PingBR
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Inseticida
permetrina (piretróide) (384 g/L)
Informações
Número de Registro
4415
Marca Comercial
PingBR
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
permetrina (piretróide) (384 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Pectinophora gossypiella
Lagarta-rosada
Algodão
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Arroz
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Conteúdo da Bula
BULA_PINGBR_ATUAL_ÍBAMA_29.12.2023_V.05
PINGBR®
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 4415
COMPOSIÇÃO:
3-phenoxybenzyl (1RS,3RS;1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-dimethylcyclo propanecarboxylate
(PERMETRINA)..................................................................................................... 384g/L (38,4% m/v)
Nafta Leve.............................................................................................................. 200g/L (20,0% m/v)
Outros Ingredientes................................................................................................ 416g/L (41,6% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Piretróides
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PERMETRINA TÉCNICO OURO FINO - Registro MAPA nº 1014
HERANBA INDUSTRIES LIMITED
101/102, Kanchanganga, Factory Lane, Borivali (West), Mumbai, Índia
PERMETHRIN TÉCNICO TAGROS – Registro MAPA nº 2514
TAGROS CHEMICALS INDIA LIMITED
A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex, Pachayankuppan, Cuddalore, 607005, Tamilnadu, Índia
PERMETRINA TÉCNICO UPL – REGISTRO Nº 05413
SUPERFORM CHEMISTRIES LIMITED
Plot Nº 3-11, G.I.D.C., Vapi – 396195, District – Vapi, State – Gujarat – India
FORMULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Registro Estadual IMA/MG N° 2.972
TAGROS CHEMICALS INDIA LIMITED
A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex, Pachayankuppan, Cuddalore, 607005, Tamilnadu, Índia
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
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É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto
n° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO
PERIGOSO ao Meio Ambiente
Cor da faixa: Azul intenso
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
PINGBR® é um inseticida que age por contato e ingestão, pertencente ao grupo químico dos
piretroides, usado em aplicação foliar nas culturas abaixo para controle de pragas. Os piretroides são
neurotoxinas que atuam sobre o potencial de ação do canal de sódio, retardando o fechamento e
inativação do mesmo. Quando isso ocorre, as células nervosas (axônios) podem sofrer excitações
extras, ocasionando disparos repetitivos e colapso nervoso. Como os axônios são encontrados em
todo o corpo dos insetos, os sintomas dos piretroides são observados rapidamente, esse sintoma é
conhecido como efeito Knockdown, podendo neutralizar o inseto logo após a aplicação.
CULTURAS, PRAGAS, DOSE, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
Pragas
Nome Comum Dose Época, número máximo e intervalo
Culturas Volume de calda
(Nome s de aplicação
Científico)
Época: Iniciar as aplicações com 10%
Curuquerê; de infestação, ou seja, 10 lagartas/100
Curuquerê-do- 160mL/ha plantas.
algodoeiro (61,44g N° de aplicações: No máximo 3
(Alabama i.a/ha) aplicações durante o ciclo da cultura.
argillacea) Intervalo: Repetir se necessário com
intervalo de 7 a 15 dias.
Época: Iniciar as aplicações com 10%
de infestação, ou seja, 10 lagartas/100
Lagarta-das-
plantas.
maçãs 325mL/ha Terrestre: 100 –
N° de aplicações: No máximo 3
(Heliothis 124,8g i.a./ha 500L/ha
aplicações durante o ciclo da cultura.
virescens)
Intervalo: Repetir se necessário com
Aérea: 5 - 20L/ha
Algodão intervalo de 7 a 15 dias.
(baixo volume);
Época: Iniciar aplicação no início da
Pulgão-do- Máximo
infestação.
algodoeiro; 18L/atomizador/minuto
N° de aplicações: No máximo 3
Pulgão-das- (Atomizador rotativo)
aplicações durante o ciclo da cultura.
inflorescências
Intervalo: Repetir se necessário com
(Aphis gossypii)
260mL/ha intervalo de 7 a 15 dias.
