changzhou City - Jiangsu Province - 213034 - China
Imazethapyr Técnico Imazet – Registro MAPA nº 37918
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. - N º 309 Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industrial Park,
210047, Nanjing, China
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FORMULADOR:
Adama Brasil S.A. - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 -
Londrina/PR - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263
ADAPAR/PR
Adama Brasil S.A. - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - CNPJ: 02.290.510/0004-
19 - Número de registro do estabelecimento/Estado: 1047/99 SEAPA/RS
BASF S.A. - Avenida Brasil, 791 - Bairro Engenheiro Neiva - CEP:12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Número de registro do estabelecimento/Estado: 487 CDA/SP
FMC Química do Brasil Ltda. - Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP:
38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Número de registro do
estabelecimento/Estado: 210 IMA/MG
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial
I – CEP 61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ. 07.467.822/0001-26 - Número de registro do
Estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do Decreto N˚ 7.212, de
15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO
AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
PISTOL 106 SL é um herbicida sistêmico seletivo, indicado para aplicações em pós-emergência precoce
(POSp) das plantas infestantes de folhas largas na cultura da soja, em plantio direto ou convencional,
nas plantas infestantes e doses abaixo relacionadas:
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS, DOSES, ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
DOSES
PLANTAS INFESTANTES
Produto N° de
CULTURA Nome comum/ Época de aplicação
Comercial aplicações
(Nome científico)
(L/ha)
Amendoim-bravo e/ou Pós-emergência precoce para
Leiteira 1,0 o controle das plantas
(Euphorbia heterophylla) daninhas de folhas largas no
Trapoeraba estágio de até 4 folhas.
1,0
SOJA (Commelina benghalensis) Na cultura da Soja é 01
Caruru-branco aconselhável que a aplicação
1,0
(Amaranthus hybridus) se dê a partir do estádio de
Picão-preto folhas cotiledonares até o 3o
1,0 trifólio
(Bidens pilosa)
Cada litro (L) do PISTOL 106 SL contém 106,0 g/L de Imazetapir na forma de sal de amônio que
corresponde a 100,0 g/L do equivalente ácido de Imazetapir. Abaixo estão demonstradas suas
respectivas doses/ha em função da recomendação de dose/ha do produto comercial:
Ingrediente Ativo (Kg/ha) Equivalente Ácido (Kg/ha)
Produto Comercial (L/ha)
Imazetapir Imazetapir
1,0 0,106 0,100
Modo de Ação:
O herbicida PISTOL 106 SL é absorvido pelas folhas das plantas daninhas e desta forma se transloca
pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de crescimento, inibindo a síntese da enzima
acetolactato sintase (ALS) que por sua vez participa do processo de biossíntese de três aminoácidos
essenciais: valina, leucina e isoleucina. Esta inibição interrompe a síntese proteica que, interfere na
síntese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade herbicida se manifestam
na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 2 dias após a aplicação. Estes sintomas e a
velocidade de ação nas plantas daninhas suscetíveis dependem da espécie, do estágio de crescimento
e das condições ambientais. Os sintomas mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de
crescimento e por fim a morte total das plantas daninhas que pode ocorrer entre 10 e 20 dias após a
aplicação para as plantas daninhas sensíveis.
PISTOL 106 SL deverá ser aplicado em pós-emergência precoce (POSp) para o controle das ervas
daninhas de folhas largas no estágio de até 4 folhas. Na cultura da soja é aconselhável que a aplicação
se dê a partir do estádio de folhas cotiledonares até o 3o trifólio. Quando aplicado após este estágio
da cultura o produto pode causar leve amarelecimento e redução no porte com
posterior recuperação, sem afetar a produtividade.
MODO DE APLICAÇÃO
PISTOL 106 SL pode ser usado em sistemas de plantio convencional, cultivo mínimo ou plantio direto.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das
invasoras, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:
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Cultura Modo de aplicação Equipamento de aplicação Volume de calda (L/ha)
Costal 100 - 200
Soja Terrestre
Tratorizado 100 - 200
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento.
Preparo da Calda:
PISTOL 106 SL deve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pode
ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais, costais, motorizados, tratorizados
com barra e autopropelidos conforme recomendações para a cultura.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o
equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para
realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor
preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade.
