Miravis Top
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Pidiflumetofen (carboxamida) (75 g/L) + difenoconazol (triazol) (125 g/L)

Informações

Número de Registro
14922
Marca Comercial
Miravis Top
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Pidiflumetofen (carboxamida) (75 g/L) + difenoconazol (triazol) (125 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abóbora
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Alface
Septoria lactucae
Septoriose
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Phoma tarda
Mancha-de-Phoma
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Melancia
Cercospora citrullina
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Fusarium verticilioides
Podridão-de-raízes
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Pimentão
Oidiopsis taurica
Oídio
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Uva
Uncinula necator
Oídio

Conteúdo da Bula

                                    MIRAVIS TOP
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Logotipo Syngenta                                                             Logomarca do produto

                                         MIRAVIS TOP
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº
14922.

COMPOSIÇÃO:
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl
4-chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOLE)…………….........................................……125,0 g/L (12,5 % m/v)
3-(difluoromethyl)-N-methoxy-1-methyl-N-[(RS)-1-methyl-2-(2,4,6-
trichlorophenyl)ethyl]-1H-pyrazole-4-carboxamide
(PIDIFLUMETOFEM) ....................................................................... 75,0 g/L (7,5 % m/v)
Outros ingredientes.................................................................... 888,0 g/L (88,8 % m/v)

             GRUPO                                  G1                             FUNGICIDA
             GRUPO                                  C2                             FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL (DIFENOCONAZOLE) E PIRAZOL CARBOXAMIDA
(PIDIFLUMETOFEN)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro
Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey -
Suíça
Deccan Fine Chemical (India) Private Ltd. - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopet Mandal, Vishakapatnam District, Andra Pradesh, 531127 – Índia
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

PYDIFLUMETOFEN TÉCNICO - Registro MAPA nº TC01922:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Route de I'lle-au-Bois, 1870 - Caixa Postal 273
- Usine de Monthey - Monthey - Suíça.
Syngenta Crop Protection Münchwilen AG - Breitenloh 5, CH-4333, Münchwilen – Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection Limited. – N°. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic
and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu – R. P. China.




                                                      1
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DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical CO., Ltd (Unidade II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang Jiangsu – China.
Jiangsu Chengyang CropScience Co., Ltd., - Nº 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical
Industry Park, Nanjing, 210047, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex Pachayankuppam
Cuddalore-607005 Tamilnadu - Índia.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unidade II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China.

FORMULADOR:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Omaha Site, 4111, Gibson Road, Omaha, NE 68107 -
EUA
Syngenta Crop Protection Münchwilen AG - Breitenloh 5, CH-4333, Münchwilen - Suíça
Syngenta Limited - Jealott’s Hill International Research Centre, Bracknell, Berkshire, RG42
6EY - Reino Unido
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Stirlingshire,
Grangemouth, FK3 8XG, Escócia - Reino Unido
Syngenta Production France S.A.S. - Usine Aigues-Vives, Route de La Gare - BP1,
F-30670, Aigues-Vives – França
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-
80 - Fone: (19)3874-5800 Fax: (19)3874-5800 -Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP:
86031- 610 - Londrina/PR - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 -
ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - CNPJ:
02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro
IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Bairro Industrial III – CEP: 38044-
755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no IMA/MG 2972.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto
Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 – Paulínia/SP - CNPJ:
03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Kubix Agroindustrial Ltda - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 47.754.052/0001-17 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4381.

     “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                     Syngenta.”

                Nº do Lote ou Partida:
                Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                Data de Vencimento:


                                            2
                                                                                 MIRAVIS TOP
                                                                       Bula completa 20.06.2023


     ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
                                  EM SEU PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                   PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                         AGITE ANTES DE USAR
          Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
               conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
            CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
           CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
                       PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




     Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C



     CULTURAS, DOENÇAS,              DOSES,      NÚMERO,      ÉPOCA       E    INTERVALO          DE
     APLICAÇÃO:
     INSTRUÇÕES DE USO:

