NotavelBR
                    Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
                            Fungicida
                            flutriafol (triazol) (125 g/L)
            
    Informações
                    Número de Registro
                
            
                    00618
                
            
                    Marca Comercial
                
            
                    NotavelBR
                
            
                    Formulação
                
            
                    SC - Suspensão Concentrada
                
            
                    Ingrediente Ativo
                
            
                                            flutriafol (triazol) (125 g/L)
                                    
            
                    Titular de Registro
                
            
                                            Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
                                    
            
                    Classe
                
            
                                            Fungicida
                                    
            
                    Modo de Ação
                
            
                    Sistêmico
                
            
                    Classe Toxicológica
                
            
                    Categoria 5  Produto Improvável de Causar Dano Agudo
                
            
                    Classe Ambiental
                
            
                    Produto Perigoso ao Meio Ambiente
                
            Registrado para
                        Cultura
                    
                
                        Nome Científico
                    
                
                        Nome Comum
                    
                
                                                                    Algodão
                                                            
                        
                                                                    Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
                                                            
                        
                                                                    Ramulose;  Tombamento
                                                            
                        
                                                                    Algodão
                                                            
                        
                                                                    Ramularia areola
                                                            
                        
                                                                    Falso-oídio;  Ramulária
                                                            
                        
                                                                    Aveia
                                                            
                        
                                                                    Puccinia coronata var. avenae
                                                            
                        
                                                                    Ferrugem-da-folha
                                                            
                        
                                                                    Banana
                                                            
                        
                                                                    Mycosphaerella fijiensis
                                                            
                        
                                                                    Sigatoka-negra
                                                            
                        
                                                                    Banana
                                                            
                        
                                                                    Mycosphaerella musicola
                                                            
                        
                                                                    Mal-de-Sigatoka;  Sigatoka-amarela
                                                            
                        
                                                                    Batata
                                                            
                        
                                                                    Alternaria solani
                                                            
                        
                                                                    Pinta-preta;  Pinta-preta-grande
                                                            
                        
                                                                    Café
                                                            
                        
                                                                    Hemileia  vastatrix
                                                            
                        
                                                                    Ferrugem;  Ferrugem-do-cafeeiro
                                                            
                        
                                                                    Feijão
                                                            
                        
                                                                    Phaeoisariopsis griseola
                                                            
                        
                                                                    Mancha-angular
                                                            
                        
                                                                    Mamão
                                                            
                        
                                                                    Asperisporium caricae
                                                            
                        
                                                                    Sarna;  Varíola
                                                            
                        
                                                                    Melão
                                                            
                        
                                                                    Sphaerotheca fuliginea
                                                            
                        
                                                                    Míldio-pulverulento;  Oídio
                                                            
                        
                                                                    Soja
                                                            
                        
                                                                    Cercospora kikuchii
                                                            
                        
