Oberon
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Acaricida/Inseticida
Espiromesifeno (cetoenol) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
01706
Marca Comercial
Oberon
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espiromesifeno (cetoenol) (240 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato e ingestão
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Tegolophus perseaflorae
Ácaro-das-flores-do-abacateiro
Abacaxi
Dolichotetranychus floridanus
Ácaro-alaranjado; Ácaro-plano-da-base-das-folhas
Abobrinha
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Abóbora
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Alface
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Almeirão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Amendoim
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-Branca
Amendoim
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco ; Ácaro-tropical
Açaí
Brevipalpus phoenicis
ácaro plano
Batata
Bemisia tabaci raça B
mosca-branca
Batata-doce
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Berinjela
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Beterraba
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Brócolis
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Caqui
Tetranychus urticae
ácaro-rajado
Carambola
Tetranychus urticae
ácaro-rajado
Chicória
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Chuchu
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Couve
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Couve-flor
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Dendê
Brevipalpus phoenicis
ácaro-plano
Ervilha
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Ervilha
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Feijões
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Feijões
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco
Figo
Brevipalpus phoenicis
ácaro-plano
Goiaba
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Grão-de-bico
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Grão-de-bico
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco ; Ácaro-tropical
Jiló
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Lentilha
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Lentilha
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco ; Ácaro-tropical
Mamão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Mandioca
Bemisia tabaci raça B
mosca-branca
Mandioca
Tetranychus cinnabarinus
Ácaro-vermelho
Manga
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Maracujá
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Maxixe
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Maxixe
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Melancia
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milho
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Pepino
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Pimenta
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Pimentão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Plantas Ornamentais
Atrichoproctus neocaledonicus
Ácaro do bronzeado
Plantas Ornamentais
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Plantas Ornamentais
Tetranychus urticae
Acaro-rajado
Pupunha
Brevipalpus phoenicis
ácaro-plano
Quiabo
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Rabanete
Bemisia tabaci raça B
mosca-branca
Repolho
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 01706
COMPOSIÇÃO:
3-mesityl-2-oxo-1-oxaspiro[4,4]non-3-en-4-yl 3,3-dimethylbutanoate
(ESPIROMESIFENO) ............................................................................................................... 240 g/L (24,0 % m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................................. 810 g/L (81,0 % m/v)
GRUPO 23 INSETICIDA
CLASSE: Inseticida e Acaricida de contato e ingestão do grupo químico cetoenol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO(*): Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Oberon Técnico - Registro MAPA nº 01306
Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen - Alemanha
FORMULADOR:
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ - CNPJ:
18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava,
599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registrada no IMA sob nº
2.972 / Bayer AG - ChemPark, 41538 - Dormagen - Alemanha / Bayer S.A. - km 29,5 Ruta al Pacífico - Amatitlán -
Guatemala
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
CONTEÚDO:
Lote, Data de fabricação, Data de VIDE RÓTULOVIDE EMBALAGEM
vencimento:
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
II - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
OBERON_BULA_AGROFIT_08/11/2025
INSTRUÇÕES DE USO:
OBERON® é um inseticida/acaricida de contato e ingestão, do grupo químico cetoenol, indicado para o controle
das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Pragas Controladas Dose Produto Nº máximo Volume de Intervalo de
Equipamento de
Culturas Comercial de calda segurança
Nome Comum Nome Científico aplicação
(L/ha) aplicações (L/ha) (dias)
Abacate Ácaro-das-flores Tegolophus perseaflorae
Dolichotetranychus
Abacaxi Ácaro-alaranjado
floridanus
Mamão Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Ácaro Oligonychus spp
Manga Turboatomizador
Poliphagotarsonemus
Ácaro-branco 0,5 – 0,6 3 500 - 1000 Barra
latus
Costal
Polyphagotarsonemus Estacionário
Ácaro-branco
latus
5
Maracujá Ácaro-plano Brevipalpus phoenicis
Ácaro-vermelho Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho Tetranychus ludeni
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas
e inflorescências, no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas
(ovos ou as primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário.
A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou
região. Realizar no máximo 3 aplicações foliares durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar
inseticidas de mecanismo de ação diferente de Oberon®.
Poliphagotarsonemus
Ácaro-branco
Abóbora latus
Mosca-branca Bemisia tabaci
Poliphagotarsonemus
Ácaro-branco
Abobrinha latus
Mosca-branca Bemisia tabaci
Barra
0,5 – 0,6 3 300 - 1000
Poliphagotarsonemus Costal
Ácaro-branco
Chuchu latus Estacionário
Mosca-branca Bemisia tabaci
1
Pepino Mosca-branca Bemisia tabaci
Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Maxixe
Mosca-branca Bemisia tabaci
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas,
no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas (ovos ou as
primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário.
