Phostoxin
Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.
Inseticida fumigante
fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) (560 g/kg)

Informações

Número de Registro
8898
Marca Comercial
Phostoxin
Formulação
FF - Fumigante em Pastilhas
Ingrediente Ativo
fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) (560 g/kg)
Titular de Registro
Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.
Classe
Inseticida fumigante
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 1 – Produto Extremamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Cryptolestes ferrugineus
Besouro; Escaravelho
Arroz
Ephestia kuehniella
Traça-da-farinha
Arroz
Oryzaephilus surinamensis
Besouro
Arroz
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Arroz
Rhizopertha dominica
Besourinho
Arroz
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Arroz
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Arroz
Arroz - Armazenado
Rhizopertha dominica
Besourinho
Arroz - Armazenado
Sitophilus oryzae
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-das-grãos-armazenados
Café
Araecerus fasciculatus
Caruncho-das-tulhas; Caruncho-do-café
Farelo de soja - Armazenado
Alphitobius diaperinus
Cascudinho
Farelo de soja - Armazenado
Lasioderma serricorne
Bicho-do-fumo
Farelo de soja - Armazenado
Sitophilus oryzae
Caruncho ou Gorgulho-do-arroz
Farelo de soja - Armazenado
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais
Farelo de soja - Armazenado
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Farinha-de-trigo - Armazenada
Ephestia kuehniella
traça; traça-da-farinha
Farinha-de-trigo - Armazenada
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Farinha-de-trigo - Armazenada
Stegobium paniceum
besouro; gorgulho-da-farinha
Farinha-de-trigo - Armazenada
Tenebrio molitor
besouro
Farinha-de-trigo - Armazenada
Tenebroides mauritanicus
besouro
Farinha-de-trigo - Armazenada
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Feijão
Acanthoscelides obtectus
Caruncho-do-feijão; Gorgulho-do-feijão
Feijão
Zabrotes subfasciatus
Caruncho; Caruncho-pequeno-do-feijão
Fumo
Ephestia elutella
Traça; Traça-do-fumo
Fumo
Lasioderma serricorne
Bicho-do-fumo; Carruncho-do-fumo
Milho
Carthartus quadricollis
Besouro
Milho
Cryptolestes ferrugineus
Besouro; Escaravelho
Milho
Laemophloeus minutus
Besouro
Milho
Oryzaephilus surinamensis
Besouro
Milho
Tenebroides mauritanicus
Besouro
Milho
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Milho - Armazenado
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho
Milho - Armazenado
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Soja
Alphitobius diaperinus
Cascudinho
Soja
Corcyra cephalonica
Traça
Soja
Lasioderma serricorne
Bicho-do-fumo
Soja
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Soja
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Trigo
Cryptolestes ferrugineus
Besouro; Escaravelho
Trigo
Oryzaephilus surinamensis
Besouro
Trigo
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Trigo
Rhizopertha dominica
Besourinho
Trigo
Sitophilus oryzae
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-das-grãos-armazenados
Trigo
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho

Conteúdo da Bula

                                    PHOSTOXIN – Modelo de Bula 11/09/24 - V002/24
                                                                MODELO DE BULA




                               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08898

COMPOSIÇÃO:
Aluminium Phosphide (FOSFETO DE ALUMÍNIO)..........................................................................560 g/kg (56% m/m)
Outros Ingredientes..........................................................................................................................440 g/kg (44% m/m)

                    GRUPO                                                   24A                                            INSETICIDA

                                                              PESO LÍQUIDO: Vide rótulo

                                                       CLASSE: Inseticida fumigante.
                                               GRUPO QUÍMICO: Inorgânico precursor de fosfina.
                                                  TIPO DE FORMULAÇÃO: Fumigante (FU)

                                                    TITULAR DO REGISTRO (*):
                                         BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA
                                   Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 – Pq. Industrial Imigrantes
                                     Cj. Residencial Humaitá - CEP: 11349-380 - São Vicente/SP
                                        Tel.: (13) 3565-1212 – CNPJ: 58.133.703/0001-78
                                 Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP): n° 045
                                           (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

                                                   FABRICANTE / FORMULADOR:
                                               DETIA FREYBERG PRODUKTION GMBH
                                  Dr. Werner Freyberg Strasse 11, D-69514 - Laudenbach – Alemanha
                                                 LONGKOU CITY CHEMICAL PLANT
                                      Siping, Langao, Longkou City – 265709 - Shandong – China

                                                  FORMULADOR / MANIPULADOR:
                                         BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA
                                   Av. Antônio Bernardo, 3950 - Gleba 37 – Pq. Industrial Imigrantes
                                     Cj. Residencial Humaitá - CEP: 11349-380 - São Vicente/SP
                                        Tel.: (13) 3565-1212 – CNPJ: 58.133.703/0001-78
                                 Número de registro do estabelecimento/Estado (SAA/CDA/SP): n° 045