                                                                    Crestamento-foliar;  Mancha-púrpura-da-semente
                                                            
                        
                                                                    Soja
                                                            
                        
                                                                    Microsphaera diffusa
                                                            
                        
                                                                    Oídio
                                                            
                        
                                                                    Soja
                                                            
                        
                                                                    Septoria glycines
                                                            
                        
                                                                    Mancha-parda;  Septoriose
                                                            
                        
                                                                    Tomate
                                                            
                        
                                                                    Alternaria solani
                                                            
                        
                                                                    Mancha-de-Alternaria;  Pinta-preta-grande
                                                            
                        
                                                                    Trigo
                                                            
                        
                                                                    Bipolaris sorokiniana
                                                            
                        
                                                                    Helminthosporiose;  Podridão-comum-da-raiz
                                                            
                        
                                                                    Trigo
                                                            
                        
                                                                    Blumeria graminis f.sp. tritici
                                                            
                        
                                                                    Cinza;  Oídio
                                                            
                        
                                                                    Trigo
                                                            
                        
                                                                    Puccinia triticina
                                                            
                        
                                                                    Ferrugem-da-folha
                                                            
                        Conteúdo da Bula
                                    BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
                                                                  NOTÁVELBR®
             Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 0618
COMPOSIÇÃO:
(RS)-2,4'-difluoro-a-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl) benzhydryl alcohol
(FLUTRIAFOL).................................................................................................... 125,00g/L (12,50% m/v)
Propilenoglicol ..................................................................................................... 35,55g/L (3,55% m/v)
Outros Ingredientes............................................................................................. 902,45g/L (90,25% m/v)
                  GRUPO                                                   G1                                           FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Triazóis (Flutriafol) e Álcool glicólico (Propilenoglicol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FLUTRIAFOL TÉCNICO OF - Registro MAPA n° 6517
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Road., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369, Zhejiang,
China
FLUTRIAFOL TÉCNICO OF I - Registro MAPA n° 6617
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China
FLUTRIAFOL TÉCNICO OURO FINO – Registro MAPA nº TC18921
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, 226407, Rudong, Jiangsu - China.
FORMULADOR/MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 – Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
                                    No do lote ou da partida:
                                        Data de fabricação:                        VIDE EMBALAGEM
                                       Data de vencimento:
      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
                                           PODER.
         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                     Agite antes de usar.
                                      Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PERIGOSO ao Meio
                                      Ambiente
Cor da faixa: Azul intenso
                                                                      BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
                  MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
  INSTRUÇÕES DE USO:
  NOTÁVELBR® é um fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis, apresentado na forma de suspensão
  concentrada indicado para o controle de doenças nas culturas algodão, aveia, banana, batata, café, feijão,
  mamão, melão, soja, tomate e trigo conforme quadro abaixo.
  NOTÁVELBR® inibe a biossíntese de ergosterol (IBE), através da inibição da enzima 14-demethylase e por isso
  fungicidas desse grupo são muitas vezes também chamados de Inibidores de Desmetilação (IDM). O ergosterol
  é importante para a manutenção da integridade da membrana celular dos fungos e sua redução leva ao
  rompimento dessa membrana e extravasamento de solutos iônicos o que leva a morte do patógeno.
  CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA
                                       DOSE
                  ALVO          p.c/ha ou 100L de                                                             VOLUME
                                                    ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURA        Nome Comum              água                                                                  DE CALDA
                                                             APLICAÇÃO
             (Nome Científico) (g i.a/ha ou 100L de                                                            (L/ha)
                                       água)
                                                               Época: iniciar as aplicações no 25º ao
                  Ramulária                                    35º dia após o plantio ou no
               (Ramularia areola)                                                                                200
