Nuprid BR
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (700 g/kg)

Informações

Número de Registro
04924
Marca Comercial
Nuprid BR
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (700 g/kg)
Titular de Registro
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Maracanaú/CE
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Dactynotus sonchi
Pulgão-da-alface; Pulgão-da-serralha
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Quesada gigas
Cigarra-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Crisântemo
Thrips palmi
Tripes
Fumo
Faustinus cubae
Broca-do-caule-do-tomateiro; Broca-do-fumo
Fumo
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Pastagens
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Pastagens
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Soja
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Maecolaspis calcarisera
Metálico
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Uva
Eurhizococcus brasiliensis
Cochonilha-pérola-da-terra; Margarodes
Uva
Selenothrips rubrocinctus
Tripes; Tripes-do-cacaueiro

Conteúdo da Bula

                                    NUPRID BR
                     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 04924

 COMPOSIÇÃO:
 1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-ntroimidazolin-2-ylideneamine
 (IMIDACLOPRIDO).........................................................................................................700 g/kg (70% m/m)
 Outros Ingredientes...................................................................................................... 300 g/kg (30% m/m)

              GRUPO                                             4A                                     INSETICIDA

 PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
 CLASSE: Inseticida sistêmico de contato e ingestão
 GRUPO QUÍMICO: Neonicotinóide
 TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

 TITULAR DO REGISTRO:
 Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
 Av. Wilson Camurça, 2138 - I Distrito Industrial – CEP: 61939-000 – Maracanaú/CE – Fone.: (85) 4011-
 1000 - SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011 - www.sumitomochemical.com – CNPJ:
 07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
 Imidacloprid Técnico Sumitomo – Registro MAPA n° 07204
 Sinochem Ningbo Imp. & Exp. Co., Ltd. - 21 Jiangxia St. Ningbo 315000 - China
 Imidacloprid Técnico Sumitomo BR – Registro MAPA no 24317
 Jiangsu Yangnong Chemical Co., Ltd. - 39 Wenfeng Road, 225009 Yangzhou, Jiangsu - China
 Jiangsu Chemspec Agro-Chemical Corporation. - Qiaotouzhen Industrial Zone, 225511 Jiangyan, Jiangsu
 - China

 FORMULADOR:
 Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Av. Wilson Camurça, 2138 – I Distrito Industrial – CEP:
 61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do
 estabelecimento/Estado: SEMACE Nº 358/2021 DICOP

                                No do lote ou da partida:
                                Data de fabricação:                             VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                             Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e
                        273° do Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)

   Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
   Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                                      Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

                                                                                                                              Página 1 de 20
                  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO
                                        MEIO AMBIENTE




       Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
       Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                   Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

                                                                                             Página 2 de 20
 INSTRUÇÕES DE USO:
NUPRID BR é um inseticida sistêmico com ação de contato, ingestão e com atividade translaminar. É
rapidamente absorvido e posteriormente distribuído da parte superior para a inferior da planta, possuindo
boa ação sistêmica da raiz, usado nas culturas, alvos e dosagens abaixo relacionadas:

                                     Alvo biológico               Doses                                     Número
        Cultura                      Nome comum              Produto Comercial      Volume de calda        máximo de
                                   (Nome científico)              (g/ha)                                   aplicação
                                                                                        Costal:
                                    Pulgão-da-alface
         Alface                                                200 - 300 g/ha      10 – 15 ml/planta           01
                                  (Dactynotus sonchi)
                                                                                    (Jato Dirigido)
  INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
  A aplicação é feita logo após o transplante da muda, sob forma de esguicho, uma aplicação por ciclo. Usar
  pulverizador costal manual sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo)
  que permita aplicar em jato dirigido, atingindo caule e escorrendo até o solo.
  Não aplicar produtos à base de imidacloprido se a cultura for destinada à produção de sementes.