                            Nº do lote ou da partida:
                            Data de fabricação:                                                 VIDE EMBALAGEM
                            Data de vencimento:

                 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                                     E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                               CORROSIVO PARA METAIS, ESPECIALMENTE AO COBRE.
                        INFLAMÁVEL ESPONTANEAMENTE A PARTIR DE 26g DE GÁS FOSFINA / m3

                                 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil)

                        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 1 – PRODUTO EXTREMAMENTE TÓXICO
                                CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                                     CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

                Altura da faixa: 15% da altura da impressão        Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199C            Pictogramas: 50% da altura da faixa




                                                                                                                                                             1/14
                                                                          PHOSTOXIN – Modelo de Bula 11/09/24 - V002/24

INSTRUÇÕES DE USO:
PHOSTOXIN é um inseticida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 560 g/kg na
formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina.

É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
- sementes e grãos armazenados de arroz, café, feijão, milho, soja e trigo;
- farelo de soja, farinha de trigo;
- fumo (tabaco).

Culturas, pragas controladas, dose equivalente em FOSFINA (g/m³):
                                               ALVOS                                               DOSE
       CULTURAS                                                                             Equivalente em
                              NOME COMUM               NOME CIENTÍFICO                      FOSFINA (g/m³)
                        Besouro                         Cryptolestes ferrugineus                    2a3
                        Besouro                         Oryzaephilus surinamensis                   2a3
                        Besourinho                      Rhizopertha dominica                        2a3
          ARROZ         Gorgulho do arroz               Sitophilus oryzae                            2
                        Traça da farinha                Ephestia kuehniella                          2
                        Traça indiana da farinha        Plodia interpunctella                        2
                        Traça dos cereais               Sitotroga cerealella                         2
                        Besouro castanho                Tribolium castaneum                          2
           CAFÉ         Caruncho do café                Araecerus fasciculatus                       2
                        Cascudinho                      Alphitobius diaperinus                      2a3
                        Bicho-do-fumo                   Lasioderma serricorne                       2a3
       FARELO DE
                        Caruncho-dos-cereais            Sitophilus oryzae                            2
         SOJA
                        Caruncho-dos-cereais            Sitophilus zeamais                           2
                        Besouro-castanho                Tribolium castaneum                          2
                        Besouro castanho                Tribolium castaneum                          2
                        Traça da farinha                Ephestia kuehniella                          2
       FARINHA DE       Gorgulho da farinha             Stegobium paniceum                           2
         TRIGO          Traça indiana da farinha        Plodia interpunctella                        2
                        Besouro                         Tenebrio molitor                             2
                        Besouro                         Tenebroides mauritanicus                     2
                        Caruncho do feijão              Acanthoscelides obtectus                     2
          FEIJÃO
                        Caruncho pequeno do feijão      Zabrotes subfasciatus                        2
                        Bicho do fumo                   Lasioderma serricorne                       2a3
      FUMO (tabaco)
                        Traça do fumo                   Ephestia elutella                           2a3
                        Besouro                         Cryptolestes ferrugineus                    2a3
                        Besouro                         Oryzaephilus surinamensis                   2a3
                        Besouro castanho                Tribolium castaneum                         2a3
                        Traça dos cereais               Sitotroga cerealella                         2
          MILHO
                        Caruncho dos cereais            Sitophilus zeamais                           2
                        Besouro                         Carthartus quadricollis                      2
                        Besouro                         Laemopheoeus minutus                         2
                        Besouro                         Tenebroides mauritanicus                     2
                        Cascudinho                      Alphitobius diaperinus                      2a3
                        Bicho-do-fumo                   Lasioderma serricorne                       2a3
           SOJA         Besouro-castanho                Tribolium castaneum                         2a3
                        Traça                           Corcyra cephalonica                          2
                        Traça dos cereais               Plodia interpunctella                        2
                        Besouro                         Cryptolestes ferrugineus                    2a3
                        Besouro                         Oryzaephilus surinamensis                   2a3
                        Besourinho                      Rhizopertha dominica                        2a3
          TRIGO         Caruncho dos cereais            Sitophilus oryzae                            2
                        Caruncho dos cereais            Sitophilus zeamais                           2
                        Traça indiana da farinha        Plodia interpunctella                        2



                                                                                                                   2/14
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   DOSE:
                                                 DOSE
                Equivalente em                                    Equivalente em
                  FOSFINA                                    PRODUTO COMERCIAL
                                                              2 pastilhas de 3 g / m³ ou
            2 gramas de fosfina / m³                        10 pastilhas de 0,6 g / m³ ou
                                                            1 sleeve de 1 kg / 166,66 m³
                                                             3 pastilhas de 3 g / m³ ou
                                                            15 pastilhas de 0,6 g / m³ ou
            3 gramas de fosfina / m³
                                                            1 sleeve de 1 kg / 111,11 m³