                                                               aparecimento dos primeiros sintomas da
                                                                                                             (terrestre)
                                         0,80 – 1,00L/ha       doença.
ALGODÃO
                   Ramulose             (100 – 125g ia/ha)     Número: realizar no máximo 3 aplicações
                                                                                                              30 – 40
                 (Colletotrichum                               por ciclo da cultura.
                                                                                                              (aérea)
                  gossypii var.                                Intervalo de aplicação: reaplicar a cada
               cephalosporioides)                              15 dias, caso necessário.
                                                               Época: a primeira aplicação deve ser
                                                               feita    quando        a  ferrugem-da-folha   200 - 300
               Ferrugem-da-folha                               apresentar o nível de infecção 5%.            (terrestre)
                                         0,75 – 1,00 L/ha
 AVEIA       (Puccinia coronata var.                           Número: realizar no máximo 2 aplicações
                                       (93,75 – 125g ia/ha)
                    avenae)                                    por ciclo da cultura.                          30 – 40
                                                               Intervalo de aplicação: reaplicar em 15        (aérea)
                                                               dias, caso necessário.
                                                                            Aplicação Foliar:
                                                               Época:        iniciar     as     aplicações     15 – 20
                                                               preventivamente.                              (terrestre)
                                         1,00 – 1,50L/ha
                                                               Número: realizar no máximo 4 aplicações
                                       (125 – 187,5g ia/ha)
                                                               por ciclo da cultura.                             15
                 Sigatoka-negra                                Intervalo de aplicação: reaplicar em 30         (aérea)
                (Mycosphaerella                                dias, conforme monitoramento.
                    fijiensis)              2 mL/planta                  Aplicação Localizada:
                                        (5,00L/ha ou 625g      Época:        iniciar     as     aplicações   2mL/planta
BANANA                                       ia/ha para        preventivamente. Aplicar via axila da 2º        (max 5,0
                                           adensamento         folha.                                            L/ha)
                                         máximo de 2500        Número: realizar uma única aplicação           (terrestre)
                                            plantas/ha)        por ciclo da cultura.
                                                               Época:        iniciar     as     aplicações
                                                                                                               15 - 20
                                                               preventivamente.
                Sigatoka-amarela                                                                             (terrestre)
                                          1,00 – 1,25L/ha      Número: realizar no máximo 4 aplicações
                (Mycosphaerella
                                       (125 – 156,25g ia/ha)   por ciclo da cultura.
                    musicola)                                                                                    15
                                                               Intervalo de aplicação: reaplicar em 14
                                                                                                               (aérea)
                                                               dias, conforme monitoramento.
                                                               Época:         iniciar     a      aplicação
                                                               preventivamente ou no aparecimento dos
                                                               primeiros sintomas da doença, a partir do
                                                               final do desenvolvimento foliar, fase que
                                         0,75 – 1,00L/ha       coincide com o fechamento das linhas e
                    Pinta-preta                                                                                  600
BATATA                                    (93,75 – 125g        início     do       desenvolvimento     dos
                (Alternaria solani)                                                                          (terrestre)
                                              ia/ha)           tubérculos.
                                                               Número: realizar no máximo 4 aplicações
                                                               por ciclo da cultura.
                                                               Intervalo de aplicação: reaplicar em 7
                                                               dias, conforme monitoramento.
                                         1,50 – 2,00 L/ha                   Aplicação Foliar:
              Ferrugem-do-cafeeiro                                                                               500
 CAFÉ                                     (187,5 – 250g        Época: aplicar quando atingir o nível de
               (Hemileia vastatrix)                                                                          (terrestre)
                                              ia/ha)           infecção de 5%.
                                                                  BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
                                            DOSE
                 ALVO                p.c/ha ou 100L de                                                    VOLUME
                                                            ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURA       Nome Comum                    água                                                         DE CALDA
                                                                     APLICAÇÃO
            (Nome Científico)       (g i.a/ha ou 100L de                                                   (L/ha)
                                            água)
                                                           Número: realizar no máximo 2 aplicações
                                                           por safra da cultura.
                                                           Intervalo de aplicação: reaplicar a cada
                                                           30 dias, se necessário, conforme