(99,84g Época: Iniciar as aplicações com 10%
i.a./ha) de infestação, ou seja, 10 lagartas/100
Lagarta-rosada plantas
(Pectinophora N° de aplicações: No máximo 3
gossypiella) aplicações durante o ciclo da cultura.
Intervalo: Repetir se necessário com
intervalo de 7 a 15 dias.
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Pragas
Nome Comum Dose Época, número máximo e intervalo
Culturas Volume de calda
(Nome s de aplicação
Científico)
N° de aplicações: No máximo 3
Lagarta-mede- aplicações durante o ciclo da cultura.
palmo; Falsa- Época: Iniciar as aplicações com 10%
medideira-da- de infestação, ou seja, 10 lagartas/100
couve plantas.
(Trichoplusia ni) Intervalo: Repetir se necessário com
intervalo de 7 a 15 dias.
Terrestre: 100 –
Época: Iniciar as aplicações no início 500L/ha
Lagarta-das- da infestação.
65mL/ha
folhas N° de aplicações: No máximo 2 Aérea: 5 - 20L/ha
Arroz (24,96g
(Spodoptera aplicações durante o ciclo da cultura. (baixo volume);
i.a./ha)
eridanea) Intervalo: Repetir se necessário com Máximo
intervalo de 14 dias 18L/atomizador/minuto
(Atomizador rotativo)
Terrestre: 100 –
Época: Iniciar as aplicações no início da 500L/ha
Lagarta-militar raspagem das folhas.
Lagarata-do- cartucho 65 mL/ha N° de aplicações: No máximo 2 aplicações Aérea: 5 - 20L/ha
Milho
(Spodoptera (24,96g i.a./ha) durante o ciclo da cultura. (baixo volume);
frugiperda) Intervalo: Repetir se necessário com intervalo Máximo
de 14 dias 18L/atomizador/minuto
(Atomizador rotativo)
Época: Iniciar as aplicações no início do
Lagarta-da-soja 40 – 65mL/ha aparecimento da praga.
Lagarta- desfolhadora (15,36 – N° de aplicações: No máximo 3 aplicações
(Anticarsia 24,96g durante o ciclo da cultura.
gemmatalis) i.a./ha) Intervalo: Repetir se necessário com intervalo
de 14 dias
Terrestre: 100 –
Percevejo--verde Época: Iniciar as aplicações quando forem 500L/ha
Percevejo-da-soja constatados 2 ou mais percevejos por metro
(Nezara viridula) 130 mL/ha linear Aérea: 5 - 20L/ha
Soja N° de aplicações: No máximo 3 aplicações
Percevejo-verde- (49,92 g i.a./ha (baixo volume);
durante o ciclo da cultura.
pequeno Máximo
Intervalo: Repetir se necessário com intervalo
(Piezodorus guildinii) de 14 dias.
18L/atomizador/minuto
Época: Aplicar quando forem observadas (Atomizador rotativo)
Lagarta-falsa- 65 mL/ha lagartas pequenas (menores que 1,5cm)
medideira N° de aplicações: No máximo 3 aplicações
(24,96 g durante o ciclo da cultura.
(Pseudoplusia i.a./ha)
includens) Intervalo: Repetir se necessário com intervalo
de 14 dias
*p.c.: Produto comercial i.a =ingrediente ativo
MODO DE APLICAÇÃO:
Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações
desta bula, respeitando os estágios mais sensíveis das pragas e de acordo com os níveis de controle
recomendados. Recomenda-se realizar a rotação de diferentes modos de ação com produtos
pertencentes a outros grupos químicos, devidamente registrados para as pragas com o objetivo de
prevenir o surgimento de populações de insetos resistentes ao inseticida. As aplicações deverão ser com
calda suficiente para a melhor cobertura da planta.
Aplicação terrestre:
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Para aplicações terrestres, utilizar equipamento costal manual ou motorizado, ou equipamento
pulverizador tratorizado de barra dotado de pontas (bicos) tipo cone, com tamanho de gota médio de
acordo com a classificação (consultar catálogo de pontas de aplicação fornecido pelo fabricante) e
pressão de 60 a 70 psi (costais) e 80 a 100 psi (tratorizados) com vazão dos bicos que irá garantir o
volume de calda por hectare. A altura da barra deve ser posicionada a 30cm do topo da cultura, para que
se consiga uma uniformidade de distribuição de gotas sem falhas ou excesso.