   Obs.: cada pastilha de 3 g libera 1 g de fosfina, cada pastilha de 0,6 g libera 0,2 g de fosfina

NOTAS:
1. A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos,
larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto.
Deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes
para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a
eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência
de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de
insetos resistentes.
2. Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas
de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto,
contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas
de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas
próprias para essa operação, além de moinhos, contêineres e porões de navios, vazios ou contendo
produtos a serem fumigados.
3. A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou
porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
4. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são
afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
5. SLEEVES: Trata-se de tubos confeccionados em tecido (tela, algodão, etc.). Cada SLEEVE pode
acondicionar até 1,0 kg de pastilhas de Phostoxin®. Ao serem acomodadas nos locais de uso, iniciam
lentamente o desprendimento do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor desprendimento varia de
acordo com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado. Este detalhe é determinante
para estabelecer a dosagem e o período de fumigação.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo nível
de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO:
Pastilhas (3 g) e (0,6 g)
• Armazéns convencionais (produtos embalados):
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona
sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma
sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas em pequenas
caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar
vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas, facilitando o
desprendimento do gás fosfina.

• Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona
entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as
lonas para a aplicação das pastilhas e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas
tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de
descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.

Sleeves
• Armazéns convencionais (produtos embalados):
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona
sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando uma sobra
                                                                                                                        3/14
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de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar os sleeves pendurados nas laterais
das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.

• Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona
entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as
lonas para a aplicação dos sleeves e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas
tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de
descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosifina.

Notas:
- Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada
integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de
aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos
volumes.
- As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de
produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de
correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
- Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina
existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da
exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
- Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se
também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de
infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
- Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas nunca devem ficar
amontoadas.
- Como medida de precaução, as garrafas de PHOSTOXIN devem ser abertas no lado externo dos locais
de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las,
podendo ser levadas para os locais de fumigação.

- Porões de Navios:
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para
o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o
processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a
ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da
massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade
provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve
ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a
concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de
fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de
detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de
corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso
via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que
os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da
instalação do motor, etc).
Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas sejam amontoadas na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
- Contêineres:
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por
ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na
parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O
uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos
                                                                                                                      4/14
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fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina,
além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por
condensação ou por entrada acidental de água.

TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição
necessário para o efetivo controle dos insetos.

OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
- a cultura;
- a temperatura no interior da câmara de fumigação;
- o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
- o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.

   1. Temperaturas acima de 25ºC.
                                 Cultura                        Local de fumigação          Tempo de exposição
                                                                                            72 horas (para teor de
                                                               Independente do local       umidade acima de 14%)
                       Feijão (sementes e grãos)
                                                                   de fumigação            120 horas (para teor de
                                                                                            umidade de até 14%)
                                                               Independente do local
               Sementes das demais culturas registradas                                              96 horas
                                                                    de fumigação
                                                               Contêineres e câmaras
                                                                                               Mínimo 144 horas
                                                                       de lona
               Arroz, farelo de soja, farinha de trigo, fumo
                                                                   Silos verticais,
                       (tabaco), milho, soja e trigo
                                                               graneleiros horizontais         Mínimo 240 horas
                                                                 e porões de navios
                           Café beneficiado                    Contêineres e câmaras           Mínimo 96 horas
                          Café não beneficiado                         de lona                 Mínimo 144 horas

2. Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%,
exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
3. Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.

Obs.:
- As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos,
armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
- O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e
sementes das demais culturas.
- O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da
operação de fumigação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
O intervalo de segurança para fumigação indicado é de 4 dias para todas as culturas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o
término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite
de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa
intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de
equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo
de operação ao mínimo indispensável.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Nível de Concentração Máxima:
As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas
semanais.

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- Inflamabilidade:
Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26g/m³.
- Corrosividade:
A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em
conseqüência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores
elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas
eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente
a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não
autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 15ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura
sob a lona de fumigação, pois esta pode diferir da temperatura externa.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS                   DE    TRÍPLICE      LAVAGEM        DA       EMBALAGEM                  OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida PHOSTOXIN® pertence ao grupo 24A (inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de
elétrons na mitocôndria – fosforetos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PHOSTOXIN® como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar PHOSTOXIN® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PHOSTOXIN® ou outros produtos do Grupo 24A
quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle
biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).




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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao
desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de
ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.