A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou
região. Realizar no máximo 3 aplicações foliares durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar
inseticidas de mecanismo de ação diferente de Oberon®.
Açaí
Dendê Ácaro-plano Brevipalpus phoenicis
Pupunha Costal
0,4 - 0,6 3 400 - 1000 Estacionário
Ácaro-plano Brevipalpus phoenicis
Turbo atomizador
Figo Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco 1
latus
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar a primeira aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem
altas infestações. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
OBERON_BULA_AGROFIT_08/11/2025
Pragas Controladas Dose Produto Nº máximo Intervalo de
Volume de calda Equipamento
Culturas Comercial de segurança
Nome Comum Nome Científico (L/ha) de aplicação
(L/ha) aplicações (dias)
Acelga
Alface
Agrião
Barra
Almeirão
Mosca-branca Bemisia tabaci 0,5 – 0,6 3 300 - 600 Costal
Chicória
Estacionário
Espinafre
Estévia
Rúcula 1
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas,
no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas (ovos ou as
primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo
da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente de Oberon ®.
Polyphagotarsonemus Terrestre:
Ácaro-branco
latus 0,5 - 0,6 100 - 300 Avião
Algodão 2 Barra
Ácaro-rajado Tetranychus urticae
Aérea: Costal
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,6 30 - 50
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
21
Para ácaro-branco e ácaro-rajado a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem
observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto
é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior
dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Para mosca-branca,
realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras
“ninfas” ou formas jovens. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo
da cultura.
Ácaro do Atrichoproctus
bronzeado neocalendonicus Barra
Plantas
0,5 – 0,6 3 500 - 1000 Costal
Ornamentais Mosca-branca Bemisia tabaci
Estacionário
Ácaro-rajado Tetranychus urticae
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas após a emergência, transplante ou poda da cultura, de acordo com o monitoramento das
folhas e inflorescências, no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das
pragas (ovos ou as primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário. A maior dose deve ser utilizada em
condições de maior pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar no máximo 3 UNA*
aplicações durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente
de Oberon®.
*UNA: Uso não alimentar
TIPO DE AMBIENTE DE CULTIVO: Plantas ornamentais cultivadas em ambiente tipo Campo Aberto.
O produto não é fitotóxico para os cultivos de Crisântemo e Rosa.
Devido ao grande número de espécies e cultivares de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas pragas
indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para
verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
Terrestre: 400 Avião
Batata Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,4 – 0,6 3 Barra
Aérea: 30 - 50 Costal
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos, as primeiras 3
“ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras
horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga
na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos
de 5 a 7 dias, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
OBERON_BULA_AGROFIT_08/11/2025
Pragas Controladas Dose
Nº máximo Volume de Intervalo de
Produto Equipamento de
Culturas de calda segurança
Nome Comum Nome Científico Comercial aplicação
aplicações (L/ha) (dias)
(L/ha)
Batata-doce
Barra
Beterraba Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 - 0,6 3 200 - 400
Costal
Rabanete
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou
formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas do
dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na
cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão,
ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Berinjela Barra
Jiló Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 - 0,6 3 400 - 1000 Costal
Pimentão Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
1
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou
formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas do
dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na
cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão,
ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Brócolis
Couve
Couve-
chinesa Barra
Mosca-branca Bemisia tabaci 0,5 – 0,6 3 300 - 800
Couve-de- Costal
bruxelas Estacionário
Couve-flor
Repolho 3
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas logo após emergência ou transplante da cultura, de acordo com o monitoramento das folhas,
no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos ou formas jovens das pragas (ovos ou as
primeiras “ninfas”) e reaplicar com intervalo de 7 dias, caso necessário.
A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou
região. Realizar no máximo 3 aplicações foliares durante o ciclo da cultura e se forem necessárias mais aplicações, utilizar
inseticidas de mecanismo de ação diferente de Oberon®.
