Papillon
Genica Inovação Biotecnologica S.A.. - Planta 2/Piracicaba/SP
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (160 g/kg)

Informações

Número de Registro
02822
Marca Comercial
Papillon
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (160 g/kg)
Titular de Registro
Genica Inovação Biotecnologica S.A.. - Planta 2/Piracicaba/SP
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    PAPILLON

            Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 02822

COMPOSIÇÃO
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 (8,0 x109 UFC/g)........................................................... 160 g/kg (16 % m/m)
Outros Ingredientes................................................................................................................... 840 g/kg (84 % m/m)

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO:
GÊNICA INOVAÇÃO BIOTECNOLÓGICA S.A.
Rua Antônio Degaspari, 1514, Quadraparte B, Ind. Uninorte II, Bairro Água Santa
Piracicaba/SP - CEP: 13413-652 - Telefone (19) 4102-9924
CNPJ: 23.255.514/0002-74 – Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 1262

FABRICANTE / FORMULADOR:
GÊNICA INOVAÇÃO BIOTECNOLÓGICA S.A.
Rua Antônio Degaspari, 1514, Quadraparte B, Ind. Uninorte II, Bairro Água Santa
Piracicaba/SP - CEP: 13413-652 - Telefone (19) 4102-9924
CNPJ: 23.255.514/0002-74 – Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 1262

COMPANHIA NITROQUÍMICA BRASILEIRA
Avenida Marginal João Olézio Marques, 3563, Sertãozinho/SP, CEP: 14176-003
CNPJ: 61.150.348/0013-93 – Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 4348

                                           Nº do lote ou partida:
                                           Data de Fabricação:                         VIDE EMBALAGEM
                                           Data de Vencimento:

                                                 Armazenar à temperatura de 20°C

                                ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA, E
                                           CONSERVE-OS EM SEU PODER.

            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.PROTEJA-SE

                         ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS.

                                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                 PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.

                                                                Indústria Brasileira

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe IV – Pouco Perigoso ao
                                     Meio Ambiente




Cor da faixa: Branca


                                                                                                                                     Página 1 de 13
INSTRUÇÕES DE USO:

PAPILLON (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida microbiológico de contato, indicado para o
controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), ácaro-rajado
(Tetranychus urticae), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus) gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-
açúcar (Shenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram. O
produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da soja, pepino, banana, morango, milho,
cana-de-açúcar e pode ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.


CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                              Alvo biológico                                          Número, Época e
                                                       Dose produto comercial
        Culturas              Nome comum                                                  Intervalo de
                                                               (g/ha)
                             (Nome científico)                                             Aplicações
                                                                                    A aplicação deve ser
                                                                                    realizada            com
                                                                                    umidade          relativa
                                                                                    acima       de     70%.
                              Mosca-branca                                          Reaplicar              em
                                                                 190
                          (Bemisia tabaci raça B)*                                  intervalo de 14 dias, e
                                                                                    não       devem        ser
                                                                                    efetuadas mais que 4
                                                                                    aplicações por safra
                                                                                    da cultura.
                                                                                    A aplicação deve ser
                                                                                    realizada: 100 iscas
                            Moleque-da-bananeira                                    do tipo “telha”/ha; 50
                          (Cosmopolites sordidus)**             1.250               mL         de      pasta
                                                                                    fúngica/isca; 1 x 109
                                                                                    esporos/mL de pasta.
                                                                                    Realizar 3 aplicações.
                                                                                    A aplicação deve ser
                                                                                    realizada em baixas
 Em todas as culturas                                                               infestações da praga,
 de                                                                                 com umidade relativa
                                 Ácaro-rajado
 ocorrência do alvo                                              250                elevada, em seis
                           (Tetranychus urticae)***
 biológico.                                                                         pulverizações a cada
                                                                                    3 a 4 dias, com o jato
                                                                                    dirigido para a face
                                                                                    inferior das folhas.
                             Cigarrinha-do-milho                                    Realizar mais de uma
                                                                2.000
                            (Dalbulus maidis)****                                   aplicação
                                                                                    Aplicação 1 mês após
                                                                                    a da colheita da
                                                                                    cultura       após       a
                                                                                    constatação             de
                                                                                    adultos da praga na
                                                                                    área. Aplicação deve
                            Gorgulho-da-cana ou                                     ser feita de 70% da
                          Bicudo da cana-de-açúcar              1.800               calda no corte da
                          (Sphenophorus levis)*****                                 soqueira             (jato
                                                                                    dirigido) e 30% sobre
                                                                                    as      plantas     (bico
                                                                                    leque).        Umidade
                                                                                    relativa acima de
                                                                                    46%. Realizar uma
                                                                                    aplicação.