                                Bicho-mineiro-do-café                             Costal: 50 ml/planta
                                (Leucoptera coffeella)                               (Jato Dirigido)
                                                               1.000 -1.250
          Café                                                                                                  01
                                  Cigarra-do-cafeeiro              g/ha
                                                                                      Tratorizado:
                                   (Quesada gigas)                                   200 – 400 L/ha
  INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
  O produto deve ser aplicado no solo no período de outubro a dezembro no período da estação chuvosa, com solo
  com boa umidade. Realizar uma aplicação por safra em caso de reincidência, após o término de efeito residual,
  fazer a complementação com outros inseticidas foliares.

  Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de 50 mL/ planta
  (25 mL de cada lado da planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta diretamente no solo
  sob a copa do cafeeiro, o solo deve estar limpo livre de folhas e plantas daninhas na região de aplicação que deve
  ser a região com a maior concentração de raízes. Usar pulverizador costal manual ou tratorizado com barra única e
  ponteira apropriada.

  A aplicação deve ser dirigida para o solo sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com bico único para alta
  vazão, sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com pulverizador costal manual com
  barra única apropriada sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que
  permita aplicar em jato dirigido aplicada na região do colo da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo).
  Vazão de calda em cafezais com até dois anos de idade 15 - 50 ml de calda/planta.

  Em cafezais com mais de dois anos a vazão indicada é de 50 mL/planta.
  Aplicação tratorizada realizar de preferência nos dois lados da planta, na projeção da saia do cafeeiro, na região de
  maior acúmulo de raízes.

  Aplicação via gotejo no solo sob a copa do cafeeiro via água de irrigação.


                                       Cupins
                                                              800 - 1.400 g/ha
                                (Heterotermes tenuis)

                            Gorgulho-da-cana-de-açúcar                                 Terrestre:
   Cana-de-açúcar                                            1.000 -1.400 g/ha                                  01
                               (Sphenophorus levis)                                  200 – 400 L/ha

                                Cigarrinha-das-raízes
                                                              800 - 1.000 g/ha
                              (Mahanarva fimbriolata)

   Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
   Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                     Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

                                                                                                           Página 3 de 20
                             Alvo biológico                  Doses                                 Número
      Cultura                Nome comum                Produto Comercial     Volume de calda      máximo de
                           (Nome científico)                 (g/ha)                                aplicação
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Cupins (Heterotermes tenuis) e Gorgulho-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): O produto deve ser pulverizado
sobre os toletes colocados no sulco de plantio, uma aplicação por ciclo.

Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata): A aplicação foliar é feita logo após o aparecimento da praga,
direcionada a base da touceira e solo com uma aplicação por ciclo.


                                       Tripes                                      Terrestre:
    Crisântemo                                              100 g/ha                                          02
                                   (Thrips palmi)                                500 – 1000 L/ha

INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES:
A aplicação é feita logo após o aparecimento da praga, repetir a aplicação após 7 dias, caso ocorra reinfestação.
A aplicação de produtos à base de imidacloprido para a cultura do crisântemo é exclusiva para cultivos protegidos
e/ou estufas.

                                                                            Terrestre:
                                  Pulgão-verde
                                                                         Dilui-se a dose
                                 (Myzus persicae)
       Fumo                                                           recomendada em 40
                                                         15 g / 50 m2                             02
     (canteiro)                                                       L de água e fazem-se
                           Broca-do-fumo
                                                                      aplicações na forma
                          (Faustinus cubae)
                                                                             de rega
INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES: Rega, tratamento de canteiro, são feitas duas aplicações, a
primeira logo após a semeadura e a segunda 45 dias após.

                                  Pulgão-verde
        Fumo                     (Myzus persicae)                                   Terrestre:
                                                            360 g /ha                                      01
      (lavoura)               Broca-do-fumo                                       180 – 240 L/ha
                            (Faustinus cubae)
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicação é feita logo após o transplante da muda, sob forma de esguicho ou drench, uma aplicação por ciclo. Coloca-
se um saquinho de 30 g em um pulverizador costal, faz-se uma única aplicação logo após o transplante com jato
dirigido planta a planta (esguicho) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Recomenda-se de 10-
15 mL de calda/planta, gastando-se 180 a 240 L calda/ha, o que corresponde a 12 cargas de 15 ou 20 L do
pulverizador costal, respectivamente.