Diâmetro de gotas: 250 micra. Densidade de gotas: 60 gotas/cm².
- A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão,
estar na mesma altura e estar adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a melhorar
a cobertura nas plantas.
- Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras
do equipamento, evitando desperdícios e sobreposições nas faixas de aplicação.
- Para situações em que se necessite utilizar equipamentos costal e manual de pulverização,
recomenda- se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto
e cobertura uniforme das plantas.
Aplicação aérea:
Utilizar equipamentos dotados de barra com pontas (bicos) do tipo cone vazio ou atomizador rotativo.
Volume de aplicação: com barra: 5 - 20 L/ha (baixo volume). Com atomizador rotativo: Máximo 18
L/atomizador/minuto.
Altura de voo: 3-5 m das rodas do avião até o topo da cultura.
Largura da faixa de deposição efetiva: 20m para aviões tipo IPANEMA. Tamanho e densidade de gotas:
100 – 120 micra, no mínimo 60 gotas/cm². Pressão: 40-60 lbs/pol2.
Seguir sempre as recomendações de ajuste do avião sob orientação de um Engenheiro Agrônomo
Coordenador em Aviação Agrícola, credenciado através de cursos especializados registrados pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
No caso de se utilizar outros equipamentos, estes devem sempre proporcionar boa cobertura de
pulverização das plantas.
O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação. Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro
Agrônomo.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do
Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições
constantes na legislação estadual e municipal.
Modo de preparo de calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o reservatório do pulverizador até ¼ de sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade
correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e
então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de
preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o
tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice
lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Limpeza do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o
equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de
todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o reservatório do pulverizador e faça
circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se
necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser
pulverizado na área tratada com o respectivo produto;
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e
bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por
15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na
área tratada com o respectivo produto;
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3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia de uso doméstico (3% de amônia) na
proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15
minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando
que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis;
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza;
5. Repita o passo 3;
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no
mínimo 2 vezes;
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto
de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
legislação Estadual ou Municipal.
Recomendação para evitar a deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas
vizinhas, áreas habitadas, leitos dos rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação
ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamentos de
pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior
diâmetro de gotas possível, que garanta uma boa cobertura e controle do alvo (0,15 a 0,20 mm). A
presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem
afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o
potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob
condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas Técnicas gerais
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando
necessidades práticas.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico que se encaixe dentro do tamanho de gotas
recomendados para aplicação. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a
penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta (bico): Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a
maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas
de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a
obter nivelamento com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial
de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de
equipamento, determinam, o potencial de deriva.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para
produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação
da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum
vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte.
Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
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inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma
inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente,
há indicação de um bom movimento vertical do ar.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Temperatura do ar abaixo de 27ºC.
- Umidade relativa do ar acima de 70%.
- Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão 7 dias
Arroz 20 dias
Milho 45 dias
Soja 30 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
AVISO AO USUÁRIO: O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A
OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste
produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de
exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso
de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a
aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida PINGBR® pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio – Piretróides) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PINGBR® como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar PINGBR® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de PINGBR® podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do PINGBR®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico
- dos piretroides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PINGBR® ou outros produtos do Grupo
3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC- BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, biológico, etc..) dentro do programa
de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA
CALDA:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo em contato
ATENÇÃO com a pele
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por
exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR PINGBR®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico PERMETRINA: Piretróide; NAFTA LEVE: Hidrocarboneto Aromático.
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Permetrina: em ratos, a permetrina foi rapidamente absorvida pela via oral. No
entanto, a absorção gastrointestinal dos piretroides é incompleta, tanto em
humanos quanto em animais, com cerca de 40-60% de absorção após
administração oral ou intragástrica. Pela via dérmica, a absorção dos piretroides é
limitada (menos de 2% da dose aplicada). A absorção pode ser aumentada pela
presença de solventes orgânicos na formulação.
