Outliner
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115.3 g/L) + Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (333.8 g/L)

Informações

Número de Registro
5116
Marca Comercial
Outliner
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115.3 g/L) + Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (333.8 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico e seletivo.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Eucalipto
Bauhinia corifolia
Miroró
Eucalipto
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Eucalipto
Eucalyptus urograndis
Eucalipto
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Eucalipto
Myrcia bella
Eucalipto
Qualea parviflora
Pau-terra
Eucalipto
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Pinus
Bauhinia corifolia
Miroró
Pinus
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Pinus
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Pinus
Myrcia bella
Pinus
Qualea parviflora
Pau-terra
Pinus
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão

Conteúdo da Bula

                                    Outliner®
                                                ˂logomarca do produto˃


Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA, sob nº 5116

COMPOSIÇÃO:
1-methylheptylester (4-amino-3,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxy)acetate
(FLUROXIPIR-MEPTÍLICO) .............................................................................115,30 g/L (11,53% m/v)
Equivalente ácido de Fluroxipir ............................................................................80,00 g/L (8,00% m/v)
butoxyethyl 3,5,6-trichloro-2-pyridyloxyacetate
(TRICLOPIR BUTOTÍLICO) .............................................................................333,80 g/L (33,38% m/v)
Equivalente ácido de Triclopir ..........................................................................240,00 g/L (24,00% m/v)
Solvent naphta (petroleum), heavy aromatic
(NAFTA AROMÁTICA PESADA) ........................................................................12,02 g/L (1,20% m/v)
Solvent naphta (petroleum), light aromatic
(NAFTA AROMÁTICA LEVE) ..........................................................................511,74 g/L (51,17% m/v)
Outros Ingredientes ...........................................................................................68,14 g/L (6,81% m/v)

                GRUPO                                           O                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.

GRUPO QUÍMICO:
TRICLOPIR BUTOTÍLICO e FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: Ácido piridiniloxialcanóico
NAFTA AROMÁTICA LEVE e NAFTA AROMÁTICA PESADA: Hidrocarbonetos aromáticos

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
FLUROXYPYR TÉCNICO
Registro MAPA nº 005494
Corteva Agriscience France S.A.S.
BP-20 Zone Industrielle, F-67410, Drusenheim, França

TRICLOPYR ÉSTER BUTOXI ETÍLICO TÉCNICO
Registro MAPA nº 0528598
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland, Estados Unidos da América

TRICHLOPYR-BUTOTYL TÉCNICO LIER
Registro MAPA n° 30019
Lier Chemical Co., Ltd.
Economy and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan Province - 621000 - China

FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Adama Brasil S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Cadastro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR


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Adama Brasil S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Cadastro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro Estadual nº 008 - CDA/SP

Nortox S/A
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Cadastro Estadual nº 466 - ADAPAR/PR

Nortox S/A
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Cadastro Estadual nº 183/06 - INDEA/MT

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750
Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro Estadual nº 8.764 - IMA/MG

Sipcam Nichino Brasil S/A
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Cadastro Estadual nº 2.972 - IMA/MG

                         Nº do lote ou partida:
                         Data de fabricação:                   VIDE EMBALAGEM
                         Data de vencimento:

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.

   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                       Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
                          do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                                  Irritante.

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO

             CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                   II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:

Outliner é um herbicida sistêmico não residual, de ação pós-emergente, recomendado para o controle
de plantas daninhas de folhas largas em áreas de floresta de eucalipto e pinus e rebrotes de eucalipto.

Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
 Culturas                   Alvos               Dose                Época de Aplicação
                          Pau-terra*
                                             1,5 L/100 L
                     (Qualea parviflora)
                           Lobeira*
                                             1,5 L/100 L
                  (Solanum Iycocarpum)
                            Murta*
                                             2,0 L/100 L
                        (Myrcia bella)
                                                           Deve-se fazer uma aplicação ao ano,
                            Miroró*
                                             1,5 L/100 L   quando as plantas daninhas ou rebrotes
                     (Bauhinia corifolia)
                                                           de eucalipto a serem controlados
                          Eucalipto*
                                             1,0 L/100 L   estiverem em pleno processo de
                 (Eucalyptus urograndis)
                                                           desenvolvimento vegetativo.
                      Corda-de-viola*
                                            0,4 - 0,8 L/ha
                   (Ipomoea grandifolia)
 Eucalipto               Picão-preto*
                                            0,2 - 0,6 L/ha
                       (Bidens pilosa)
                         Cipó-preto*
                                            4,0 - 5,0 L/ha
              (Adenocalymma flaviflorum)
             N° máximo de aplicações: 1/ano.