                                  Mosca-branca                                      Terrestre:
       Melão                                                300 g/ha                                          01
                              (Bemisia tabaci raça B)                               167 L/ha

INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
A aplicação é feita logo após a emergência da planta, sob forma de esguicho volume de calda de 10-15 mL /cova.
Usar pulverizador costal manual sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo)
que permita aplicar em jato dirigido 15 mL de calda/planta (atingindo caule e escorrendo até o solo).

                                                                                    Terrestre:
                                Pulgão-da-couve
      Repolho                                               200 g/ha            10 – 15 mL/planta             01
                             (Brevicoryne brassicae)
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
A aplicação é feita logo após o transplante, sob a forma de esguicho.
A cultura tratada com produtos à base de imidacloprido deve ser colhida sempre antes do seu período de floração.


 Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
 Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                                     Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

                                                                                                         Página 4 de 20
                                   Alvo biológico               Doses                                    Número
      Cultura                      Nome comum              Produto Comercial    Volume de calda         máximo de
                                 (Nome científico)              (g/ha)                                  aplicação

                           Cochonilha-pérola-da-terra                              Terrestre:
         Uva                                               0,3 - 0,6 g/planta                                01
                           (Eurhizococcus brasiliensis)                            2 L/planta

INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Para Cochonilha-pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis): Aplicação no solo na forma de rega, ao redor da base
das plantas, com sugestão de vazão de 2 L por planta. Realizar a aplicação de preferência nos meses de novembro a
janeiro em solo úmido, no período das chuvas. Não utilizar a aplicação foliar e o jato dirigido na mesma safra.


 MODO DE APLICAÇÃO
 NUPRID BR pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais, motorizados e
 tratorizado, por imersão, rega, irrigação por gotejamento, esguicho conforme recomendações para
 cada cultura.
 O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterada
 considerando as especificações técnicas do mesmo.
 Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
 Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
 recomendações do fabricante do equipamento.

 Preparo da Calda:
 Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
 item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o
 equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para
 realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
 Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador em até 3/4 de sua capacidade com
 água de boa qualidade, livre de terra, argila ou matéria orgânica, a presença destes materiais pode
 reduzir a eficácia do produto. Ligar o agitador e adicionar o produto de acordo com a dose recomendada
 para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar
 imediatamente na cultura.
 Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes
 de reiniciar a aplicação.
 Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
 logo após sua preparação
 No caso de aplicação por irrigação por gotejamento considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a
 quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a
 recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção.

 EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

 Aplicação Costal
 Para as aplicações com equipamentos costais, manuais ou motorizados deve ser utilizados
 pulverizadores dotados com ponta ou bicos que produzam jatos leque (jato plano), visando produção
 de gotas médias a grossa possibilitando uma cobertura uniforme em toda a área tratada.

 Aplicação via esguicho (drench):
 Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de
 pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o


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solo, utilizando o volume de calda por planta e a dosagem recomendada por hectare do produto para o
cultivo.

Imersão e Rega:
Proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retirá-
las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos.
Rega: aplicar o produto sobre a planta, nas doses recomendadas, utilizando o volume de 1L de calda/m².

Irrigação por gotejamento:
Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Seguir
as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de
injeção, além da correta regulagem deste equipamento.
A injeção dos produtos pode ser efetuada utilizando-se diferentes métodos e equipamentos. Porém,
independentemente do método adotado, a qualidade dos resultados obtidos na irrigação por
gotejamento depende do cálculo correto de variáveis como taxa de injeção, quantidade do produto a
ser injetada, volume do tanque de injeção, dose do produto a ser aplicada na área irrigada,
concentração do produto na água de irrigação, entre outros.
Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto
de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está
ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção
desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos
operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.

Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano)
dirigido ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra
com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da
barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e
calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Procedendo-se a cobertura
imediatamente após aplicação.

