Pioneer
Rieter do Brasil Indústria Química Ltda
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
22421
Marca Comercial
Pioneer
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Titular de Registro
Rieter do Brasil Indústria Química Ltda
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Pyricularia grisea
Brusone
Conteúdo da Bula
Helmstar
Bula Agrofit_Setembro/2024
HELMSTAR®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 22421
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ........................................................................................... 250 g/L (25,0% m/v)
Outros ingredientes: .......................................................................................... 828 g/L (82,8% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico estrobilurina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
Rua Verbo Divino, 2001 – 2o andar, conj. 21, torre A - CEP 04719-002 - São Paulo/SP
CNPJ: 47.176.755/0001-05 - Fone: (11) 5185-4099 - Registro no Estado nº 317 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Azoxistrobina Técnico Agrisor – Registro MAPA nº 31319
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County 226407 Nantong,
Jiangsu - China
Azoxystrobin Técnico – Registro MAPA nº 01598
SYNGENTA LIMITED
Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth – Stirlingshire FK3 8XG – Reino
Unido
SALTIGO GmbH
Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen - Alemanha
FORMULADOR / MANIPULADOR:
SCHIRM GmbH
Geschwister-Scholl-Strasse 127, D – 39218, Schönebeck/Elbe, Saxónia-Anhalt, Alemanha
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, CEP 13148-030 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
AGITE ANTES DE USAR O PRODUTO. LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRÔNOMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
Helmstar
Bula Agrofit_Setembro/2024
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe III – Produto
Perigoso ao meio ambiente
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
PICTOGRAMAS
CONFORME
PICTOGRAMAS CONFORME APROVADO PICTOGRAMAS CONFORME APROVADO PELO APROVADO
PELO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA SAÚDE ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA SAÚDE PELO ÓRGÂO
HUMANA – ANVISA / MS HUMANA – ANVISA / MS RESPONSÁVEL PELO
MEIO AMBIENTE -
IBAMA / MMA
INSTRUÇÕES DE USO:
HELMSTAR é um fungicida sistêmico de aplicação foliar para o controle de doenças na parte aérea
das culturas de algodão, arroz, banana, batata, feijão, milho, soja, tomate e trigo. HELMSTAR
apresenta ação preventiva, curativa e anti-esporulante, dependendo da dose e do alvo, devendo
ser usado preferencialmente de forma preventiva.
ALVO
CULTURA DOSE p.c. ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Nome comum Nome científico
HELMSTAR deverá ser aplicado
preventivamente quando as condições
climáticas estiverem favoráveis ao
desenvolvimento da doença, repetindo o
Ramulária Ramularia areola 200 mL/ha tratamento em intervalos de 14 dias,
dependendo da evolução da doença.
Algodão Adicionar adjuvante (óleo mineral
emulsionável) a 0,2% na calda de aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicações: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L de calda/ha
Mancha−parda Bipolaris oryzae HELMSTAR deverá ser aplicado
preventivamente quando as condições
climáticas estiverem favoráveis ao
400 mL/ha desenvolvimento das doenças, repetindo o
Brusone Pyricularia grisea tratamento em intervalos de 10 a 14 dias para
Arroz brusone e 14 a 21 dias para mancha-parda,
dependendo da evolução da doença.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L de calda/ha
HELMSTAR deve ser aplicado
preventivamente, em intervalos de 30
dias, durante todo o período de potencial
desenvolvimento da Sigatoka-amarela. A
dose mais baixa pode ser usada quando
as condições climáticas forem
Mycosphaerella 200 a 400
Banana Sigatoka−amarela desfavoráveis ao desenvolvimento da
musicola mL/ha
doença, ou em regiões onde a pressão da
doença seja mais baixa. Conforme
orientações do FRAC (Comitê de Ação de
Resistência a Fungicidas), o número total
de aplicações de fungicidas inibidores de
quinona externa (QoI), como a
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Bula Agrofit_Setembro/2024
azoxistrobina, não deve ultrapassar 33%
do número total de aplicações no ciclo da
cultura.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicações: 30 dias
Volume de calda:
- Aplicação aérea: 20 L calda/ha (15 L de água + 5 L de óleo + 1,0% de espalhante adesivo)
Aplicar preventivamente quando as
condições climáticas forem favoráveis ao
160 a 320 desenvolvimento da doença e repetir as
Pinta-preta Alternaria solani
mL/ha aplicações a cada 7 dias. Adicionar
adjuvante (óleo mineral emulsionável) a
Batata 0,5% na calda de aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicações: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600 a 1200 L/ha
Colletotrichum Aplicar preventivamente aos 20 a 30 dias
Antracnose 240 mL/ha
lindemuthianum após a emergência da cultura ou ao
Phaeoisariopsis observar os primeiros sintomas. Reaplicar
Mancha-angular
griseola a intervalos de 14 dias. Para mancha-
angular e ferrugem, utilizar a dose mais
160 a 240
alta em condições favoráveis ao
Uromyces mL/ha
Ferrugem desenvolvimento da doença. Adicionar
Feijão appendiculatus
adjuvante (óleo mineral emulsionável) a
0,5% na calda de aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicações: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L de calda/ha
Cercospora zeae- Deverá ser aplicado de forma preventiva
Cercosporiose
maydis aos 40-50 dias após o plantio
(observando-se o desenvolvimento da
cultura, em função da precocidade do
300 mL/ha
Mancha-de- Phaeosphaeria material utilizado). Fazer uma segunda
Phaeosphaeria maydis aplicação, com intervalo de 15 dias, a fim
Milho de cobrir adequadamente o período de
máxima susceptibilidade.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicações: 15 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L de calda/ha
Mancha-púrpura- HELMSTAR deverá ser aplicado de forma
Cercospora kikuchii 200 mL/ha preventiva, entre os estádios R5 e R5.5,
da-semente
fazendo-se uma segunda aplicação
dependendo do desenvolvimento da
doença, observando−se um intervalo de
Mancha-parda Septoria glycines 200 mL/ha 14 a 21 dias entre as aplicações.
