Parachute; Corsica Max;
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (580 g/L) + difenoconazol (triazol) (30 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (24 g/L)
Informações
Número de Registro
01923
Marca Comercial
Parachute; Corsica Max;
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (580 g/L) + difenoconazol (triazol) (30 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (24 g/L)
Titular de Registro
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Pantoea ananatis
Complexo mancha branca
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Conteúdo da Bula
PARACHUTE
(Corsica Max)
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o Nº 01923
COMPOSIÇÃO
tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)...................................................580 g/L (58,00% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl
4-chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL).............................................................30 g/L (3,00% m/v)
methyl(E)-methoxyimino-{(E)-α-[1-(α,α,α-trifluoro-m-tolyl)ethylideneaminooxy]-o-toyl}acetate
(TRIFLOXISTROBINA)...........................................................................................24 g/L (2,40% m/v)
Outros Ingredientes........................................................................................366,00 g/L (36,60% m/v)
GRUPO M5 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida de contato, mesostêmico e sistêmico.
GRUPO QUÍMICO: Isoftalonitrila, Triazol e Estrobilurina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspenção Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*)
Globachem Proteçao de Cultivos do Brasil Ltda.
Rua Doutor Emílio Ribas, 174 - sala 12, Cambuí
CEP 13.025-140 – Campinas/SP - Tel.: (19) 3254-6033
CNPJ: 43.741.357/0001-33 Registro CDA/SP nº 4326
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
CLOROTALONIL TÉCNICO AGRISOR - Registro Nº 24116
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD.
No 19 Xingang Road, Economic Development Zone- 221400 Xinyi, Jiangsu, China.
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD
No. 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone, 221400, Xinyi City, Jiangsu, Province China.
DIFCOR TÉCNICO - Registro Nº 5114
ZHEJIANG HEBEN PESTICIDE & CHEMICALS CO., LTD.
3-1, Juanjiang East Road, Yangfushan, Wenzhou, Zhegjiang Province – China
DIFENOCONAZOLE TÉCNICO UDRAGON - REGISTRO Nº TC00125
ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO. LTD.
No. 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, Haiyan, Zhejiang – China.
TRIFLOXISTROBIN TÉCNICO YNG - Registro Nº TC11421
YONGNONG BIOSCIENCES CO. LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369, Shangyu,
Zhejiang – China
TRIFLOXISTROBINA TÉCNICO CAC - Registro Nº TC10923
CAC NANTONG CHEMICAL CO. LTD.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu – China
FORMULADOR
GLOBACHEM NV
Montenakenweg 535, Sint-Truiden, 3800, Bélgica
HAILIR PESTICIDES AND CHEMICALS GROUP CO., LTD.
Zona Industrial Leste, Distrito de Chengyang, Qingdao, Shandong, China
ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO. LTD.
Zhongshan, Xiaopu, Changxing, Província de Zhejiang, 313116, China
HANGZHOU UDRAGON CHEMICAL CO. LTD.
No., 172, Zhangjiadun Road, Tangxi Town, Yuhang District, Hangzhou, Zhejiang, 311106, China
BRIGHTMART CROPSCIENCE CO. LTD.
Baishi Industrial Zone, Genghe Town, Gaoming District, Foshan City, Guangdong Province, China
CHEMARK ZRT.
Peremarton gyártelep 06/75, 8182 Berhida, Hungria.
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province,
China.
JIANGYIN SULI CHEMICAL CO., LTD.
No. 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444, China.
MANIPULADOR
TAGMA BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros – CEP: 13148-030, Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Registro no Estado: CDA/SP nº 477
IMPORTADOR
AGRICONNECTION IMPORTADORA E EXPORTADORA DE INSUMOS AGRICOLAS LTDA.