                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
            USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Recomenda-se que a fumigação não seja feita a menos de 50 metros de residências e outros locais de
permanência de pessoas.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
vestimenta em tecido de brim ou similar, com mangas compridas; calçado de segurança; máscara facial
inteira ou semi-facial, com filtro próprio para gás fosfina (filtro combinado ABEK contra gases ácidos e
vapores orgânicos e inorgânicos); óculos de segurança (apenas nos casos em que for utilizada a máscara
semi-facial); luvas de segurança, impermeáveis ou não.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
- Proteja a instalação elétrica do local de fumigação: a fosfina reage fortemente com o cobre dos fios
elétricos.
- Agrega-se ao produto substâncias que alertam sobre a presença de gases tóxicos, com odor
característico de alho ou de peixe, que não são percebidos por todas as pessoas e não garantem a
ausência de gases tóxicos no ar.
- Garanta sistemas de emergência e primeiros socorros adequados.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: vestimenta em tecido de brim ou similar, com
mangas compridas; calçado de segurança; máscara facial inteira ou semi-facial, com filtro próprio para gás
fosfina (filtro combinado ABEK contra gases ácidos e vapores orgânicos e inorgânicos); óculos de
segurança (apenas nos casos em que for utilizada a máscara semi-facial); luvas de segurança,
impermeáveis ou não.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, mantenha o rosto afastado e faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio,
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não
autorizadas e de animais.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo após o término do período de fumigação).
- Coloque avisos evidentes na área de aplicação do produto, desde o momento da aplicação do produto
até o fim do processo de aeração, para evitar acidentes com outras pessoas não implicadas na operação.
Os avisos deverão ter no mínimo as seguintes informações: - Fumigante utilizado; - Nome do responsável
pela fumigação; - Data e hora do início e do fim da fumigação; - Telefone de emergência.

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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: vestimenta em tecido de brim ou similar, com
mangas compridas; calçado de segurança; máscara facial inteira ou semi-facial, com filtro próprio para gás
fosfina (filtro combinado ABEK contra gases ácidos e vapores orgânicos e inorgânicos); óculos de
segurança (apenas nos casos em que for utilizada a máscara semi-facial); luvas de segurança,
impermeáveis ou não.
- As roupas e equipamentos contaminados com poeira devem ser escovados em local arejado e
encaminhados para lavagem / descontaminação.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA. Manter os avisos até
o final do intervalo de reentrada (término do processo de aeração).
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas até o término do
intervalo de reentrada (término do processo de aeração).
- A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término
do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23
ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
- Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa
intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de
equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo
de operação ao mínimo indispensável.
- Observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo após o término do período de fumigação).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Não coloque a roupa de trabalho em locais fechados como casas ou automóveis.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. Lave-as com água em abundância e, em
seguida, com sabão neutro. OBS: para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos
trabalhadores levarem EPI para casa.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local seco e
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Mantenha a embalagem longe do fogo e umidade.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta em tecido de
brim ou similar, com mangas compridas; calçado de segurança; máscara facial inteira ou semi-facial, com
filtro próprio para gás fosfina (filtro combinado ABEK contra gases ácidos e vapores orgânicos e
inorgânicos); óculos de segurança (apenas nos casos em que for utilizada a máscara semi-facial); luvas
de segurança, impermeáveis ou não.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
óculos (quando for utilizada a máscara semi-facial); máscara; calçado; vestimenta; luvas.
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                               Fatal se ingerido.
                                                               Fatal se inalado.
                                                               Nocivo em contato com a pele
                                                   PERIGO      Pode provocar danos ao SNC, coração,
                                                               pulmões, TGI, fígado e rins.
                                                               Pode provocar danos ao SNC e pulmões por
                                                               exposição repetida ou prolongada.




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PRIMEIROS SOCORROS:
Em caso de acidente siga as orientações abaixo e procure imediatamente um serviço médico de emergência,
levando a embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
INALAÇÃO: ATENÇÃO! FATAL SE INALADO. Em caso de inalação, leve a pessoa para um local aberto e
ventilado e verifique se respira livremente. Se não estiver respirando ou estiver com dificuldade, faça imediatamente
respiração artificial utilizando uma Unidade Manual de Respiração Artificial.
INGESTÃO: ATENÇÃO! FATAL SE INGERIDO. Em caso de ingestão, não provocar vômito, entretanto é possível
que o mesmo ocorra espontaneamente não devendo ser evitado. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado para evitar que aspire resíduos. Não dê nada para beber ou comer.
PELE: ATENÇÃO! NOCIVO EM CONTATO COM A PELE: Em caso de contato com a pele, elimine a poeira com
água corrente em abundância durante 3 a 5 minutos, em seguida lave com sabão neutro.
OLHOS: Em caso de contato com os olhos, lave com água corrente em abundância durante 15 minutos. Manter as
pálpebras abertas de modo a garantir o enxágue adequado dos olhos. Retirar lentes de contato, caso estejam sendo
utilizadas. Consultar um oftalmologista caso se desenvolva irritação.
CABELO: Em caso de contato com o cabelo, elimine a poeira com água corrente em abundância durante 3 a 5
minutos, em seguida lave com sabão neutro.
Em caso de intoxicação: remova a pessoa intoxicada da área de contaminação, retire equipamentos, roupas e
outros adereços da vítima; coloque-os dentro de dois sacos plásticos bem fechados e encaminhe para que sejam
escovados em lugar arejado e, em seguida, para lavagem. Mantenha a vítima aquecida (sobretudo idosos e
crianças).