                                                                                             Página 2 de 13
                                                                                        Iniciar as aplicações
                                                                                        quando o resultado
                                                                                        do      monitoramento
                                                                                        indicar     nível      de
                                                                                        infestação entre 1 e
                                                                                        3,5% nos "focos" ou
                                                                                        na       área      toda.
                                                                                        Realizar             três
                                                                                        pulverizações       com
                                                                                        intervalo de 25 a 30
                                                                                        dias entre elas: a
                                                                                        primeira deve ser
                                                                                        direcionada à "saia"
                                                                                        do      cafeeiro;      as
                                                                                        demais devem ser
 Em todas as culturas            Broca-do-café                                          em planta inteira,
 com ocorrência do alvo         (Hypothenemus                    Vide abaixo1           com boa cobertura
 biológico.                      hampei)******                                          dos frutos. Aplicar no
                                                                                        final da tarde com
                                                                                        umidade         relativa
                                                                                        acima de 60% ou à
                                                                                        noite;      em      dias
                                                                                        nublados,           com
                                                                                        temperatura amena e
                                                                                        umidade         relativa
                                                                                        acima de 70%, pode
                                                                                        ser     aplicado      em
                                                                                        qualquer horário. Em
                                                                                        caso de ocorrência
                                                                                        de chuva logo após a
                                                                                        pulverização,           é
                                                                                        necessário reaplicar o
                                                                                        produto.
*Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino.
**Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira.
***Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango.
****Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho.
***** Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar.
******Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora).

1INFORMAÇÕES     SOBRE O ALVO BIOLÓGICO BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei):
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível
máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare
deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na
faixa.

  Número de plantas por hectare          Dose por hectare            Mínima            Máxima
                                             2,5 x 1012 a
             Até 5.000                                              0,312 ml/ha       0,562 ml/ha
                                         4,5 x 1012 conídios
                                              4,5 x 1012 a
         Entre 5.000 e 10.000                                       0,562 ml/ha       0,812 ml/ha
                                          6,5 x 1012 conídios
                                             6,5 x 1012 a
        Entre 10.000 e 15.000                                       0,812 ml/ha        1,06 L/ha
                                         8,5 x 1012 conídios
                                               8,5 x 1012 a
        Entre 15.000 e 20.000                                        1,06 L/ha         1,25 L/ha
                                           1,0 x 1013 conídios

Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-
café) e a sua eficiência varia em função:
a) do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação
baixos;


                                                                                                 Página 3 de 13
b) da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo
normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem
perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
c) da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria
uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar,
sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
d) das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade
relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde
ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
e) do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após
a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.

A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café
robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos
remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a
multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as
práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo
sustentável da broca.

Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende
a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu
comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem
ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A
velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior
quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.

Monitoramento do alvo biológico:
1. O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma
mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos
seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de
trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área
ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo,
caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.

2. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores
como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma
de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por
mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária
quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o
ataque da broca.

3. Para o monitoramento, recomenda-se:
- dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos
talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.:
convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
- iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios
"chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta
fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a
entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda
não estão em estágio ideal para a oviposição;
- realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo
com periodicidade quinzenal;
- manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma
infestação mais acentuada.


4. O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e
ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
- com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;



                                                                                                 Página 4 de 13
- limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos
vegetais;
- adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão
secando e voam para infestar novos frutos próximos;
- nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa
colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).

5. O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.

MODO DE APLICAÇÃO/PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Levar a campo o que irá aplicar, abrir a embalagem e fazer uma pré calda em um balde com água pH menor
que 7, colocar no tanque do pulverizador devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e
fungicidas não inviabilizem o produto. Essa limpeza deve ser longe de rios e nascentes.
- Completar o tanque do pulverizador com água.
- Utilizar um volume de calda de 100 L/ha.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este
ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados para a aplicação do produto.

LIMITAÇÕES DE USO: Aplicar somente com umidade acima de 70% na ausência de raios ultravioletas, ou seja,
em dias nublados ou a noite. O pH ideal é menor que 7. Para informações de compatibilidade com herbicidas,
inseticidas e fungicidas, consulte um engenheiro agrônomo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de fitopatógenos a cepa IBCB 66. Qualquer
agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum
mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas - IRAC-BR - recomenda as
seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil deles:
•   Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em
gerações consecutivas da mesma praga.
•   Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula.
•   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o
MRI.
•   Utilizar somente as dosagens e modalidades de aplicação recomendadas no rótulo/bula.
•   Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: controle cultural, biológico etc.) dentro do programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.