Devido às características lipofílicas dos piretroides, eles são facilmente distribuídos
em células com alto conteúdo lipídico. Estudos em mamíferos confirmam que estas
substâncias são ampla e rapidamente distribuídas para vários tecidos incluindo o
fígado, os rins e principalmente os tecidos do sistema nervoso central e periférico.
Em animais prenhes e lactantes, são distribuídos para o leite materno. Os
metabólitos dos piretroides são menos solúveis do que as substâncias parentais e,
portanto, são distribuídos em menor proporção ao tecido nervoso.
A permetrina normalmente é apresentada em uma mistura de esterioisômeros
cis:trans, sendo que o isômero 1R-cis é o mais ativo toxicologicamente.
A permetrina é extensivamente biotransformada gerando um grande número de
metabólitos polares. As principais reações de biotransformação são a hidrólise da
ligação éster central, seguida de hidroxilação, oxidação e conjugação. O isômero
trans é mais rapidamente hidrolisado enquanto que, para o isômero cis, a oxidação
é a via mais importante de degradação. O ácido diclorovinílico e o ácido
fenoxibenzoico foram identificados tanto após a exposição oral à permetrina em
ratos quanto após exposição dérmica em humanos.
Em ratos, cerca de 96% da dose de permetrina administrada foi eliminada através
da urina e das fezes dentro de 12 dias, sendo que, dentro das primeiras 24 horas,
a concentração excretada foi de 40 e 25% para o isômero cis e 65 e 10% para o
isômero trans, na urina e nas fezes, respectivamente.
Após administração oral de dose única de permetrina, em ratos, apenas de 0,3-
0,8% da dose permaneceu nos tecidos após 12 dias, no entanto, após
administração de doses repetidas, ocorreu um acúmulo temporário no tecido
adiposo que, rapidamente, se dissipou após cessada a exposição.
Nafta leve: a nafta é totalmente absorvida pelo trato gastrointestinal. No trato
respiratório, atravessa prontamente a membrana alveolar.
Pela via dérmica, a nafta é pouco absorvida devido à sua volatilidade. Após ser
absorvida, a distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a
lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo
e podendo atravessar barreiras biológicas. Independentemente da via pela qual a
nafta é absorvida, ela é rapidamente metabolizada e eliminada.
Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do
sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados
com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou
glicina.
A excreção de nafta ocorre, principalmente, pela via pulmonar. Os metabólitos
resultantes da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus
compostos precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária e/ou biliar, em
alguns casos. Este processo leva à rápida excreção, mas também pode gerar
metabólitos tóxicos. A nafta também pode ser secretada no leite em lactantes
expostas. Não é previsto que ocorra bioacumulação da nafta.
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Toxicodinâmica Permetrina: a permetrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo
ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de
piretroide envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células
nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior para
repolarização. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e
resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares.
Nafta leve: sistema nervoso central (SNC) - A exposição aguda aos
hidrocarbonetos aromáticos possibilita a entrada destes solventes na corrente
sanguínea e que atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à
depressão do SNC.
O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica, dissolve a porção lipídica
das membranas das células nervosas e interrompe a função das proteínas de
membrana seja por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação
proteica.
O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a sua
lipofilicidade e representa um processo que contrabalanceia a toxicidade sobre o
SNC.
Pulmões - a irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a
hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das
células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução nas
membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica
de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
Sintomas e sinais Permetrina: o sistema nervoso é o principal alvo da toxicidade aguda da permetrina
clínicos podendo causar efeitos como parestesia (sensação de coceira e queimação ou
formigamento na pele) em caso de contato com a pele e efeitos no sistema
nervoso central como letargia, fraqueza, sonolência, dores de cabeça, tremores e
ataxia.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode provocar irritação, vermelhidão,
ressecamento e parestesia (sensação de coceira e queimação ou formigamento na
pele). Indivíduos susceptíveis podem apresentar reações de hipersensibilidade
manifestadas por eczemas, erupção cutânea e coceira.