Alameda Rio Negro, 585 – sala 145 A, edificio Jaçari, Alphaville Industrial – CEP: 06454 000, Barueri / SP
CNPJ 39.496.730/0001-60 – Registro no Estado: CDA / SP nº 4354
Rodovia Senador José Ermirio de Moraes, S/N, Km 11, Galpão 09, Varejão - CEP: 13314-012, Itú / SP
CNPJ: 39.496.730/0009-18 - Registro no Estado: CDA/SP nº 4410
Rodovia dos Imigrantes, SN, Galpão 01, Sala 01, Zona Rural - CEP: 78099-899, Cuiabá / MT
CNPJ: 39.496.730/0002-41 – Registro no estado: INDEA/MT nº 29497
Rua Ronat Walter Sodré, 2800, Sala 09, Parque Industrial - CEP: 86200-000, Ibiporã / PR
CNPJ: 39.496.730/0008-37 – Registro no estado: ADAPAR/PR nº 1008310
Rodovia Presidente Castelo Branco, 11.100 – Km 30,5 P36 Anexo 12, Jardim Maria Cristina - CEP:
06421-400, Barueri / SP
CNPJ 39.496.730/0015-66 - Registro no Estado: CDA/SP nº 4503
GREEN PLACE COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA.
Rua Américo Brasiliense, 1.923 - conj. 1103 - Chácara Santo Antônio - CEP: 04715-005, São Paulo / SP
CNPJ: 26.401.815/0001-76 - Registro no Estado: CDA / SP nº 1302
Rodovia BR 50, KM 185 – Galpão 34, Jardim Santa Clara – CEP: 38038-050, Uberaba / MG
CNPJ: 26.401.815/0007-61 - Registro no Estado: IMA / MG nº 19.382
Anel Viário SN, Quadra Área Lote 005B, Jardim Paraíso Acréscimo – CEP: 74984-321, Aparecida de Goiânia/
GO - CNPJ: 26.401.815/0005-08 - Registro no Estado: AGRODEFESA/GO nº 3278/2023
Rodovia BR 163, KM 116, SN, Zona Rural – CEP: 78750-899, Rondonópolis / MT
CNPJ: 26.401.815/0004-19 - Registro no Estado: INDEA / MT nº 31307
Rodovia Ext. PR 090, Km 374,9, número 5900 – Zona Rural – CEP: 86200-000, Ibiporã/PR
CNPJ: 26.401.815/0002-57 - Registro no Estado: ADAPAR / PR nº 1007782
TECNOMYL BRASIL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Santos Dumont, 1307, Andar 1, Sala 04-A - CEP: 85851-040, Foz do Iguaçu / PR
CNPJ: 05.280.269/0001-92 – Registro no Estado: ADAPAR/PR nº 003046
Avenida Euripedes Menezes S/N, Quadra 004 Lote 014E, Bairro Parque Industrial Vice-Presidente José
Alencar – CEP: 74993 540, Aparecida de Goiânia / GO
CNPJ: 05.280.269/0002-73 – Registro no Estado: AGRODEFESA/GO nº 2542/2019
Rua Projetada n°150, Armazém 1V, Bairro Distrito Industrial – CEP: 78099-899, Cuiabá / MT
CNPJ: 05.280.269/0003-54 – Registro no Estado: INDEA/MT nº 21581
Avenida Constante Pavan, 4633 – Armazém 1G, Betel - CEP: 13148-198 – Paulínia / SP
CNPJ: 05.280.269/0004-35 – Registro no Estado: CDA/SP nº 4301
Rodovia PR 090, nº 5695, ARMZ 1J, Parque Industrial Nene Favoretto - CEP: 86200-000, Ibiporã/PR
CNPJ: 05.280.269/0005-16 – Registro no Estado: ADAPAR/PR nº 1007845
Rua Ronat Walter Sodre, n.º 2800 - Sala 07, Parque Industrial - CEP: 86200-000, Ibiporã / PR
CNPJ: 05.280.269/0006-05 – Registro no Estado: ADAPAR/PR nº 1007910
Avenida das Indústrias, 2020 – Armazém 07, Ouro Preto – CEP: 99500-000, Carazinho / RS
CNPJ: 05.280.269/0007-88 - Registro no Estado: SEAPA/RS nº 97/22
Rua C, 286 – ARMZ S – Ondumar Maraba – CEP: 47852-732, Luis Eduardo Magalhaes / BA
CNPJ: 05.280.269/0008-69 – Registro no Estado: ADAB/BA nº 135322
TRADECORP DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proenç, Km 9 – cond. Tech Town, conj. Unid. Aut. 30 – Chacaras
Assay – CEP: 13186-904, Hortolândia / SP
CNPJ: 04.997.059/0001-57 – Registro no Estado: CDA/SP nº 958
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
O produto PARACHUTE / CORSICA MAX é um fungicida de contato, mesostêmico e sistêmico dos
grupos químicos Isoftalonitrila, Triazol e Estrobirulina Contém três moléculas, o CLOROTALONIL, o
DIFENOCONAZOL e a TRIFLOXISTROBINA com diferentes modos de ação de acordo com o
Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR); O Clorotalonil classificado no grupo M5,
tem de atividade de contato multi-sítio amplo espctro de ação. O Difenoconazol, classificado no
grupo G1, age inibindo a biossíntese de ergosterol, especificamente desmetilase na biossíntese de
esterol (erg11/cyp51). O Trifloxistrobina, classificado no grupo C3, age inibindo a respiração
mitocondrial dos fungos, no complexo III da respiração celular (citocromo bc1 – ubiquinol oxidase
no, sítio Qo).