                 Volume de calda:
                 - Aplicação terrestre: 100 L/ha.
                 - Aplicação aérea:
                     Aeronaves tripulada: 20 a 50 L/ha.
                     Aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones): 10L/ha

                 * Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral.
                             Pau-terra*
                                                  1,5 L/100 L
                        (Qualea parviflora)
                              Lobeira*
                                                  1,5 L/100 L
                     (Solanum Iycocarpum)
                               Murta*
                                                  2,0 L/100 L
                           (Myrcia bella)                        Deve-se fazer uma aplicação ao ano,
                               Miroró*                           quando as plantas daninhas a serem
                                                  1,5 L/100 L
                        (Bauhinia corifolia)                     controladas estiverem em pleno processo
                         Corda-de-viola*                         de desenvolvimento vegetativo.
                                                 0,4 - 0,8 L/ha
                      (Ipomoea grandifolia)
                            Picão-preto*
    Pinus                                        0,2 - 0,6 L/ha
                          (Bidens pilosa)
                            Cipó-preto*
                                                 4,0 - 5,0 L/ha
                   (Adenocalymma flaviflorum)
                 N° máximo de aplicações: 1/ano.

                 Volume de calda:
                 - Aplicação terrestre: 100 L/ha.
                 - Aplicação aérea:
                     Aeronaves tripulada: 20 a 50 L/ha.
                     Aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones): 10L/ha

                 * Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral.
L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando
que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.




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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Outliner deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado
por meio de equipamento costal, tratorizado ou aéreo, com proteção da cultura.

Aplicação terrestre

   •   Equipamento tratorizado:
       De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Outliner é a pulverização do
       produto através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com
       indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA,
       HF, TF, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 litros/ha de calda
       de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior,
       assegurando que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.

       Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com
       pontas tipo leque tais como XP, XT, e MVI, com a taxa de aplicação de 100 litros/ha de calda de
       pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior,
       assegurando que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.

       A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem
       controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos
       que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre pois Outliner não é seletivo
       às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá
       ser feita com a proteção da cultura.

   •   Equipamento costal:
       Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em
       faixa com indução a ar, tais como AI, capaz de gerar gotas das classes grossas (G) ou superior,
       calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes
       alvo com densidade adequada de gotas.

       A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes
       de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O
       volume de calda não deverá ser superior a 100 L/ha, para assegurar que a dose do produto não
       exceda 2,0 L/ha.

       A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não
       deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos que o alvo a ser
       controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Outliner não é seletivo às plantas de
       folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com
       a proteção da cultura.

Aplicação aérea

   •   Aplicação com aeronaves agrícolas:
       As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas
       definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações,
       uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas
       barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de
       deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro
       Agrônomo.

       Taxa de aplicação: Para aplicações de Outliner, recomenda-se que seja utilizado volume de calda
       de no mínimo 20 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou
       seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em
       uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto. Devido ao volume de
       calda para a aplicação aérea com aeronaves agrícolas, assegure-se que a dose do produto não
       exceda 2,0 L/ha.

       Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
       funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a
       uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 4 m do alvo,
       conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor

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       uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao
       final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de
       pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.

       Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do
       defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de
       abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus
       de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor
       potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência
       pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que
       as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a
       classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente
       grossas).

       Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas
       para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com
       a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo
       biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão
       térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura
       inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 km/h e
       10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados
       durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na
       presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.

       O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
       de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
       gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
       umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
       aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
       prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.

       A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à
       tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a
       orientação de um engenheiro agrônomo.

       Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
       Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela
       Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a
       aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante
       ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve
       seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.

   •   Aeronave Remotamente Pilotada (ARP/drones):
       Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que
       há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança
       operacional.