                                                           monitoramento.
                                                                       Aplicação via Solo:
                                                           Época: realizar uma única aplicação,
                                      3,50 – 5,50L/ha      quando a cultura estiver no estádio de
                                                                                                         50mL/planta
                                      (437,5 - 687,5g      floração (BBCH 55) e quando o solo
                                                                                                          (terrestre)
                                           ia/ha)          estiver úmido.
                                                           Número: realizar uma única aplicação
                                                           por safra da cultura.
                                                           Época:        iniciar    as      aplicações
                                                           preventivamente ao redor de 30 dias
                                                                                                              400
                                                           após a emergência da cultura.
             Mancha-angular                                                                               (terrestre)
                                      0,50 – 0,60L/ha      Número: realizar no máximo 3 aplicações
FEIJÃO       (Phaeoisariopsis
                                     (62,5 – 75g ia/ha)    por ciclo da cultura.
                griseola)                                                                                   30-40
                                                           Intervalo de aplicação: reaplicar a cada
                                                                                                           (aérea)
                                                           15 dias, de acordo com as condições
                                                           climáticas e pressão da doença
                                                           Época: aplicar preventivamente ou logo
                                                           após o início dos primeiros sintomas nas
                                                           folhas mais velhas ou nos frutos,
                                                           dirigindo a pulverização para a face
                                      1,00 – 1,50L/ha      inferior destas folhas e para os frutos,
                  Sarna                                                                                  0,2 L/planta
MAMÃO                               (125,00 – 187,50 g     sempre visando a completa cobertura
          (Asperisporium caricae)                                                                        (Terrestre)
                                           ia/ha)          das folhas e frutos.
                                                           Número: realizar no máximo 2 aplicações
                                                           por safra da cultura.
                                                           Intervalo de aplicação: reaplicar a cada
                                                           15 dias, conforme monitoramento.
                                                           Época: aplicar preventivamente ou no
                                                           início dos primeiros sintomas. As
                                                           menores doses devem ser aplicadas
                                                           entre o início dos primeiros sintomas e as
                                    80 – 160mL/100L de     maiores doses quando as condições
                  Oídio
                                            água           climáticas forem favoráveis à doença              1000
MELÃO         (Sphaerotheca
                                    (10 – 20g ia/100L de   (clima seco com altas temperaturas) e a        (terrestre)
                fuliginea)
                                           água)           partir do início dos primeiros sintomas.
                                                           Número: realizar no máximo 3 aplicações
                                                           por ciclo da cultura.
                                                           Intervalo de aplicação: reaplicar a cada 7
                                                           dias, conforme monitoramento.
            Mancha-púrpura-da-        0,80 – 1,00L/ha
                                                           Época: aplicar de acordo com o
                 semente             100 - 125g ia/ha)
                                                           aparecimento dos primeiros sintomas.
           (Cercospora kikuchii)
                                                           Número: realizar uma única aplicação
              Mancha-parda          Adicionar 0,5 a 1,0%
                                                           por ciclo da cultura.                              200
            (Septoria glycines)       de óleo mineral
                                                                                                          (terrestre)
                                                           Época: iniciar a aplicação de acordo com
 SOJA
                                      0,40 – 0,60L/ha      o aparecimento dos primeiros sintomas.
                                                                                                           30 – 40
                                      (50 – 75g ia/ha)     Número: realizar no máximo 2 aplicações
                  Oídio                                                                                    (aérea)
                                                           por ciclo da cultura.
          (Microsphaera difusa)
                                    Adicionar 0,5 a 1,0%   Intervalo de aplicação: reaplicar 20 dias
                                      de óleo mineral      após a primeira aplicação, conforme
                                                           monitoramento.
                                                           Época:        iniciar     a      aplicação
                                                           preventivamente ou no aparecimento dos
                Pinta-preta           0,75 – 1,00L/ha      primeiros sintomas.                               1000
TOMATE
            (Alternaria solani)     (93,75 – 125g ia/ha)   Número: realizar no máximo 4 aplicações        (terrestre)
                                                           por ciclo da cultura.
                                                           Intervalo de aplicação: reaplicar a cada 7
                                                                         BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
                                                  DOSE
                      ALVO                 p.c/ha ou 100L de                                                    VOLUME