                 PRAGAS              DOSES (p.c.)          NÚMERO
                                                                         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO
CULTURAS                                                  MÁXIMO DE
             NOME COMUM          mL p.c./                                      DE APLICAÇÃO
                                            mL p.c./ha   APLICAÇÕES
            NOME CIENTÍFICO       100L
                                                                        ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                                        preventivamente ou no máximo no
                                                                        aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                        reaplicando se necessário em
                                                                        intervalo de até 7 dias, dependendo da
                                                                        evolução da doença. Realizar no
                                                                        máximo 3 aplicações. Se forem
                   Oídio
                                                                        necessárias        mais     aplicações,
ABÓBORA                          80 a 160    400 a 800        3         intercalar com fungicida(s) de outro(s)
               Sphaerotheca
                                                                        grupos químico(s).
                 fuliginea
                                                                        Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                        condições de menor pressão da
                                                                        doença. Já as maiores doses devem
                                                                        ser utilizadas sob condições de maior
                                                                        pressão da doença (clima muito
                                                                        favorável e/ou histórico de doença na
                                                                        região).




                                                    3
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                                                      ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                      preventivamente ou no máximo no
                                                      aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                      reaplicando se necessário em
                                                      intervalo de até 7 dias, dependendo
                                                      da evolução da doença. Realizar no
                                                      máximo 3 aplicações. Se forem
              Septoriose                              necessárias        mais     aplicações,
 ALFACE                         -   400 a 800     3   intercalar com fungicida(s) de outro(s)
           Septoria lactucae                          grupos químico(s).
                                                      Utilizar as doses mais baixas sob
                                                      condições de menor pressão da
                                                      doença. Já as maiores doses devem
                                                      ser utilizadas sob condições de maior
                                                      pressão da doença (clima muito
                                                      favorável e/ou histórico de doença na
                                                      região).
                                                      ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                      preventivamente ou no máximo no
                                                      aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                      reaplicando se necessário em
                                                      intervalo de até 14 dias, dependendo
                                                      da evolução da doença. Realizar no
                                                      máximo 3 aplicações. Se forem
               Ramulária
                                                      necessárias        mais     aplicações,
ALGODÃO                         -   400 a 800     3
                                                      intercalar com fungicida(s) de outro(s)
           Ramularia areola
                                                      grupos químico(s).
                                                      Utilizar as doses mais baixas sob
                                                      condições de menor pressão da
                                                      doença. Já as maiores doses devem
                                                      ser utilizadas sob condições de maior
                                                      pressão da doença (clima muito
                                                      favorável e variedades suscetíveis).
                                                      ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                      preventivamente, até no máximo no
                                                      aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                      reaplicando se necessário em
                                                      intervalos de até 14 dias após a
                                     150 a 275        primeira aplicação, dependendo da
                                      (Utilizar       evolução da doença. Realizar no
             Mancha Preta           espalhante        máximo 4 aplicações. Se forem
                                      adesivo         necessárias        mais     aplicações,
AMENDOIM                        -                 4
           Pseudocercospora         específico,       intercalar com fungicida(s) de outro(s)
              personata             recomenda         grupos químico(s).
                                      do pelo         Utilizar as doses mais baixas sob
                                    fabricante)       condições de menor pressão da
                                                      doença e utilização de variedades
                                                      tolerantes. Já as maiores doses
                                                      devem ser utilizadas sob condições de
                                                      maior pressão da doença (clima muito
                                                      favorável e variedades suscetíveis).
                                                      ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                      preventivamente ou no máximo no
                                                      aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                      reaplicando se necessário em
              Pinta-preta
                                                      intervalo de até 7 dias, dependendo da
 BATATA                         -   400 a 800     3
                                                      evolução da doença. Realizar no
            Alternaria solani
                                                      máximo 3 aplicações. Se forem
                                                      necessárias        mais     aplicações,
                                                      intercalar com fungicida(s) de outro(s)
                                                      grupos químico(s).


                                           4
                                                            MIRAVIS TOP
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                                                  Utilizar as doses mais baixas sob
                                                  condições de menor pressão da
                                                  doença. Já as maiores doses devem
                                                  ser utilizadas sob condições de maior
                                                  pressão da doença (clima muito
                                                  favorável e/ou histórico de doença na
                                                  região).