       A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização mantendo-
       se uma altura de voo de 3 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas,
       pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva e impactam na faixa efetiva de deposição.
       O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 10 L/ha. A
       seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas
       das classes de média a grossa, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição
       adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características
       operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.
       Devido ao volume de calda para a aplicação aérea por drones, assegure-se que a dose do
       produto não exceda 2,0 L/ha.

       No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das
       classes de média a grossa dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.

       Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a
       exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os


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       drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea
       convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os
       drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e
       6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse
       parâmetro para cada modelo de drone.

       Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 15 km/h, principalmente em terrenos
       de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a
       pulverização, buscando evitar falhas de deposição que possam levar a uma menor qualidade da
       aplicação.
       Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é
       uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize
       pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.

       Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como
       culturas sensíveis ao produto.

       Para a preparação da calda de pulverização, utilize óleo mineral a 0,5% v/v como adjuvante.

       Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do Outliner com empresas que
       tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas
       (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer
       outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos
       competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é
       importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que
       deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas
       vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

       Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
          Volume de        Classe de
                                              Altura de voo                Faixa de aplicação
            calda            gotas
          Mínimo de         Média a        3m acima do alvo da         Ajuste de acordo com cada
            10L/ha           Grossa            pulverização                 modelo de drone.

       Condições meteorológicas para pulverização:
        Temperatura       Umidade do ar Velocidade do vento
            < 30 °C            > 55%          Entre 3 e 10 km/h

Limpeza do tanque e sistema de pulverização:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com Outliner.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o
gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza
comercial para tanques; (3) lavagem com água.
Seguem as etapas em detalhes:
    1. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20
        minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.
    2. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de
        limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20 minutos. Passe
        água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque através das
        pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha
        e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de
        pulverização.
    3. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por
        20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para
        esgotar completamente o tanque.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.




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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• O produto só deverá ser aplicado quando não houver perigo das espécies úteis sensíveis a ele, tais
   como dicotiledôneas em geral, serem atingidas. No caso das florestas cultivadas, as aplicações devem
   ser restritas às plantas daninhas de folhas largas, com proteção da cultura, sem atingir folhagem e
   caule das árvores úteis.
• Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate,
   batata, feijão, soja, café, eucalipto (quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças, flores e outras
   espécies úteis sensíveis à herbicidas mimetizadores auxínicos.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As
   aplicações por meio de equipamentos costais só deverão ser realizadas quando não houver perigo de
   as espécies acima mencionadas serem atingidas.
• Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado
   para aplicação de Outliner.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide dados relativos à proteção da Saúde Humana.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo e equipamentos de aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do Meio Ambiente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
 • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
     alvo, quando apropriado.
 • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
     regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
 • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/
     ou, informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
     Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
     www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                  O                            HERBICIDA

O produto herbicida Outliner é composto por Fluroxipir-meptílico e Triclopir-butotílico, que apresentam
mecanismos de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.




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                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
  de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança
  com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
  de borracha; avental impermeável (quando utilizar equipamento costal); respirador combinado classe
  P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
  aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
  vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local


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     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
-    Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
-    Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
     família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
-    Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
-    Não reutilizar a embalagem vazia.
-    No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
     de nitrila e botas de borracha.
-    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
     ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
     calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
-    A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
-    Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.




    PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a embalagem,
    o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
    Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
    pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
    lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
    outro olho.
    Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
    neutro.
    Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
    A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
    exemplo.