Este produto é indicado para aplicação foliar no controle das doenças nas culturas do milho e soja
conforme as recomendações abaixo:
DOENÇAS* DOSE N° MÁXIMO
VOLUME
CULTURA NOME COMUM DE ÉPOCA DE APLICAÇÃO
L/ha DE CALDA
Nome científico APLICAÇÕES
Realizar 3 aplicações durante o ciclo
da cultura.
Realizar a primeira aplicação no
estágio vegetativo de 8 a 10 folhas
(V8-V10).
Repetir a na fase de pré-emissão da
panícula (pré-VT).
Caso necessário realizar a terceira
aplicação, 10 dias após a segunda
MANCHA-BRANCA
2,0 - 2,5 3 aplicação.
Pantoea ananatis
Caso sejam subsequentes, respeitar o
Aplicação intervalo de 10 dias entre as
Terrestre: aplicações.
200 L/ha Sempre realizar monitoramento e
acompanhamento constante da
cultura, observando a ocorrência de
MILHO
condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento e progresso da
Aplicação: doença.
Aérea Realizar a primeira aplicação no
20-40 L/ha estágio vegetativo de 8 a 10 folhas
(V8-V10).
Repetir a na fase de pré-emissão da
panícula (pré-VT).
Caso necessário realizar a segunda
MANCHA-DE-PHAEOSPHAERIA
2,0 – 2,5 2 aplicação com intervalo de 10 dias.
Phaeosphaeria maydis
Sempre realizar monitoramento e
acompanhamento constante da
cultura, observando a ocorrência de
condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento e progresso da
doença.
Realizar 2 aplicações durante o ciclo
da cultura.
FERRUGEM-ASIÁTICA Iniciar a primeira aplicação de forma
Phakopsora pachyrhizi preventiva a partir do pré fechamento
das entrelinhas da cultura.
MANCHA ALVO
Corynespora cassiicola Sempre realizar monitoramento e
acompanhamento constante da
OÍDIO cultura, observando a ocorrência de
SOJA 2,0 - 2,5 2
Microsphaera diffusa condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento e progresso da
doença.
MANCHA PARDA
Septoria glycines Realizar uma segunda aplicação com
10 dias de intervalo em relação à
primeira.
aplicar a maior dose.
Acrescentar óleo vegetal a 0,25 % v/v.
*Para assegurar o controle efetivo das doenças e aumentar a vida útil do produto PARACHUTE / CORSICA MAX é
necessária a adoção de um Programa de Manejo para o controle destas doenças, onde são realizadas aplicações
complementares ao produto PARACHUTE / CORSICA MAX, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos
fungicidas, sejam eles de sítio ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência
do FRAC. Maiores informações no site www.frac-br.org.
MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS
O produto pode ser aplicado por meio de aplicação foliar terrestre ou aérea.
A boa cobertura das plantas na hora da aplicação é fundamental para o sucesso de controle das
doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e
calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de
gotas, a serem utilizados.