                                                                                                Página 5 de 13
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste e/ou outros produtos quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides),
controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando
produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DA SAÚDE HUMANA


             ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO.
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO
NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO
DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM REALIZADO CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA,
IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VALVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO
DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de
nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança.



                                                                                               Página 6 de 13
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas, botas, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos e
luvas.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança.
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe
P2 ou P3 e óculos.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos,
botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou folheto informativo do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                      - RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR Beauveria bassiana

                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS



Nome científico          Beauveria bassiana, isolado IBCB 66
Classe toxicológica      Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de absorção         Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Mecanismos de            A infecção de Beauveria bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto, onde o
toxicidade               fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, representados
                         por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos,
                         sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A


                                                                                                Página 7 de 13
                         penetração tegumentar ocorre devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que
                         leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação o inseto apresenta-se
                         totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso bastante atacado, seguido pelo tecido
                         intestinal, tubos de Malpighi, etc., advindo a morte em função da falta de nutrientes e do
                         acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma
                         camada de micélio branco que posteriormente se transforma em conidióforos, que dão
                         origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da conidiogênese, o
                         cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro, acinzentados ou ainda
                         esbranquiçados com pontos verdes.
                         A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis spp.,
                         sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo.
                         A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química (enzimática),
                         que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o inseto apresenta-se
                         totalmente colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes e acúmulo de toxinas,
                         conforme explicado anteriormente.
Sintomas e sinais        Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação deste
clínicos                 patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas reações alérgicas
                         em pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um
                         pesquisador apresentou sensibilidade alguns meses após realizar pesquisas com esse
                         fungo sem proteção (luvas ou máscara). Apesar destes problemas, testes de segurança
                         com exposição oral e intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve
                         evidência de multiplicação em tecidos de mamíferos.
                         Em testes de irritação/corrosão ocular este produto causou irritação leve da conjuntiva,
                         reversível em até 72 horas. Não foi sensibilizante dérmico.
Diagnóstico              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de possível
                         quadro clínico compatível.
Tratamento               O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas
                         descontaminação.
                         Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou
                         vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas.
                         Exposição Oral
                         Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria bassiana. O tratamento é
                         sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de possíveis
                         reações de hipersensibilidade.
                         Exposição Inalatória
                         A) Remova a pessoa para um local arejado.
                         B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                         avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e
                         auxilie na ventilação, conforme necessário.
                         Exposição Ocular
                         A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos.
                         B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de
                         blefaroespasmos.
                         C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
                         D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada
                         uma anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista.
                         Exposição Dérmica
                         1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão.
                         2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário.
Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                         química.
Efeitos registrados em   Em estudos realizados com animais não houve evidências de toxicidade, infectividade ou
literatura para          patogenicidade. Contudo, há registro de B. bassiana como um raro patógeno de
Beauveria bassiana       vertebrados e foram relatados casos de infecção pulmonar e alveolite alérgica em
                         pessoas imunossuprimidas, que podem ser susceptíveis a este fungo. Apesar de não
                         representar uma ameaça como potencial causador de doenças infecciosas em humanos,
                         B. bassiana é um fungo que pode apresentar efeito alergênico e também foi relacionado
                         com a ocorrência de ceratite.
Efeitos sinérgicos       Não há.

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                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ATENÇÃO                 ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica – RENACIAT –
                        ANVISA/MS
                        Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                        As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas em Doenças e Agravos de
                        Notificações Compulsória: Notifique o caso ao Sistema de Informação de agravos de
                        Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Vigilância Sanitária (Notivisa)

                        Telefone de Emergência da empresa: 0800-110-8270 (PRÓ-QUÍMICA).
                        Endereço eletrônico da empresa: www.genica.com.br
                        Correio eletrônico da empresa: contato@genica.com.br

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Nenhum efeito tóxico, infectivo ou patogênico foi observado em estudos toxicológicos agudos em animais. Os
animais não apresentaram alterações clínicas de toxicidade, infectividade e patogenicidade por vias pulmonar e
oral. Não foi verificada irritação ou sensibilização dérmica nos estudos realizados.

Exposição crônica:
Não são conhecidos efeitos cumulativos de toxicidade do fungo em humanos. Não foram realizados testes de
exposição crônica em animais de acordo com a legislação vigente.

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE

- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
(X) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.



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- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa GÊNICA INOVAÇÃO BIOTECNOLÓGICA S.A.
Telefone: (019) 4102-9924
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).

- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.

Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do
vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
por 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




                                                                                              Página 10 de 13
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.




                                                                                              Página 11 de 13
EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.



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TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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