                                    INTOXICAÇÕES POR OUTLINER
                                        INFORMAÇÕES MÉDICAS
                         TRICLOPIR BUTOTÍLICO e FLUROXIPIR-MEPTÍLICO:
                         Ácido piridiniloxialcanóico
    Grupo Químico
                         NAFTA AROMÁTICA LEVE e NAFTA AROMÁTICA PESADA:
                         Hidrocarbonetos aromáticos
    Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
    Vias de absorção     Oral, inalatória, dérmica e ocular.
                         FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: Estudos em ratos mostram que, após
                         administração oral, fluroxipir-meptílico é rapidamente absorvido e hidrolisado
                         para fluroxipir ácido e 1-metil-1-heptanol. É excretado com metabólitos na urina
                         e, principalmente, pela expiração. A meia vida no plasma é de
                         aproximadamente 18 horas.
                         Fluroxipir: Informações em seres humanos são limitadas. Estudos em ratos
                         mostraram que, após administração oral, fluroxipir é rapidamente absorvido,
                         não metabolizado e rapidamente excretado, 92% da dose administrada foi
    Toxicocinética       excretada pela urina e entre 90 e 96% da primeira dose administrada foi
                         recuperada na urina 48 horas depois. Não há evidência de acumulação.
                         TRICLOPIR BUTOTÍLICO: Triclopir é rapidamente e extensamente absorvido.
                         Os níveis de absorção variam de 75 a 94% dentro de 72 horas. Depois de entrar
                         no corpo o triclopir é distribuído principalmente nos rins, e em menor quantidade
                         no fígado e no tecido adiposo, em ratos e cães, e plasma em macacos.
                         Triclopir é, principalmente, excretado não modificado na urina (> 80%) em todas
                         as espécies, com menor parte nas fezes (1-3%). A maior parte da excreção
                         urinária ocorre em 24 horas após a administração. Apenas uma pequena porção

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                   (1-2%) da dose administrada é metabolizada e produz 3,5,6-tricloro-2-piridinol
                   na urina.
                   Estudos em humanos mostram níveis de pico plasmático entre 1 e 3 horas após
                   a administração. Depois de 48 horas o triclopir não foi mais detectado; mais de
                   80% das doses administradas de alta e baixa concentração foram excretadas
                   72 horas depois da administração.
                   NAFTA AROMÁTICA LEVE:
                   Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas.
                   Atravessam a membrana alveolar para a corrente sanguínea e são
                   transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo, incluindo SNC.
                   Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na corrente
                   sanguínea. São pobremente absorvidos pelo trato gastrointestinal, mas alguma
                   absorção sistêmica ocorre.
                   Distribuição: altamente distribuídos por sua característica lipofílica. Foram
                   encontrados no leite de todas as lactantes.
                   Eliminação: principalmente através do trato respiratório.
                   NAFTA AROMÁTICA PESADA:
                   Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas.
                   Atravessam a membrana alveolar para a corrente sanguínea e são
                   transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo, incluindo SNC.
                   Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na corrente
                   sanguínea. São pobremente absorvidos pelo trato gastrintestinal, mas alguma
                   absorção sistêmica ocorre.
                   Distribuição: altamente distribuídos por sua característica lipofílica.
                   Foram encontrados no leite de todas as lactantes.
                   Eliminação: principalmente através do trato respiratório.
                   FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: O mecanismo de toxicidade em mamíferos não é
                   bem conhecido. O fluroxipir-meptílico é metabolizado em fluroxipir ácido e o
                   mecanismo de toxicidade é semelhante.
                   Fluroxipir: mimetiza o hormônio de crescimento auxina em plantas, entretanto,
                   o mecanismo de toxicidade em mamíferos não é bem conhecido. A excreção
                   envolve a captação ativa pelos rins resultando em altas concentrações nesse
                   órgão que está relacionada com o dano renal, podendo culminar em falência
                   renal.
                   TRICLOPIR BUTOTÍLICO: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são
                   conhecidos.
                   NAFTA AROMÁTICA LEVE: Os solventes aromáticos são rapidamente
 Toxicodinâmica
                   absorvidos e em torno de 10% é eliminado intacto pelo ar expirado. O resto
                   passa pelo fígado, onde uma parte é catabolizada, e pelos tecidos gordurosos
                   de todo o organismo onde se fixam graças à sua alta lipossolubilidade. A fixação
                   é lábil, mas causadora de distúrbios permanentes nas exposições agudas
                   graves e nas exposições crônicas, principalmente no cérebro. A eliminação se
                   dá por todas as vias de excreção, principalmente pela urina.
                   Os emulsionantes utilizados na composição do produto são irritantes para a
                   pele e o trato digestivo, aumentando a absorção do ingrediente ativo e do
                   solvente.
                   NAFTA AROMÁTICA PESADA: Os mecanismos de toxicidade em humanos
                   não são conhecidos.
                   FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: baixa toxicidade aguda foi observada quando
                   administrado oralmente. Não foram observadas irritações na pele ou nos olhos.
                   Produz irritação leve na pele. Irritação severa em contato com os olhos.
                   Exposição dérmica: A exposição por 24 horas em coelhos resultou em
                   queimadura, edema, eritema e descamação.
                   TRICLOPIR BUTOTÍLICO:
 Sintomas e        Oral: Podem ocorrer náusea, vômito, cólica e diarreia.
 sinais clínicos   Dérmica: Pode ocorrer irritação da pele.
                   Ocular: Pode ocorrer irritação ocular após exposição a esses compostos.
                   Foram observados em animais experimentais aumento do peso do fígado,
                   hipertrofia hepatocelular, necrose hepatocelular, icterícia colestática e pequeno
                   aumento nas enzimas hepáticas, alterações no peso da bexiga, falência renal
                   aguda, necrose tubular, aumento no peso dos rins e nefropatia.
                   NAFTA AROMÁTICA LEVE:

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                   Efeitos agudos: pouco se conhece sobre os efeitos dessa substância em
                   mamíferos. Por analogia com propriedades de substâncias similares, é
                   esperado:
                   Oral: Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Pode causar miocardite e
                   discretas alterações degenerativas das miofibrilas do coração. São
                   sensibilizantes do miocárdio às catecolaminas. Causam hemólise intravascular
                   e dano renal, que geralmente consiste de discretas alterações degenerativas
                   dos túbulos renais, mas raramente pode resultar em necrose tubular aguda. São
                   comuns os riscos de aspiração, dano pulmonar, depressão do SNC transitória
                   ou excitação, e os efeitos secundários de hipóxia, formação de infecção,
                   pneumatocele e disfunção crônica do pulmão. Estes hidrocarbonetos são mal
                   absorvidos a partir do trato gastrointestinal e não causam sensível toxicidade
                   sistêmica por esta via, a menos que aspiração ocorra.
                   Dérmica: é um irritante das membranas mucosas e do trato respiratório. Pode
                   resultar em queimaduras cutâneas e, ocasionalmente, efeitos sistêmicos.
                   Ocular: irritação ocular de leve a moderada e lesão ocular reversível pode
                   ocorrer após o contato com a maioria dos hidrocarbonetos.
                   Inalatória: Sintomas subjetivos provenientes do sistema nervoso central, como
                   dor de cabeça, fadiga, falta de concentração, instabilidade emocional,
                   dificuldade de memória e outras funções intelectuais e desempenho psicomotor
                   prejudicado. Alguns efeitos são de curto ou médio prazo, outros são
                   potencialmente persistentes. Em alguns estudos, relações dose-resposta foram
                   observadas entre os sintomas e duração da exposição (duração e intensidade)
                   a solventes. Vapor de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante
                   das membranas mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em
                   pneumonite química. Broncoespasmo, hiperemia, edema e atelectasia são
                   notados. Alveolite hemorrágica difusa com infiltrado granulocítico ocorre logo
                   após a aspiração e picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios,
                   bronquíolos e alvéolos podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e
                   formação de microabscessos. Um processo proliferativo tardio com
                   espessamento alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias
                   podem incluir a pneumonite bacteriana, anormalidades residuais de pequenas
                   vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são raras.
                   NAFTA AROMÁTICA PESADA: As manifestações decorrentes da exposição
                   ao solvente aromático são:
                   • Primeira fase: a fase de excitação traz euforia, excitação, tonturas e
                   perturbações auditivas e visuais, dificuldade de concentração e déficit de
                   memória, acompanhadas por náuseas, espirros, tosse, salivação intensa e
                   rubor da face, irritação das mucosas oculares e das vias aéreas superiores.
                   • Segunda fase: a depressão predomina, com neurastenia, confusão,
                   desorientação temporoespacial, distúrbios da fala, visão embaçada, dor de
                   cabeça, palidez, parestesia das extremidades, ataxia, depressão dos reflexos,
                   transtornos da personalidade e, em alguns casos, alucinações.
                   • Terceira fase: hipotensão, falência cardiorrespiratória, convulsões, coma e
                   morte. Nos casos graves, há lesões cerebrais e polineuropatia periférica,
                   irreversíveis.
                   A longo prazo, há risco de encefalite tóxica e ototoxicidade.
                   Abuso: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita,
                   encefalopatia, residual comprometimento neurológico, nefrotoxicidade,
                   hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta
 Sintomas e
                   resultou em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com
 sinais clínicos
                   amputação necessária em 60 a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo
                   edema pulmonar, pneumonia e depressão leve do Sistema Nervoso Central.
                   Os casos graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos.
                   O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
 Diagnóstico       exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível, devendo ser feito
                   baseado no exame clínico e informações disponíveis.
                   Antídoto: não existem antídotos específicos conhecidos.
                   O tratamento deve ser sintomático e de suporte.
 Tratamento        Exposição oral: A ingestão desta classe de herbicida é provavelmente seguida
                   de vômito e diarreia devido às suas propriedades irritantes. A descontaminação
                   gastrointestinal não é recomendada a menos que outra substância mais tóxica