                                                                   ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURA            Nome Comum                     água                                                         DE CALDA
                                                                            APLICAÇÃO
                 (Nome Científico)        (g i.a/ha ou 100L de                                                   (L/ha)
                                                  água)
                                                                    dias.
                  Mancha-marrom                 1,00L/ha            Época: aplicar quando os sintomas das
               (Bipolaris sorokiniana)        (125g ia/ha)          doenças atingirem os seguintes níveis de
                                                                                                                   200
                        Oídio                                       infecção: mancha-marrom: 5 %; oídio:
                                                                                                               (terrestre)
                 (Blumeria graminis                                 10-20% e ferrugem-da-folha: 5%.
 TRIGO
                     f.sp. tritici)              0,75L/ha           Número: realizar no máximo 2 aplicações
                                                                                                                 30 – 40
                                             (93,75g ia/ha)         por ciclo da cultura.
                Ferrugem-da-folha                                                                                (aérea)
                                                                    Intervalo de aplicação: reaplicar em 15
                (Puccinia triticina)
                                                                    dias.
  1L de produto comercial = 125g de flutriafol; i.a = ingrediente ativo.
  MODO DE APLICAÇÃO:
  NOTÁVELBR® é indicado para aplicação com pulverizadores: costal (manual ou motorizados), tratorizados e
  aeronaves agrícolas.
  ALGODÃO, FEIJÃO, SOJA e TRIGO:
  Pulverização terrestre:
  Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados, produzindo um diâmetro de gotas de
  50 a 200µm, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras. Se utilizar outro tipo de
  equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
  Pulverização aérea:
  Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por hectare. Usar bicos apropriados para esse tipo de
  aplicação. Largura efetiva de 15-18m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60gotas/cm2.
  AVEIA:
  Pulverização terrestre:
  Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bico cônico da série D, com um diâmetro de gotas de 50
  a 200µm, com uma densidade de 50 a 70 gotas/cm2 com pressão de 40 a 60 libras. Diluir o produto em 200 a
  300L de água/ha.
  Pulverização aérea:
  Barra: Utilizar barra com volume de 30 a 40 litros de calda/ha e altura de voo de 2 a 3 metros. Usar bicos cônicos
  D6 e D12, disco “core” inferior a 45º. Largura efetiva de 15-18m, com diâmetro de gostas de 80 µm, e um mínimo
  de 60 gotas/cm2.
  Micronair:
  Aplicar um volume de calda de 10 a 15L/ha e altura de voo de 3 a 4 metros. Utilizar 4-8 atomizadores de acordo
  com o modelo de equipamento segundo a tabela do fabricante para o ajuste do regulador de vazão, VRU,
  pressão e ângulo da pá.
  BANANA:
  Aplicação terrestre:
  Na aplicação com atomizador motorizado costal ou tratorizado, utilizar como adjuvante óleo mineral, visando as
  folhas mais novas, principalmente as de número 0,1 e 2 evitando que o produto atinja o cacho, pois o óleo
  mineral é fitotóxico. A aplicação deverá ser em ultra baixo volume (UBV), sendo 15 litros de óleo mineral mais 5
  litros de água ou 15 litros de água mais 5 litros de óleo mineral.
  Aplicação localizada:
  O produto deverá ser depositado na axila da folha número 2 (a segunda folha totalmente aberta, contando-se de
  cima para baixo). O equipamento de aplicação deve ser uma pistola dosadora com haste longa para atingir a
  inserção das folhas.
  Pulverização aérea:
  Usar bicos jato cone vazio do tipo D5 com disco “core” de 45º, espaçados a cada 20cm. A pressão da barra deve
  ficar ao redor de 30 libras, com volume de calda de 15 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare.
  A largura da faixa de pulverização deve ser estabelecida por teste.
  A altura do voo deve ser de 2 a 3 metros sobre a cultura. Em locais onde essa altura não for possível, fazer
  arremates com pousadas transversais, paralelas aos obstáculos.
  Para o uso de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000), usar 4 atomizadores por barra. O ângulo das pás
  deve ser de 25 a 35º, ajustado segundo as condições do vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir as
  perdas por deriva e evaporação.
  A largura da faixa de pulverização deve ser estabelecida por teste.
  A pressão deve ser estabelecida conforma a vazão, seguindo a tabela do fabricante. A vazão deve ser de 15
  litros de óleo de pulverização agrícola por hectare.
                                                                      BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
BATATA E TOMATE:
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizador com barra tratorizado, motorizado estacionário com mangueira ou costal manual, equipados
com pontas (bicos) de jato cônico. Pulverizador costal motorizado também pode ser usado. Utilizar equipamento
de aplicação adequado, de modo a se obter excelente cobertura de toda parte aérea da planta, mas evitando o
escorrimento. Normalmente a pressão de serviço deve estar entre 40 e 60 libras/pol2 (psi), proporcionando uma
densidade de 50 a 70 gotas/cm2.
CAFÉ:
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: Aplicar o produto visando boa cobertura da planta evitando-se o escorrimento. Utilizar
atomizador motorizado costal ou tratorizado.
Aplicação terrestre em solo (drench):
Pulverizar o produto no solo com jato ou bico, dirigindo a aplicação sob a projeção da copa, utilizando-se
pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, calibrado e adaptado corretamente para a aplicação em
solo limpo.
MAMÃO:
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores costais, estacionários, montados ou tracionados por trator, turbinados. Usar bicos de jato
cônico ou em leque com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm2, com diâmetro
entre 100 a 200 micra, proporcionando distribuição uniforme da calda.
MELÃO:
Aplicação terrestre:
As aplicações devem ser terrestres, podendo-se utilizar equipamento costal ou equipamento acoplado a tratores;
barra ou pistola munida de bicos cônicos. Em ambos os equipamentos devem ser utilizados as doses
recomendadas, diluídas em água e aplicadas em alta vazão (1000 litros de calda/ha), visando à completa
cobertura das folhas.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do
Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições
constantes na legislação estadual e municipal.
Recomendação para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização
e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (> 150 a 200µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e
condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE
AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas
necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE
AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de
aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter
uma nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
                                                                      BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento
determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado
com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para
produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do
ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral
indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea:
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura
uniforme.
Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente
de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do
rotor – barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento
determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado
com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
Preparo de calda:
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
- Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
- Adicionar o produto na quantidade requerida;
- Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da
agitação da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o
processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após
a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos
sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente
torna a limpeza mais difícil.
1.            Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos
visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o
respectivo produto.
2.            Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e
bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
3.            Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção
de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e
encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
                                                                    BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água,
nascentes ou plantas úteis.
4.           Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
5.           Repita o passo 3.
6.           Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no
mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
Municipal.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos
acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao
máximo as perdas por deriva e evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
   Algodão (foliar):                               21 dias
   Aveia (foliar):                                 14 dias
   Banana (foliar)                                 3 dias
   Banana (localizada):                            60 dias
   Batata (foliar):                                14 dias
   Café (foliar):                                  30 dias
   Café (solo):                                    120 dias
   Feijão (foliar):                                14 dias
   Mamão (foliar):                                 7 dias
   Melão (foliar):                                 10 dias
   Soja (foliar):                                  28 dias
   Tomate (foliar):                                3 dias
   Trigo (foliar):                                 20 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- O produto não causará danos às culturas nas doses e condições recomendadas.
- Todo equipamento usado para aplicar o produto deverá ser descontaminado antes do uso.
- Não pulverizar contra o vento e nem em dias de muito vento.
AVISO AO USUÁRIO: O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A OURO
FINO QUÍMICA S.A. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo
não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário
assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos
descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
                                                                    BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G01 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
                  GRUPO                                     G1                                 FUNGICIDA
O produto fungicida NOTÁVELBR® é composto por flutriafol, que apresenta mecanismo de ação dos C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
               MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
            ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
                                                                     BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
                                                                              Pode ser nocivo se ingerido
                                                                            Pode ser nocivo em contato com
                                                  ATENÇÃO
                                                                                        a pele
                                                                              Pode ser nocivo se inalado
                                                                        BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
 rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
 ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
 lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
                                      INTOXICAÇÕES POR NOTÁVELBR®
                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico            FLUTRIAFOL: triazol; PROPILENOGLICOL: álcool glicólico.
Classe toxicológica      CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição        Dérmica e inalatória.
                         Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                         a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética           Flutriafol: Em estudos in vitro com pele humana e de ratos, a absorção dérmica foi
                         limitada quando aplicado o flutriafol sem diluição (0,3 e 2,3%, respectivamente), no
                         entanto, houve aumento da absorção com o aumento da diluição desta substância (na
                         diluição de 0,025 g/L, a absorção foi de 46 e 56% na pele humana e de ratos,
                         respectivamente). Em estudo in vivo, em ratos, a absorção dérmica foi de 1% para a
                         substância pura e 12% para a dose mais diluída (0,025 g/L).
                         A absorção gastrointestinal do flutriafol foi rápida e extensiva (>90%) em ratos. Foi
                         amplamente distribuído, com os níveis mais altos sendo detectados no sangue (com
                         extensa ligação com os eritrócitos).
                         Após administração oral em ratos, o flutriafol foi extensivamente biotransformado, e
                         somente traços do composto inalterado foi encontrado nas fezes e na urina. A
                         biotransformação aconteceu, inicialmente, pela oxidação do anel 2-fluorofenílico seguida
                         de conjugação. Nas doses mais baixas, os metabólitos do flutriafol foram rapidamente
                         excretados principalmente através da bile (60-80%), mas também através da urina (10-