Ácaro-vermelho Oligonychus ilicis 2 400 - 800 Costal
Café 0,2 - 0,5
Ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis 1 800 – 1000 Turbo atomizador
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de 21
desenvolvimento da praga, antes dos sintomas de bronzeamento aparecerem nas folhas. A dose menor deve ser utilizada em
aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver
presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou quando houver histórico de
ocorrência da praga, em condições de clima favorável ao seu desenvolvimento. Para o ácaro-vermelho, em caso de reinfestação,
reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Polyphagotarsonemus Costal
Caqui Ácaro-branco 0,4 – 0,6
latus 3 400 - 1000 Estacionário
Carambola
Ácaro-rajado Tetranychus urticae 0,5 - 0,6 Turbo atomizador
1
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar a primeira aplicação quando detectar a a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem
altas infestações. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
OBERON_BULA_AGROFIT_08/11/2025
Pragas Controladas Dose Produto Intervalo de
Nº máximo Volume de Equipamento de
Culturas Comercial segurança
Nome Comum Nome Científico de aplicações calda (L/ha) aplicação
(L/ha) (dias)
Ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis 20 - 30
mL /100L água Costal
Citros Ácaro-da-falsa- 1 2000
Phyllocoptruta oleivora Turbo atomizador
ferrugem (0,4 – 0,6 L/ha)
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 21
Para ácaro-da-leprose realizar amostragens periodicamente e aplicar quando for constatada a presença de ácaros em 3% dos
frutos ou ramos examinados. Para ácaro-da-falsa-ferrugem realizar amostragens periodicamente e aplicar quando for
constatada a presença de 20 a 30 ácaros/cm² em 5% dos frutos examinados. A maior dose deve ser utilizada em condições de
maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura, variando
de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Ácaro-da- Costal
Coco necrose-do- Eriophyes guerreronis 0,4 - 0,6 3 400 - 1000 Estacionário
coqueiro Turboatomizador
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 1
Realizar a primeira aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem altas
infestações. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Feijão Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco
Amendoim latus
Ervilha Terrestre: Avião
Lentilha Bemisia tabaci 100 - 300
Feijões Mosca-branca 0,5 - 0,6 3 Barra
Grão-de-bico Bemisia tabaci biótipo B Aérea:
30 - 50 Costal
Polyphagotarsonemus
Trigo-mourisco Ácaro-branco
latus
21
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para ácaro-branco a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da
infestação, quando for constatada a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, ou a partir de 7-10 dias após a
emergência da cultura com a presença da praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando
houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve
ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em caso de reinfestação,
reaplicar com intervalo de 5 - 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Goiaba
Caju
Lúpulo Polyphagotarsonemus Costal
Ácaro-branco 0,4 - 0,6 3 400 - 1000
Kiwi latus Turboatomizador
Mangaba
Uva de mesa
Barra 1
Pimenta Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco 0,4 - 0,6 3 400 - 1000 Costal
Quiabo latus
Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar a primeira aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das
plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo
da cultura.
Tetranychus
Ácaro-vermelho 0,4 - 0,6
cinnabarinus Barra
Mandioca 3 200 - 400
Costal
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 - 0,6
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o ácaro-vermelho realizar a 1ª aplicação quando forem constatadas a presença dos primeiros indivíduos através de 7
monitoramento das folhas das plantas. Para mosca-branca realizar o monitoramento a fim de detectar a presença de ovos, as
primeiras “ninfas” ou formas jovens observando atentamente a face inferior das folhas dos ponteiros das plantas nas primeiras
horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga
na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos
de 5 dias. Realizar máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
OBERON_BULA_AGROFIT_08/11/2025
Pragas Controladas Dose
Volume de Intervalo de
Produto Nº máximo Equipamento de
Culturas calda segurança
Nome Comum Nome Científico Comercial de aplicações aplicação
(L/ha) (dias)
(L/ha)
Barra
Melancia Costal
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B 0,5 - 0,6 4 200 - 400
Melão Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou 1
formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas realizado nas primeiras horas do
dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura,
porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou
quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias em
melancia e de 5-7 dias em melão. Número máximo de aplicações: 4 por ciclo da cultura.
Avião
Terrestre: 200
Milho Ácaro-rajado Tetranychus urticae 0,3 - 0,6 2 Barra
Aérea: 30 - 50
Costal
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 21
As aplicações devem ser iniciadas antes da população inicial se estabelecer. Aplicar no início da infestação, quando forem
constatadas a presença de ovos ou os primeiros estágios ninfais dos ácaros antes do dano foliar ou descoloração das folhas. A
maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou quando houver histórico de ocorrência da praga, em
condições de clima favorável ao seu desenvolvimento. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no
máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Terrestre:
Ácaro-rajado Tetranychus urticae 100 – 300 Avião
Soja 0,4 - 0,6 2
Aérea: Barra
Mosca-branca Bemisia tabaci raça B
30 - 50
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para ácaro-rajado, a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as 21
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da
infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens. A dose menor deve ser
utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda
não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de
ocorrência da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura.
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Barra
Tomate 0,5 - 0,6 4 400 - 1000 Costal
Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para ácaro-rajado, iniciar a aplicação logo após o aparecimento da praga e reaplicar na reinfestação. Para mosca-branca, iniciar
1
a aplicação 7-10 dias após a emergência das culturas ou logo após o aparecimento das pragas e reaplicar com intervalo de 5-7
dias, seguindo o ciclo das mesmas. As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando forem constatadas a
presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações com outros produtos do programa de
rotação de ativos. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da
praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior
pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura e em caso de
reinfestação, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente.