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                      seja ingerida. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do
                      produto (até 1 hora).
                      • Carvão ativado: considerando que aproximadamente 50% da formulação é
                      composta por hidrocarboneto aromático, o efeito do carvão ativado não é muito
                      eficaz, mas pode ser utilizado. Cabe ao clínico avaliar a pertinência de sua
                      utilização. O uso de catárticos reduz o tempo de contato do produto com as
                      paredes da mucosa do tubo digestivo, pelo aumento da velocidade de
                      eliminação do produto pelas fezes.
                      - Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
                      absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h). Em geral não
                      atua com metais ou ácidos.
                      1. Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
                      água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50
                      g em crianças de (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano;
                      2. O carvão ativado não deve ser administrado em pacientes que ingeriram
                      ácidos ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é
                      comprovado em pacientes que ingeriram substâncias irritantes onde ele pode
                      obscurecer os achados endoscópicos, nos casos em que o procedimento é
                      necessário.
                      Pode-se administrar purgativo salino conforme indicação médica.
                      Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele
                      (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão
                      neutro por pelo menos 15 minutos.
                      Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos,
                      mantendo as pálpebras abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o
                      outro olho. Retire lentes de contato quando for o caso.
                      Exposição inalatória: Monitorar de desconforto respiratório. Em caso de
                      desenvolvimento de tosse ou dificuldade respiratória, avaliar a irritação das vias
                      respiratórias, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e ventilação
                      assistida, conforme necessário. Tratar broncoespasmo com um agonista beta2-
                      adrenérgico inalatório. Considere corticosteroides sistêmicos em pacientes com
                      broncoespasmo significativo.
                      Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
                      Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
                      sintomas.
 Tratamento           ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                      especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
                      estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar
                      com o agente tóxico.
                      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
 Contraindicações
                      pneumonite química.
 Efeitos Sinérgicos   Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias.
                      Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                      tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
                      de      Centros      de     Informação      e    Assistência       Toxicológica
                      (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
 ATENÇÃO              incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o
                      caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                      Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                      TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: 0800 772 2492

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1319,51 mg/kg (intervalo de confiança de 95%: 1152,74 a 1510,41 mg/kg)
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.


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Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os três animais tratados apresentaram leve eritema após a
primeira hora de exposição e os efeitos foram totalmente reversíveis em 7 dias. Não foi observado
edema em nenhum dos animais.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram intensa vermelhidão
da conjuntiva e quemose leve. Os efeitos foram reversíveis em até 21 dias. Não foram observados
efeitos na íris ou na córnea de nenhum dos animais.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
FLUROXIPIR-MEPTÍLICO: Estudos subcrônicos em ratos mostraram diminuição do consumo de
alimento, danos renais, aumento no peso dos rins, diminuição na concentração de proteínas plasmáticas
totais. Estudos crônicos com camundongos mostraram aumento na incidência de necrose papilar renal e
nefrose em fêmeas tratadas com doses eIevadas. Estudos crônicos em ratos mostraram que o rim é o
órgão alvo em ambos os sexos, porém machos parecem ser mais sensíveis. Além disso, foram
observadas diminuição no ganho de peso corpóreo e aumento no peso do rim.