                         25%) e fezes (<10%). Foi observada evidência de circulação enterro-hepática. Nas
                         maiores doses, houve indício de saturação da absorção/excreção com base na
                         recuperação de 80-90% da dose após 72 horas. Não houve evidências de bioacumulação
                         do flutriafol ou de seus metabólitos no organismo sendo que, após sete dias, menos de
                         1% da dose administrada permaneceu no organismo.
                         Propilenoglicol: O propilenoglicol é absorvido rapidamente, com pico de concentração
                         plasmática em até uma hora após a sua administração oral em humanos, coelhos e ratos.
                         O propilenoglicol foi absorvido rapidamente, com pico de concentração plasmática em até
                         uma hora após a sua administração oral em coelhos.
                         A biotransformação desta substância ocorre através da oxidação metabólica a ácido
                         pirúvico, ácido acético, ácido lático e propionaldeído. A eliminação do propilenoglicol do
                         organismo é rápida, com meia-vida de depuração do sangue de aproximadamente 2
                         horas em humanos.
Toxicodinâmica           Flutriafol: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do flutriafol em
                         humanos nem em outras espécies de mamíferos.
                         Propilenoglicol: Os principais efeitos de toxicidade do propilenoglicol são devidos às
                         propriedades irritativas desta substância através do contato direto com os olhos e
                         mucosas. A substância também pode causar depressão do sistema nervoso central
                         similar à causada pela exposição ao etanol que age em diferentes neurotransmissores,
                         incluindo a potenciação dos efeitos inibitórios do ácido gama-aminobutírico (GABA) e
                         inibição do glutamato, no entanto, com apenas um terço da potência desta outra
                         substância. Exposição a altas concentrações pode resultar em acidose metabólica devido
                         à formação excessiva do metabólito ácido lático.
                                                                   BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
Sintomas e sinais   SINTOMAS DE ALARME: Tontura, dor de cabeça e fraqueza, irritação do trato
clínicos            respiratório (tosse, ardência do nariz, boca e garganta), irritação do trato gastrointestinal
                    (náusea, vômito e diarreia).
                    Flutriafol: Não são conhecidos sintomas específicos de toxicidade do flutriafol em
                    humanos ou animais. Sintomas gerais de intoxicação após exposição a produtos químicos
                    podem ocorrer como:
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
                    tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição oral: A ingestão de grandes quantidades do produto pode causar irritação no
                    trato gastrointestinal manifestada por vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                    Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
                    Propilenoglicol: o propilenoglicol apresenta propriedades irritativas para os olhos e
                    membranas mucosas. A exposição a grandes quantidades pode resultar em acidose
                    metabólica devido ao acumulo do metabólito ácido lático. Toxicidade sistêmica não é
                    esperada a não ser em casos de ingestão deliberada de grandes quantidades desta
                    substância.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: quando inalado, pode provocar irritação no trato respiratório
                    manifestada por tosse, ardência e dor no nariz e garganta.
                    Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
                    náuseas, dor abdominal e diarreia. A ingestão de grandes quantidades pode causar
                    efeitos no sistema nervoso central com tonturas, fraqueza e dores de cabeça.
                    Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                    clínico compatível.
Tratamento          CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
                    atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                    descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
                    se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
                    descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
                    com água abundante e sabão.
                    O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                    impermeáveis.
                    Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
                    orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
                    sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
                    de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
                    de consciência.
                    Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
                    se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
                    tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
                    assistida.
                    Medidas de descontaminação e tratamento:
                    Exposição Oral:
                    - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
                    cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                    para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                    - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em casos de
                    intoxicação por protioconazol e picoxistrobina. Avaliar a necessidade de administração de
                    carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
                    (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças
                    25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
                    - Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância
                    em uma quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a
                                                                       BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
                         ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
                         Exposição Inalatória:
                         Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
                         perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
                         irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
                         oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
                         Exposição Dérmica:
                         Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
                         sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                         específico.
                         Exposição ocular:
                         Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
                         fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