Adicionar adjuvante (óleo mineral
Soja
emulsionável) a 0,5% na calda de
aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicações: 14 a 21 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L de calda/ha
Helmstar
Bula Agrofit_Setembro/2024
Aplicar preventivamente quando as
condições climáticas forem favoráveis ao
Mancha-de- 160 a 320 desenvolvimento da doença e repetir as
Alternaria solani
alternaria mL/ha aplicações a cada 7 dias. Adicionar
adjuvante (óleo mineral emulsionável) a
Tomate 0,5% na calda de aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicações: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600 a 1200 L/ha
Bipolaris Para o controle de doenças foliares de
Helmintosporiose
sorokiniana trigo (ferrugem-da-folha, mancha-amarela
200 a 400 e helmintosporiose) HELMSTAR deverá
Drechslera tritici-
Mancha-amarela mL/ha
repentis ser aplicado nos estádios iniciais de
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina infecção (traços a 5%) repetindo o
tratamento em intervalos de 14 a 21 dias,
dependendo da evolução da doença. As
doses menores devem ser escolhidas
para uso no controle de doenças foliares
em variedades de trigo com comprovada
tolerância ou menor susceptibilidade às
Trigo doenças.
Brusone Pyricularia grisea 500 mL/ha Para o controle de brusone, fazer uma
primeira aplicação preventiva na fase de
emborrachamento, repetindo-a após 14 a
15 dias.
Adicionar adjuvante (óleo mineral
emulsionável) a 0,5% na calda de
aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 a 40 L de calda/ha
MODO DE APLICAÇÃO:
Para a aplicação foliar nas culturas recomendadas, HELMSTAR deverá ser diluido em calda
apropriada e aplicado na forma de pulverização via terrestre ou aérea, visando cobrir
uniformemente caules, folhas e/ou frutos da cultura.
Preparo da calda: agitar bem a embalagem do produto antes de colocar no tanque de aplicação.
Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade, em seguida colocar o produto na quantidade
adequada conforme controle a ser realizado (cultura/alvo), completando com água limpa até a
quantidade de calda estabelecida para a aplicação.
EQUIPAMENTOS:
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de
fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 μm, uma densidade de 50 a 70 gotas por
cm², e uma pressão de 40 a 60 libras, respeitando-se os volumes recomendados para cada cultura.
Para aplicação com pulverizador costal em batata e tomate, calcular o volume de calda necessário
para se atingir o ponto de escorrimento nas plantas e converter as doses recomendadas em litros
por 100 litros de calda de modo a manter a equivalência em litros por hectare.
APLICAÇÃO AÉREA
Manter uma altura de vôo de 2 a 3 metros e usar bicos apropriados para aplicação de fungicidas,
como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco core inferior a 45. Observar uma largura efetiva de
15−18 m, com diâmetro de gotas de 80 μm, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas
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deve ser ajustado para cada volume de aplicação para proporcionar a cobertura adequada e a
densidade de gotas desejada.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Realizar as aplicações nas horas mais frescas do dia, ou seja, no início da manhã ou final da tarde
com ventos de até 10 km/h para aplicação aérea e 15 km/h para aplicações terrestres, temperatura
máxima de 27ºC e umidade relativa mínima de 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva
ou evaporação. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
Tanto para pulverização terrestre quanto aérea, a escolha do volume de calda e o tamanho de
gotas a serem utilizadas, deve levar em consideração as condições climáticas e o stand da cultura,
conforme orientações do engenheiro agrônomo.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize
EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da
limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos
de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento
de pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR
A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que
esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO
A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas
de baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de
calda recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores
resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da
cultura. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a
pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita
obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para
equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de
solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
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Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo
de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se
houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM
VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve
estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de
temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou
nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser
identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de
uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão
térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão 30
Arroz 30
Banana 07
Batata 07
Feijão 07
Milho 42
Soja 21
Tomate 03
Trigo 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, quando aplicado conforme
instruções de uso e doses recomendadas.