INFORMAÇÕES MÉDICAS:
 Grupo químico       Inorgânico precursor de fosfina.
 Classe toxicológica CATEGORIA 1 – PRODUTO EXTREMAMENTE TÓXICO.
 Potenciais vias de
                     Oral e inalatória.
 exposição
                     Absorção: As intoxicações ocorrem por inalação e ingestão. A fosfina praticamente não é
                     absorvida pela pele. No organismo, ela se transforma em ácido fosfórico e em fosfatos. A
                     inalação durante uma hora de aproximadamente 300 ml/m3 de ar é mortal para seres
 Toxicocinética      humanos. A concentração máxima admissível em lugares de trabalho durante uma
                     jornada de oito horas é de 0,23 ppm (0,3 mg/m3). Excreção: A fosfina é eliminada pela
                     expiração, contudo sua principal via de excreção é urinária sob forma principalmente de
                     hipofosfito.
                     O produto em contato com a umidade do ar inicia lentamente a liberação do gás fosfina. O
                     mecanismo de ação tóxica não está bem estabelecido, mas possivelmente seja através da
 Toxicodinâmica      fosforilação de enzimas. A fosfina atua como veneno, bloqueando importantes sistemas
                     enzimáticos dentro das células do organismo, principalmente cardíacas e pulmonares. As
                     elevadas concentrações alteram a hemoglobina, sem causar hemólise.
                     A exposição aguda ao produto pode causar efeitos sobre o aparelho respiratório, sistema
                     nervoso central, trato gastrointestinal, rins, aparelho cardiovascular e olhos. No aparelho
                     respiratório ele pode causar irritação pulmonar grave, tosse, cianose, dispneia e edema
 Sintomas e sinais   pulmonar. No sistema nervoso central pode causar cefaleia, tontura, parestesias, fadiga,
 clínicos            ataxia, letargia, torpor, convulsões, tremores, coma e morte. Sobre o TGI os efeitos são
                     náusea, vômito, icterícia, necrose hepática centro lobular, hepatoesplenomegalia e íleo
                     paralítico. Os sintomas cardiovasculares são arritmia, hipotensão, taquicardia e
                     insuficiência cardíaca congestiva. Também pode causar oligúria, anúria e diplopia. A
                     exposição crônica pode causar bronquite, distúrbio motor e da fala, fraqueza, anorexia e
                     alteração da função hepática. Em casos mais graves podem ocorrer fraturas espontâneas
                     e necrose mandibular.
                     O diagnóstico é feito pela sintomatologia clínica associada ao histórico de exposição
 Diagnóstico
                     significativa ao produto. Não há exame laboratorial específico para o diagnóstico.
 Antídoto            Não há antídoto específico. O tratamento é sintomático e de manutenção.
                     O tratamento é sintomático. Em caso de ingestão, administre carvão ativado de 1 a 2 g/kg
                     para crianças e de 50 a 100 g em dose única para adultos. Atenção aos sintomas tardios
                     semelhantes aos da intoxicação por via respiratória. Verifique a permeabilidade das vias
                     respiratórias e administre O2 suplementar. Administre broncodilatador, em caso de
                     broncoespasmos, faça intubação endotraqueal em caso de comprometimento respiratório.
                     Tratar o edema pulmonar. Monitorizar a função renal e hepática, em caso de insuficiência
                     renal, faça hemodiálise. Em caso de hipotensão, use vasopressores e administre fluidos
 Tratamento
                     endovenosos. Em caso de convulsões use diazepnicos. Em caso de alterações cardíacas
                     use digoxina ou bloqueadores de cálcio (conforme necessário), gluconato de cálcio e
                     sulfato de magnésio 25%. Pacientes que inalaram quantidades importantes de fosfina
                     devem ficar em observação por 72 horas ou mais, devido ao risco de edema pulmonar e
                     lesões hepáticas tardias. Pacientes sem sintomatologia devem ficar em observação
                     durante seis horas e orientados para voltar em caso de aparecimento de alterações de
                     seu estado de saúde.

                                                                                                                          9/14
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 Contraindicações       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração pulmonar.
 Efeitos sinérgicos     Não são conhecidos efeitos sinérgicos.
                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                        ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
 Telefones de
                        (RENACIAT/ANVISA/MS).
 emergência para
                        As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
 informações
                        Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
 médicas
                        Notificação (SINAN/MS). Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância
                        Sanitária (Notivisa).
                        BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
                        Telefone de Emergência da empresa: 0800-014-1149.