                         inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                         tratamento específico.
                         ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
                         acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                         Medidas sintomáticas e de manutenção:
                         - Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
                         extracelular após vômito severo e diarreia.
                         - Monitorar possível acidose metabólica causada pela ingestão de grandes quantidades
                         de propilenoglicol.
Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                         química.
                         A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                         respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
                         com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                         significativa.
Efeitos das
                         Não são conhecidos.
interações químicas
                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                         ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                         ANVISA/MS.
                         As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
ATENÇÃO                  Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                         Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                         (Notavisa)
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
                         Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
                         Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
 Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
 Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.
 Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
 Efeitos Agudos:
 DL 50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
 DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
 CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (>4,234 mg/L/4 horas).
 Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante. A substância-teste aplicada na pele dos coelhos não
 apresentou sinais clínicos de irritação dérmica durante o período de avaliação, e o teste foi concluído na leitura
 de 72 horas.
 Corrosão/irritação ocular em coelhos: Não irritante ocular nas condições do teste. A substância-teste aplicada no
 olho dos coelhos produziu irite, hiperemia na conjuntiva e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais
 de irritação retornaram ao normal na leitura em 72 horas após o tratamento para 3/3 dos olhos testados.
 Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
 Sensibilização respiratória: não sensibilizante.
                                                                      BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos Crônicos:
Flutriafol: O flutriafol não apresentou potencial cancerígeno em ratos e camundongos. Esta substância também
não apresentou potencial mutagênico com base em estudos in vitro e in vivo. Em estudo de toxicidade
reprodutiva em ratos, foi observada a diminuição do índice de fertilidade da primeira geração e redução do
tamanho da ninhada em doses onde foi observada toxicidade parental (NOAEL parental: 3,5 mg/kg p.c./dia;
NOAEL reprodução/ninhada: 13,5 mg/kg p.c./dia). Em estudos em ratos, pela via oral, foram observados efeitos
para o desenvolvimento pré-natal, como aumento das perdas pós-implantação e atraso e/ou redução na
ossificação; também foi observado aparecimento de fenda palatina e malformação esquelética (osso hioide), nas
maiores doses e na presença de toxicidade materna (NOAEL materno/desenvolvimento: 10 mg/kg p.c./dia). Em
coelhos, os efeitos para o desenvolvimento pré-natal, relacionados ao flutriafol, ocorreram somente na presença
de toxicidade materna (em coelhos: NOAEL materno/desenvolvimento: 7,5 mg/kg p.c./dia). Consistente com os
efeitos de toxicidade em mamíferos de outros fungicidas triazólicos, os principais efeitos adversos após
exposição oral crônica ao flutriafol foram no fígado. Em ratos, camundongos e cães a hepatotoxicidade foi
caracterizada por aumento do peso do fígado, aumento da atividade de fosfatase alcalina, vacuolização e
acúmulo lipídico nos hepatócitos e alterações no metabolismo lipídico. Em ratos foram observados, ainda,
aumento da atividade sérica da alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e algumas
alterações histopatológicas (hemossiderização nas células de Kupffer e hipertrofia centrolobular dos hepatócitos,
necrose focal e degeneração hidrópica). Foram observadas também alterações nos parâmetros hematológicos
consistentes com anemia microcítica leve em ratos, camundongos e, em menor intensidade, em cães.
Propilenoglicol: o propilenoglicol não demonstrou potencial mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Não foi
observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com esta substância. O propilenoglicol
apresentou baixa toxicidade crônica em estudos em ratos, sendo que a administração desta substância através
da água e da dieta não causou efeitos adversos até a concentração de 10% na água e 5% no alimento. Esta
substância não causou efeitos adversos ao desenvolvimento fetal de ratos, camundongos, coelhos e hamsters, e
nem efeitos tóxicos à reprodução em camundongos.
       INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NACIONAIS RENOVÁVEIS
                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
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- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - telefone de Emergência:
0800 707 7022.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco, CO 2 ou neblina de água, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-      Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
-       Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
-       Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-       Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-       Faça esta operação três vezes;
-       Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
-       Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-       Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-       Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-       A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-       Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
-       Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
-       Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-       Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
-       Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento
                                                                    BULA_NOTÁVELBR_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.04
das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo
de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O
usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não possam ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                
                             
                                                 
                     
                                                 
                     
                                                