Ligar o agitador e adicionar o produto PISTOL 106 SL de acordo com a dose recomendada para a
cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar
imediatamente na cultura.
Para pulverizadores costais manuais ou costais motorizados que não dispõe de agitador
Utilize um pulverizador com capacidade de 20 litros. A fim de evitar peso exagerado e facilitar o
trabalho, é recomendado que se trabalhe com apenas 10 litros em cada abastecimento no pulverizador
costal.
Equipamentos de Aplicação:
Aplicação Terrestre:
Equipamento costal
A aplicação deve ser dirigida sobre a folhagem das plantas daninhas até o ponto de escorrimento nas
folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou no
tronco/caule até o ponto de escorrimento, imediatamente após o corte. Utilizar bicos de jato que
proporcionem classe de gotas que evitem deriva, usar gotas médias a grossas.
Em geral, é recomendado utilizar estrutura de proteção (protetor tipo chapéu de napoleão), de modo
a evitar a possibilidade do jato atingir a cultura.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos
Classe de gotas: Utilizar gotas grossa a muito grossa. Independente do equipamento utilizado, o
tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o
maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as
orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as
orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: Aplicar somente com pontas de pulverização tipo leque que produzam gotas
grossas a extremamente grossas, para a redução de deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR.
Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação
indicar a ponta de pulverização mais adequada, observando sempre a classe de gotas indicadas (gotas
grossas a extremamente grossas), no intuito de evitar o efeito de deriva na aplicação, devendo sempre
seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamento e condições meteorológicas.
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Ajuste da barra: A altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma
boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do
fabricante, não ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto
para altura da barra de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra
deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule
a altura da barra para a menor possível, a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição
das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas de pulverização na barra de aplicação de forma a
permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 100 - 200 L/ha
Pressão: 30 – 70 psi ou lbf/pol²
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.
Condições Climáticas/Meteorológicas:
Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os
valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores
instantâneos:
▪ Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
▪ Umidade relativa do ar acima de 50%.
▪ Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
Temperatura e Umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do
pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a
sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação
de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade
do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de
gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores
quando da decisão de aplicar.
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Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos
de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se
houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar
uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições
meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva
e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a
previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas
desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão
Térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume
de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas de pulverização com
vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta de pulverização. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use pontas de pulverização de vazão maior, ao invés de aumentar a pressão. Na maioria
das pontas de pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Aplicar somente
com pontas de pulverização que produzam gotas grossas a extremamente grossas, para a redução de
deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Lavagem do Equipamento de Aplicação:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos
da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de segurança
Soja 66 dias
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INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Utilizar o PISTOL 106 SL somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o
intervalo de segurança de cada cultura.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina) e
com pH entre 5 e 6, de forma a proporcionar maior estabilidade durante a aplicação do herbicida.
- Após a aplicação de PISTOL 106 SL na cultura de soja no verão, pode-se proceder com o plantio das
seguintes culturas de inverno subsequentes: trigo, cevada, aveia, azevém, amendoim, feijão,
tremoço, soja e ervilha. No verão seguinte, pode-se realizar o plantio de milho, além destas culturas
de inverno citadas anteriormente.
O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para que não ocorra redução na eficácia
sobre as plantas daninhas sensíveis
Seguir as recomendações para a boa prática agrícola, procurando evitar a deriva para áreas
adjacentes à área cultivada com soja.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÃO SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
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informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O produto PISTOL106 SL é composto por IMAZETAPIR, que apresenta mecanismo de ação dos
inibidores da ALS, pertencente ao Grupos B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Herbicidas).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente o serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente; botas de borracha; avental impermeável;
máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca ou boné
árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente passando por cima dos punhos das luvas e
as pernas da calça por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial ou
respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca ou boné árabe e luvas de
proteção contra produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente passando por cima dos punhos das luvas e
as pernas da calça por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial ou
respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca ou boné árabe e luvas de
proteção contra produtos químicos.