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Ação: a fosfina atua como veneno, bloqueando importantes sistemas enzimáticos dentro das células do
organismo, principalmente cardíacas e pulmonares. As elevadas concentrações alteram a hemoglobina,
sem causar hemólise.
Absorção: os envenenamentos ocorrem por inalação e ingestão. A fosfina praticamente não é absorvida
pela pele. No organismo, ela se transforma em ácido fosfórico e em fosfatos. A inalação durante uma
hora de aproximadamente 300 mL/m3 de ar é mortal para os seres humanos. A concentração máxima
admissível em lugares de trabalho durante uma jornada de oito horas é de 0,23 ppm (0,3 mg/m3).
Excreção: a fosfina é eliminada pela expiração, contudo sua principal via de excreção é urinária sob
forma principalmente de hipofosfito.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS:
Agudos:
Sintomas vagos de cansaço, sonolência, tremores, tosse e posteriormente dores gástricas, vômitos,
diarreia, arritmia cardíaca, dispneia, dores de cabeça, hipotensão arterial, edema pulmonar, colapso
cardiovascular e choque. Aparelho respiratório: irritação pulmonar severa, tosse, cianose, dispneia,
edema pulmonar. Sistema nervoso central: cefaleia, tonturas, parestesias, fadiga, ataxia, letargia, torpor,
convulsões, tremores, coma, morte. Trato gastrointestinal: náuseas, vômito, icterícia, necrose hepática
centrolobular, hepatosplenomegalia, íleo paralítico. Renal: oligúria e anúria. Olhos: diplopia. Aparelho
cardiovascular: necrose miocárdica total, arritmia, hipotensão, taquicardia, insuficiência cardíaca
congestiva.

Crônicos:
Aparelho respiratório: bronquite. Sistema nervoso central: distúrbio motor e da fala. Pele: hiperemia e
hipersensibilidade. Aparelho esquelético: fraturas espontâneas, necrose mandibular. Sangue: anemia,
leucopenia. Condições gerais: perda de peso, fraqueza e anorexia. Dados laboratoriais: alterações de
funções hepáticas, acidose, aumento de ureia urinária e da bilirrubina, hematúria e proteinúria.

RESULTADOS DOS ESTUDOS TOXICOLÓGICOS:
DL50 oral para ratos: 8,7 mg/kg.
DL50 cutânea para ratos: 1300 + ou - 206 mg/kg.
CL50 inalatória para ratos (4 horas): 11 ppm (0,015 mg/L).
Corrosão / irritação cutânea para coelhos: não classificado.
Corrosão / irritação ocular para coelhos: não classificado.
Sensibilização cutânea para cobaias: não classificado.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis.
Mutagenicidade: não mutagênico.

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL:
- Este Produto é:

     -   Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
     -   Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  X -    PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
     -   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

                                                                                                                       10/14
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- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e peixes).
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Os equipamentos e terminais elétricos devem ser protegidos, pois a Fosfina é corrosiva para a maioria
dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres.
- O produto pode se inflamar espontaneamente quando atingir a concentração de 26 gramas de gás
fosfina / m3. Em contato com o calor e umidade o produto libera vapores inflamáveis, que podem
elevar a temperatura no local e causar autoignição.
- Em contato com o fogo pode haver ruptura das embalagens lacradas e o produto reagir com a umidade
atmosférica produzindo o fosfeto de hidrogênio ou fosfina.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- Não estocar sob condições úmidas ou que possam adquirir umidade.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Respeite o prazo de validade do produto.
- Deve haver sempre disponibilidade de máscara de proteção respiratória com filtro próprio para gás
fosfina (filtro combinado ABEK contra gases ácidos e vapores orgânicos e inorgânicos).
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para isolar o produto resultante do
desprendimento do gás fosfina, o Hidróxido de Alumínio e/ou embalagens primárias rompidas. (Vide
item 5 da bula - procedimentos para desativação do produto).
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BEQUISA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL
LTDA, telefone de emergência número (13) 3565-1212.

- EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- Vestimenta em tecido de brim ou similar, com mangas compridas;
- Calçado de segurança;
- Máscara facial inteira ou semi-facial, com filtro próprio para gás fosfina (filtro combinado ABEK contra
gases ácidos e vapores orgânicos e inorgânicos);
- Óculos de segurança (apenas nos casos em que for utilizada a máscara semi-facial);
- Luvas de segurança, impermeáveis ou não.
NÃO RESPIRE O GÁS.

- Materiais de Combate a incêndio: Areia seca, pá, extintor de pó químico.
- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA: Fitas e cones zebrados e placas de aviso
- Impeça que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água.
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente hermético e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a
empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e identificado devidamente. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
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- Em caso de incêndio, isole a área e despeje sobre o fogo areia seca e/ou extintor de pó químico, ficando
a favor do vento, para evitar intoxicação.
- NUNCA COMBATA O FOGO COM ÁGUA.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTO IMPRÓPRIO PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGENS PRIMÁRIAS

EMBALAGENS RÍGIDAS NÃO LAVÁVEIS.
(Garrafa de alumínio)
- ESTAS EMBALAGENS NÃO PODEM SER LAVADAS

- ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- Mantenha as embalagens destampadas e armazenadas em ambiente ventilado, ao abrigo de chuva, em
separado das demais embalagens vazias ou que contenham produto por, pelo menos 10 dias, tempo
necessário para que o gás fosfina residual se desprenda e disperse. A garantia da inexistência de gás
fosfina é feita através da medição da concentração com equipamento próprio de medição.
- Após este período, o armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias. Medir a concentração de fosfina com equipamento próprio de
medição.
- Essas embalagens devem ser armazenadas com suas tampas, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- Use luvas no manuseio das embalagens.
Estas embalagens após o consumo de seu conteúdo, tornam-se inertes, porém impróprias para a
reutilização doméstica.

- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas com as tampas e em caixa coletiva, quando
existente, ou nas caixas de papelão (embalagens secundárias) originais.
- Sempre observe o prazo de segurança para total desprendimento do gás fosfina. Antes do envio, medir a
emissão de gás fosfina, que deve ser igual a zero. A verificação deve ser feita através da medição da
concentração com equipamento próprio de medição de fosfina.

EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS)
(Caixa de papelão)

- ESTAS EMBALAGENS NÃO PODEM SER LAVADAS

- ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias

- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- É obrigatória a devolução das embalagens vazias, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.




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- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. As caixas de papelão poderão ser utilizadas para armazenar e transportar as
embalagens primárias vazias.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

 - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A destinação final é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
- A incineração somente pode ser realizada após a desativação do produto conforme instruções
constantes no item 5 abaixo.

5. PROCEDIMENTOS PARA DESATIVAÇÃO DO PRODUTO RESIDUAL RESULTANTE DO
PROCESSO DE FUMIGAÇÃO:
A desativação do produto é feita seguindo-se um dos seguintes procedimentos: desativação via seca ou
desativação via úmida, conforme instruções abaixo.
A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso
proibido a pessoas não autorizadas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.
Mantenha disponível no local de desativação areia seca, pá, extintor de pó químico.

A - DESATIVAÇÃO POR VIA SECA:

A.1 - Produto Vazado (embalagem rompida contendo produto ainda ativo):
A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso
proibido a pessoas não autorizadas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.
Recolha o produto vazado e retire o restante do produto das embalagens rompidas, espalhe as pastilhas
sobre uma lona plástica sem danos ou furos, evitando amontoamentos para facilitar o desprendimento e
dispersão do gás fosfina.
Certifique-se que as embalagens rompidas foram totalmente esgotadas e armazene-as em recipiente
adequado conforme recomendações de armazenamento de embalagens vazias.
* Vide abaixo item período de desativação.

A.2 - Produto Utilizado (resíduo):

A.2.1 - Desativação do pó residual gerado pela reação das pastilhas.
A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso
proibido a pessoas não autorizadas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.
Após o processo de fumigação, recolha o pó de hidróxido de alumínio resultante da geração do gás fosfina
e espalhe-o sobre uma lona plástica sem danos ou furos, em uma fina camada, para facilitar o
desprendimento e dispersão do gás fosfina residual.
* Vide abaixo item período de desativação.

A.2.2 - Desativação do pó residual contido nos SLEEVES.
A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso
proibido a pessoas não autorizadas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.


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Após o processo de fumigação, recolha e abra os sleeves utilizados. Espalhe os sleeves vazios e o pó de
hidróxido de alumínio resultante da geração do gás fosfina sobre uma lona plástica sem danos ou furos,
em uma fina camada, para facilitar o desprendimento e dispersão do gás fosfina residual.
* Vide abaixo item período de desativação.

Período de desativação:
Após os procedimentos acima, o isolamento de todo esse material deve ser mantido por pelo menos 10
dias para a desativação completa, ou até que a medição da concentração de gás fosfina esteja igual ou
menor que 0,23 ppm, antes de sua devolução como produto impróprio para utilização ou em desuso.
Armazene o produto desativado em local adequado à segurança de produtos perigosos até que seja
removido para o descarte final nos locais de recebimento indicados na Nota Fiscal. O material desativado
e seco deve ser acondicionado em barricas de papelão homologadas de 50 L, com selo de homologação
do INMETRO impresso na embalagem (Legislação pertinente ao Transporte de Produtos Perigosos). As
barricas devem conter um “liner”, filme plástico envolvendo-as internamente. As barricas devem estar
sobre paletes, revestidas com plástico e cobertas por lona para evitar umidade, empilhadas com a boca
desencontrada e ficarem abertas até o envio para o descarte. Antes do envio, medir a concentração de
gás fosfina, que deve ser igual ou menor que 0,23 ppm.
O transporte deverá ser efetuado segundo as determinações legais de transporte de produtos perigosos.

