Picus
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (600 g/L)
Informações
Número de Registro
3310
Marca Comercial
Picus
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (600 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Feijão
Aphis craccivora
Pulgão; Pulgão-do-feijoeiro
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Milho
Dichelops furcatus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Frankliniella williamsi
Tripes
Milho
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Milho
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Soja
Phyllophaga cuyabana
Coró
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Conteúdo da Bula
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
13.091-611 Campinas - SP - Brasil
+ 55 19 2042 4500
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PICUS®
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n° 3310
COMPOSIÇÃO:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO)........................................................................................... 600,00 g/L (60,00% m/v)
Outros ingredientes........................................................................................... 651,90 g/L (65,19% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Inseticida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Imidacloprido: Neonicotinoide.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Premier Técnico - Registro MAPA nº 06194
Bayer CropScience AG
Alte Heerstrasse, D-41538, Dormagen – Alemanha
Imidacloprido Tradecorp Técnico – Registro MAPA nº 15712
Jiangsu Changqing Biotechnology Co., Ltd.
No. 1 Jiangling Road, Putou Town Jiangdu District Yangzhou City, Jiangsu – China
Imidacloprid Técnico Cheminova – Registro MAPA nº 06512
Cheminova A/S
Thyboronvej 76-78. DK-7673 Harboore – Dinamarca
Jiangsu Ruixiang Chemical Co., Ltd.
No. 2 Dalian Road, Yizheng Economic Development Zone, Jiangsu - China.
Jiangsu Yangnong Chemical Co., Ltd.
39 Wenfeng Road, Jiangsu Province 225009 – Yangzhou City - China
Imidacloprido Técnico Hailir – Registro MAPA nº40318
Shandong Hailir Chemical CO. Ltd.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong - China
FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001-970 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG
Bayer S.A.
Estrada da Boa Esperança, 650 - Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Registro no Estado nº IN023132 - INEA-RJ
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Cheminova A/S
Thyboronvej 76-78. DK 7673 - Harboore - Dinamarca
Cheminova Deutschland GmbH & Co. KG
Stader Elbstrasse 26 – 28, DE 21683 Stade - Alemanha
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Proquimur S.A.
Ruta 5 Km 35,700, Canelones – Uruguai
Phyteurop S.A.
Rue Pierre My, Zone Industrielle Grande Champagne - 49260
Montreuil Bellay - França
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n - Distrito Industrial - CEP: 14500-000 - Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14 - Registro no Estado nº 1049 - CDA/SP
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PERIGOSO
AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O inseticida PICUS® de modo de ação sistêmico, é exclusivo para tratamento de sementes no controle
de pragas conforme recomendações abaixo:
Dose de
Pragas
Culturas produto Número e Época de Aplicação
Nome comum / científico
comercial
Pulgão-das-inflorescências
450 – 600
(Aphis gossypi)
ALGODÃO mL/100Kg de
Tripes sementes
(Frankliniella schultzei)
Tripes-do-amendoim 100mL/100Kg
AMENDOIM As sementes tratadas devem ser usadas
(Enneothrips flavens) de sementes
exclusivamente para a semeadura. É
Bicheira-da-raiz-do-arroz 350mL/100Kg
proibido o uso para consumo humano ou
(Oryzophagus oryzae) de sementes
animal, bem como extração de óleo.
Cupim-de-monte
ARROZ
(Procornitermes triacifer) 250mL/100Kg Agitar o produto antes de usar.
Cupim de sementes
(Syntermes molestus) Fazer o tratamento uma única vez,
Cigarrinha preferencialmente pouco antes da
(Empoasca kraemeri) semeadura.
Mosca-branca
(Bemisia tabaci) Realizar o tratamento em local arejado e
Pulgão-do-feijoeiro 250mL/100Kg específico para esse fim.
FEIJÃO
(Aphis craccivora) de sementes
Tripes O tratamento deverá ser feito em local
(Thrips tabaci) arejado e específico para este fim. Utilizar
Vaquinha-verde-amarela sementes limpas (livres de poeiras e
(Diabrotica speciosa) impurezas) e de boa qualidade (alto poder
Cupim 250mL/100Kg germinativo e bom vigor).
(Procornitermes triacifer) de sementes
Percevejo-barriga-verde 350mL/100Kg Misturar a quantidade recomendada de
(Dichelops furcatus) de sementes produto às sementes, utilizando
Cupim equipamento apropriado, até que as
(Syntermes molestus) 400 mL/100Kg sementes estejam completamente
Pulgão-do-milho de sementes cobertas.
MILHO
(Rhopalosiphum maidis)
Cigarrinha-das-pastagens 600mL/100Kg Secar as sementes tratadas à sombra, em
(Deois flavopicta) de sementes local adequado.
Cigarrinha-do-milho
(Dalbulus maidis) 800mL/100Kg Não deixar sementes tratadas expostas na
Tripes de sementes superfície do solo.
(Frankliniella williamsi)
100 - 200 Semear em solo úmido que garanta
Coró germinação e emergência uniforme.