TRICLOPIR BUTOTÍLICO: O principal órgão alvo nos estudos de longa duração em ratos foram os rins.
Aumentos estatisticamente significativos nos pesos absoluto e relativo foram mensurados em ratos Fisher
344 machos tratados com 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. Após dois anos de administração de triclopir
estes efeitos também foram registrados nas doses de 12 mg/kg/dia em ratos machos. Estes efeitos foram
corroborados por achados histopatológicos (focos múltiplos de degeneração de células epiteliais tubulares
em conjunção com fibrose intersticial e adelgaçamento da membrana basal) nas doses de 12 e 36
mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. As fêmeas não apresentaram aumento nos pesos dos rins, mas houve um
incremento de pigmentação na porção descendente dos túbulos proximais, observadas
microscopicamente nas doses de 3, 12 e 36 mg/kg/dia. A exata natureza deste pigmento não foi
determinada, mas não pareceu apresentar significância toxicológica. Estudos de longa duração em ratos
e camundongos mostraram que o principal órgão alvo foi o rim (aumento de peso e, ocasionalmente,
alterações histopatológicas). Outros efeitos consistem em alterações dos parâmetros hematológicos em
alguns pontos do estudo, alteração de células hepáticas e diminuição no ganho de peso corpóreo. Em
estudo crônico com cães, foram observados diminuição no consumo de alimento e, consequentemente,
diminuição do ganho de peso corpóreo dos animais tratados com 20 mg/kg/dia em relação ao grupo
controle, 5% (machos) e 20% (fêmeas); alterações nos parâmetros hematológicos, como diminuição do
hematócrito, diminuição na hemoglobina e diminuição na contagem de células vermelhas; aumento no
peso absoluto e relativo do fígado em machos e aumento no peso relativo do rim em fêmeas; com base
nesses dados o LOEL e NOEL foram estimados em 20 e 10 mg/kg/dia, respectivamente.

NAFTA AROMÁTICA PESADA: A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações
hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas.

NAFTA AROMÁTICA LEVE: Quando doses elevadas são administradas a ratos, o produto produz lesões
no estomago, fígado, tireoide e bexiga urinária. Esses efeitos devem ser considerados para indivíduos
submetidos à exposição ocupacional. Suspeito de produzir efeitos reprodutivos e sobre o
desenvolvimento em animais produz abortos pós-implantação, redução do peso fetal e do tamanho da
ninhada. Em estudos em animais não foi sensibilizante nem mutagênico.

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
   AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
   podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
   500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para


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      abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
      moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
-     Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos com Aeronaves Remotamente Pilotadas
      (ARP/drone) em áreas situadas a uma distância mínima de 20 (vinte) metros de povoações,
      cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de
      captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de
      preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de
      proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação,
      devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na
      recomendação do produto a ser aplicado.
-     Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
      atividades aeroagrícolas.
-     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-     Não utilize equipamento com vazamentos.
-     Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-     Aplique somente as doses recomendadas.
-     Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
      d’água. Evite a contaminação da água.
-     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
      solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
   E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens
   rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
   Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
   LTDA. - telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
   bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
   auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
   derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
   indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
   esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
   empresa registrante conforme indicado.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
   contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as

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      medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
      corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-     Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
      ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
   E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
   PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

    EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

    LAVAGEM DA EMBALAGEM
    Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
    Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

 Tríplice lavagem (lavagem manual):
 Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
 após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
    na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

 Lavagem sob pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
 seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

 Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
 procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
   sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
   pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
   segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
   armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
   embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
   em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
   onde são guardadas as embalagens cheias.



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 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
   com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
   indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
   prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
   término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
   mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

 TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.

    EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

    ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
   em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
   onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
   existente, separadamente das embalagens lavadas.

 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
   com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
   indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
   prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
   término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
   mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

 TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.

    EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

    ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
   em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
   onde são guardadas as embalagens cheias.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-     É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
      adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
      comercial.

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 TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.

 DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
   ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
   órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
   VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
   DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
   causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
   pessoas.

 PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
   registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
   operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
   ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
   específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
   pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
   FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e
   federal antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de
   aplicação, o alvo e/ou a cultura são permitidos localmente.




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