Pulverizadores de barra ou autopropelidos
Classe de gotas: Utilizar gotas média a grossa. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho
de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto
ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do
equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: Aplicar somente com pontas de pulverização tipo leque que produzam gotas
médias a grossas, para a redução de deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR. Cabe ao Engenheiro
Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de
pulverização mais adequada, observando sempre a classe de gotas indicadas (gotas grossas a
extremamente grossas), no intuito de evitar o efeito de deriva na aplicação, devendo sempre seguir
parâmetros técnicos para a cultura, equipamento e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: A altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma
boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do
fabricante, não ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto
para altura da barra de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra
deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule
a altura da barra para a menor possível, a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição
das gotas à evaporação e ao vento.

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                                                                                                Página 6 de 20
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas de pulverização na barra de aplicação de forma a
permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de 20 metros da bordadura do cultivo.
Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 200 – 400 L/ha
Pressão: 30 – 70 psi ou lbf/pol²

Condições Meteorológicas:
• Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
  apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador
durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da
aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação
de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do
vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas
é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota
possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores
quando da decisão de aplicar.

Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos
de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se
houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar
uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições
meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e
cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a
previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas
desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão
Térmica.


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Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume de
calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas de pulverização com vazão
maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta de pulverização. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use pontas de pulverização de vazão maior, ao invés de aumentar a pressão. Na maioria
das pontas de pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Aplicar somente
com pontas de pulverização que produzam gotas grossas a extremamente grossas, para a redução de
deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro
Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção
individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da
limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Culturas                                                             Intervalo de segurança
 Alface                                                                       14 dias
 Café                                                                         45 dias
 Cana-de-açúcar                                           Intervalo de segurança não determinado devido à
                                                                       modalidade de emprego
 Crisântemo                                                            UNA – Uso não alimentar
 Fumo                                                                  UNA – Uso não alimentar
 Melão                                                                        14 dias
 Repolho                                                                      50 dias
 Uva (solo)                                                                  60 dias


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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
-Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Não executa aplicações de produtos à base de imidacloprido a uma distância inferior a 20 metros da
bordadura do cultivo para aplicações terrestres.
-Utilizar o produto somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o intervalo de
segurança de cada cultura.
-Fitotoxicidade: Desde que seguidas as recomendações de uso, não é esperado fitotoxicidade nas
culturas registradas.
-Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja as plantas daninhas em floração,
cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
     A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
     O inseticida NUPRID BR pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores
nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinoides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
     Para manter a eficácia e longevidade do NUPRID BR como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
     Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar NUPRID BR ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.

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• Aplicações sucessivas de NUPRID BR podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do NUPRID BR, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
dos agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina - neonicotinóides dos moduladores de canais de
sódio não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do NUPRID BR ou outros produtos do Grupo 4A
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;

Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou
privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.




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 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAUDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
   com a boca.
− Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e de animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-repelente; botas de borracha; avental
   impermeável; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança com proteção
   lateral; touca ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a
   forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-
   repelente passando por cima dos punhos das luvas e as pernas da calça por cima das botas; botas
   de borracha; avental impermeável; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de
   segurança com proteção lateral e luvas de proteção contra produtos químicos.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
   (EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
   as melhores condições climáticas para cada região.

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−    Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
     também entrem em contato, com a névoa do produto.
−    Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão ou calça e blusa com tratamento hidro-
     repelente; botas de borracha; máscara facial ou respirador; viseira facial ou óculos de segurança
     com proteção lateral; touca ou boné árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
   até o final do período de reentrada.
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
   para evitar contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão ou calça e
   blusa com tratamento hidro-repelente; botas de borracha e luvas de proteção contra produtos
   químicos.
− Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.




                                                                        Nocivo se ingerido
                                                   ATENÇÃO
                                                             Pode ser nocivo em contato com a pele




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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.