SOJA mL/100Kg de
(Phyllophaga cuyabana)
sementes
Obedecer às recomendações oficiais de
Bicho-bolo 100mL/100Kg profundidade de semeadura.
(Diloboderus abderus) de sementes
TRIGO Percevejo-barriga-verde 70mL/100Kg de
(Dichelops melacanthus) sementes
Pulgão-da-espiga 60mL/100Kg de
(Rhopalosiphum graminum) sementes
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MODO DE APLICAÇÃO:
O tratamento de sementes deverá ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme
do produto sobre as sementes. Utilize os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES PARA O
TRATAMENTO DE SEMENTES” durante toda a operação de tratamentos de sementes.
Siga sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Tambores Rotativos e Betoneiras: colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior
do equipamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das
sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade
de sementes, mas deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes.
Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
Equipamentos para tratamento de sementes com fluxo contínuo: Aferir o fluxo de sementes (peso) em
um determinado período de tempo e regular a dose do produto desejada para este peso de sementes
no mesmo período de tempo. É importante aferir, periodicamente, o fluxo de sementes e de produto a
fim de evitar erros na aplicação.
Manutenção dos equipamentos de tratamento das sementes:
a) Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos
equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda/produto para que o tratamento efetuado seja o
mais uniforme.
b) Não tratar sementes sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes dos equipamentos de
plantio
(semeadoras).
c) Para obter o controle desejado, recomenda-se o uso de equipamentos que promovam uma completa
cobertura das sementes. Importante: manter a calda/produto em agitação constante para evitar
decantação.
d) Os mecanismos dosadores e/ou pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos
diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem diminuir a capacidade das
canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda
sobre as sementes.
e)É obrigatória a utilização de EPI durante a operação de tratamentos de sementes, conforme descrito
no item “PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES”
f) A aplicação do produto com equipamentos desregulados ou inadequados podem resultar em
cobertura desuniforme das sementes com consequente redução no controle das pragas
Medidas para mitigação dos riscos pela emissão de poeira durante a semeadura:
• Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos da colheita, etc.) antes
de iniciar o tratamento;
• Utilização de substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coatings) e/ou outros produtos que
auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de peletização
e/ou similares; e
• Uso de defletores nas semeadoras com sistema a vácuo.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de tratamento, consulte um Engenheiro
Agrônomo.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após o uso do equipamento, proceda com a sua limpeza.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
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Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Como o produto é destinado ao tratamento de sementes, não há restrições quanto à reentrada de
pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas. Como medida preventiva, recomenda-se o uso
de botas de borracha.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado conforme recomendações da bula e rótulo
- As sementes tratadas serão destinadas unicamente para a semeadura, não sendo aptas para
alimentação ou extração de óleo.
- Na semeadura das sementes tratada, adotar medidas que reduzam a possibilidade de geração de
poeiras.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA DE INSETICIDA:
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar- se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida PICUS® pertence ao Grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos de
acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o
risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do inseticida PICUS® como uma ferramenta útil de manejo de
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pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter
a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
. Usar o inseticida PICUS® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
. Aplicações sucessivas de inseticida PICUS® podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do inseticida PICUS®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico dos neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
aplicações recomendadas na bula.
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida PICUS® ou outros produtos do
Grupo 4A quando for necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico
classe P2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
- Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança
com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
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- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- PICUS® –
Inseticida
-Informações Médicas-
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Grupo químico IMIDACLOPRIDO: neonicotinoide;
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Imidacloprido: a substância apresentou absorção gastrointestinal rápida e quase
completa (>92%) em ratos por via oral, com pico de concentração plasmática
dentro de aproximadamente 2,5 horas após a administração.
O imidacloprido foi rapidamente distribuído aos tecidos e órgãos, mas a
penetração na barreira hematoencefálica foi limitada.
A substância foi amplamente biotransformada em ratos, apenas de 10 a 16% foi
excretada em sua forma inalterada. A biotransformação ocorreu principalmente no
fígado, através de reações de oxidação, conjugação e hidroxilação. Os principais
metabólitos foram o ácido 6-cloronicotínico e seu conjugado com a glicina, e dois
produtos de biotransformação contendo o anel imidazolidina. Também foram
detectados na urina os metabólitos monoidroxilados (4-OH-imidacloprido e 5-OH-
imidacloprido) e um composto insaturado.
Em ratos, aproximadamente 75% da dose administrada de imidacloprido foi
excretada através da urina, com o restante (25%) sendo excretado através das
fezes, principalmente por excreção biliar. Esta substância foi rapidamente
eliminada e, após 48 horas, apenas baixas concentrações da substância ainda
puderam ser detectadas nos tecidos. Não há evidências de bioacumulação do
imidacloprido no organismo.