PREPARO DA CALDA: Agitar bem a embalagem do produto antes de colocar no tanque de
aplicação. Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade de sua capacidade, em seguida
colocar o produto PARACHUTE / CORSICA MAX na dose recomendada conforme o controle a ser
realizado (cultura/alvo), acrescentar o óleo vegetal ou mineral, dependendo da recomendação da
cultura, na proporção recomendada (cultivo/alvo), e posteriormente completar com água limpa até a
quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema em agitação. e retorno ligado durante
todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre: Realizar pulverização foliar, utilizando pulverizador costal e tratorizado com
volume de aplicação entre 200 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
• Equipamento costal: Deve-se utilizar pulverizador costal providos de bicos tipo leque (jato
plano uniforme). Realizar calibração do equipamento, assegurando completa cobertura nas
plantas. Seguir recomendações do fabricante da ponta ou do bico para determinação do
tamanho da gota. O aplicador deve evitar a sobreposição, bem com a deriva, direcionando
corretamente para o alvo desejado. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
• Equipamento tratorizado de barra: Deve-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou
auto propelidos munidos com bicos tipo jato plano comum ou cônico seguindo o
espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo
fabricante das pontas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho
de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da
ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de
deposição das gotas com rendimento operacional. Atentar para a altura da barra, lavando
em conta sempre o ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir
uniformemente toda a área aplicada. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação aérea:
• Equipamento: Milho e Soja: Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou
barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo
fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo
de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a
liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de
pulverização uniforme.
• Volume de calda: Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda
• Largura e altura de voo: Altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros do alvo a ser atingido,
atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. A largura de faixa de
deposição efetiva deve ser de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
• Condições meteorológicas: Deve se respeitar as condições meteorológicas, para se
evitar perdas por deriva ou evaporação do produto. Condições climáticas recomendadas: A
velocidade do vento adequada enter 3 e 10 km/hora, temperaturas entre 25 e 28ºC e
umidade relativa enter 60 e 70%. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações
técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação
do Engenheiro Agrônomo.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao
equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência.
Evitar aplicação em baixo volume e alta pressão.
Evitar aplicação em horários sem vento.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
Passos para realizar a limpeza do equipamento:
1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do
produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de
AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas
mangueiras, barras e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15
minutos.
Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas
vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento
do tanque.
Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente
na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA
MILHO.................................................42 dias
SOJA...................................................30 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de
proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações
FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS:
PARACHUTE / CORSICA MAX quando utilizado nas doses e modo de aplicação recomendadas não
causará danos às culturas referenciadas no rotulo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide Modo e Equipamento de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência a fim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou
resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do M5, C3 e G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M5 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida PARACHUTE / CORSICA MAX é composto por CLOROTALONIL,
DIFENOCONAZOLE e TRIFLOXISTROBINA, que apresentam mecanismo de ação sistêmica,
pertencentes aos Grupos M5, C3 e G1 respectivamente, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Informações e recomendações para o manejo de resistência a fungicidas para a ferrugem-da-soja
devem ser consultados na Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle
cultural, biológico, físico, genético etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP)
quando disponíveis e apropriados.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas; e
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3
quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados; e
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
– Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; e
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário);
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
– Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; e
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou adoção de medidas coletivas de segurança.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinta, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
- INTOXICAÇÕES PELO PARACHUTE -
CLOROTALONIL: Isoftalonitrila
Grupo químico DIFENOCONAZOL: Triazol
TRIFLOXISTROBINA: Estrobilurina
Classe toxicológica Categoria 5 – Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser
absorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias (1,5 -
50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg p.c. A
absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose
administrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida
para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis máximos no plasma foram
alcançados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a administração de 5,
50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores em
Toxicocinética fêmeas do que em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído nos
tecidos, sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não houve
evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O metabolismo de
clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal metabólito no plasma),
seguida por conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-S-transferase). No
rato, o conjugado de diglutationa foi o principal metabólito encontrado na bile. Na
urina, nove metabólitos foram identificados com uma mistura de diferentes
conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal componente.
Clorotalonil também foi rapidamente excretado em doses baixas a moderadas, com
≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48 horas. Às 168
horas após a administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção se deu
principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas quantidades
sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-11,5% em fêmeas). Para a
menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17% (fêmeas) e 11 - 21%
(machos) dentro de 48 a 72 horas; já para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de
4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto, parte da quantidade
normalmente excretada pelas fezes foi absorvida e excretada pela bile, indicando a
ocorrência de recirculação enterohepática.
Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente e
correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.) da
dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído principalmente pelo
trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas
adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência
de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado, com
diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A eliminação se deu
predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.),
com evidência de circulação entero-hepática na menor dose, e, em menor
proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48 horas.
Trifloxistrobina: Cerca de 60% da dose administrada por via oral foi absorvida,
baseada na excreção urinária e biliar e nos resíduos teciduais após 48 horas. A
extensão da absorção foi influenciada pelo nível de dose e pelo sexo dos animais.
Foi amplamente distribuída e não apresentou potencial de acúmulo no organismo.
Em 48 horas, entre 72-96% da dose administrada foi eliminada, sendo a via biliar a
principal via de eliminação, seguida da urinária. Foi extensivamente
biotransformada, principalmente por reações de hidrólise, O-desmetilação,
oxidação e conjugação.
Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a ativação
da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germinação de
esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do clorotalonil
envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa dentro das células
do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-clorotalonil se formam, eles
inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando as enzimas
Mecanismos de
dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no organismo
toxicidade
em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou indiretamente
em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível excluir que o seu modo
de ação seja conservado para humanos.
Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
membranas celulares, acarretando morte fúngica. Este modo de ação é conservado
para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51,
envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está
envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios
sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao difenoconazol.
Trifloxistrobina: Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que
cerca de 55-65 % do produto ingerido, é absorvido pelo trato gastrointestinal. O
nível máximo de resíduos no sangue foi alcançado entre 12 e 24 horas após a
ingestão, não havendo diferença significativa na biodisponibilidade entre os sexos.
Os resíduos decresceram pela metade, dos valores máximos alcançados em 1 a 3
dias após. O ingrediente ativo é metabolizado e excretado principalmente pelas
fezes (cerca de 80 % da dose ingerida nos machos e 65% nas fêmeas). O produto
também é excretado pela urina (cerca de 10 % nos machos e 25 % nas fêmeas). A
degradação do produto absorvido foi quase completa e independente do sexo e
dose.
Não há dados isolados de toxicidade do Clorotalonil, Difenoconazol e
Trifloxistrobina em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
de experimentação tratados com item de teste com formulação à base de
Clorotalonil + Difenoconazol + Trifloxistrobina.
Exposição oral: Não foram observados sinais clínicos de toxicidade ou mortalidade
após a aplicação do item de teste em ratas jovens adultas (Rattus norvegicus).
Nenhuma alteração macroscópica foi registrada para os animais tratados, e não foi
observada mortalidade durante o período experimental. Obs.: os resultados de
necropsia não mostraram alterações significantes não havendo necessidade de
análise histopatológica dos órgãos.
Sintomas e sinais Exposição inalatória: Após a aplicação do item de teste em ratos jovens adultos
clínicos (Rattus norvegicus), foram observados sinais clínicos de toxicidade como:
prostração leve, tremores e piloereção. Não foram observados sinais clínicos
macroscópicos e, portanto, não houve necessidade de exame histopatológico. Não
foi observada mortalidade durante o período experimental. Obs.: nos resultados de
necropsia não foram observadas alterações patológicas relevantes.
Exposição cutânea: Ao observar os clínicos de toxicidade após a aplicação do
item de teste em ratas jovens adultas (Rattus norvegicus), foram identificados
eritema e descamação da pele. Não foram observadas alterações macroscópicas
para os animais tratados, e não foi observada mortalidade durante o período
experimental. Obs.: os resultados de necropsia não mostraram alterações
significantes não havendo necessidade de análise histopatológica dos órgãos.
Exposição ocular: Nas condições de teste, nenhum sinal de opacidade,
descamação ou resíduo de amostra foram observados a olho nu após a aplicação
do item de teste.
Exposição crônica: Nas condições de teste, o item de teste não apresentou efeito
mutagênico, potencial citotóxico ou genotóxico. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessárias, especialmente
se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de
1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de
Tratamento
carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de
uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de
uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente
em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado
para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou
dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
Contraindicações pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
Efeitos das
Não há efeitos sinérgicos relatados em humanos.
interações químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
ATENÇÃO de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique o Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: (19) 3254-6033
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
• DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg de peso corpóreo.
• DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg de peso corpóreo.
• CL50 inalatória em ratos: >0,766 mg/L/4. Não determinada nas condições do teste.
• Corrosão/Irritação cutânea - IN VITRO: Não irritante. Estudo realizado para avaliar a capacidade
do produto em causar irritação cutânea, através de Ensaio com Epiderme Humana Reconstituída
(EHR).
• Corrosão/Irritação - CÓRNEA OCULAR BOVINA: Não irritante. Nenhum sinal de opacidade,
descamação ou resíduo de amostra foram observados a olho nu após a aplicação do item de
teste.
• Sensibilização cutânea em cobaias: Sensibilizante. Não foram observados sinais clínicos de
toxicidade ou variação de peso corporal fora da faixa esperada para a espécie. Os animais
tratados apresentaram eritema bem fraco (grau 1) e descamação.
• Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
CLOROTALONIL: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
(177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos renais como
aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva crônica, cistos corticais e
tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia hepatocelular; em doses elevadas os efeitos
relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia e hiperqueratose da mucosa
escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular e hipertrofia da
mucosa do duodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estudos de carcinogenicidade em
camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo aos observados em estudos com
ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa no estômago glandular e no esôfago e
efeitos renais (aumento de peso, degeneração tubular, hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da
incidência de adenomas e carcinomas tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de
toxicidade aguda, subcrônica e crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente
proliferação celular precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de
tumores nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram
estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi
demonstrado que o clorotalonil não é genotóxico/mutagênico em ratos e camundongos in vivo.
Informações adicionais indicam que seres humanos são menos sensíveis que os ratos no que diz
respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que podem progredir para tumores após exposição
crônica ao clorotalonil considerando-se que: i) a absorção de clorotalonil (como conjugado
clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal seja menor em humanos do que em ratos; ii) a
ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim pela β-liase levando a intermediários reativos
(tióis) que podem reagir com as macromoléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em
ratos do que em humanos, pois a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é
maior no rato (rim) do que em humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente mais
sensíveis que humanos para alterações renais, o que faz com que a exposição crônica humana ao
nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja improvável. No estudo de toxicidade
reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se redução do peso corpóreo nas maiores doses
em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0
(110 mg/kg p.c./dia). Achados histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e
hiperplasia epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio
regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo durante a
lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo
tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225 mg/kg p.c./dia). Em um
estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se toxicidade materna na maior dose
(400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material
marrom ao redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento
vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar;
aumento da perda pós-implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada também foram
observadas na maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo
de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo
ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito
relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos e fetais (NOAEL materno: 10
mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, clorotalonil não é considerado
teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.
DIFENOCONAZOL: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e
do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado foi considerado
processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e 124 mg/kg p.c./dia;
doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 18 meses em
camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis das enzimas hepáticas e do
peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia
(fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram observados em níveis de dose de 2500 e 4500
ppm, níveis que excederam a dose máxima tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de
ação do desenvolvimento dos tumores hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que
é considerado não relevante para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o
difenoconazol não foi considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar
potencial genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações
em ratos, houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do
peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução
do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL parental e
filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos houve toxicidade
materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo (apenas coelho)
e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e
200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães
devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto nas
maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose para coelhos
(NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações
esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg
p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução.
TRIFLOXISTROBINA: No estudo de longo prazo com doses de até 1500 ppm de ingrediente ativo
administrado na dieta de ratos durante dois anos, observou-se redução no ganho de peso corporal
bem como alteração no peso de alguns órgãos (fígado e rins) nas doses mais elevadas. Até a dose
de 250 ppm, o que corresponde a 9,8 mg/kg para machos e 11,4 mg/kg para fêmeas, não houve
efeitos relacionados ao tratamento. Não houve evidências de carcinogenicidade nos animais
testados.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
peixes).
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não uti lize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos)metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada;
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Globachem Proteçao de Cultivos do
Brasil Ltda. / Telefone de Emergência: (19) 3254-6033.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
óculos protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos
ambientais competentes.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.