                                             INTOXICAÇÕES POR NUPRID BR
                                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico                 Neonicotinóide
 Classe toxicológica           Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
 Vias de exposição             Oral, inalatória e dérmica.
                               Rápida e quase completamente absorvido após administração oral em ratos, o
                               imidacloprido foi distribuído para os tecidos e órgãos periféricos sem indicação
                               de bioacumulação. A excreção ocorreu principalmente pela urina (75%) e
 Toxicocinética                também pelas fezes (principalmente por excreção biliar). Até 90% da dose
                               administrada foi metabolizada, iniciando com clivagem oxidativa da ponte de
                               metileno ou hidroxilação do anel imidazolidina.
                               O imidacloprido funciona interferindo na transmissão de estímulos no sistema
                               nervoso do inseto, atuando por mimetismo da acetilcolina, mas não é
                               degradado pela enzima acetilcolinesterase. O imidacloprido liga-se ao receptor
                               de acetilcolina na porção pós-sináptica das células nervosas, resultando em
                               ativação persistente, impedindo a transmissão de impulsos e levando ao
                               acúmulo de acetilcolina, que por sua vez resulta em hiperexcitação, convulsões,
 Toxicodinâmica
                               paralisia e morte do inseto. Para reduzir a toxicidade para mamíferos e
                               aumentar a toxicidade para insetos, foram selecionados compostos
                               neonicotínicos que são altamente específicos para subtipos de receptores
                               nicotínicos que ocorrem em insetos. Os neonicotinóides não atravessam
                               facilmente a barreira hematoencefálica, reduzindo ainda mais o potencial de
                               toxicidade em mamíferos.
                               Nenhum efeito adverso à saúde foi relatado para funcionários que manuseiam
                               imidacloprido durante a produção do ingrediente ativo e suas formulações.
                               Casos leves de dermatite de contato em donos de animais de estimação foram
 Sintomas e sinais
                               relatados após o uso de formulações veterinárias de imidacloprido. A partir dos
 clínicos
                               testes de campo com formulações de imidacloprido, não foram relatados
                               efeitos sobre a saúde dos operadores e trabalhadores. Não estão disponíveis
                               estudos epidemiológicos sobre a população em geral.
 Diagnóstico                   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                               de quadro clínico compatível. Tratar o paciente imediatamente se
                               apresentados sinais indicativos de intoxicação
                               aguda, como síndrome sedativo-hipnótica, opioide, colinérgica, anticolinérgica,
                               adrenérgica, serotoninérgica e/ou extrapiramidal.

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                    Antídoto: não há antídoto específico.
                    Tratamento: Remoção da fonte de exposição e descontaminação do paciente.
Tratamento          Manutenção das funções vitais através de tratamento sintomático e de suporte
                    realizado de acordo com o quadro clínico, com atenção especial para as vias
                    respiratórias e de aspiração.
                    Medidas de descontaminação:
                    Exposição Oral: Não provocar vômito. Evitar aspiração de secreções. Proceder
                    com tratamento sintomático e de suporte vital, bem como monitoramento
                    cardíaco e respiratório, conforme necessário. Em caso de grande quantidade
                    ingerida, que tenham ocorrido recentemente (dentro de até 2 horas) e em caso
                    envolvendo agentes que diminuem o trânsito intestinal, recomenda-se
                    lavagem gástrica seguida da administração do carvão ativado, conforme
                    orientação de especialista capacitado.
                    Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
                    bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio umidificado e auxilie na
                    ventilação. Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais
                    persistirem.
                    Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
                    solução salina 0,9%, à temperatura ambiente, sempre da região medial do olho
                    para a região externa, por pelo menos 5 minutos. Assegure que não haja
                    partículas remanescentes na conjuntiva.
                    Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais persistirem.
                    Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                    água em abundância, contemplando também unhas, dobras cutâneas e cabelo.
                    Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais persistirem.
                    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                    respiração boca-boca em caso de ingestão do produto e utilizar equipamento
                    intermediário de reanimação manual (Ambú) para realizar o procedimento. A
                    pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
                    das medidas de descontaminação, deverá usar equipamentos de proteção,
                    como luvas, avental impermeável, óculos e máscara, evitando sua
                    contaminação com o agente tóxico.
Contraindicações    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                    pneumonite química.
Efeitos das         Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
interações químicas potencializadores relacionados ao produto.
                      Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                              tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT) - ANVISA/MS
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                                           Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO                   Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                        (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                        (NOTIVISA)
                                          Telefones de emergência da empresa:
                                   Toxiclin (emergência toxicológica): 0800-014-1149
                       SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.: (85) 4011-1000
                                      SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
                            Endereço eletrônico da empresa: www.sumitomochemical.com
                             Correio eletrônico da empresa: sac@sumitomochemical.com
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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