Toxicodinâmica Imidacloprido: o mecanismo de toxicidade do imidacloprido, tanto em insetos
quanto em mamíferos, se dá pela atuação desta substância sobre os receptores
nicotínicos da acetilcolina (nAChRs), mimetizando a ação da acetilcolina. No
entanto, os inseticidas da classe dos neonicotinoides possuem uma afinidade
maior pelos receptores nicotínicos de acetilcolina dos insetos do que pelos dos
mamíferos devido às diferenças nas propriedades de ligação dos receptores dos
vertebrados assim como pela baixa penetração desses inseticidas na barreira
hematoencefálica.
A toxicidade ocorre através da ativação prolongada, de forma anormal, dos
receptores de acetilcolina causando hiperexcitabilidade do sistema nervoso central
devido à transmissão contínua e descontrolada de impulsos nervosos.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se
ingerido ou inalado. Adicionalmente, a aplicação do produto não provocou
irritação/sensibilização dérmica ou irritação ocular.
Imidacloprido: a exposição aguda oral e/ou inalatória ao imidacloprido, pode
causar efeitos nocivos decorrentes da estimulação nicotínica excessiva provocada
pelos inseticidas neonicotinoides.
Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar irritação com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: se inalada, a substância pode causar irritação do trato
respiratório caracterizada por ardência no nariz e na garganta, respiração
ofegante, sensação de aperto no peito, dispneia e hipóxia. Em casos mais graves,
pode ocorrer insuficiência respiratória. A exposição inalatória a grandes
quantidades de imidacloprido pode causar efeitos no sistema nervoso central
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como desorientação, confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza,
tremores e, em alguns casos, perda da consciência.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia, em casos mais graves, pode ocorrer
ulceração da faringe, esôfago e estômago. Em caso de ingestão de grandes
quantidades, a substância pode provocar efeitos no sistema nervoso central como
confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza, tremores e, em alguns
casos, perda da consciência. O imidacloprido pode, ainda, provocar alterações
cardiovasculares, que incluem taquicardia e/ou bradicardia, hipotensão e
palpitação.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar
a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente
perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro
de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por imidacloprido. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
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(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de
convulsões que podem ser causadas por neonicotinoides.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das
interações químicas Não disponível.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800 34 35 450 e (34) 3319-3019 (24
horas)
Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br
Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1113 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 3,55 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos produziu leve eritema
em 3/3 dos animais e leve edema em 1/3 dos animais. Todos os sinais de irritação foram
completamente revertidos em 7 dias após o tratamento. Nas condições de teste, o produto foi
classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu leve hiperemia
em 3/3 dos olhos testados e quemose 2/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação foram
completamente revertidos dentro de 48 horas após a aplicação. Não foram observados efeitos na
córnea ou na íris dos animais. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para
os olhos.
Sensibilização cutânea em camundongos: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (Teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Imidacloprido: nos estudos realizados com ratos de laboratório durante dois anos, observou-se um
retardamento no ganho de peso dos animais que receberam a dose máxima testada na dieta (900
ppm). Os ratos machos foram mais sensíveis que as fêmeas em relação à observação de partículas
mineralizadas no coloide de folículos da tireoide. Quanto aos demais parâmetros requeridos neste tipo
de estudo não foram observados nenhuma anormalidade ou efeitos significativos. As doses sem efeito,
foram 300 ppm para ratos fêmeas e 100 ppm para ratos machos.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Efeitos no sistema nervoso central como desorientação, confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas,
fraqueza, tremores e, em alguns casos, perda da consciência.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DO MEIO AMBIENTE
1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
• Evite contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total deve obedecer às
recomendações de tamanho de gota e zona de não aplicação. Não aplique este produto em
época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada
visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime
ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
- INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA POLINIZADORES:
RESTRIÇÃO QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES
Este produto apresenta restrições de aplicação por risco a abelhas e outros insetos polinizadores.
Siga as instruções de aplicação e recomendações para proteção de polinizadores.
RESTRIÇÕES DE APLICAÇÃO PARA PROTEGER POLINIZADORES:
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. Não aplique o produto no período floração
das culturas ou plantas invasoras.
• As abelhas e outros insetos polinizadores podem ser expostos a este produto da seguinte forma:
o Ingestão de resíduos no néctar e/ou pólen quando o produto for aplicado como tratamento de
semente, solo e/ou aplicação foliar.
• Informações sobre proteção de abelhas e ou insetos polinizadores podem ser encontradas em:
https://abelha.org.br.
• Incidentes, durante o uso deste produto que causem prejuízo a abelhas ou polinizadores (por exemplo,
morte de abelhas) devem ser imediatamente reportados através do telefone: 0800 34 35 450 ou (34)
3319-3019.
2.INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
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• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
• Telefone de emergência da empresa: 0800 34 35 450 ou (34) 3319-3019.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante pelo
telefone indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
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• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS) AS
EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico PICUS® ou no local onde foram
adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as sementes
foram tratadas com o agrotóxico PICUS® e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em
que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
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• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5.TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6.RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
FMC, o logo FMC e Picus são marcas comerciais da FMC Corporation e/ou de uma afiliada. © 2017-
2024 FMC Corporation. Todos os direitos reservados.
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