B - DESATIVAÇÃO POR VIA ÚMIDA:

B.1 - Desativação do pó residual gerado pela reação das pastilhas.
A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso
proibido a pessoas não autorizadas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.
I. Preparar uma mistura de água com 3% de detergente neutro/biodegradável, dentro de um tambor ou
qualquer recipiente apropriado. Cada litro da mistura é suficiente para desativar aproximadamente 1 kg de
hidróxido de alumínio.
II. Após o processo de fumigação, utilizando os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto,
recolha o pó residual, vá adicionando no interior do tambor, mexendo a solução até formar uma
consistência pastosa no interior do tambor. A solução pastosa deverá permanecer por um período mínimo
de 40 horas.
III. Durante o período mencionado anteriormente, a solução pastosa deverá ser revolvida, pelo menos, três
a quatro vezes.
IV. Nunca feche o tambor onde está sendo feita a desativação.
V. Após o período recomendado acima, remova o pó residual (consistência pastosa) e o espalhe sobre
uma lona plástica sem danos ou furos, evitando a formação de grossas camadas, facilitando a sua
secagem, até que a concentração de gás fosfina esteja igual ou menor que 0,23 ppm.
VI. Depois de constatado que o pó residual está completamente seco, recolha e o coloque em barricas de
papelão homologadas de 50 L com selo de homologação do INMETRO impresso na embalagem
(Legislação pertinente ao Transporte de Produtos Perigosos). As barricas devem conter um “liner”, filme
plástico envolvendo internamente a barrica, e devem estar sobre paletes, revestidas com plástico para
evitar umidade, empilhadas com as bocas desencontradas e ficarem abertas até o envio para o descarte.
Antes do envio, medir a emissão de gás fosfina, que deve ser igual ou menor que 0,23 ppm.
VII. Armazene o resíduo de hidróxido de alumínio desativado em local adequado à segurança de produtos
perigosos, até que seja removido para o descarte final nos locais de recebimento indicados em Nota
Fiscal.

B.2 - Desativação do pó residual contido nos SLEEVES.
A desativação deve ser realizada em local ventilado, seco, coberto, distante de residências e de acesso
proibido a pessoas não autorizadas e animais domésticos, bem como devidamente sinalizado.
Durante o processo de desativação utilize os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto.
I. Preparar uma mistura de água com 3% de detergente neutro/biodegradável, dentro de um tambor ou
qualquer recipiente apropriado. Cada litro da mistura é suficiente para desativar aproximadamente 1 kg de
hidróxido de alumínio.
II. Após o processo de fumigação, utilizando os mesmos EPI’s indicados para a aplicação do produto,
recolha os sleeves utilizados. Abra os sleeves, retire o pó residual e coloque no interior do tambor,
juntamente com os sleeves vazios, mexendo a solução até formar uma consistência pastosa no interior do
tambor. A solução pastosa deverá permanecer por um período mínimo de 40 horas.
III. Durante o período mencionado anteriormente, a solução pastosa deverá ser revolvida, pelo menos, três
a quatro vezes.
IV. Nunca feche o tambor onde está sendo feita a desativação.
V. Após o período recomendado acima, espalhe o conteúdo do tambor sobre uma lona plástica sem danos
ou furos, sempre evitando a formação de grossas camadas para facilitar a secagem do material. Os
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sleeves podem ser pendurados em uma espécie de varal ou espalhados sobre a lona plástica, como
mencionado acima.
VI. Depois de constatado que os sleeves e o pó residual estão completamente secos, e que a
concentração de fosfina esteja igual ou menor que 0,23 ppm, coloque-os em barricas de papelão
homologadas de 50 L com selo de homologação do INMETRO impresso na embalagem (Legislação
pertinente ao Transporte de Produtos Perigosos). As barricas devem conter um “liner”, filme plástico
envolvendo-a internamente, e devem estar sobre paletes, revestidas com plástico para evitar umidade,
empilhadas com a boca desencontrada e ficarem abertas até o envio para o descarte. Antes do envio,
medir a concentração de gás fosfina, que deve ser igual ou menor que 0,23 ppm.
VII. Armazene o resíduo de hidróxido de alumínio desativado em local adequado à segurança de produtos
perigosos, até que seja removido para o descarte final nos locais de recebimento indicados em Nota
Fiscal.

Cuidados a serem observados pelo usuário ou empresas legalmente autorizadas a procederem à
destinação final de embalagens vazias para o armazenamento, devolução e transporte de
embalagens primárias rompidas e produtos vazados gerando o gás Fosfina.

Consideram-se embalagens primárias aquelas que entram em contato direto com o produto, são elas:
Garrafa de alumínio.

Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Vestimenta em tecido de brim ou similar, com mangas
compridas; Calçado de segurança; Máscara facial inteira ou semi-facial, com filtro próprio para gás fosfina
(filtro combinado ABEK contra gases ácidos e vapores orgânicos e inorgânicos); Óculos de segurança
(apenas nos casos em que for utilizada a máscara semi-facial); Luvas de segurança, impermeáveis ou
não, no manuseio das embalagens rompidas e produtos vazados.

6. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

7. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Não há restrições.




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