                                                  ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                  preventivamente, na pré florada, ou no
                                                  máximo      no     aparecimento     dos
                                                  primeiros sintomas, caso a doença
                                                  ocorra     antes,    reaplicando     se
                                                  necessário em intervalos de até 30
                                                  dias após a primeira aplicação.
                                                  Realizar no máximo 2 aplicações. Se
          Mancha-de-phoma
                                                  forem necessárias mais aplicações,
 CAFÉ                         -   300 a 600   2
                                                  intercalar com fungicida(s) de outro(s)
            Phoma tarda
                                                  grupos químico(s).
                                                  Utilizar as doses mais baixas sob
                                                  condições de menor pressão da
                                                  doença. Já as maiores doses devem
                                                  ser utilizadas sob condições de maior
                                                  pressão da doença (clima muito
                                                  favorável e/ou histórico de doença na
                                                  região).
                                                  ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                  preventivamente ou no máximo no
                                                  aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                  reaplicando se necessário em
                                                  intervalo de até 7 dias, dependendo
                                                  da evolução da doença. Realizar no
                                                  máximo 3 aplicações. Se forem
          Mancha-púrpura                          necessárias        mais     aplicações,
CEBOLA                        -   600 a 800   3   intercalar com fungicida(s) de outro(s)
           Alternaria porri                       grupos químico(s).
                                                  Utilizar as doses mais baixas sob
                                                  condições de menor pressão da
                                                  doença. Já as maiores doses devem
                                                  ser utilizadas sob condições de maior
                                                  pressão da doença (clima muito
                                                  favorável e/ou histórico de doença na
                                                  região).
                                                  ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                  preventivamente ou no máximo no
            Mancha-de-                            aparecimento dos primeiros sintomas,
             alternaria                           reaplicando se necessário em
CENOURA                       -   400 a 800   3
                                                  intervalo de até 7 dias, dependendo
           Alternaria dauci                       da evolução da doença. Realizar no
                                                  máximo 3 aplicações. Se forem
                                                  necessárias        mais     aplicações,




                                        5
                                                            MIRAVIS TOP
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                                                  intercalar com fungicida(s) de outro(s)
                                                  grupos químico(s).
                                                  Utilizar as doses mais baixas sob
              Oídio                               condições de menor pressão da
                                                  doença. Já as maiores doses devem
        Erysiphe heraclei                         ser utilizadas sob condições de maior
                                                  pressão da doença (clima muito
                                                  favorável e/ou histórico de doença na
                                                  região).



              Oídio

          Sphaerotheca
            fuliginea


                                                  ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                  preventivamente ou no máximo no
                                                  aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                  reaplicando se necessário em
                                                  intervalo de até 7 dias, dependendo
                                                  da evolução da doença. Realizar no
                                                  máximo 3 aplicações. Se forem
              Oídio
                                                  necessárias        mais     aplicações,
MELÃO                       -   400 a 800     3   intercalar com fungicida(s) de outro(s)
          Sphaerotheca
                                                  grupos químico(s).
            fuliginea
                                                  Utilizar as doses mais baixas sob
                                                  condições de menor pressão da
                                                  doença. Já as maiores doses devem
                                                  ser utilizadas sob condições de maior
                                                  pressão da doença (clima muito
                                                  favorável e/ou histórico de doença na
                                                  região).

         Cercosporiose                            ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                  preventivamente, ou no máximo no
        Cercospora zeae                           aparecimento dos primeiros sintomas,
            maydis                                sendo a primeira aplicação realizada
                                                  quando a cultura apresentar de 6 a 8
                                                  folhas (V6 a V8) e a segunda
                                                  aplicação na emissão da folha
        Ferrugem-polisora                         bandeira        (pré    pendoamento),
                                 450 a 750
                                                  reaplicando se necessário em
                                  (Utilizar
        Puccinia polysora                         intervalo de até 14 dias. Realizar no
                                 adjuvante
                                                  máximo 3 aplicações. Se forem
                            -   específico,
MILHO                                         3   necessárias        mais     aplicações,
                                recomenda
                                                  intercalar com fungicida(s) de outro(s)
                                  do pelo
                                                  grupos químico(s).
        Helmintosporiose        fabricante)
                                                  Utilizar as doses mais baixas sob
                                                  condições de menor pressão da
           Exserohilum
                                                  doença (clima menos favorável,
            turcicum
                                                  utilização de híbridos mais tolerantes
                                                  e menor histórico da doença na
          Mancha-de-                              região). Já as maiores doses devem
         Phaeosphaeria                            ser utilizadas sob condições de maior
                                                  pressão da doença (clima muito
         Phaeosphaeria                            favorável, utilização de híbridos mais
            maydis