• As luvas devem ser vestidas normalmente para dentro das mangas do macacão ou blusa. No entanto,
se o jato de pulverização for dirigido para cima da linha dos ombros do trabalhador, elas devem ser
vestidas para fora das mangas do macacão ou blusa.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação,
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): botas de borracha,
avental impermeável; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção
lateral; touca ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca ou boné árabe; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; avental impermeável;
blusa com tratamento hidrorrepelente; botas de borracha; calça com tratamento hidrorrepelente;
luvas de proteção contra produtos químicos e máscara facial ou respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Em ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
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• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma
a não se contaminar com o agente tóxico.
INTOXICAÇÕES POR PISTOL 106 SL
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Imazetapir: Imidazolinona
Classe toxicológica Categoria 5: produto improvável de causar dano agudo
Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e ocular.
Imazetapir: Em ratos, após a administração oral, ocorreu excreção de 92%
através da urina e 5% nas fezes em 24 horas. Níveis residuais no sangue,
Toxicocinética
fígado, rins, músculo e tecido adiposo foram menores que 0,01 ppm em 48
horas.
Imazetapir: Ainda não está claro o mecanismo exato de intoxicação pelos
Toxicodinâmica
herbicidas do grupo imidazolinona.
Podem ocorrer irritações cutâneas, oculares e do trato digestivo quando em
contato com a substância. A inalação pode causar irritação do nariz e da
garganta.
A intoxicação aguda após ingestão de grande quantidade de herbicida do
grupo imidazolinona resultou em hipotensão, disfunção pulmonar,
Sintomas e sinais
irritação da mucosa oral e do trato gastrinstentinal, disfunção transitória
clínicos
hepática e renal. É comum vômito copioso logo após a ingestão. Sintomas
severos incluíram diminuição da consciência e dificuldade respiratória
requerendo intubação. Não se sabe a extensão da influência do surfactante
na toxicidade. O prognóstico geralmente é bom após tratamento
sintomático.
Diagnóstico O monitoramento através da contagem de células sanguíneas totais,
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análise da urina e funções hepática e renal podem ser realizados em
pacientes que sofreram exposição excessiva ao produto.
Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas
voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser
implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso
sintomático e à descontaminação.
Utilizar luvas e avental durante a Descontaminação.
1. 1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2. 2. Se houer exposição ocular irrigar abundantemente com soro fisiológico
ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e
Tratamento mucosas.
Em caso de ingestão recente (menos de uma hora) e em grande
quantidade, proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de
Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação
endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
Após a lavagem gástrica administrar Carvão ativado na proporção de 50-
100g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em < 1 ano,
diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de
água.
Não aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto. Utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
Contraindicações
para realizar o procedimento. A indução do vômito é contraindicada em
razão do risco de aspiração e de pneumonite química.
Efeitos das interações
Não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
ATENÇÃO
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefones de Emergência da empresa:
Toxiclin (Emergência Toxicológica) – 0800-014-1149
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.: (85) 4011-1000
SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
Endereço Eletrônico da Empresa: www.sumitomochemical.com
Correio Eletrônico da Empresa: sac@sumitomochemical.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 3000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
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CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições de teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, um
animal apresentou eritema, completamente revertido na avaliação de 48 horas. O produto não foi
considerado irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou efeitos nos olhos. O produto não foi considerado irritante ocular para coelhos.
Sensibilização cutânea em cobaias (Método de Buehler): O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico em cobaias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos Crônicos:
Exposições repetidas a altas doses podem provocar alterações sanguíneas como a redução do número
de eritrócitos e do volume corpuscular médio. Em testes laboratoriais foi constatado que o Imazetapir
não apresentou atividade mutagênica para células eucariontes e procariontes.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito perigoso ao meio ambiente (CLASSE II)
( X ) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR- 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
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• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES
• Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química
S.A. - Telefone de Emergência: (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o
recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas e serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANS- PORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
• LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
- Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O Armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade será facultada a devolução da embalagem vazia em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução de embalagem vazia.
• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (CAIXA DE TRANSPORTE – NÃO CONTAMINADA):
• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O Armazenamento da embalagem vazia, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva, e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
• DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
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competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTO IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmeras de lavagem de gases efluentes e aprovadas pelo Órgão Ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas.
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