Outras restrições observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades
de maçãs e, por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa
alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente
para aplicar HELMSTAR para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham
permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de
maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS).
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de aplicação
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA).
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br)
GRUPO C3 FUNGICIDA
O produto fungicida Helmstar é composto por Azoxsitrobina, que apresenta mecanismo de ação
inibidor de extracelulares de Quinona – QoIs, pertencente ao Grupo C3, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores
e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle
químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação
distinto.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio ou aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Helmstar
Bula Agrofit_Setembro/2024
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricantes.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou
P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área de tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 (ou
P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação;
Helmstar
Bula Agrofit_Setembro/2024
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
“Pode ser nocivo se ingerido”
ATENÇÃO “Nocivo se inalado”
“Provoca irritação ocular grave”
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos..
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR HELMSTAR
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Estrobilurina
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a Azoxistrobina é altamente absorvida
pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo
organismo, com as maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em
Toxicocinética altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente rápida, com mais de 86%
excretado nas primeiras 48 horas após a administração, sem evidência de bioacumulação
(< 0,8%). Após exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na
forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas
fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do
metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou glutationa do anel
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cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V,
um conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo bloqueio da transferência de
elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos (complexo III). Esta ação interfere na
Toxicodinâmica formação de ATP, energia vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é
possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos
e mamíferos) compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Não há dados de toxicidade da azoxistrobina em humanos.
Apresentou baixa toxicidade aguda em estudos em animais de experimentação.
Sintomas e Sinais Exposição oral: apresenta baixa toxicidade aguda via oral.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação moderada.
Clínicos
Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação leve. Não é um agente
sensibilizante dérmico.
Efeitos crônicos: não é genotóxico em estudos in vivo, nem carcinogênico.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
clínico compatível.
Tratamento geral: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente
com avaliação de sinais vitais.
Estabilização do paciente: Proceder a estabilização do paciente com a manutenção das
funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura
corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
se necessário. Administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para
parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se
requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter
internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Medidas de descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora).
Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo
ou por intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco
de hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
Tratamento
sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1h).
1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose 25 a 100 g em adultos,
25 a 50 g em crianças de (1–12 anos) e 1 g/kg em < 1 ano.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado;
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta
com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação no trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Trate broncoespasmos com
agonistas beta 2 via inalatória e corticóides via oral ou parental.
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Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando
luvas, botas e avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
Contraindicações A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
Efeitos das Uma vez que a azoxistrobina inibe etapas do sistema de transporte de elétrons na
Interações respiração mitocondrial, é recomendável evitar administrar qualquer medicamento que
químicas também possa inibir este mecanismo de produção de energia.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica–RENACIAT-ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA: (11) 5185.4099
Emergências Toxicológicas: 0800 7010 450 (24 horas)
Emergências para Transportes: 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24 horas)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
EFEITOS AGUDOS
DL50 oral em ratos > 2000 < 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos = 2,29 mg/L.
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto não é irritante para pele.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto é irritante para os olhos. Os animais apresentaram
opacidade da córnea, irite e vermelhidão. Todavia, os efeitos observados foram totalmente
reversíveis dentro de 4 dias.
- Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em
animais de experimentação
- Mutagenicidade: O produto não apresenta potencial mutagênico. Não foram observados efeitos
mutagênicos em nenhuma das concentrações para nenhuma das cinco linhagens, em dois
experimentos específicos e com ativação metabólica no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames). Também não houve dano cromossômico estrutural e/ou numérico nas hemácias imaturas
dos animais no teste do micronúcleo em células de mamíferos.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: em estudos de 3 meses com ratos, o produto técnico Azoxystrobina administrado
através da dieta causou uma redução no peso corpóreo nas doses de 2000 e 4000 ppm. A 4000
ppm foi observado diminuição do consumo de alimentos, alterações laboratoriais, incremento do
peso no fígado, hiperplasia hepatocelular e aumento dos linfonodos. A avaliação histopatológica
demonstrou que o órgão alvo foi o fígado. A dose onde não foi observado efeito adverso (NOAEL)
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foi de 20 mg/dia. Em estudos de dois anos com ratos, Azoxistrobina induziu hiperplasia epitelial ou
ulceração do ducto biliar e hiperplasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram consideradas
como secundárias à toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que Azoxystrobina tenha
sido carcinogênico aos ratos. O nível de dosagem de 18 mg/kg de peso corpóreo/dia foi tanto o
NOEL como NOAEL. No estudo de 18 meses com camundongos, não foi demonstrado efeito
carcinogênico. Foram observadas anomalias esqueléticas em coelhos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
- PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL
LTDA.
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- Telefone da empresa: (11) 5185-4099 (horário comercial) ou 0800 707 7022 e 0800 117 2020
(24 horas).
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculo protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicando no rótulo, para
a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI' s
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
− Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
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− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no local próprio onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatório a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação deste produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou as disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal,
concernentes as atividades agrícolas.