                                       6
                                                                       MIRAVIS TOP
                                                             Bula completa 20.06.2023


                                                             suscetíveis e/ou histórico da doença
                                           750 a 1500        na região).
                                             (Utilizar
           Podridão-do-colmo
                                            adjuvante
                                   -       específico,
              Fusarium
                                           recomenda
             verticillioides
                                             do pelo
                                           fabricante)

                                                             ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                             reaplicando se necessário em
                                                             intervalo de até 7 dias, dependendo da
                                                             evolução da doença. Realizar no
                                                             máximo 3 aplicações. Se forem
                 Oídio
                                                             necessárias        mais     aplicações,
 PEPINO                         80 a 160   400 a 800     3   intercalar com fungicida(s) de outro(s)
             Sphaerotheca
                                                             grupos químico(s).
               fuliginea
                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                             condições de menor pressão da
                                                             doença. Já as maiores doses devem
                                                             ser utilizadas sob condições de maior
                                                             pressão da doença (clima muito
                                                             favorável e/ou histórico de doença na
                                                             região).
                                                             ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                             reaplicando se necessário em
                                                             intervalo de até 7 dias, dependendo da
                                                             evolução da doença. Realizar no
                                                             máximo 3 aplicações. Se forem
                 Oídio                                       necessárias        mais     aplicações,
PIMENTÃO                           -       400 a 800     3   intercalar com fungicida(s) de outro(s)
            Oidiopsis taurica                                grupos químico(s).
                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                             condições de menor pressão da
                                                             doença. Já as maiores doses devem
                                                             ser utilizadas sob condições de maior
                                                             pressão da doença (clima muito
                                                             favorável e/ou histórico de doença na
                                                             região).
                                                             ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                             preventivamente, até no máximo no
                                                             estádio de florescimento pleno da
                                                             cultura (R1/R2), reaplicando se
                                                             necessário até 21 dias após a primeira
                                            400 a 600        aplicação. Realizar no máximo 2
                                             (Utilizar       aplicações. Se forem necessárias
             Mancha Alvo
                                            adjuvante        mais aplicações, intercalar com
 SOJA                              -       específico,   2   fungicida(s) de outro(s)         grupos
             Corynespora
                                           recomenda         químico(s).
              cassiicola
                                             do pelo         Utilizar as doses mais baixas sob
                                           fabricante)       condições de menor pressão da
                                                             doença e utilização de variedades
                                                             tolerantes. Já as maiores doses
                                                             devem ser utilizadas sob condições de
                                                             maior pressão da doença (clima muito
                                                             favorável e variedades suscetíveis).