MODO DE APLICAÇÃO:
O volume de calda recomendado em bula a ser utilizado varia de acordo com o estágio de desenvolvimento da
cultura.
Preparo de calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do OBERON® deve estar limpo de resíduos de
outro agrotóxico.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
OBERON®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em
agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização.
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Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar
a aplicação.
Equipamento de aplicação:
Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários
munidos de mangueiras ou turbo-atomizadores.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por
movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual (barra ou pistola):
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com
pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento
para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante
de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda
a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou
concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando
o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser
adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com
espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo
com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização
no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito
grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve
oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo
a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Aplicação Aérea:
A aplicação aérea pode ser feita nas culturas de algodão, amendoim, ervilha, feijão, feijões, grão-de-bico,
lentilha, milho, soja e trigo-mourisco.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão
calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas,
o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e
deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe
de gotas que variam de média a grossa.
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas
de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro
do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no
limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação
aérea.
Volume de Tamanho de Cobertura Faixa de Distribuição
Altura de voo
calda gotas mínima aplicação das pontas
30 - 50 L/ha Média - Grossa 40 gotas/cm² 3 metros 15 - 18 metros 65%
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Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10 km/h
Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas,
áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as
restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores
relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o
tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas
(velocidade do vento, umidade e temperatura). Sempre que possível opte por pontas antideriva. O aplicador deve
considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas
possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas,
estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva,
mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades
práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva. O equipamento
de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Temperatura e Umidade: Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores
a fim de evitar a evaporação.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10
km/h.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente
continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se
não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma
fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de
uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação
de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses
recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que atinja as plantas daninhas em floração, cercas vivas
ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no
Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
para culturas de exportação.
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A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas
(drones).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida OBERON®
pertence ao grupo 23 (Inibidores da acetil CoA carboxilase – Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico - Cetoenol),
Espiromesifeno, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do OBERON® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 23. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar OBERON® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de OBERON® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do
OBERON®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Cetoenóis não
deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do OBERON® ou outros produtos do Grupo 23
(Espiromesifeno) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Utilizar as recomendações de uso e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle
biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
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• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR OBERON®
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
Grupo químico Cetoenol
Classe toxicológica NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
Vias de exposição Oral, dérmica, inalatória e ocular.
A absorção do Espiromesifeno foi bastante rápida e atingiu pelo menos 48% da
dose oral administrada. A excreção foi muito rápida e praticamente completa 48
horas após a administração, principalmente pela via fecal provavelmente devido
a incompleta absorção pelo trato gastrointestinal. A distribuição do
Espiromesifeno entre todos órgãos e tecidos foi rápida e uma hora após
Toxicocinética
administração as maiores concentrações foram observadas em trato
gastrointestinal, vesícula urinária e sangue dentro do coração. A principal rota de
degradação em ratos envolve a clivagem da molécula que é prontamente
excretada pelas fezes ou ainda transformada por hidroxilação, carboxilação e
oxidação.
Toxicodinâmica Não é conhecido o mecanismo de toxicidade para os humanos.
Não são conhecidos sinais de toxicidade em humanos, nos animais de laboratório
Sintomas e sinais não foram observados sinais clínicos de toxicidade quando administrado por via
clínicos oral, dérmica ou inalatória. Não foi irritante a pele ou olhos. Também não foi
sensibilizante.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico
quadro clínico compatível.
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Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico.
Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e
sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido,
utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e
procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do
paciente através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a
oferta de ar de boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração
artificial quando necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação
assistida ao nível hospitalar.
As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de
hipotensão e choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores
elevados, aquecido e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
Tratamento Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de
medicamentos anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do
médico.
O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão.
Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma
hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria
dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas
manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão
ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no
trato digestivo.
O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados
distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem
como os distúrbios acidobásicos.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se
Contraindicações
o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
ATENÇÃO – ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: O produto não é irritante a pele.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: O produto não é irritante aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante à pele.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
A administração do ingrediente ativo Espiromesifeno a ratos e camundongos não apresentou potencial
carcinogênico, assim como não apresentou potencial genotóxico em estudos realizados in vitro e in vivo. Além
disso, a administração do ingrediente ativo Espiromesifeno não causou efeitos reprodutivos na ausência de
toxicidade materna no estudo de duas gerações em ratos, não alterou a fertilidade e não induziu efeitos
teratogênicos ou no desenvolvimento em ratos e coelhos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes nas legislações estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando o meio ambiente, a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 -1 (Parte 1:
Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT; demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento
comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4:
Armazenamento em laboratórios).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. – através do Telefone de emergência:
0800-0243334.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado - absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
• Solo - retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
• Corpos d’água - interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva, com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
OBERON_BULA_AGROFIT_08/11/2025
Essa embalagem deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável.
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