Exposição respiratória: se inalado, pode causar irritação das vias respiratórias,
com tosse, ardência do nariz e garganta. A exposição inalatória a grandes
quantidades de permetrina também pode causar efeitos no sistema nervoso central
como letargia, fraqueza, sonolência, dores de cabeça, tremores e ataxia. Em casos
mais graves, podem ocorrer convulsões e coma.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com dor,
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação no trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A exposição oral a grandes quantidades
de permetrina também pode causar efeitos no sistema nervoso central como
letargia, fraqueza, sonolência, dores de cabeça, tremores e ataxia. Em casos mais
graves, podem ocorrer convulsões e coma.
Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Nafta leve: a nafta é um irritante dérmico e das membranas mucosas. A exposição
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aguda pelas vias oral e/ou inalatória pode causar efeitos narcóticos.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar ressecamento e irritação
com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação do produto pode causar irritação no trato
respiratório com queimação no nariz e na garganta e tosse. A exposição inalatória
aguda também pode causar efeitos narcóticos manifestados por dor de cabeça,
sonolência e tontura.
Exposição ocular: o contato do produto com os olhos pode provocar irritação com
vermelhidão e dor.
Exposição oral: a ingestão pode provocar irritação no trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia e efeitos
narcóticos manifestados por dor de cabeça, sonolência e tontura. Em caso de
ingestão, a aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química que é
caracterizada por desconforto respiratório, incluindo taquipneia, roncos, hipóxia
e hipercapnia (aumento de dióxido de carbono no sangue).
Efeitos crônicos: os efeitos crônicos da exposição a hidrocarbonetos aromáticos
são relacionados a danos ao sistema nervoso.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma
a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de
convulsões.
- Avaliar o uso de broncodilatadores para o tratamento de broncoespasmos.
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Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
- Avaliar o uso de broncodilatadores para o tratamento de broncoespasmos.
- Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de reações
de hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.
Exposição Dérmica:
Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
- Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de
vitamina E tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos da
permetrina.
- Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de reações
de hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%
(soro fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação,
dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
nafta, pois o carvão ativado não absorve hidrocarbonetos e aumenta a
probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das
interações químicas Não são conhecidos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ANVISA/MS.
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notavisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
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Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
DL 50 oral em ratos: >5000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: >9,081mg/L/4 horas (a máxima concentração atingível na atmosfera da
câmara).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante dérmico nas condições do teste. A substância-teste
aplicada na pele dos coelhos produziu eritema (grau 1) em 2/3 dos animais testados com regressão em
até 14 dias após a aplicação.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante ocular nas condições do teste. A substância-teste
aplicada no olho dos coelhos produziu irite, hiperemia na conjuntiva e secreção em todos os animais
testados e quemose em 1/3 dos animais testados. Todos os sinais de irritação regrediram em até 72
horas após o tratamento. Não foi observada nenhuma alteração na córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
(teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Permetrina: o sistema nervoso é o principal alvo da toxicidade aguda e repetida da permetrina. Os
efeitos neurotóxicos consistem em tremores, hiperatividade e alterações nas observações funcionais
(FOB). Em estudo de neurotoxicidade de 13 semanas em ratos, foi estabelecido o NOAEL de 15
mg/kg/dia com base nos sinais clínicos de neurotoxicidade e alterações significativas nas observações
funcionais dos animais expostos a dose de 90 mg/kg/dia. Não foi observado aumento na incidência de
tumores em estudos em ratos. Estudos conduzidos em camundongos mostraram um aumento da
incidência de tumores nos pulmões e fígado de camundongos, contudo a incidência desses tipos de
tumores foi extremamente variável. A substância não apresentou efeitos tóxicos para a reprodução de
ratos nem foi teratogência ou embriotóxica em estudos conduzidos em camundongos, ratos e coelhos.
Nafta leve: os efeitos crônicos da exposição a hidrocarbonetos aromáticos são relacionados a danos ao
sistema nervoso.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
peixes).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - Telefone
de Emergência: 0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia e recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
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não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor
do vento para evitar intoxicações.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos
de Proteção Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a sua devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÕ COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Não há restrição.