                                                  7
                                                                   MIRAVIS TOP
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                                                          ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                          preventivamente, ou no máximo no
                                                          aparecimento dos primeiros sintomas
                                                          da doença na parte inferior das
                                                          plantas, reaplicando se necessário até
                                        400 a 600         14 dias. Realizar no máximo 2
                                         (Utilizar        aplicações. Se forem necessárias
             Oidio
                                        adjuvante         mais aplicações, intercalar com
                               -       específico,   2    fungicida(s) de outro(s) grupos
          Microsphaera
                                       recomenda          químico(s).
             diffusa
                                         do pelo          Utilizar as doses mais baixas sob
                                       fabricante)        condições de menor pressão da
                                                          doença e utilização de variedades
                                                          tolerantes. Já as maiores doses
                                                          devem ser utilizadas sob condições de
                                                          maior pressão da doença (clima muito
                                                          favorável e variedades suscetíveis).
                                                          ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                          preventivamente, até no máximo no
                                                          estádio de florescimento pleno da
                                                          cultura (R1/R2), reaplicando se
                                                          necessário até 21 dias após a primeira
                                        400 a 600         aplicação. Realizar no máximo de 2
                                         (Utilizar        aplicações. Se forem necessárias
         Mancha-Parda                   adjuvante         mais aplicações, intercalar com
                               -       específico,   2    fungicida(s) de outro(s)         grupos
        Septoria glycines              recomenda          químico(s).
                                         do pelo          Utilizar as doses mais baixas sob
                                       fabricante)        condições de menor pressão da
                                                          doença e utilização de variedades
                                                          tolerantes. Já as maiores doses
                                                          devem ser utilizadas sob condições de
                                                          maior pressão da doença (clima muito
                                                          favorável e variedades suscetíveis).
                                                          ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                          preventivamente ou no máximo no
                                                          aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                          reaplicando se necessário em
                                                          intervalo de até 7 dias, dependendo
                                                          da evolução da doença. Realizar no
                                                          máximo 3 aplicações. Se forem
             Oidio                                        necessárias        mais     aplicações,
UVA                         80 a 120   400 a 600     3    intercalar com fungicida(s) de outro(s)
        Uncinula necator                                  grupos químico(s).
                                                          Utilizar as doses mais baixas sob
                                                          condições de menor pressão da
                                                          doença. Já as maiores doses devem
                                                          ser utilizadas sob condições de maior
                                                          pressão da doença (clima muito
                                                          favorável e/ou histórico de doença na
                                                          região).



  MODO DE APLICAÇÃO:
  MIRAVIS TOP deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para
  as culturas registradas.

  Aplicação terrestre:



                                              8
                                                                        MIRAVIS TOP
                                                              Bula completa 20.06.2023


             Cultura                    Volume de aplicação
  Abóbora                                    500 L/ha
  Alface                                     400 L/ha
  Algodão                                    150 L/ha
  Amendoim                                   400 L/ha
  Batata                                     400 L/ha
  Café                                       400 L/ha
  Cebola                                     400 L/ha
  Cenoura                                    400 L/ha
  Melão                                      500 L/ha
  Milho                                      150 L/ha
  Pepino                                     500 L/ha
  Pimentão                                   500 L/ha
  Soja                                       150 L/ha
  Uva                                        500 L/ha


Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15
a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

            Cultura                     Volume de aplicação
            Algodão                         20 a 40 L/ha
           Amendoim                         20 a 40 L/ha
             Milho                          20 a 40 L/ha
              Soja                          20 a 40 L/ha

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.

Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior
a 45.

                                          9
                                                                      MIRAVIS TOP
                                                            Bula completa 20.06.2023


Largura efetiva de 15 - 18 m, com diâmetro de gotas de 80 µ, e um mínimo de 60 gotas
por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa
superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. O
equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.

Modo de preparo de calda:

   1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
   2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
      seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
      Após isso, proceder à homogeneização e completar o volume do tanque com
      água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do
      produto.
   3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
   4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Cuidados no preparo da calda:

   1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
      descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
      emergência.
   2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
   3. Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
      e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de
      segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
   4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado

INTERVALO DE SEGURANÇA:

   Cultura       Intervalo de Segurança
                          (dias)
 Abóbora                     1
 Alface                      7
 Algodão                    21
 Amendoim                   22
 Batata                      7
 Café                       28
 Cebola                      7
 Cenoura                     7


                                          10
                                                                        MIRAVIS TOP
                                                              Bula completa 20.06.2023


 Melão                       3
 Milho                      30
 Pepino                      1
 Pimentão                    3
 Soja                       21
 Uva                         7

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem
para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MIRAVIS TOP não causa
fitotoxicidade para as culturas da abóbora, alface, algodão, amendoim, batata, café,
cebola, cenoura, melão, milho, pepino, pimentão, soja e uva.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES        SOBRE      OS    PROCEDIMENTOS          PARA     A   DEVOLUÇÃO,


                                          11
                                                                       MIRAVIS TOP
                                                             Bula completa 20.06.2023


DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador das
doenças listadas em bula, seguem algumas recomendações:
   • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos G1 e
      C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   • Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
      Boas Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
      adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
      etc.
   • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
      suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   • Utilizar o fungicida somente na época, na dose, intervalos e número de aplicação
      recomendados, conforme a bula;
   • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
      principais estratégias regionais para o manejo de resistência, manutenção da
      eficácia dos fungicidas e a orientação técnica de tecnologia da aplicação de
      fungicidas;
   • Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   • Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
      fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade
      Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à
      Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
      Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).