Efeitos agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (resultantes de ensaios com animais – Produto formulado):
DL50 oral em ratos: 950,00 mg/Kg p.c. machos (intervalo de confiança 898,38 – 1001,62 mg/Kg p.c.)
                   850,00 mg/Kg p.c. fêmeas (intervalo de confiança 715,28 – 984,72 mg/Kg p.c.)
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Nos estudos realizados em coelhos, o produto mostrou-se não
irritante à pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Todos os animais apresentaram hiperemia grau 1 na leitura de 1 hora.
Esse sintoma regrediu e não foram observadas lesões oculares ou efeitos sistêmicos nos três animais
testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto mostrou-se não sensibilizante à pele de cobaias.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
No estudo de 24 meses com ratos, a tireoide foi o principal órgão-alvo com base em observações
histopatológicas. O aumento da incidência de mineralização no coloide dos folículos da glândula tireoide foi
considerado adverso, refletindo um efeito do imidacloprido resultando em processos de envelhecimento
biológico prematuro neste órgão. Portanto, o NOAEL acordado foi de 5,7 mg/kg p.c./dia. Os efeitos a longo
prazo do imidacloprido em camundongos (estudo de 24 meses) incluíram redução do peso corporal,
hepatotoxicidade fraca e mineralização mais frequente do tálamo. Com base nesses achados, o NOAEL
sistêmico foi de 208 mg/kg p.c./dia. Nenhuma evidência de potencial oncogênico do imidacloprido foi
encontrada em ambas as espécies. Com base nesses achados, o NOAEL de desenvolvimento foi estabelecido
em 24 mg/kg pc/dia, enquanto o NOAEL materno acordado foi de 8 mg/kg pc/dia com base no ganho de
peso corporal reduzido. Em geral, os dados mostraram que o imidacloprido não apresentou toxicidade
reprodutiva primária nem potencial teratogênico. Em testes in vivo, o imidacloprido não induziu efeitos
clastogênicos na medula óssea de camundongos ou hamsters, nem em células germinativas de
camundongos. Portanto, concluiu-se que o imidacloprido não tinha potencial genotóxico. No estudo de
neurotoxicidade do desenvolvimento, o NOAEL materno foi de 30 mg/kg pc/dia com base na diminuição do
consumo de alimentos, e o NOAEL fetal também foi de 30 mg/kg pc/dia com base no ganho de peso corporal
reduzido e atividade motora/locomotora diminuída. As únicas indicações de efeitos neurotóxicos foram
alterações comportamentais no estudo de neurotoxicidade aguda (na dose elevada) e no estudo de
neurotoxicidade do desenvolvimento. Não existem evidências de carcinogenicidade.




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    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( X ) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao meio ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
  atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.

    Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total não é permitida.
    Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou
    quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações
    constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
    Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no mesmo
    ciclo de cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
    Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento, em
    campo aberto.

- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química
  S.A. - Telefone de Emergência: (85) 4011-1000 ou AMBIPAR: 0800-720-8000.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor
  do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
  vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.



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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
  boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
  direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.


PARA EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                            Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

                                                                                             Página 18 de 20
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em sacos plásticos
transparentes (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.


PARA EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                           Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.


5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas.




Avenida Wilson Camurça, nº 2138 – I Distrito Industrial
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000                            Nuprid-BR_BL-Agrofit_2024-05-14_Rev00

                                                                                             Página 20 de 20
                                

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