          GRUPO                          G1                      FUNGICIDA
          GRUPO                          C2                      FUNGICIDA

MIRAVIS TOP é um fungicida composto por difenoconazole e pidiflumetofeno. Estes
ingredientes ativos apresentam, respectivamente, mecanismo de ação C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) do grupo G1, no sítio de ação no
complexo II: Succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).




                                         12
                                                                      MIRAVIS TOP
                                                            Bula completa 20.06.2023


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do
sistema.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
     permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
     técnicas específicas de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
     descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
     emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
     vestidos na seguinte ordem: Macacão, botas, óculos e luvas.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
     (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
     danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
     e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.



                                         13
                                                                       MIRAVIS TOP
                                                             Bula completa 20.06.2023


   •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
       na área em que estiver sendo aplicado o produto.
   •   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
       do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   •   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
       permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do
       produto.
   •   Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
       e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de
       segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
     TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
     na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
     os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
     a aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
     em áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
     luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
     original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
     demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
     impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
     equipamentos de aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
     Macacão hidrorrepelente, luvas de nitrila e botas de borracha.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
     retirados na seguinte ordem: Óculos, botas, macacão e luvas.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.



                                        Nocivo se ingerido
                         ATENÇÃO
                                        Nocivo se inalado



                                         14
                                                                            MIRAVIS TOP
                                                                  Bula completa 20.06.2023


                                           Pode provocar danos aos órgãos por exposição
                                           repetida ou prolongada
                                           Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto



  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
  emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
  agronômico do produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
  indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
  dê nada para beber ou comer.

  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
  minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
  contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
  relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
  neutro, por pelo menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
  e ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.

                          INTOXICAÇÕES POR MIRAVIS TOP
                              INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico               Difenoconazol: Triazol
                            Pidiflumetofem: Pirazol carboxamida
Classe
                            Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição
                            Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética              Difenoconazol: O difenoconazol é uma substância bem
                            absorvida por via oral (80-90%), com recirculação entero-
                            hepática, mas sem evidência de qualquer acúmulo tecidual. É
                            predominantemente excretado pela bile e extensamente
                            metabolizado.

                            Pidiflumetofem: O pidiflumetofem tem absorção rápida e alta,
                            embora ela se torne limitada à medida que a dose aumenta. A
                            distribuição dos resíduos foi uniforme com as maiores
                            concentrações encontradas no fígado e rim e não há indicação
                            de acúmulo. Há também evidência de recirculação entero-


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                    hepática. É extensamente metabolizado e rapidamente
                    eliminado da circulação principalmente nas fezes através da bile.
Toxicodinâmica      Difenoconazol: Fungicida sistêmico que atua como inibidor da
                    desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51,
                    pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela
                    biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a
                    integridade das membranas celulares, acarretando em morte
                    fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos,
                    uma vez que estes também possuem a enzima CYP51,
                    envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol.
                    Não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese
                    de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol ou difenoconazol.
                    Pidiflumetofem: Fungicida inibidor da enzima succinato
                    desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia
                    transportadora de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o
                    fluxo de elétrons entre os complexos proteicos interrompido, não
                    há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
                    acarretando em morte fúngica e, por isso, não é possível excluir
                    que o seu modo de ação seja conservado para humanos.
Sintomas e sinais   Difenoconazol e Pidiflumetofem: Não há dados de toxicidade
clínicos            dessas substâncias em humanos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos
                    agudos com animais de experimentação tratados com a
                    formulação à base de difenoconazol e pidiflumetofem MIRAVIS
                    TOP:
                    Exposição oral: em estudo realizado por via oral com animais
                    de experimentação (ratos) foi observada atividade reduzida,
                    postura curvada, perda leve de coordenação, posição prona e
                    piloereção. Em altas doses também foi verificada mortalidade.
                    Exposição inalatória: em estudo realizado por via inalatória com
                    animais de experimentação (ratos machos e fêmeas) foi
                    observada respiração difícil e ruidosa, falta de higiene e pelagem
                    molhada. Além disso, sinais de espirros, emagrecimento e olhos
                    parcialmente fechados. Não foi verificada mortalidade.
                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
                    não foi observada mortalidade ou sinais clínicos nos animais
                    tratados. A substância não causa irritação e não induz
                    sensibilização quando em contato com a pele.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos não induz lesões
                    oculares.

                    Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não
                    é considerado mutagênico e nem teratogênico e, em doses
                    seguras, não é carcinogênico e nem tóxico para a reprodução. À
                    luz dos conhecimentos atuais, não é considerado desregulador
                    endócrino. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.

                                    16
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Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
              compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos
              de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.




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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de
             acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
             vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
             sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
             temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
             especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
             cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação
             para limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades
             do produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-
             50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano,
             diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para
             240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de
             uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma
             grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora),
             porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível
             de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com
             a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo
             ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire
             resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
             dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro
             e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
             necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
             cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e
             sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação
             ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no
             mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
             Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros:
             EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha


                            18
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                           ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de
                           reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A
                           pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                           durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
                           usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                           máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco
                           potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer
                           vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
                           ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                           aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações     Não foram relatadas interações químicas entre difenoconazol e
químicas                   pidiflumetofem e medicamentos possivelmente utilizados no
                           tratamento de intoxicação por difenoconazol e pidiflumetofem em
                           humanos.
ATENÇÃO                     Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                                               o diagnóstico e tratamento.
                                   Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                                Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                      Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                    Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                            Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                      (SINAN/MS)
                              Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                        (Notivisa)
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24
                                                          horas)
                              Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                                             Correio Eletrônico da Empresa:
                                          faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:

  DL50 oral em ratos: = 1098 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança 95%: 550 – 2000 mg/kg
  p.c.)
  DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: >4,96 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: De acordo com estudos de irritação cutânea realizado em
  coelhos, a substância teste não foi considerada irritante.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os coelhos testados no estudo in vivo (3/3)
  não apresentaram danos oculares. Nenhum sinal clínico e efeito na córnea foram



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observados. O produto foi considerado minimamente irritante, porém não classificado
como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro em células da medula óssea do
camundongo.

Efeitos crônicos:

Difenoconazol: Perda de peso corpóreo e alterações hepáticas foram os principais
efeitos relevantes após exposição repetidas pela via oral de difenoconazol a
camundongos e cães. Adenomas e carcinomas hepatocelulares foram observados em
camundongos. No entanto, estudos disponíveis apoiam que esse modo de ação ocorre
apenas em animais e, portanto, não é relevante para os humanos, fins de avaliação de
risco/perigo humano. Não houve evidência de potencial teratogênico ou toxicidade para
a reprodução em ratos e coelhos. Em ambas as espécies foi observada toxicidade
materna caracterizada por redução do ganho de peso corpóreo, redução do consumo
alimentar e leve aumento da reabsorção foi observada em ambas as espécies. O
difenoconazol não foi considerado carcinogênico para seres humanos, além de não
apresentar potencial genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro.

Pidiflumetofem: A administração crônica de pidiflumetofem em ratos e camundongos
indicou que o fígado é o órgão alvo (hipertrofia centrolobular e focos eosinofílicos de
alteração celular). Foi observada maior incidência de carcinomas e adenomas
hepatocelulares em camundongos machos. No entanto, os estudos disponíveis apoiam
que esse modo de ação ocorre apenas em animais e não é relevante para fins de
avaliação de risco/perigo humano. Não há indução de aumento da suscetibilidade dos
filhotes quando comparados aos pais nos estudos de desenvolvimento em ratos e
coelhos ou no estudo de reprodução em ratos. Não há indicação de que pidiflumetofem
seja neurotóxico. O produto não apresentou potencial genotóxico pelos ensaios de
genotoxicidade in vivo e in vitro.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.


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- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes
às atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA- telefone de emergência: 0800 704 4304
- Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções


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do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores: DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2,
PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda
do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA



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                                                            Bula completa 20.06.2023


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA



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O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABN T), devidamente
identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.




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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).




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